so, mas havia uma suavidade que ela não esperava. Clara sentiu-se despojada de inibições, perdida naquele momento, enquanto os corpos se entrelaçavam e a conexão entre eles se aprofundava. Apó

o novo era tentadora. "Sim, claro, podemos discutir isso," respondeu Clara, forçando um sorriso enquanto tentava esconder a confusão que a invadia. "Quando te gostaria de encontrar?" "Talvez na próxima semana. Podemos marcar um jantar. Quero conhecer mais sobre ti , sobre as suas ideias e sonhos," disse ele, olhando-a com uma intensidade que a fazia sentir-se exposta, mas também desejada. "Sofia, você é uma mulher fascinante. Fico intrigado." As palavras dele faziam-na sentir-se bem, mas, por dentro, Clara lutava contra o pânico. Como poderia continuar com esta farsa? "Claro, vou pensar numa data," respondeu, tentando manter a calma. Alexander aproximou-se dela, tocando-lhe suavemente o rosto com a ponta dos dedos. "Aguardo co

contro lá em casa. O Alexander vai conhecer a 'verdadeira Sofia' agora." Clara assentiu em silêncio, sentindo um peso no peito. O plano seguia como Sofia queria, mas agora, saberia que Alexander estaria ali, naquela mesma casa onde ela trabalhava como empregada, mas sem suspeitar de nada. Sofia prosseguiu, indiferente ao conflito interno de Clara. "Não te preocupes com mais nada. Agora sou eu que vou continuar a chamar a atenção dele," disse Sofia, com um tom de comando

conseguiu evitar um rápido olhar em sua direção quando ele entrou. Alexander foi recebido por Sofia, que estava deslumbrante, como sempre, e assumiu o seu papel com toda a confiança. Clara observava de longe, escondendo-se nas sombras do salão enquanto servia discretamente o vinho e se certificava de que tudo estava em ordem. Vê-lo tão próximo, mas sem qualquer memória dela, fez com que o peito lhe apertasse. Ele estava a ser seduzido pela ilusão que Sofia criara, e ela era apenas uma testemunha silenciosa de tudo. Durante o jantar, Clara evitou qualquer contato visual com ele, mas não conseguia evitar ouvir fragmentos da conversa. Alexander parecia intrigado e, por vezes, deixava escapar um olhar questionador, como se algo não lhe fizesse sentido. Ela captou alguns desses momentos, e uma faísca de esperança surgiu – talvez ele tivesse notado algo naquela noite, algo que não correspondia ao que via agora. D