ta, pobre e favelada, me esforcei muito a vida toda para não virar estatística: me
scala 12x36. Ele é negro último tom, é nordestino bronco, serviu o exército e não gosta de coisa errada
ova que meu pai, é uma safada. Pobre metida a rica, nunca respeito
nou a gata borralheira de casa, vivi toda a minha in
o, Fernando. Ele era um príncipe, lindo, educado, gentil, mas era um criminoso de colarinh
sair de casa, estudando, plena e absoluta, me custaram tudo no momento em que minha mãe me vendeu para um homem 30 anos mais velho do
CEO maduro e o bandido educado. Vivi uma vida inte
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da cidade, e pior ainda de onde estava voltando, no extremo oeste da capital de São Paulo. Eu moro no extremo leste e estava voltando
eu potencial. Eu não acreditava tanto assim, por isso nunca pensou em dispôr do valor da taxa. Tinha uma vida muito pobre, estava desempregada e meus pais jamais tirariam d
fazia as próprias unhas nos domingos que não fazia horas extras. Meu pai Pedro era segurança, nordes
e é gêmeo de Mayara e os dois têm 20 anos. Vimos algumas fotos antigas dele, mas nunca tivemos contato. Eles são os brancos dos irmãos,
que mais me pareço com meu pai. Chega a ser gritante a semelhança. E depois vem Paola, uma negrinhå de 14 anos, bem típica brasileira. Um arraso, corpo
ão sobrou nada para mim. Como sempre me achei sem graça, feinha até e não tinha ninguém pra dar toda a atenção que minhas irmãs recebiam, me dedi
nfitriã junto com minha mãe e Paola era a pequena. E quanto mais dece
, ter meu canto, trabalhar e me manter. Conseguir entrar em alguma universidade pública. Mas aí as dificuldades vieram desde logo. Mesmo quando eu trabalhava, minha mãe pegava metade do meu salário pra ajudar nas despesas da casa. Também usava meu vale refeição pra fazer compras, só quevamente
passando fome, que era mais vantagem pra ela que eu ficasse em casa, cuidando de Paola
cota de passagens. Mas livros, tinha que ir à biblioteca fazer os trabalhos e c
carregada, minha mãe mandava eu parar de ser besta, que no
da com um cérebro privilegiado. Mas a distribuição de dons não saíram como minha mãe gostaria, e Mayara era l
0 anos sabia que minha mãe não gostava de mim. Não era uma sensação, nem
za do porquê a mãe minha mãe me tratava tão mal. Depois disso
osa, não dava problemas com namorados nem com encrencas. Nunca questionava porque ganhava menos