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Histórico

Capítulo 4 Cruel realidade

Palavras: 2030    |    Lançado em: 28/03/2024

ue algo estava errado desde o momento em que ela começou a recusar suas visitas. Seu coração doía ao pensar que ela estava se afastando por não gostar dele m

haviam partido para outra cidade. A ausência de contato com sua namorada era um golpe duro em seu coração, mas ele se recusou perder as

. Ele vasculhou as redes sociais, os registros de celular, perguntou aos am

or onde começar sua busca. Fabrício decidiu ir aos lugares onde Medson costumava frequentar. Ele visitou a escola, o antigo parque e a praça o

o, mas sabia que precisava encontra-la e que não podia desistir. Medson era seu porto seguro, seu moti

, a última foto postada era dos dois, seus olhos i

mor? O que acontec

os seus pensamentos, era sua

- Érica fala com a voz

te dela.- O que ouve? Você brigou novamente com

sas, leve só o indispensável, compramos o restante lá. Seu pai

e de a separação com o pai de Fabrício, a vida dela é um verdadeiro pesadelo, única esperança de Érica é o f

s lágrimas que tanto segurou rolam dos seus olho

nho para buscar o filho e a ex mulher. Ele vai com o

oca-la numa Academia para Cegos, ela não queria aceitar, pois seria mais um gast

que envolvia seus olhos. Aos poucos, ela percebia que aprender a

cava os conceitos básicos para viver sem a visão. Sua mente estava confusa e seus

e esgotando. - Você precisa se esforçar mais, isso não pode ser apena

não consigo.- Ela fala

vando isso na brincadeira. Eu não

va realidade.- Deitada na cama ela chora, sentindo sozinha, sentindo uma saudade imensa de Fabrício, arrependida por recusar suas visitas, ela tinha medo de que ele sinta pena dela estar as

que aperta o peito, mas por medo de nunca ser capaz de conseg

ecer até mesmo as coisas mais difíceis. Mas Medson mesmo com os esforços, ela estava presa em sua própria negação, se re

ência começavam a rolar pelo seu rosto todos os dias. Vários professores passara

z? - Os demais professores riram e Medson sentiu suas bochechas queimarem de vergonha. Ela queria desaparecer naquele momento, esc

s ignoravam suas dificuldades, mas também começaram a humilhá-la. Em vez de oferecerem apoi

as que a machucam ela começou a regredir, nem mesmo suas refeições fazia, pois sempre que tentava comer ou beber,

estivesse sendo punida por sua própria deficiência, como se sua cegueira fosse motivo suficiente para ser deixa

azer nenhum progresso significativo. A cada dia, ela se frustrava ainda mais, sent

professora ao ver ela caindo e

eira.- Ela fala nervosa. A mulher gritava fazend

batendo nas mesas e cadeiras ao seu redor ant

as paredes e portas, a dor física parecia minúscula comparada à dor que consumia sua men

porta atrás de si, ela sentou-se no chão, abraçando seus joelhos, e chorou. Lágrimas salgadas d

, uma forma de se proteger das vozes incansáveis que ecoavam em sua mente. Ela mal pronu

edson, ela sabia que era hora de enfrentar a realidade. Erguendo-se lentamente do chão, e

edor, auxiliada por sua mão em contato a

em jeito.- Desculpa não se

espondeu o desconhecido sorrindo gentilmente. Sentindo a leveza na voz do desconhecido ela re

como se cada palavra pronunciada por Caio fosse um abraço reconfortante. Ela sentia que podia

idão e medo, ela segurou a mão dele. O simples gesto fez com que uma onda de coragem a inv

meus medos. Preciso superar minhas limitações e r

com um brilho de admira

dá-la em tudo que precisar. Daqui pr

o tempo passava, ele se encontrava cada vez mais dividido. O peso da vingança se tornava mais opressor a cada segundo, enquanto sua conexão co

onde planejava acertar as contas com a mulher que tanto odiava.

presentes em seus olhos. Os encontros casuais, as conversas que compartilhavam, a ternura que ele sentia, tudo isso

um orfanato até os traumas que carregava no coração devido aos abusos sofridos, descobriu que

s impossível. A forma como ela o fazia sorrir, como seus olhos transbordavam alegria sempre que o via, bagunçava sua mente e suas prioridades. Os

tuta e cruel como agora, principalmente porque ele precisava proteger Medson de qualquer pessoa que se aprox

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Índice

Capítulo 1 Ele não teve escolha Capítulo 2 Um grave acidente Capítulo 3 A escuridão que venda meus olhos Capítulo 4 Cruel realidade Capítulo 5 Isso é pedir demais Capítulo 6 Tenho alguns planos em mente Capítulo 7 Proposta irrecusável Capítulo 8 Eu quero aquela mulher Capítulo 9 Pode me guiar até você Capítulo 10 Você ainda não viu nada
Capítulo 11 O que acha
Capítulo 12 Miguel Bonanno
Capítulo 13 Na verdade, sim!
Capítulo 14 Você parece nervosa.
Capítulo 15 Não se culpe...
Capítulo 16 Eu assumo o meu lugar...
Capítulo 17 Pesadelo sem fim (+18)
Capítulo 18 Sua casa
Capítulo 19 Bem clichê.
Capítulo 20 Por que ela
Capítulo 21 Que tipo de jogo
Capítulo 22 O que fizeram com você
Capítulo 23 Grávida
Capítulo 24 Ela está bem
Capítulo 25 Eu não quero ser como ela
Capítulo 26 Você está louco
Capítulo 27 Nunca busquei saber dele.
Capítulo 28 Filho, me escuta.
Capítulo 29 Vou ter que mata-lo
Capítulo 30 Você vai se casar
Capítulo 31 Você é um monstro
Capítulo 32 Sou filho de Alejandro Gutierrez.
Capítulo 33 Perdão
Capítulo 34 Decisão do coração
Capítulo 35 O retorno
Capítulo 36 É uma menina
Capítulo 37 Tem que ser homem.
Capítulo 38 Isso só pode ser um pesadelo
Capítulo 39 Sem máscaras ou medo...
Capítulo 40 Sou eu...
Capítulo 41 Revelações
Capítulo 42 Você é minha filha
Capítulo 43 Filho
Capítulo 44 Ele sabe que é uma menina
Capítulo 45 Obrigada por ser meus olhos
Capítulo 46 Não posso contraria-lo mais
Capítulo 47 Não confio em ninguém
Capítulo 48 Já sabe o nome do menino
Capítulo 49 Está com o corpo tenso
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