/0/12277/coverbig.jpg?v=66b37eb8b1c7502e6e58caeab2c07925)
Sua vida poderia ser considerada perfeita, tirando o fato de perder a mãe alguns anos atrás. Bem, a vida de Clarice estava perfeita: tinha a patroa dos sonhos e um país novo para desbravar, até sua chefe ficar doente e ela ter que solicitar a volta do seu único filho para a empresa. Criado pelo pai, Giovanni só conhecia frieza quando se tratava da mãe e desconfiança quando se tratava de terceiros. Poderia um raio de sol conseguir encobrir os dias nublados desse projeto de CEO?
Atrasada. Eu raramente me atrasava, e a senhora Rosa sabia disso. Mesmo sendo australiana, ela preferia que eu a chamasse pelo primeiro nome, e eu, típica brasileira, aceitei. Nunca imaginei que um dia viria para a Austrália e ainda traria o meu pai junto. Mas a dona Rosa foi um verdadeiro anjo na minha vida.
Meses depois da trágica perda da minha mãe para o câncer de mama, encontrei dona Rosa em São Paulo, na clínica onde a minha mãe fazia o acompanhamento médico, infelizmente ela estava no tratamento também para combater a doença.
Ela era australiana, mas seu ex marido era brasileiro. Ela estava indo visitar o filho na sua casa de férias, pois não se dava bem com o seu ex-marido, que morava na Inglaterra, junto ao filho, que cuidava dos seus negócios por lá, tendo inclusive ocupado o cargo de CEO.
Lembro-me daquele dia como se fosse ontem. Estava na sala de espera da clínica, perdida nos meus próprios pensamentos, tentando lidar com a dor avassaladora da perda recente. Foi quando dona Rosa se aproximou de mim, com aquele sorriso gentil e acolhedor que parecia trazer um pouco de conforto para minha alma despedaçada.
Começamos a conversar, e descobri que dona Rosa tinha uma história de vida incrível. Ela entendia a dor que eu estava sentindo, pois também tinha enfrentado perdas e desafios na sua jornada. Aquela conexão, aquele encontro inesperado, foi o começo de uma amizade verdadeira e de uma jornada que mudaria a minha vida para sempre.
Dona Rosa se ofereceu para nos ajudar, para ser nossa ponte até a Austrália. Ela sabia da dificuldade que o meu pai estava enfrentando, tentando lidar com a tristeza da perda e ao mesmo tempo sustentar a nossa família. Com a sua generosidade e amor, ela nos deu uma oportunidade de recomeçar em um lugar novo e promissor.
E assim, um pouco hesitante, mas cheia de esperança, aceitamos a sua proposta. Embarcamos em uma jornada que nos levaria para além das fronteiras do Brasil, para uma terra distante e desconhecida. A Austrália se tornou o nosso novo lar, um lugar onde eu poderia encontrar paz e construir um futuro melhor para mim e para meu pai.
Dona Rosa foi como um anjo que apareceu nas nossas vidas no momento mais sombrio. A sua bondade e compaixão nos deram forças para seguir em frente, para abraçar as oportunidades que surgiram e transformar a dor da perda em motivação para conquistar os nossos sonhos.
E assim, com o coração cheio de gratidão, embarcamos nessa nova jornada, prontos para enfrentar os desafios que a vida nos reservava. A Austrália se tornou um símbolo de esperança, um lugar onde eu poderia encontrar a minha própria identidade e honrar a memória da minha amada mãe. E tudo isso, graças a dona Rosa, que se tornou não apenas uma amiga, mas uma verdadeira família para nós.
Eu estava cursando a faculdade de Moda, seguindo a minha paixão pelo mundo do design e das tendências. Dona Rosa, por sua vez, era uma empresária no ramo têxtil. A sua empresa, chamada "Textiluxe", era uma das principais companhias do setor, ocupando um lugar de destaque entre as cinco empresas do ex-marido, cujo filho agora assumira o cargo de CEO das quatro. Dona Rosa havia decidido não brigar na justiça pela sua parte nas empresas durante o divórcio, contando-me essa parte da sua história em um dos nossos encontros, ficando apenas com uma.
Fascinada pelo universo da moda, enxergava em dona Rosa não apenas uma mentora, mas também uma inspiração. Ela compartilhava comigo a sua vasta experiência no setor têxtil, ensinando-me sobre as tendências do mercado, técnicas de estamparia e as nuances da indústria da moda. Era um privilégio ter acesso a todo esse conhecimento e poder aplicá-lo nos meus estudos e futuros projetos.
Dona Rosa era uma mulher forte e decidida, que havia superado muitos obstáculos na sua vida. Ela tinha uma visão clara dos seus objetivos e trabalhava arduamente para alcançá-los. Ao ouvir as suas histórias, eu me sentia inspirada a seguir em frente, mesmo diante dos desafios que a indústria da moda apresentava.
Ela me encorajava a explorar a minha criatividade, a arriscar e acreditar nas minhas habilidades. Dona Rosa acreditava que eu tinha talento para deixar a minha marca no mundo da moda. A sua confiança em mim despertava uma chama de determinação, fazendo-me querer provar a ela, e a mim mesma, que era capaz de alcançar grandes feitos nessa indústria competitiva.
As nossas conversas iam além do âmbito profissional. Dona Rosa também me orientava sobre a importância de manter o equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal, de não deixar que o sucesso e a ambição tomassem conta de tudo. Ela compartilhava histórias da sua própria jornada, dos momentos em que teve que fazer escolhas difíceis, mas sempre valorizando a sua própria felicidade e bem-estar. Principalmente quando teve que deixar o seu filho aos cuidados do pai, ou ele ia priva-la de ver ele para sempre, e com a influência que tinha, com certeza conseguiria.
A minha vida não era perfeita, ainda mais com a morte recente de mamãe, apenas dois anos, mas está melhor do que eu poderia imaginar, e poder oferecer conforto e segurança ao meu pai, não tem preço.
Saí do táxi e adentrei a imponente e luxuosa Textiluxe. O prédio era um verdadeiro símbolo de elegância e sucesso, com a sua fachada espelhada reluzindo sob os raios de sol. Ao entrar, fui recebida pelo hall espaçoso, adornado com obras de arte modernas e um lustre deslumbrante que pendia do teto alto.
Enquanto caminhava em direção aos elevadores, cumprimentava os funcionários com um sorriso amigável. A atmosfera era vibrante, com o burburinho de conversas e o som dos passos ecoando pelas paredes revestidas de mármore. Cada detalhe denotava o cuidado e o requinte presentes naquele ambiente corporativo.
Os elevadores, com as suas portas de vidro reluzentes, eram o portal que me levaria ao andar onde trabalhava como assistente de dona Rosa. Subindo, as portas se abriram revelando um espaço ainda mais luxuoso. O piso era de madeira escura, polido a perfeição, contrastando elegantemente com as paredes claras revestidas de painéis de vidro que permitiam uma vista panorâmica da cidade.
Enquanto percorria os corredores, passava por salas de reuniões elegantes, onde executivos imbuídos de confiança e poder discutiam estratégias de negócios. Os móveis eram de design sofisticado, combinando o conforto com o bom gosto, e a iluminação cuidadosamente projetada conferia um ambiente acolhedor e profissional.
Chegando à minha estação de trabalho, o meu coração se enchia de gratidão. Ali, eu desempenhava as minhas funções como assistente de dona Rosa, uma mulher admirável que não apenas me pagava a faculdade, mas também me concedia um generoso salário. Olhando ao redor, podia apreciar o ambiente de trabalho ideal, onde eu era encorajada a crescer profissionalmente e onde cada detalhe era pensado para criar um espaço produtivo e inspirador.
- Amiga, tira esse sorriso de princesa sem sapato de cristal, porque o filho do capiroto tá ai. - A minha amiga, nada discreta, me tira dos meus pensamentos, entrando na minha sala sem bater.
Debora era cinco anos mais velha que eu, com os seus 31 anos. Trabalhava desde os seus 23 anos com Dona Rosa. Era a sua secretaria também, e havia me ensinado tudo o que sei.
- Ai amiga, credo. - Respondo com um sorriso no rosto, deixando o meu sob tudo no descanso e indo lhe dar um beijo de bom dia.
- É serio amiga, sem cerimonias, vim pegar o cafezinho da dona Rosa, ela inventou que você avisou que chegaria atrasada.
Eu não sabia muito sobre o filho de dona Rosa, exceto que era um homem deslumbrante, de pele clara e cabelos castanhos. A sua foto, sempre perfeitamente enquadrada na mesa de dona Rosa, era um objeto de admiração para mim. A cada troca de foto, parecia que ele ficava ainda mais bonito, embora a sua aparência não mudasse.
No entanto, a minha amiga me alertou sobre o seu temperamento. Segundo ela, apesar da sua beleza estonteante, ele era considerado ordinário e ranzinza. E hoje, finalmente, eu teria a chance de conhecê-lo pessoalmente.
Enquanto caminhava pelo corredor em direção à sala de reuniões, o meu coração batia um pouco mais rápido. Sentia uma mistura de curiosidade e nervosismo diante desse encontro tão esperado. Dona Rosa tinha mencionado anteriormente que o seu filho estaria visitando a empresa, e agora eu teria a oportunidade de ver com os meus próprios olhos se os rumores eram verdadeiros.
A porta se abriu e, ao entrar na sala, me deparei com a sua presença imponente. Ele estava lá, com seu olhar penetrante e postura confiante. Os seus cabelos estavam impecáveis, e a fisionomia bem-cuidada realçava ainda mais os seus traços masculinos. Eu mal conseguia desviar os meus olhos dele, cativada por sua beleza magnética.
Mas, ao mesmo tempo, a sua expressão séria e fechada não me passava despercebida. Era como se um véu de melancolia pairasse sobre ele, contradizendo a sua aparência deslumbrante.
O meu coração se dividia entre a admiração por sua beleza e a cautela em relação à sua reputação.
Me perguntava por que eu não conseguia simplesmente sair dali, por que não conseguia pronunciar nem mesmo um simples "olá" ou "bom dia". Mas cometi o erro de olhar para aqueles olhos verdes, um verde tão profundo que parecia congelante.
Era como se aquele verde fosse capaz de penetrar na minha alma, despertando uma sensação de frieza e distância. Naquele momento, tudo ao meu redor parecia perder um pouco de cor, enquanto aqueles olhos dominavam o meu campo de visão.
Eu sabia que não era apenas a cor dos olhos, mas a intensidade que emanava deles. Era como se estivessem cobertos por um véu de tristeza, deixando transparecer apenas uma fração do que realmente se passava dentro daquele homem.
Mas aquele verde profundo, embora frio, também despertava uma inexplicável curiosidade em mim. Eu me via perdida naquele esverdeado, querendo desvendar os segredos e as histórias que se escondiam por trás daquela expressão séria.
No entanto, a timidez e a incerteza me dominavam. Eu não conseguia encontrar as palavras certas para me dirigir a ele, nem mesmo para quebrar o gelo e iniciar uma conversa. Tudo o que restava era aquela troca de olhares, onde as emoções e as perguntas sem resposta pareciam flutuar no ar.
Enquanto o meu coração se debatia entre a vontade de fugir e a curiosidade de permanecer, eu sabia que aquele verde profundo guardava histórias que poderiam mudar o rumo das coisas.
Eu me perguntava se um dia teria a coragem de enfrentar aquele olhar congelante e descobrir o que realmente havia por trás daquela aparência inacessível.
Primeiro livro da trilogia Destino: Eliza Singer é uma garota extraordinária que vive uma vida dupla: nos palcos, ela encanta como a famosa cantora Lisa; em segredo, é uma loba poderosa nascida entre humanos. Devido a uma convocação emergente dos clãs, ela é obrigada a se mudar para o vilarejo de Siram, lar de um pequeno clã de lobisomens, onde busca refúgio com sua avó, longe da pressão familiar dos implacáveis Singer. Pela primeira vez, vislumbra a chance de uma vida comum, almejando viver como uma simples estudante, mas isso não será tão fácil quanto ela espera. Rotulada como meio humana pelo clã devido à sua criação entre humanos, ela enfrenta o preconceito e a subestimação. No meio desses desafios, ela conhece seu companheiro predestinado, o herdeiro Alfa do clã, que a menospreza baseado em rumores sobre sua origem. Inconformada com a indiferença e a frieza dele, ela busca maneiras de contornar sua situação, desafiando as tradições e escolhendo por si mesma o seu próprio destino. Resta saber se o herdeiro reconhecerá a verdade a tempo, ou se Eliza triunfará sobre o destino, garantindo sua liberdade para amar quem desejar.
Quando eram crianças, Derek salvou a vida de Norah. Anos depois, Derek entrou em estado vegetativo devido a um acidente de carro e Norah se casou com ele sem pensar duas vezes. Com seu conhecimento médico, ela até o curou. Por dois anos, Norah amava seu marido de todo o coração, na esperança de retribuir a bondade dele. Mas quando o primeiro amor dele voltou, ele pediu o divórcio. Sem hesitar, ela concordou. O que poucas pessoas sabiam era que ela, rotulada de "abandonada", era na verdade uma piloto de corrida, uma designer famosa, uma hacker genial e uma médica renomada. Lamentando sua decisão, Derek implorou por perdão de Norah. De repente, um CEO encantador apareceu, abraçando Norah e declarando: "Fique longe da minha esposa!" Surpresa, Norah deixou escapar: "O quê?"
Para realizar o último desejo do avô, Stella se casou com um homem que ela nunca tinha visto. No entanto, os dois continuavam levando suas próprias vidas sem se perturbarem. Um ano depois, Stella voltou a Seamarsh, na esperança de finalmente poder conhecer seu misterioso marido. Mas para sua surpresa, ele lhe enviou uma mensagem pedindo o divórcio. Rangendo os dentes, ela respondeu: "Então, vamos nos divorciar!" Pouco depois, Stella se tornou funcionária do Grupo Prosperity e trabalhou diretamente para o CEO do grupo, Matthew. Diziam que o belo CEO era casado e amava muito a esposa. Mas Stella não sabia que ele era na verdade seu misterioso marido! Determinada a se concentrar em sua carreira, Stella deliberadamente mantinha distância do CEO, embora não pudesse deixar de notar suas tentativas de se aproximar dela. Um dia, seu marido mudou de ideia de repente e se recusou a prosseguir com o divórcio. Quando Stella descobriria que Matthew era seu marido? Em meio a uma mistura de mentiras e doçuras, para onde o destino os levaria?
Sammy é uma jovem estudante de Matemática Financeira, herdeira de uma joalheria famosa na cidade de Dubai, onde ela nasceu. Essan é o herdeiro de uma rede de hotéis nos Estados Unidos da América. Eles vão se conhecer num clube e ter uma noite bastante quente! Essan então decide atravessar o país em busca da misteriosa mulher de sua cultura, porém, ela não está procurando nada sério! O que ambos não esperavam era o destino ter vontade própria e pregar peças. Eles nem suspeitam que seus pais planejam um casamento arranjado, como na tradição de sua cultura. Um livro com muitas cenas hots, uma mocinha independente, e um CEO capaz de fazer tudo para casar-se com a mulher que ele julga perfeita!
Ela foi presa em seu olhar perigoso. Ele se encantou com sua beleza. Mas ambos queriam apenas uma noite...
Ethan sempre via Nyla como uma mentirosa compulsiva, enquanto ela o via como um homem implacável. Nyla pensava que, depois de dois anos ao lado dele, ele se importaria com ela, mas a realidade a atingiu com força quando ela o viu acompanhando outra mulher a um check-up pré-natal. Com o coração partido, ela decidiu desistir, não tentando mais quebrar a frieza desse homem. Porém, ele não a deixou ir. Então, ela perguntou: "Se você não confia em mim, por que quer me manter por perto?" Ethan, que antes era tão arrogante, agora implorou humildemente: "Nyla, a culpa é toda minha. Por favor, não me deixe."