Não é um conto de fadas

dar o irmão mais velho na colheita. Depois da colheita, iria ajudar com as alimentações dos poucos porcos que ainda possuíam. Eram tempos difíceis. Outrora, a família possuía

dicação daquele mal, ela nunca era ouvida. Por muitas vezes, era agredida verbalmente por seu marido. O homem nunca a agrediu fisicamente, contudo as palavras por ele ditas, feriram mortalmente a alma daquela mulher. Sua vida er

ele até ganhava algum jogo e coletava parca recompensa. Acreditando estar com a sorte ao seu lado, a cada pequena

a sua família em risco. Sendo assim, ele nunca deixava de pagar uma aposta, por isso era sempre bem aceito na roda dos vic

grandes fortunas. Entre eles, estava Klaus, um homem intrigante que chegava sempre com uma expressão nebulosa. Costumava beber muito durante a j

nta, precisava ter a certeza de que chegaria bem em sua fortaleza negra. Assim era conhecida a grande e sombria r

ela vida, estava contado. Por mais que doesse, abandonar a mãe e a irmã que tanto amava, doía-lhe ainda mais, vê-las padecer a cada dia. Não achava justo, pois eram esforçadas e guerreiras, labutavam tod

mostrar que estava por cima, ao menos naquele momento. Quando não havia moedas, era fato que havia

que todo o esforço daquele dia iria se perder mais uma vez para quitar mais um débito tresloucado do seu progenitor. Apena

ava-a no colo e narrava várias histórias muito belas e com finais sempre felizes. Eram histórias com príncipes e princesa, fadas e muita magia. Belas princesas encontram seu verdadeiro amor e

belíssimos vestidos, passeando em belas paisagens e encontrando um belo cavalheiro que a resgataria de sua vida tão med

gar a um dos auxiliares de Klaus, era parte da colheita do dia anterior. Havia também algumas moedas

ando a diluir-se. Estava de volta a sua dura realidade, vestida de forma andrajosa e indo trabalhar mais

a cada um daqueles animais e pensava que em pouco tempo não estariam mais ali, dadas a

spantada pois a presença de Tomá

lena. Co

o que dizer, não queria demonst

lta, lembra-se? Você promet

, ruborizou-se imediatamente. - É

que passo por aqui está a trabalhar

u irmão vive m

os pelos cabelos negros e prosseguiu

Ma

tamente a conversa interferiu. - Vá logo,

e o

abia da boa índole do rapaz, eram grandes amigos, por isso não se inter

o. Mas, eu imploro p

e anda ultimamente, nem irá perceber a sua

- Fez um arco com seu braço para que a moça encai

ela. Trabalhava muito e guardava tudo o que podia

e. O jovem almejava sair daquele lugar algum dia em busca de novos e me

ma fonte de renda importante para Assóris. Muitas pessoas dependiam da pesca naquele

respondia aos questionamentos dele, era uma garota um tanto tímida.

er como seu irmão.

aliás, eu gostaria que R

o eu. Você é uma jovem tão linda, t

ais? Não posso simp

ente, mas seu pai não ajuda em nada. Es

Ademais, como minha mãe ficaria? Preciso estar ao lado dela, ser seu ombro amigo quando ela precisa. - Ela fez uma pausa um pouco constrangida. -

o tempo passa... E se você não os tive

meu príncipe encantado. - a sua fa

ncantado? -

sorriu ainda m

ir um príncipe que venha resgat

, mas não tanto assim. Eu me refiro a um príncipe, mas seria

u em sorrir novamente. - Será que encontrará al

r algumas dela

ais fácil. Não exist

as não custa nada s

undo, me encanta. Você é uma garota mara

que tanto amo e isso é o que me importa. - Ela falava tentando

u em tocar o seu queixo e ergueu s

ne, não

be seu príncipe não esteja mais

uco tarde, não quero chegar em casa após

ero ser o responsável pela mácula dela. Além do

bri

ele ofereceu o braço para

ueno vilarejo. Raven os aguardava do lado de

ta naquele momento, do quão bom era poder viver como uma jovem de sua idade. Raven ficou deveras feliz com a aparência iluminada de sua irmã, a amava incondicionalmente e queria que ela pud

minhavam para dentro da cozinha onde sua mãe já preparav

uecia um pouco das obrigações. Acho que a úl

ver um pouco

O Tomás me convidou para darmos uma volta amanhã à tarde outra v

ia. - Raven fez um c

estava apressado em sorver a sua sopa, estava atrasado para o compr

sempre assolava-se

u seu cobertor surrado por cima do corpo e não demorou a começar a sonhar suas