a clareira, observando cada detalhe, desde o tronco onde se sentavam para conversar, até a ve
ga em tons de roxo estava um casal de adolescentes que se beijava apaixonadamente. Ele
melho num misto de excitação e vergonha, mas os olhos dele ex
orriam as costas eretas cobertas pelos longos cabelos escuros, os quadris arredo
rrepios em sua pele. Ele sabia o que ir
rosto dela e apertou os punhos, queria muito poder rever seu rosto neste momento, mas sabia o que veria. Veria Sabrina fechando os olh
cios e escuros, enquanto, muito devagar ele ia ajudando ela a deitar sobr
dela e, com o máximo de delicadeza que era possível em um menino de quinze anos, afoit
o leitoso, sem marca de biquini, sem pintas ou manchas, a textura da pele era aveludada, o mamilo pequeno tinha um tom rosa c
ura macia e delicada de sua pele. Lembrava-se perfeitamente do quanto fora
olhos fechados, uma expressão ansiosa, tímida e envergonhada ao mesmo tem
oso por fazer sua bruxinha sentir as mesmas c
s dedos dele continuaram subindo, até chegarem ao p
abeça e tomou o mamilo em sua boca, querendo experimentar seu sabor e Sabrina agarrou seus cabelos, prendendo sua cabeça on
do, é claro, lembrando da primeira vez que fizera amor com ela
para ela, Sabrina abriu os olhos, ú
ento fora o mais feliz de sua vida. Para o home
Como ela conseguira que seus olhos se iluminassem d
coração acelerado, os dentes trincados. Pa
as lembranças. Precisava se livrar dela de qualquer forma, nem que
filhos, construir uma família e não tendo crises e mais crises de enxaqueca e acordando no m
o pelos cab
lmões, sabendo que a distância do vizinho mai
que era ridículo ficar gritando, mas quem n
o amigo estivesse tendo um pesadelo e correu para o quarto, mas o segundo g
, bateu
porta se abriu e Caleb vestindo apenas uma
com raiva, talvez um pouco envergonhado pelo amigo tes
Disse que te conhece e sabe que você vai passar o final de semana trancado
vida sem a Lu e sem voc
na hora do jantar e quero ter tempo de, pelo menos, tomar um banho antes de ir buscar Flora na casa dela. – Caleb olhou para o
edro o apartamento em que morava. Ambos queriam quadros para decorar os ambientes e decid
oque quase todo. Depois disso, os três ficaram amigos, embora o inter
o café, escravo,
zinha, encontrou Pedro olhando com a ca
iada entre os dois, sempre que acontecia algo que abalava um dos dois o outr
tar de hoje, deste final de sem
e de sentir pena de si mesmo e arrume suas malas,
isse para
de semana eu vou com você, assim ela vai ficar ocupada demais preparando meu quarto e faz
s, na estação aos pés do Mont Blanc que Pe
ou a cabeça, negando, ainda sem saber se queria falar sobre o assunto, mas ao mesmo tempo achando que talvez o poder de Sabrina sobre ele, fosse exatamente por ele a ter guardado como um segredo pessoal por todos aqueles anos. – Alguma ex? – Balanço
amigo, que achava conhecer todas as mulheres que haviam pass
me falou sobre ela
e impossível uma vez que os trabalhavam juntos, frequentavam fest
a e, principalmente, seu ressentimento pelo amigo ter u
– Pedro paro
sem eu saber?! Impossível! Conheço todas as mulheres daquele fim d
conhec
as mulheres qu
is. – Confuso, Pe
ha bunda está gelada até agora por causa daquele tombo que eu levei e preciso de um banho quente. Sua suíte, em uma hora, eu levo o uísque. – Caleb ob
ava desabafar com alguém, esse a
dro o encarava como se fo
epois, mas você dizia que gostava de passear pelo mato! Seu bastardo mentiroso, estava vivendo uma história de amor e nem contou pro seu melhor amigo! Enquanto eu só me preocup
go? E por que se sentia levemente ofendido por Pedro levar tudo na brincadeira?
sera que ele estivera "transa
ou seu coração, enquanto o cérebro protestava veementemente. "Vo
que imaginara, quando a tensão de Caleb se tornou v
ara ir para Abati com Pedro e como, nos últimos verões, Caleb estava sempre quieto e deprimido, até parar de aceitar seus convites para visi
que os próprios pais do amigo, sabia quando Caleb estava bem, sabia quando a enxaqueca dele ia at
ram? – O tom agora era sério, ele
Lembra que eu te pedi para me ajudar a achar
de ombros, tentando parecer que não se importava, mas aquele era Pedro e ele não se deixari
– Pedro não escondeu sua surpresa
.. O diretor da polícia federal ainda é nosso cliente? – Ele estava
ter me apaixonado por alguém que estava só se divertindo comigo. E nem era pelo dinheiro do meu pai! – Pedro desviou o olhar, achando difícil encarar a dor q
o em berço de diamante, herdeiro de uma fortuna quase incalculável, era
razoável para a mãe de Pedro não precisar depender do marido, escola e faculdade para os netos de Lu, que fora sua baba e agora era sua governanta, apesar da insistência de Caleb
os possíveis para os funcionários, que recusavam propostas
do o que fizera por ele, incluindo convencer o pai a pagar as mensalidade da faculdade de Har
o conheciam e se transformara em uma
saber que o amigo guardara toda aquela dor sozinho, a ponto de fazê-
a você e deixar isso te corroer por dentro desse jeito. – Caleb sorriu, aquel
Desculpa não te
vei, você ajudou a curar minhas ressacas! Como se atreve a não conta
, se não fosse real, não me machucaria. Não faz sentido,
os árabes que querem investir no Brasil. - Entregou o copo ao amigo. – Vamos brindar a tal maldita intere
i, então. – Foi a
tar que aquele não era um apelido pejorativo, mas
a sensibilidade natural de sua personalidade, sempre escondida atrás de cama