talando sobre o chão de madeira e a opressão invisível que parecia preencher o espaço. Minha mãe estivera particularmente irritada durante todo o dia, ma
stava sentado com uma calma quase inquietante, como se o mundo inteiro estivesse sob seu controle. Alto, elegante, e com uma pre
apontando para a cadeira à frente d
se curvar à sua vontade. Desde pequena, ela me impôs um silêncio absoluto, proibindo-me de falar, como se mi
unciou com um sorriso q
recia em revistas e noticiários, mas nunca imaginei que um dia estaria sent
eção, mas não disse nada de imediato.
e única, Lía. Ethan aceito
, mas tudo o que pude fazer foi olhar para minha mãe e depois para Ethan, esperando que preench
e garantirá que nossa
tentava processar o que acabara de ouvir. Casamento? Com um homem que mal conheço? M
oltou uma r
colha, Lía. Isso não é u
ado familiar. Eu passara a vida inteira sob seu controle, obedecendo sem
alou, sua voz prof
ão de tornar isso mais complicado do que o necessário. Este casame
emecer. Não havia o menor traço de c
mente a cabeça para o lado, um gesto q
iramente a cabeça,
esposa para cumprir certos requisitos familiares. Não h
ão estava me pedindo nada além do estritamente necessário. Nem amor, nem carinho, nem mesmo res
escentou Ethan, embora seu tom su
que eu dissesse não. Minha vida até aquele momento tinha sido um
para minha mãe. Levantei as duas mãos, com as palmas par
esitou em
m apoio, enfrentando as consequ
estava mais do que acostumada. Ethan não interveio. Pareci
de liberdade ou felicidade, mas recusar significava continuar sendo prisioneira da minha mãe. Ambas as opções eram um tipo de
omada. Não por coragem, nem por es
estava lá, como se soubesse que eu retornaria. Ele me o
to pequeno, mas decidido.
remos isso
ameaça, mas algo me dizia que minha vida estava prest