hos fixos naquela assinatura que parecia gritar em letras maiúsculas: Romulo Lyher. O nome ecoava em sua cabeça, como um enigma que insistia em permanecer oculto. Quem era Romulo? Por que sua mãe,
ue está lá pode responder suas perguntas. - Por que você nunca me contou isso? - Porque eu queria te proteger. Mas agora... talvez seja a hora. Sofia assentiu, sem saber o que esperar. A decisão estava tomada: ela precisava voltar à cidade onde tudo começou. Na manhã seguinte, a viagem parecia um mergulho no desconhecido. A estrada sinuosa que levava de volta à cidade natal era familiar e ao mesmo tempo estranha. Cada quilômetro percorrido parecia aproximá-la de algo inevitável. Quando finalmente chegou, o peso da cidade antiga caiu sobre ela. As ruas de paralelepípedos, as casas com fachadas envelhecidas, tudo parecia congelado no tempo. A memória das noites de infância voltou com força, trazendo uma mistura de nostalgia e medo. O banco ficava no centro, uma construção antiga de paredes desgastadas. Sofia estacionou o carro e entrou, sentindo o frio do lugar se misturar com a ansiedade que queimava em seu peito. Um atendente a conduziu até uma sala nos fundos, onde o cofre estava localizado. Sofia tremia quando inseriu a chave na fechadura. Um clique metálico ecoou, e a porta pesada se abriu. Dentro do cofre, havia uma caixa de madeira. Sofia a pegou, sentindo o coração bater descompassado. Com as mãos trêmulas, abriu a tampa. O que viu a fez prender a respiração: fotografias antigas, cartas manuscritas e, no