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Capítulo 2 Nathifa

Palavras: 1426    |    Lançado em: 07/12/2024

a que me invade sem permissão. O Rio de Janeiro tem esse poder sobre mim, como se cada esqui

meçam a me bombardear. É como se essa cidade fosse feita de pedaços dele,

tativas, com o coração carregado de esperanças silenciosas, sem sabe

am a magia do amor, Armed chegou acompanhado de outra mulher. Como se não bastasse o peso do que eu carregava

isto de calma e dor. Tudo o que eu queria era que ele estivesse ao meu lado, compartilhando aquele momento

e prende nas lembranças, me força a reviver

s. Ela ama Guilherme com toda a intensidade de seu coração, mas ele não a ama de volta. Como eu com Armed. Como se o d

dade me envolver, trazendo a promessa de mais lembranças e talvez, que

Enquanto Letícia se consumia na dor, ele seguia em frente, envolvido

unca quis me ver. E, no fim, Guilherme encontrou sua felicidade, com uma filha nos

edor se dissipar como um eco distante. A lembrança de Armed é uma pre

voz que meu coração reconhece antes mesmo de minha mente processa

r. Não aqui

á ele. Armed. Em carne e osso, parado diante de mim. Tão perto

ecável, ajustando os punhos da camisa, a barba que emoldura aquele rosto que tanto me faz

em piedade: "Me deixa em paz, Nathifa! Eu já disse que não vou ao ca

ssim, meu coração não consegue ignorá-lo. Ele está ali, e sua presença é

njusto o poder que Armed tem sobre mim. Cada gesto dele me fascina,

ao mesmo lugar: presa em um amor impossível, sem saber se devo lu

mais que me diga que deveria, há algo em Armed que me puxa como um imã, uma fo

estar fazendo

ele, nunca fui. Então por que ele está aqui? Por que el

m sorriso que me desarma, que faz meu corpo inteiro reagir de um jeito que odeio, mas que não con

o ele pode simplesmente aparecer, depois de me deixar tão claro q

o manter minha voz firme, mas ela sai vacilan

o se nada fosse importante, como se tudo estivesse sob seu controle. "Negócios com seu

s. Nada nunca é pessoal para ele. Mas, enquanto ele fala, noto algo dife

uficiente para m

falo, tentando entender o que ele está fazendo

gnificante. "Talvez. Mas, honestamente, eu não viri

ção, sem saber o que dizer. Queria me ver? Será possível? Ou é ape

do ao nosso redor tivesse parado, como se só existíssemos nós

emoções que ele sempre esconde. E, pela primeira vez em muito tempo, me pergunto: será que ele

ente percebe que sempre est

o posso me permitir isso de novo. Não posso me perder em s

eseja acreditar. Deseja acreditar que, desta vez, ele quis dizer o

resistir, essa esperanç

imaginei. Talvez seja o momento que eu tanto esperei,

mpre esteve aqui, mas que ele escolheu ignorar. Talvez o destino tenha no

Quem sabe, por um instante, ele veja o que está bem diante dele, o

udo o que sempre sonhei possa

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