traumatiza. Saber que sou o único destinado a ocupar a cadeira do meu pai pode ser
dministrar? É por isso que, desde cedo, fui moldado pel
família, sobre a importância de manter a empresa funcionando com eficiência e sucesso. Ele via em mim a continuidade
esponder às expectativas era avassaladora. Os sonhos que poderiam ter florescido no
ionismo implacável e uma sede insaciável por conhecimento e aprendizado. O caminho para a cadeira do
mbição era manter a empresa no topo. As emoções foram sufocadas, substituídas por estratégias e decisões calculadas. A comp
te de mim se perguntava se haveria algo mais além d
próprio propósito e paixão, longe da
precisava ficar sufocado, não poderia deixar o leg
uatro empresas deixadas por meu pai, enquanto a quinta é administ
s. Meu pai sempre teve dificuldade em aceitar a sua partida, mas não posso julgá-lo sem ante
a agitada e repleta de belas mulheres ao meu redor, preciso viajar semanalmente entre países para supervision
o que desejo. A solidão que acompanha o sucesso muitas vezes se torna esmagadora, e uma sensação de vazio pode surgi
s anos atrás, e perdemos
ontratempos. Mas a minha mãe precisava de férias, segundo ela, e não tinha nada que eu pudesse fazer, além de cobrir as suas férias, pois não ti
ato se aposentou, sempre metendo o bedelho, e esse era um dos motivos que eu havia aceitado vir tomar co
amos. - avisa o moto
m ter tempo para ouvir a resposta, pois um
ma do café circulam enquanto passo pela recepção principal. No elevador, ouço conversas sutis e disfarçadas. Não sei se essas pessoas sabem
paredes, retratando momentos importantes da história da empresa. A cada passo, sinto o peso da r
nome da minha mãe. Respiro fundo antes de abrir a porta e entrar no espaço que era o centro de poder da emelegantes e uma grande mesa de mogno no centro da sala. Ao r
as em prateleiras. Lembro-me dos momentos felizes que compartilhamos junt
re ela, sentindo a solidez que ela representa. Olho para a imponente cad
preparando-me mentalmente para as
foram interrompidos pela entrada da minha mãe na sala. A mesma cena se repetia sempre, despertando a dor e a saudade no meu peito. A mágoa por ter sido criado po
e ela percebesse o quanto estava feliz em vê-la; eu queria que sentisse a minha indiferença, a
i,
dora soou ao responder. Ela não me abraça, esses c
oi tranquila
feliz em
eto que me deixava confuso. Por um momento, a guarda que ergui para prote
erabilidade. Queria que ela sentisse o va
ualquer traço de emoção. - Precisamos discutir alguns ass
to me afetava, ou talvez simplesmente não se importasse. Aquilo só reforça
precisava me manter firme. Era a única forma que eu c
sa sobre assuntos profissionais, desviando o foco do q
e pessoal da minha mãe. Embora Rosa fosse muito boa para os outros, a sua bondade nunca havia chegado até mi
upas sociais. O seu vestido chamativo acentuava as suas pernas volumosas para o seu tamanho, e o seu cabelo ca
carnuda, pintada de vermelho, e me pe
ada vez mais para ela enquanto se aproximava. De repente, me senti um pouco s
tender o porquê, pois normalmente não me sentia tão abalado por uma simples presença feminina. Talvez fosse
vivacidade que eu nunca havia visto antes. Eles brilhavam com uma luz que eu não emanava, uma alegria contagi
pareciam brilhar com uma vida própria. Me senti atraído para eles, como se pudesse perder-me na sua profundi