alhava, sentia a sombra daquele encontro e do beijo de Alexander a pairar na sua mente, tornando tudo mais difícil de ignorar. Naquela manhã, Clara ouviu um burburinho entre as empregadas. "A senhor

l, suavizou a expressão e soltou uma risada forçada, disfarçando o seu descontentamento. "Desculpa, Alexander. Às vezes, estas situações... escapam do controlo," disse Sofia, tentando manter um ar descontraído. Virou-se para Clara, forçando um sorriso tenso. "Clara, por favor, limpa isso e traz outra taça. Vamos continuar." Clara levantou-se rapidamente, recolhendo os pedaços de vidro e sentindo o rosto a queimar de vergonha e humilhação. Enquanto voltava para a cozinha para buscar uma nova taça, mal conseguia conter as lágrimas. Sofia nunca hesitara em tratar Clara de forma autoritária, mas nunca tinha sido tão cruel, nem na presença de alguém importante. O incidente deixara claro o quanto Sofia desprezava a sua posição. Ao voltar ao salão, Clara manteve-se o mais discreta possível, tentando apagar-se das vistas de ambos. Mas Alexander parecia observá-la com um olhar ligeiramente intrigado, como se tentasse captar o que se passava naquela dinâmica. Sentindo o peso daquele olhar, Clara evitou cruzar-se com ele e focou-se no seu trabalho, mas a imagem de Alexander a olhá-la permanecia gravada na sua mente. Depois da sobremesa, Sofia s