img Dois amores ,um destino.  /  Capítulo 3 Sexta da pizza, risos e surpresas... | 60.00%
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Capítulo 3 Sexta da pizza, risos e surpresas...

Palavras: 4473    |    Lançado em: 30/12/2024

so fazia meu coração bater mais rápido, não sei se pela agitação ou como se ele antecipas

Tay tinha as mãos no pescoço dele, os dedos brincando distraídos com o cabelo dele, enquanto Nick segurava a cintura dela com uma

na me prendeu. Não era a novidade – Tay sempre foi assim, livre e sem amarras. O que me prendeu ali, foi

dos, tão... livres. Como ela fazia isso? Como conseguia viver o momento intensamente e não carregar o peso dele depois?

conta de mim. E se...? E se eu pudesse ser assim? Pegar sem me apegar. Sentir sem criar expecta

altos e sólidos, pra me proteger de qualquer coisa que pudesse machucar. O amor dos livros de romance eram seguros, perfeitos, com finais

o de mim começou a balançar. Talvez não fosse errado querer... mais. Querer me

stura, pigarreei, e o som ecoou pelo hall como um aviso da minha chegada. Ele

sada sem graça, ajeitando o ca

ntei as mãos num gesto desp

no apartamento sem olhar pra trás, mas era impossíve

o antes. Pela primeira vez, me perguntei se eu realmente queria continuar vivendo atrás dos me

a. Era uma batalha entre o medo e o desejo, e, pe

ava como se não houvesse amanhã, arrancando risadas e passos desajeitados de todo mundo. A sala parecia pequena demais para tanto

smo tempo, algo em mim queria fazer parte daquilo. Inspirei fundo, decidindo tentar. Afinal, o que eu t

za escolheria a degradação. – Soltei a frase, achando que era engraçad

ando uma sobrancelha

as tanto faz. – Antes que eu pudesse dizer

mente, como se aquilo estivesse destinado a acontecer desde sempre. Meu coração parou por um se

puxou para fora de mim. Meu corpo reagiu antes que minha mente pudesse racio

da escola, desajeitados, quase inocentes. Depois, Gael, antes dele descobrir sua sexualidade e nos tornarmos melhores amigos. Desde ent

o se estivesse me ensinando, me conduzindo sem pressa, me fazendo sentir que eu fazia part

despertou algo que eu nem sabia que estava ali. Meu coração parecia uma tempesta

olhos, e eu vi algo ali, uma mistura de provocação e curiosidade,

nha certeza de que, naquele momento, não queria

sso redor. Tudo o que eu sentia era o calor dele, o toque das mãos firmes segura

ra respirar, ele ainda segurava meu rost

Murmurei, tentando recuper

, com um sorriso cheio de confiança, como se soub

e podia ouvir. Olhei ao redor, meio perdida, mas ninguém parecia ter notado. Gael ainda estava

er algo, mas as palavra

ck disse, encostando no sofá de nov

quanto eu tentava processar o que sentia. Era só iss

a: um beijo. Mas, lá no fundo, uma voz sussurrava que, para mim, nunca seria tão fácil. Não com tudo que eu vinha evitando.

quilo" não foi só um beijo. Foi o começo de algo

m a desmoronar? Eu estava pronta para lidar com o que viesse depois? Ou aquilo seria só ma

eus lábios, como se o toque dele tivesse deixado uma marca. "É só um bei

m mesma. Peguei um copo de água, mas nem isso parecia ajudar a apagar o turbilhão que Erick tinh

u coração disparou, e quando me virei, lá es

ou os braços, me encarando como se

, revirando os olhos, mas meu

do bem? Só aproveita o momento. Você tá precisando disso. - Ela deu uma

do, não sabia lidar com o imprevisível. Cada passo fora do meu controle me deixava ansiosa, como se o mundo fos

assim que me viu. Ele sempre fazia isso, como se quisesse me arrancar dos meus pensamentos. E, por um m

as

xado que fazia minha mente girar. Nossos olhares se cruzaram, e meu coração disparou d

pena arriscar. Não por ele. Mas por mim. Talvez Tay estivesse certa. Talvez eu precisass

fôssemos os protagonistas de algum filme brega. Todos aplaudiram, e eu ri, aproveitando o m

entro. Encostei no parapeito e olhei para o céu, tentando organizar os pensamentos. A se

ente. Era Erick. Ele estava ali, parado na porta, com a

Tentei parecer casual, mas min

oximou, parando ao meu lado. - Mas eu tô curioso.

à vontade, como se o beijo tivesse sido algo pequeno, enquanto,

ido, tentando parecer confian

m um sorriso provocador. - May, foi só um b

fosse algo banal, mas, pra mim, tinha sido muito mais. E talvez fosse isso que

o estou acostumada com esse tipo de relacionamento.

se carinhoso. Ele se inclinou um pouco, apoiando os

xa, quase um sussurro. - Nem tudo precisa ser tão sério,

omento. Viver o agora. Mas como fazer isso quando minha cabeç

se o amanhã não importasse. Por um instante, eu desejei aquilo. Desejei ser como ele. Como Tay. Alguém que simplesmente v

Murmurei, quase para mim mesm

visível. E então, sem aviso, ele se inclinou e deixou um beijo l

ntes que ele pudesse se afastar completamente, aguarrei sua mão , com os

sim carregada de algo que eu mal reconhecia em mim: coragem e ousadia

vasculharam os meus, e, por um segundo, eu achei que ele fosse rir, fazer algum comentário provoc

ouca, baixa, como se as palavras fossem só nossas,

seguia confiar na minh

que eu recuasse. Mas eu não recuei. Eu nem queria. Minhas mãos, como se tivessem vontade própria, subiram para os omb

sumia, e tudo que restava era o calor dele, o jeito que seus lábios exploravam os meus com uma confiança que

a meus lábios, com uma provocação qu

eu só queria sentir. E, com Erick, tudo parecia tão natural, tão fácil, como

perto, um arrepio subiu pela minha espinha. Cada toque, cada beijo, parecia

tocando meu pescoço agora. - Não é tã

que consegui fazer foi soltar um suspiro, inclinan

i que eu não estava pensando no amanhã, nas consequênci

varanda abriu, e a voz

cheia de malícia, e nesse momen

, e eu sabia que estava corada. Ele, por outro lado, parecia completamente calmo, ape

sso pra trás, mas não antes de deslizar o dedo pel

no apartamento, deixando eu e Tay na varanda, ela com um sorriso en

meu lado, com um olhar tão cheio de malícia que eu s

inhar? - ela começou, o sorriso dela prat

da sentia os lábios de Erick nos meus, o calor das mãos dele na minha cintu

oz saiu baixa, quase engasgada, e eu

né? - Ela riu, se virando de fren

, né? Tipo.

ando o horizonte como se ele fosse me salvar. Tay soltou uma g

atamente o que você precisava. Um

falando. - retruquei, mas

ocê tá pronta pra isso. Porque, olha, se for pra viver o momento, você v

so não fazia o impacto ser menor. Ele não era do tipo que namorava. E, mesmo que eu quisesse

ndo. - menti, tentan

Pega mas não se apega. Nem tudo é amor. Se você tiver a mente ab

de voltar pra festa, me deixando so

va pesado, como se algo ali dentro estivesse tentando escapar. Erick tinha acendido algo em m

o que queria nada sério. E eu? Eu não sabia se e

m Gael, como se nada tivesse acontecido. Ele me olhou por u

u estivesse entrando em um território perigo

rindo de algo que Gael disse, completamente à vontade. Ele nem parecia afetado pelo que aconteceu na varanda. Enquanto isso, e

do meu devaneio. - Olha só, tô tentando convencer o Erick

despreocupado, o charme natural, como se ele carr

vertirem? - Perguntei, tentando soar casual, mas minha vo

ha, os olhos brilhando de

ça levemente, me encarando como se estivesse prestes a dize

esviei o olhar, fingindo interes

rido na minha frente, uma mistura de licor de côco e suco de

Peguei o copo, tentand

te. Sempre que Erick passava por perto, meu coração dava um salto, como se ele ca

alguém se aproximar por trás. O toque leve na minha

e era baixa, próxima ao meu ouvido, e o arrep

ito. - Respondi, virando-m

- Ele perguntou, o sorriso pr

erto, perto demais. O cheiro dele, a intensidade dos

ei, surpreendendo até a mim mes

me como se estivesse tentando desv

- Ele estendeu a mão, e

de. Eu sabia que cruzar essa linha poderia mudar tudo. Sabia

talvez, eu quis

i a mã

om. Me

om empolgação, e o ambiente parecia vibrar no ritmo da batida. As luzes da sala pisca

quele espaço. O som alto parecia desaparecer quando ele colocou as mãos na minha cintura, guia

iciente do meu ouvido para que eu pudesse se

que ele me conduzisse. Cada movimento dele era calculado, como se ele soubesse ex

disse, o tom provocador, mas com uma

queei a sobrancelha, entrando no jo

ltar. - Ele deu de ombros, mas o sorriso

trocou para algo mais lento, mais envolvente, e eu senti o clima mudar. A mão dele subiu levemente pelas

os olhos descendo dos meus para meus lábios p

mas, naquele momento, não me importei. Meus instintos tomara

não sou tão especial assim. - Minha voz saiu m

s que eu pudesse processar o que estava acontecendo, ele inclinou a cabeça, e nos

. Aqui, era uma escolha. Minha escolha. E eu estava

o parecia distante, quase inexistente. Quando ele se afastou, seus olhos

sorriso largo, o tom brincalhão, mas com uma s

sentindo que, de alguma forma, ele tinha raz

la noite, eu não senti med

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