a
s, mas também em aparência. Cada detalhe da minha roupa, de meu terno a minha gravata, é meticulosamente escolhido. Não há margem para falhas, e a boate de Ricci não é um lugar qualquer. É
tes perfeitos, destacando a força do meu físico sem ser excessivo. Eu não sou um homem que se envergonha de ser observado, mas é importante que as pessoas
, não permite que fraquezas o definam. Alessa, com sua resistência, com seu olhar que eu ainda não consigo decifrar completamente, estará lá esta noite
prestes a mudar paira no ar. Talvez seja a proximidade de Alessa, ou talvez seja o que ela representa para mim: um acerto de con
estabelecimento. É um ponto estratégico, um local onde informações podem ser trocadas, onde alianças podem ser feitas e desfeitas.
o que comecei. E Alessa, mesmo sem saber, será uma parte importante disso. Ela está mais perto do
silêncio. Quando a porta se fecha atrás de mim, sinto o peso da responsabi
e acesso a ela. Ele sabia o que isso significava: eu precisava da presença dela, mas não da maneira como ela estava sendo tratada por ele. Ela deveria e
onde negócios sujos e diversão se misturavam. O lugar estava lotado, mas os olhos sempre se voltavam para quem importava, e naquela noi
r a situação para garantir que todos estivessem ocupados e distraídos. Era o momento perfeito para fazer negó
se via apenas a jovem de aparência fragilizada. Mas agora algo estava errado. Ela estava em um canto, visivelmente desconfortável, seu corpo r
estava acontecendo. Ele estava tocando-a, sem respeito, sem o mínimo cuidado, e o modo como ela reagia só confirmava o que eu já imaginava: Ri
noção do que estava fazendo. E, pior ainda, ele não era o único. Vi que Ricci estava observando
corrigir aquela situação. Eu não sabia se era pelo fato de ela ser parte de algo maior, ou se era apenas pela falta de
meu redor. Ela tentou se afastar do homem, mas antes que pudesse fazer mais alguma coisa, eu a vi sendo segurada com fo
a do controle, e, ao mesmo tempo, era a minha chance de mostrar a todos
homem que ousava tocá-la. Ele parecia não perceber minha presença até que,
inha voz soou baixa e ameaçadora, mas carregada
atordoado, como se estivesse muito embria
ndo empurrar minha mão, mas não estava nem p
úsculos de meus braços estavam tensos, prontos para qualquer coisa. Quando fa
maneira mais difícil. - Eu dei um empurrão e o mandei para o lado.
ecia hesitar, como se não soubesse o que esperar. Não pude deixar de notar o quão roxo estava seu
orriso nervoso, como sempre fazia quand
mas a frieza em meu olhar o fez parar imediatamente.
ombra em cada palavra. Eu me virei para Alessa, olhando-a diretamente, embora meu olhar fosse mais duro do que e
o misturado com confusão em seus olhos. Eu nã
r de Alessa -, leve-a para o meu camarote. Só
endo a gravidade da ordem. Ele se virou para Alessa, com u
sua voz soava como uma tentativa de desculpa, mas s
amarote. Minha mente estava em turbilhão. Eu deveria ter ficado fora disso,
e. Ela era minha agora, e ninguém, NINGUÉM, teria per
A música abafada lá fora não conseguia esconder o peso da tensão que crescia entre nós. Ela estava parada perto da porta, evitando meus olhos, m
que não tinha mais nada a fazer. Ele olhou de Alessa para mim e, sem
lessa com mais intensidade. Cada movimento dela, cada expressão, era como se eu estivesse analisando uma
ha boca como uma ordem, firme e dir
negar a tensão que tomava conta dela. A hesitação estava estampada em seu rost
xa, quase como se tentasse justificar sua resi
que eu me aproximava, a presença que eu carregava ficando mais palpável. Quando falei novamente, min
o de uma maneira bem menos confortável. - Cada pala
o decidir o que fazer, mas sabia que ela não teria outra escolha. Com um suspiro, ela se a
dade era que tudo nela estava tenso, esperando pelo próximo movimento. Ela não me via como aliado, e isso só fazia com que eu t
se explícita. Ela não sabia quem eu era e isso faz
sua respiração estava um pouco mais rápida. A tensão entre nós estava palpável. Eu sabia que ela não estava completamen
e comecei a falar com uma calma quase assustadora, sem
oi curta, mas direta, deixando claro
o. Não era uma proposta, era uma imposição, uma verdade inegável. Eu sabia que a ideia de casamento para el
a, um movimento rápi
co, como se não tivesse certeza do que estava dizendo, ou ta
vo, isso só tornava tudo mais interessante. O fato de ela se negar, de tentar resistir, só tornava a s
bia o quão fundamental seria sua aceitação, mas eu não esperava que
, sem qualquer hesitação. - Você vai ser mi
u corpo era óbvia. Eu não me movi, apenas conti
a que ela estava em uma encruzilhada. Ela só n