a hóspedes da pousada, mas apenas desligou o car
o carro. Não havia nada naquele lugar
i era um erro, e
mas que se propusera a cometer com a intenção de en
de seu avô, pouco ant
cisa ir. – Ela viu os olhares apreensivos dele e de s
r seja lá o que for que pertença a mamãe e vou vo
e que, se pudessem, a teriam acompanhado para pro
m seus pensamentos, Sabrina finalme
epois de tantos anos, se ela estava tão diferente. Debruçou e pegou a bolsa
da-roupas, queria mostrar àquela gente, que ela não
Ferri e não devi
rentar os fantasmas d
que por causa das pedras e de sua correnteza muito forte, formava um tipo
sagem, ao longe as montanhas faziam um lindo relevo e atrás
mava a tranquilidade da cidade e os barulhos gostosos da mata, prin
eterna companheira, a dor da saudade, a do
aga de seu
s, no segundo andar, ainda tinham grades pintadas de branco e as trepadeiras ainda faziam festa para to
era, ainda era pintada de salmão e
as, cadeiras e mesinhas de ferro batido, poltronas de vime com almofadas coloridas e até al
s, na infância, mas principalmente quando ad
amor... Seu
dupla de entrada, subiu alguns degraus e parou, os olh
s, o mesmo colorido, as me
po e uma onda de pavor a envolveu ant
estava
zes? Desde que a avó a expulsara de casa? Ou já desejava isso antes mesmo
matando a avó, mas imaginara sim, muitas e mui
esejara algumas vezes, estar por perto para ver aquele
m senso deturpado de honra. Será que se arrependera em algum momento de sua vida? Será que ho
nica lágrima de saudade? Ou a teria esquecido assim que o carro
meia idade, um pouco acima do peso, com os cabelos grisalhos pr
abrina olhou no fundo dos olhos da mulher, chocada com o fato de não ser reconhecida, ao mesmo tempo
ois ficou pálida e forçou aquele sorriso que ela conheci
e forçou um sorriso tão genuíno quanto o da tia. – Ning
lembrança viva de seus pecados e de sua falta de caridade. Uma re
sa e que vencera muito mais que dificuldades financeira, vencera todo o sofrimentos físico e emocional, t
io nariz e independente. Não precisava deles para nada e, se não fosse pela ligação do advogado da avó, lhe dizendo
em branco para ela, nem aceitaria se fosse o caso. Mas a velha não deixaria nad
sua assinatura, ou talvez a avó tivesse apenas dado um jeito de fa
al, à leitura do testamento, pegar as coisas de seus pais e pronto. A família e toda a cidad
umas coisas dos meus pais para me entregar na leitura do testamento. Sabe como é, sou interesseira demais para deixar passar a oportunidade de ganhar um troquinho. – Apesar de sempre se fazer de desentendida qua
para você, então. – Disse, com um es
aapuã, fiz reserva de um quarto com eles.
ode ficar em outra pousada! – "É só o orgulho fa
m disso, você disse que a pousada está cheia, não é? – A
te. Mas ela sempre mandava limpar e arrumar tudo. Acho que seu quarto virou um ateliê de costura, mas você pode dormir no quarto da sua avó, é claro! Imagine, se hosp
s fundos do terreno, bem na borda da mata, para ser usada por que
am até o dia em que ela deixara, nã
ajudar. Fique à vontade. – Ela testou a porta, que abriu e colocou a mão sobre o ombro de Sabrina. – Que bom que veio, Sabrina, me perdoe se pareci descortês no início, mas foi mesmo
e ria ou chorava co
ugar? E, em que época aquele um lar para ela? Nunca! N
ncômoda que ninguém queria por perto. A lembrança constante de uma mulher que levara o doce, ale
r", ainda que o sangue do pai
da cidade", ou seja, ela, Sabrina, não era flor que se cheirasse, não era digna de fazer parte da
la não sorria, era emburrada, mal-humorada; s
uma tentativa contínua e frustrada de agrad
a a cachoeira... Passava horas no meio do mato, tentando não se importar com o que ac
o existisse ou como se fosse um incômodo e a maioria dos homens a olhavam como se ela fosse
oucas vezes em que ela ouviu coisas que uma menina na sua idade não deveria ouvir, ou que o dono da mercearia, da sorveteria, do
disso ela evitava ir a lugares onde haviam homens atendendo, mas sua avó começou a chamá-la de preguiçosa
ragem de contar a n
honrados homens da cidade. Então ela se calara. Ás vezes chorava sozinha, às vezes conversava com seu
ão de insultos, sermões, puxõe
em que o
naquela manhã de verão. Ele trouxera consigo uma luz que Sabrina jamais conhecer
ira que era
por um garoto como ele, de ser a
dizer, explicava-lhe as coisas que não sabia, sem debochar de sua ignorância e, principalmente, ele
que ele conhecia, mostrara fotos dele em Par
e a levaria para conhecer o mundo inteiro. Quando a tocara pela primeira
eu hálito limpo e perfumado, seu corpo alto e forte, suas roupas sempre tão bonitas, limpas e bem
speito, ela não tivesse se entregado a ele tão rápido, mas ela só tinha el
cera entre eles, por mais que as consequências tivesse
to e estremeceu ao sentir o c
peito se apertou ao lembrar daquela mulher, olhando para ela como se fosse o ser mais desprezível do mundo. Tinha nov
ma criança feliz e passou a ser o animalzi
ndo para ela com uma expressão de nojo e desprezo,
nha à sua mãe! –
crise de vômito, a mão da avó acertara seu rosto
te, vó, preciso
ade do quarto vazio e saiu apressada. Não havia
o, arrancando antes que alguém pudes
pessoas, àquele luga
e distanciando cada vez mais da cidade, mas disposta a largar tudo para