casa era quem mais fazia sentir-me como uma invasora. Camilla, me lembrava Carmela, minha ex-sogra, Celina me lembrava meu irmão e o Tony l
depois pela polícia de NY, não me falaram em qual estado, mas não imagino nada menos que cruel. Também me contara
vesse melhor. Queria logo receber alta dos médicos e ir embora dali. Tudo me lembrava o que tinha acontecido, e ainda precisava
vez que trocávamos palavras, era exaustivo. O escolhi para descontar toda a raiv
za o médico e sua família o obrigou. Já tinha desabafado na terapia o quanto me s
lhi por ser o mais caro e sensual que achei. Se fosse uma festa com pessoas que gostasse, jamais o usaria. O
ria no meu jogo, era esperto demais para isso. Mas algum homem na festa sim.
s tinham pose de poderosos, exceto as crianças. E tinha alguns senhores como
asados, só tinha cadeira no fundo, nos ajeitamos, com meu algoz na ponta, eu e sua mãe no meio e seu pai na outra ponta. Evitava a to
e flores. Era ele, estava vivo, bem e se casando. Que merda estava acontecendo? Repetia essa pergunta em minha c
conta que esse desgraçado sabia e me levou ali para is
o, apenas seguia o que todos estavam fazendo como u
o sei se queria que me visse,
edi na esperança de que most
festa? De je
hocada demais para discutir e sabia que quanto mais insi
E ele simplesmente seguiu a vida? Em tão pouco tempo? Só tinha se passado alguns meses. E
ta. Havia um salão naquele terreno imenso. Assim que pisamos na porta, senti todos me olharem, havia esquecido daquel
o chocado quanto eu, afinal sua mascara tinha caído. Virei a cara e apoiei minha outra mã
ecia ser conhecido da família. Camilla logo me apresentou, e ap
de...– Falou piscando para mim -Jenna, esses são
ogo virei para o salão procurando por Jackson. P
lhando para o noivo, pensaria que sou uma vagabunda. Me v
rou em meu ouvido. Ele sabia o que esta
e, estava me destruindo, seu ódio me levou até aquele lug
u filho Bruno -Anne piscou, e os quatro riram
pegarmos uma b
que também não suportava a ideia de sermos um casal. As
se manter longe do
a do porquê m
eve ser pior do que
Bruno não passa de um drogado...Sei de histór
ível! -
ei em um casamento desses. Observei cada detalhe, era tudo luxuoso, havia um bar com uma parede cheia de to
whisky, puro -Anton
eso. -O que foi? Normalmente prefiro Tequi
de mim, e sinceramente não me importava. Pensei que merecia que ficasse bêbada e desse u
cima da mesa, tomei a minha, enquanto me encarava, talvez não acreditasse que fosse
que mal conseguia pensar. O que eu faria além de chorar?
vestido perfeitos. Senti inveja, quem deveria estar se casando com Jackson era eu. Claro que nunca me pediu em ca
irei muito rápid
ar gentil, e logo se direcionou para ele. –Então...Antoni S
ser uma pess
ipo de homem. Me conhece
anto bom gosto..
, você não acha Jenna? – Seu olhar c
gaguejar –Ele parec
coisa da minha boca,
mbém entendi o que disse, fiquei em pedaços. Jackson dormiu com ela, sei que estava no casamento dele, mas ouvir que estava transando com outra mulher, me deu vontade de vomitar. Antoni riu e
o que não justificava tal traição dele. Fiquei ainda mais furiosa. Como pode me trocar por
quem perdeu...-O objetivo dele era óbvio, me fazer cho
como você, de galho em ga
go me direcionei para Antoni. -Talv
acompanhado de um riso contido. -Flora –Virou a encarando
e havia prestado atenção nas tardes que passava canta
precisa canta
satisfeito, e eu? Em pedaço
ndo, e ele está exagerand
cê deveria cantar para os
importa o que fizesse ou falasse,
saiu sem nem me deixar responder que não. Aposto que me ex
elerou, meu peito ia explodir. Minhas pernas procuravam sustento. Eu não poderia, não conseguiria fazer i
ara te levar até o palco...-Era voz de um menino.
a e virei um pouco. O encarei por alguns segundos com algumas lágrimas escorrendo. Engoli seco, e
, vamos lá – Fa
r momento. Pude ver Flora voltando de mãos dadas com Jackson. Virei o rost
algo romântico...-Nova
banda, nem me dei ao trabalho de prestar atenção nele
ntia sozinha, tomada
alguma dele? -
colher nenhuma. Pensei em pedir alguma de outro cantor, alguma q
"Kiss
ue dancei com Jackson no meu aniversário, o qu
tudo aquilo foi mentira? O martírio
o do palco, dei uma olhada para o casal e logo desv
gisse. Seria o momento perfeito. Comecei a cantar. Eu queria chora
alguns versos meus olhos desviavam automaticamente para aquele que um dia acreditei que nunca me machucaria. Não con
me destruir e provavelmente torcendo para que começasse a chorar no palco e saísse corren
ex-namorado. Pude notar que ele estava incrédulo me olhan
Quando me estendeu a mão para que pudesse descer, a segurei. E assim que pus os pés de volta ao
do o passo e ao mesmo tempo tentando n
a, eu o odiava. Odiava tudo que estava acon
ansiedade, mal conseguia respirar. Puxava e soltava a respi
plodir a qualquer momento. Olhei para o céu por um momento e senti com
o desistiu de me seguir, e ainda teve a
o aguentava mais me segurar. Vi os seguranças do lado de fora darem um pas
is ouvir nada que visse dele, sua voz
que já conheci e não quero nunca mais olhar na sua cara ou ouvir sua
que me odeia, mas...-Continuav
Te desprezo. Desprezo sua existência. Maldito dia que o conheci Antoni Santorin. Você é uma pessoa horrível! -
ia a voz de Jackson a
re lágrimas, e Antoni me encarava surpreso com
-Se aproximou, enquanto ponderava
m ela...-Jackson continua
a ele, e me manteve em suas costas. Aproveitei sua estatura, pa
a levasse em festas...-Jackson esbravejava. –Jenna, me d
esse quem você é de verdade...-Antoni respondeu a altura, por um momento pensei
, você estava seguindo sua vida e nem teve a decência de me avisar. E Antoni? -Me virei de volta -Você não cuidou de mim, e sim seus pais. Não banq
tentei seguir andando, mes
on se defendeu me segurando pela mão. Enquanto Antoni perm
acima de mim, acima de nós...Não sei porque est
primeira vez, é por você –Ainda permanecia com ess
amar. Sempre deixei claro que aquela guerra tinha que acabar.
a, acredite em mim...-Já tinha falado i
a -Precisou seguir sua vida, não é? Eu deveria ter feito o mesmo....Talvez transar com o Santorin,
u não suportaria...-Como se
raco Jackson e é a minha maior decepção...Eu fiquei
ntrometeu, aproximand
ficar ali lutando contra o impulso de me jogar nos braços do meu ex par
epois de ponderar por alguns segund
vor...-Tentou segurar minha mão, sacu
quisesse, ignorei os pedidos dele.
ter chamado o motorista, pois o carro já estava atrás de nós. Enq
hou para mim e continuou. -Nós ainda não terminamos...
enhum interesse nele e sei que também não tinha em mim, era pura provoca
pensamentos. Não queria mais brigar com ninguém. E ele tinha acabado de me ajudar,
i a gota d'água. Estava lá até aquele momento por Jackson. Q
té o aeroporto mais próximo, se permitir? Perguntei com uma voz séria, mas
r...Mas para onde vai? E com que dinheiro? -Não entendi sua preocupa
um dinheiro, que era para ter usado no tratamento dele...Enfim,
grosseria que conseguiria sua ajuda. -Jenna...Quando disse
tudo que fizeram por mim, independente do motivo. Mas agora preciso seguir minha vid
ao meu motorista para levá-l
são. Ele ficou para trás, mas preferi não olhar,
◆
do para trás. Quando acordei, ainda me sentia abalada pelo encontro da noite passada, pelas coi
or. Depois comecei a arrumar minhas coisas. Nã
em
ua voz estava suave
trar -Re
o embora? -Perguntou assim q
r quando eu sair...-Falei
tossida e continuou. –O motorista irá te levar ao aeroporto em vinte minutos...E quero que leve esse cartão com você...por segurança é melhor não movimentar suas contas. -Segura
fosse sua família, seria praticamente uma mendiga...Agradeço,
z...-Disse chegando mais perto e me olhando em tom de ameaça. Sabia que faria isso facilmente. Tamb
abalhar, vou te pagar tudo de vo
guntar mais uma vez.
do. Talvez fosse sentir falta de ter alguém para torturar, ou se sentia culpado
elha, deveria estar pensando nele em primeiro lugar...-Lembrei-me de Celina. Achei que aquele único momento em que estava sendo leg
? -Me pergunto
e não deve usá-la como mercadoria nos seus n
eus pais, agradeci internamente. Tony e Camilla estavam visivelmente tris
me fitarem da porta. Não vi Antoni. Provavelmente deve ter
o. Mesmo com um cartão ilimitado, não teria coragem de pagar pela primeira classe e ne
i a ele sobre o segredo que Celina me confidenciou. Por sorte fomos interrompidos. O que
levasse ao hotel mais próximo. A Suíça era linda, as coisas pare
alugar um apartamento. Com três meses de aluguel adiantado, graças ao cartão q
estar sozinha, fisicamente. Até senti falta de suas provocações, a solidão estava me deixando louca. A dor
vogar, pois precisaria de autorização, e para dar entrada na documentação
até que era legal, a maioria das pessoas eram muito educadas, parecia ser cultura
ido, como perdi o prazo para agendar minha visita, só consegui no final de semana seguinte, mais ou m
assim que passasse na experiência, iria dar entrada na documentação para poder advogar. Deixar
do apartamento, então costumava ir a pé mesmo. Era gostoso andar pelas ruas, apesar
lsa. Quando achei a coloquei na porta, e tentei girar para abrir, ma
ostume de sempre conferir se estava trancada, fazia todo dia antes