mi
ravessar as paredes da igreja, se somand
ia o suor frio escorrendo pela nuca. Minha pele parecia presa
risioneira prestes a
e queriam ver a união dos Mendonzas e dos Herrera. Para eles, aquilo era um espetáculo. Uma aliança histórica. Um "conto de fadas" de poder e influência, on
rosto oculto sob a mesma máscara impassível
o olhar fixo no vazio como se eu não passasse de um detalhe naquele cenário. A ra
ue eu estava marchando para meu próprio destino inevitável. Minhas mãos tremiam de leve, e eu as escondi apertando o buquê
Não. O que me assustava era o depois, quando tod
as, contratos e formalidades, mas a entrega do meu próprio destino nas mãos de alguém que eu
va longe. Pensava no que aconteceria depois, nas portas se fechando atrás de nós,
foi frio, calculista, e a ideia de ser só mais uma peça no tabuleiro dele me fazia querer correr, gritar
ágrima disfarçada no lenço, enquanto Juan Carlos me lançava um olhar quase orgulhos
ndo, mas não podia fazer nada, senã
firmeza morna da dele. Seu rosto não demonstrava qualquer emoção, e, por um instante, ele desviou
honra e respeito. Eu quase ri da ironia, mas a
enquanto o padre falava sobre união e felicidade, eu apenas me perguntava quant
inha voz estava baixa, quase inaudí
imaginar como seria a minha vida depois daquilo. Eu mal conseguia o
itar. Sua voz ecoou pela catedral, fir
ido e mulher, Javier segurou minha mão com
fiz por pura obrigação, os aplausos ao redor soando dis
ivesse em pedaços. Meu corpo parecia agir por conta própria, como se eu tivesse tr
de que algo dentro de mim estava
, alguns com sorrisos falsos, outros com inveja, mas
estivessémos só nós, quando os olho