ente ao portão do colégio. Avistou as amigas lá dentro e olhando para os dois lados, uma moto se aproximava diminuindo a velocidade, de
lo impacto. Correu sem pensar, assustada. O coração acelerado parecia querer sair pe
atropelada. A moto passara longe de seu corpo. Viu o rapaz acelerar e voltar em sua direção, passando
ota! –
Não havia se dado conta de que Cecília era quem o motoqueiro
nina co
mar a atenção! Você esta bem? –
u irmão é meio fo
cara legal! Tem um coração enorme! Não se deixe irritar. Essas coisas que ele fa
ava entendendo direito o que a
lia s
mesmo saber. – Disse se afastando rumo a
é coisa de família. - Seus pensamentos gritavam tão alto dentro da cabeça que
do sozin
terrompeu seus devaneios
ndo maluca
ntiago fez. Idiota! Adora se aparecer... – Sand
ração. – Riu. – Foi muito louco! Por um instante pensei que tivesse sido atropel
– Sandra continuou. – Mesmo não est
ra o sinal tocar. Tempo suficiente para colocarem a conversa em dia, afinal haviam e
as devido ao alto astral que traziam consigo. Eram meninas. Ambas no auge de seus 17 anos, meninas. Traziam a inocência em seus corações, conseqüência de terem sido criadas e educadas em um cidade pequena, num casul
os planos para o futuro, os sonhos que t
saia tubinho um pouco acima do joelho, salto alto. Caminhando ereta carregando uma pasta cheia de documentos em uma das mãos. Poderosa! – E de repente, a realidade
isso já começava em tom de comédia, rindo, expressando em sua voz uma certa ve
tando e sinalizando quem pode ir ou quem d
lizarem os seus sonhos. Elas for
Cuidar da casa, do m
sse fosse o único caminho, e até optando pelo casamento com determinada pessoa pela pressão do medo de ficar sozinha, pela crença da incapacidade de poder viver sozinha,
sonhavam brincando com o imaginário, mas tinham em si que o c
incesa. O enxoval que faziam já desde os doze, treze anos de idade, ela não compartilhava. Tudo o que ela podia i
um carrão... Quem sabe ser uma grande empresária, ou porque não? Uma grande escritora, reconhecida? Esse sim era o seu grande sonho de infância. Escrever, colocar no p
sesse com todas as forças de seu
amília pobre poderia chegar a alcançar viv
uia entender, n
o pesado demais, se prendeu na idéia de que seus sonhos eram impossíveis. E foi incapaz de perceber o que estava fazendo consigo mesma