molhado. Chloe Martin ajusta o sobretudo sobre os ombros e aperta o passo, sentindo o frio perfurar suas botas. A noite n
afiados seguem cada movimento de Chloe. Seus dedos, envoltos em luvas de couro, apertam a bengala de ébano que descansa entre os joelhos.
amentos sobre os convidados, sobre as críticas positivas, sobre o diretor da galeria que mal reconheceu seu esfor
s. Ele conhece aquele tipo de espreita: predadores que farejam presas vulneráveis. Seu coração ace
rmura par
tarde
voz rouca e agressi
cercam rapidamente, seus rostos
diz outro, um sorriso tort
eco, dando um p
ão tenho mui
to ele atravessa a rua. A transformação pulsa em suas veias, faminta. Seus o
aço de Chloe com força. E
de Sebastian ressoa g
na entrada do beco, a luz das lâmpadas iluminandovocê? - rosna
dá mais um passo à frente,
e. Seus olhos se abrem, amarelos, ferozes, brilhantes. A imagem é imponente com traços intensos e selvagens. Ele possui feições marcantes: sobrancelhas grossas e franzidas, olhos penetrantes de cor amarela fosforescente, nariz forte e bem definido, e lábios cerr
ando sua aparência bestial. A pele é bronzeada e marcada por músculos extremamente
olhos arregalados. Ela
stro
thur. Outro tenta correr, mas é agarrado pelo colarinho e arremessado no chão. O terceiro cai de joelho
. Apenas o som da respiração pesada de Chlo
no escuro. Chloe permanece encostada na parede, os dedos trêmulos apertando o
os diminuem, o corpo se retrai, os pelos desaparecem sob a pele humana. Sebast
ra para i
e Chloe sai trêmul
peito, cada batida ecoando como um trovão
a... - su
óvel. O vento frio carrega o perfume suave de Chloe até ele, deix
ele des
e aquilo não aconteceu. Que não viu olhos amarelos. Que não
joga no banco traseiro, o peito ainda subindo e descendo de
passando a mão pelo rosto, os
anelas. Mas nada pode protegê-la do que agora reside em sua mente: o brilho daqueles olhos, o so
seu reflexo no espelho. Seus olhos, ainda l
stância... - murmura ele. - Mas
sabe que o destino que tentou evitar por séculos está