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Histórico

Capítulo 3 Voltando

Palavras: 2780    |    Lançado em: 07/10/2024

a hóspedes da pousada, mas apenas desligou o car

o carro. Não havia nada naquele lugar

i era um erro, e

mas que se propusera a cometer com a intenção de en

de seu avô, pouco ant

cisa ir. – Ela viu os olhares apreensivos dele e de s

r seja lá o que for que pertença a mamãe e vou vo

e que, se pudessem, a teriam acompanhado para pro

m seus pensamentos, Sabrina finalme

epois de tantos anos, se ela estava tão diferente. Debruçou e pegou a bolsa

da-roupas, queria mostrar àquela gente, que ela não

Ferri e não devi

rentar os fantasmas d

que por causa das pedras e de sua correnteza muito forte, formava um tipo

sagem, ao longe as montanhas faziam um lindo relevo e atrás

mava a tranquilidade da cidade e os barulhos gostosos da mata, prin

eterna companheira, a dor da saudade, a do

aga de seu

s, no segundo andar, ainda tinham grades pintadas de branco e as trepadeiras ainda faziam festa para to

era, ainda era pintada de salmão e

as, cadeiras e mesinhas de ferro batido, poltronas de vime com almofadas coloridas e até al

s, na infância, mas principalmente quando ad

amor... Seu

dupla de entrada, subiu alguns degraus e parou, os olh

s, o mesmo colorido, as me

po e uma onda de pavor a envolveu ant

estava

zes? Desde que a avó a expulsara de casa? Ou já desejava isso antes mesmo

matando a avó, mas imaginara sim, muitas e mui

esejara algumas vezes, estar por perto para ver aquele

m senso deturpado de honra. Será que se arrependera em algum momento de sua vida? Será que ho

nica lágrima de saudade? Ou a teria esquecido assim que o carro

meia idade, um pouco acima do peso, com os cabelos grisalhos pr

abrina olhou no fundo dos olhos da mulher, chocada com o fato de não ser reconhecida, ao mesmo tempo

ois ficou pálida e forçou aquele sorriso que ela conheci

e forçou um sorriso tão genuíno quanto o da tia. – Ning

lembrança viva de seus pecados e de sua falta de caridade. Uma re

sa e que vencera muito mais que dificuldades financeira, vencera todo o sofrimentos físico e emocional, t

io nariz e independente. Não precisava deles para nada e, se não fosse pela ligação do advogado da avó, lhe dizendo

em branco para ela, nem aceitaria se fosse o caso. Mas a velha não deixaria nad

sua assinatura, ou talvez a avó tivesse apenas dado um jeito de fa

al, à leitura do testamento, pegar as coisas de seus pais e pronto. A família e toda a cidad

umas coisas dos meus pais para me entregar na leitura do testamento. Sabe como é, sou interesseira demais para deixar passar a oportunidade de ganhar um troquinho. – Apesar de sempre se fazer de desentendida qua

para você, então. – Disse, com um es

aapuã, fiz reserva de um quarto com eles.

ode ficar em outra pousada! – "É só o orgulho fa

m disso, você disse que a pousada está cheia, não é? – A

te. Mas ela sempre mandava limpar e arrumar tudo. Acho que seu quarto virou um ateliê de costura, mas você pode dormir no quarto da sua avó, é claro! Imagine, se hosp

s fundos do terreno, bem na borda da mata, para ser usada por que

am até o dia em que ela deixara, nã

ajudar. Fique à vontade. – Ela testou a porta, que abriu e colocou a mão sobre o ombro de Sabrina. – Que bom que veio, Sabrina, me perdoe se pareci descortês no início, mas foi mesmo

e ria ou chorava co

ugar? E, em que época aquele um lar para ela? Nunca! N

ncômoda que ninguém queria por perto. A lembrança constante de uma mulher que levara o doce, ale

r", ainda que o sangue do pai

da cidade", ou seja, ela, Sabrina, não era flor que se cheirasse, não era digna de fazer parte da

la não sorria, era emburrada, mal-humorada; s

uma tentativa contínua e frustrada de agrad

a a cachoeira... Passava horas no meio do mato, tentando não se importar com o que ac

o existisse ou como se fosse um incômodo e a maioria dos homens a olhavam como se ela fosse

oucas vezes em que ela ouviu coisas que uma menina na sua idade não deveria ouvir, ou que o dono da mercearia, da sorveteria, do

disso ela evitava ir a lugares onde haviam homens atendendo, mas sua avó começou a chamá-la de preguiçosa

ragem de contar a n

honrados homens da cidade. Então ela se calara. Ás vezes chorava sozinha, às vezes conversava com seu

ão de insultos, sermões, puxõe

em que o

naquela manhã de verão. Ele trouxera consigo uma luz que Sabrina jamais conhecer

ira que era

por um garoto como ele, de ser a

dizer, explicava-lhe as coisas que não sabia, sem debochar de sua ignorância e, principalmente, ele

que ele conhecia, mostrara fotos dele em Par

e a levaria para conhecer o mundo inteiro. Quando a tocara pela primeira

eu hálito limpo e perfumado, seu corpo alto e forte, suas roupas sempre tão bonitas, limpas e bem

speito, ela não tivesse se entregado a ele tão rápido, mas ela só tinha el

cera entre eles, por mais que as consequências tivesse

to e estremeceu ao sentir o c

peito se apertou ao lembrar daquela mulher, olhando para ela como se fosse o ser mais desprezível do mundo. Tinha nov

ma criança feliz e passou a ser o animalzi

ndo para ela com uma expressão de nojo e desprezo,

nha à sua mãe! –

crise de vômito, a mão da avó acertara seu rosto

te, vó, preciso

ade do quarto vazio e saiu apressada. Não havia

o, arrancando antes que alguém pudes

pessoas, àquele luga

e distanciando cada vez mais da cidade, mas disposta a largar tudo para

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