Esportista, de língua ferina e com senso de justiça. Aos 12 anos Bruna era uma menina feliz que morava com seu pai, um policial que combatia o crime organizando no Rio de Janeiro. Mesmo com pais separados, a menina tinha uma forte base familiar. Crânio de ferro, tímido e pacato. Anttone tinha a vida oposta de Bruna. No colégio Imperador, um ambiente hostil para o menino, seus pais jamais foram vistos. Amigos inseparáveis, Anttone não tinha quem o protegesse, além de Bruna. Entre eles, a amizade. O mais puro e sincero amor. Algo na vida de Bruna acontece e ambos tomam rumos diferentes. Ele busca a paz, se distanciar do que lhe aflige. Já Bruna clama por justiça.
Outubro do ano 2000, município de Candeias da Bahia
Era mais um dia martirizante para Bruna. Ir ao psicólogo para ela, era como um martírio, uma grande invasão de sua privacidade. Alguém que pôr ter um diploma, tem a indiossicrasia e um pouco de petulância em achar que pde entender o que ela passou.
Tudo o que Bruna gostaria, era o direito de ficar calada e quieta em algum canto com sua dor. Mas segundo sua mãe, ela não poderia decepcionar o padrinho que paga as sessões religiosamente, pensando no bem dela.
A adolescente, olhou aquele ambiente uma vez a cada quinze dias e realmente não via o que aquela rotina poderia lhe ajudar. Os pesadelos lhe assombravam, acordada ou dormindo.
- Como tem sido as últimas noites? A mudança de horário da prática de esportes deu resultado? - Acomodada na poltrona, a psicanalista observa Bruna esfregar os braços. - Está gelado aqui. - pontua o claro - Quer uma manta ou que diminua o ar?
- Uma manta festiva bom. - Como se quase sussurrasse, um jovem de 16 anos responde de forma tímida.
A mulher negra de porte robusto, trabalhava-se dirigindo o armário que ficava dentro da sala até. Já com o tecido felpudo em mãos, ela cobre Bruna sobre o divã com amabilidade. Em seguida, senta-se ereta na cadeira por trás da jovem, pega a prancheta e volta a pergunta inicial. - Como tem sido suas noites?
- Tenho dormido melhor. - Responda com pouca vontade.
- Melhor quanto? Uma boa quantidade de horas e sem pesadelos? - A psicanalista de forma sútil, pede mais detalhes
- Sem pesadelo! - Sorriso irônico - Não preciso dormir para estar em um pesadelo. A minha vida é um grande e horroroso pesadelo.
A mulher se move na cadeira e ajeita os óculos grande de armação escura. - Quer falar mais sobre isso? Pois não está em um pesadelo, aconteceram fatos no seu passado que irão fazer parte da sua história, mas não vão ditar sua vida eterna Bruna. Você é dona da sua direção.
Bruna só pensava que para a doutora era fácil falar, não foi ela que viveu a situação - Eu só queria esquecer de tudo, é sufocante passar quatro anos se sentindo sozinha em cima de uma árvore. E já que a senhora perguntou, não quero mais falar sobre isso.
Sem se dar por vencida, a doutora Soraya tenta argumentar. - Falar pode ajudar a aliviar o peso, diminuir o peso com ele a pressão. - Bruna apenas fica muda. - Certo. - a mulher aceita a negativa. - Podemos tentar algo diferente.
Um psicanalista entende que nem todo dia irá chegar em um propósito positivo com seu paciente. Lidar com estresse pós traumático é mais que um trabalho de paciência. É saber o momento certo de invadir, ou que são feridas para o paciente. Por fim, mudou o rumo da conversa terápica.
- Sim, a senhora poderia me liberar mais cedo. Seria bem diferente.
Sem ligar para ironia rebelde da jovem, a analista continua seu trabalho, tudo era um jogo bastante resiliente.
- Que tal recordar mais algumas histórias do seu passado. Podemos falar da escola que estudava no Rio de Janeiro. Gostava da escola? Como era o nome?
A jovem fica pensativa, um tanto estática. Logo resolve responder - Não me lembro se eu gostava e nem do nome da escola, não me lembro. - Bruna esfregou as mãos sem parar.
- Mas lembra de algo ou alguém? A escola é o ambiente onde fazemos amizades importantes, que muitas vezes marcam nossa vida, quem era a sua amiguinha? -Doutora Soraya, faz de tudo para estimular a consulta, precisava que sua paciente mais difícil evoluísse.
Bruna põe as mãos por dentro da manta e cobre os ombros. - Acho que não tinha nenhuma amiguinha, ao menos não me lembro. Só eu...
- Continua. Só eu... Iria falar algo. Não desista. - Insista um analista
- Só me lembro do Batutinha.
De cenho franzido Doutora Soraya tentou entender aquela lembrança diferente - Você tinha algum amigo que tinha o apelido ou se parecia com o personagem do filme Os Batutinhas? - Um jovem adolescente apenas assente, fazendo o movimento de positivo com a cabeça. - E como ele era? Qual era o nome dele?
- Ele tinha os olhos de um anjo, sorriso tímido e um cabelo muito lambido, mas o nome não me lembrava. Eu, não me lembro. - Em sua voz uma pequena aflição.
Doutora Soraya, por mais que sentiu um peso no tom de voz da Bruna, achou aquela lembrança, importante e promissora
- Tive uma ideia - fala altruísta - porque não ligamos para sua antiga escola e tentamos descobrir algo sobre o Batutinha, talvez ainda estude lá. Seria bom reencontrar com alguém do seu passado, falar com ele. Quem sabe ter a oportunidade de voltar a...
- NÃO!!! - A menina levanta do divã, - A SENHORA É UMA INTROMETIDA. NÃO PODE FALAR COM ELE, NÃO PODE TRAZER ELE PARA PERTO DE MIM
- Respire fundo Bruna, se acalme. - A psicánalista, lembra a menina do exercício para acalmar os nervos. - tente controlar essa raiva.
- Não é raiva - Bruna inspira e expira tentando administrar um músculo descompassado - é medo. A senhora não pode ligar para ele, pois não posso mais proteger ele, não aguentaria perdê-lo também. Eu não suportaria.
[...]
Bárbara tentou ser forte, aquela rotina era degradante, devastadora. Não via evolução. Bruna estava cada vez mais distante e reclusa. Contudo, jamais desistiria de sua filha. Esperava, a doutora Soraya voltar do banheiro. Bruna aguardava na recepção com o padrasto. Tinha esperança que a conclusão dessa seção de terapia, seja melho do que a outra, precisava ouvir que sua filha, algum dia voltaria a ser a menina seguida e feliz que sempre fora.
- Há evolução, senhora Bárbara. Um pouco vagarosa talvez, entretanto bastante significativo. Sua filha sofre de TEPT, Bruna não tem amnésia, porém os traumas que sofreram foram profundos, não será algo fácil de superar. Tem de ter paciência. Todas as lembranças que a levam para o fatídico dia, Bruna põe em uma zona morta, ela simplesmente não quer lembrar. Para sua filha, essa é a única forma de não sentir dor. Apenas demonstre estar do lado dela, como vem fazendo que a ciência cuida do resto.
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