Aline Tavares é viúva e mãe de um menino de 12 anos. Entre as dificuldades de ser mãe solo e com os desafios de ter um filho pré-adolescente, ela também se depara com a família de seu falecido marido querendo conhecer o filho. Família essa que seu marido nunca comentou que tinha. Heitor é irmão mais novo de Otávio que ele descobriu que havia morrido num acidente de carro 5 anos atrás. Seu pai está muito doente e com a morte batendo na porta e com a impossibilidade de reconectar seu pai e o irmão ele vê a oportunidade de que o sobrinho possa trazer paz e alegria nos últimos dias de vida de seu pai. Uma família amorosa e cheia de culpa por acontecimentos que afetaram a relação bonita no passado e eu uma mãe disposta a tudo para ver seu filho feliz.
CAPÍTULO 1
Aline Tavares
O amor já me salvou, nossa, eu não deveria começar meu dia assim. Acabei sorrindo ao colocar o feno para o meu cavalo, acariciei sua crina e ele empurrou sua cabeça contra o meu rosto.
O pensamento sobre como conheci o grande amor da minha vida voltou, era acalentador lembrar dos nossos primeiros momentos juntos, os olhos azuis de Otávio se aqueceram de uma forma intensa, avassaladora. Ele me ajudou num momento terrível, logo após um assalto, me acalmou e levou a delegacia para prestar queixa e só saiu do meu lado ao me deixar segura em casa.
Depois disso, tivemos alguns encontros e logo estávamos namorando, casando e descobrindo que nosso pequeno tesouro estava a caminho.
Hoje meu pequeno Pedro é a minha vida, principalmente depois que Otávio morreu por causa de um acidente de carro pouco mais de cinco anos atrás.
Suspirei e tentei afastar aquela sensação terrível de perda. Nunca aceitei muito bem aquela perda repentina, e o desencadeamento de mortes que se formou depois daquela perda em minha vida, logo depois da morte do meu amor, meu pai faleceu e depois minha mãe... Se não fosse por Pedro, eu não sei o que seria de mim, agradecia todos os dias a Deus por aquela vida sustentar a minha.
- Mãe, mãe, mãe! - Pedro chegou elétrico e saltitante, vestido com seu habitual traje de competição, calça jeans, chapéu, camisa de botão quadriculada e bota com uma espora de moeda.
- Alguém está agitado hoje - Sorri e ele tentou ficar quieto colocando as mãos nos bolsos. Não podia negar que meu coração estava apertado apesar do orgulho. Nunca tinha feito aquilo sem Otávio.
- Mãe, sabe que não posso chegar atrasado hoje, preciso chegar lá antes de qualquer espectador e preparar o Delegado para a competição, ele pode ficar agitado e preciso dar um repasse nele. - O menino foi até o cavalo Baio e fez carinho e beijou a cara do animal.
- Tudo bem, estamos quase prontos, acordei mais cedo para alimentar os cavalos, não podemos deixa-los comer na hora da competição, certo? - Pedro assentiu concentrado em alisar seu cavalo. Sorri e o deixei sozinho com os animais, fui até minha caminhonete e terminei de conectar o reboque onde levaríamos os cavalos para a competição. Hoje eu não iria competir, até por que eu não tinha treinado.
O dia seria de Pedro, ele vinha se preparando por isso há mais de um ano, desde que eu frouxei e disse que quando ele tivesse doze anos ele poderia competir novamente.
Desde que Otávio morreu, eu tinha medo dele se machucar, e proibi as competições. Não podia mentir, estava apavorada, mas sabia que meu garoto era capaz daquilo, ele competia com muito menos idade e nunca se machucou, mas antes eu tinha o Otávio para me ajudar a combater aquele medo terrível, agora... Eu só tinha o grande desejo de dar ao meu filho aquilo que ele tanto almejava, mesmo que me apavorasse como a morte.
Quando finalmente colocamos os cavalos dentro do reboque, nos olhamos e sorrimos, o meu sorriso nervoso refletia o dele. Estava orgulhosa por ele ter tanta coragem de ir atrás dos sonhos dele mesmo sendo tão novo. E eu sentia que era minha vez de ser corajosa para apoia-lo.
**
Encarei Pedro enquanto se arrumava para a prova e senti seu nervosismo me contagiar. Eu lembrava como era a sensação de competir e, por mais que aquela prova dos três tambores parecesse fácil, não era, correr em cima de um cavalo a toda velocidade e contornar os barris vazios exigia um treinamento e comprometimento que eu sabia que meu filho tinha. Ele foi treinado pelo pai e depois por instrutores competentes, e ele já tinha competido e ganhado algumas vezes quando o pai estava vivo.
No entanto, meu coração de mãe e única responsável por ele, me fazia temer ter feito a coisa errada ao permitir algo tão perigoso.
- Filho, olha para mamãe! - Tentei passar uma confiança que eu não sentia totalmente. Pedro me olhou e notei que seus olhos estavam levemente arregalados. - Sei que está nervoso, mas lembra o que seu pai falava?
Pedro negou com a cabeça, ele tinha sete anos quando Otávio morreu, mas tinha tantas lembranças dele, que era difícil entender que justo essa ele apagou.
- Ele dizia que: "o importante é você se divertir, ganhar ou perder é consequência", mas aproveitar tudo de bom que a competição oferece depende de você! - Ele deu um sorrisinho.
- Obrigado, mamãe! Eu vou tentar me divertir. - Dei um sorriso nervoso, esperava muito que tivesse mesmo ajudado.
- Vou ser a mulher louca gritando na plateia. - Pedro abriu um largo sorriso.
- Serei o cara tentando não cair do cavalo. - Joguei a cabeça para trás rindo e depois o olhei séria.
- Para o seu bem, não caia do cavalo, ou mato você! - Ele deu de ombros.
- Depois desta ameaça vou me manter firme, sou seu porto seguro, não posso arriscar morrer e te deixar sozinha. - Meus olhos marejaram.
- Te amo, querido! - Beijei o rosto dele, e percebi com certo aperto no coração que ele está enorme. Quando crescer mais dois palmos, estará do meu tamanho. E olha que tenho 1,70cm de altura.
- Também te amo, mãe! - Ele riu quando apertei suas bochechas que estavam avermelhadas pelo sol. - Agora, por favor, vai embora, ou vou ser zoado pelo resto da minha vida.
Rolei os olhos e ele riu de novo. Pedro não era muito do tipo que se importava com meus exageros de amor, ele sabia o quanto eu precisava.
Voltei para o lugar reservado para a plateia com minhas mãos suando e o coração na boca de tanto nervoso. Quando um menininho de uns cinco anos começou a animar plateia com sua locução eu ri de doer a barriga, ele tinha muito jeito para a coisa. E me lembrei de seu pai que sorria orgulhoso observando de braços cruzados, ele era o locutor oficial da maioria dos rodeios e estava treinando seu filho.
Quando a competição começou, fiquei ansiosa esperando a vez de Pedro, e quando ele finalmente entrou na arena, percebi o seu semblante fechado e tenso. Tranquei a mandíbula também e meu coração acelerou, inconscientemente levei minha mão ao crucifixo no meu pescoço e pedi a Deus para proteger meu filho.
E tentei com todas as minhas forças lembrar que eu já estive naquela mesma competição e nunca me machuquei, não tinha com que me preocupar, ele também já tinha feito isso.
Ele foi liberado para prova e Delegado disparou, tudo ficou em câmera lenta para mim nesse momento, ele passou pelo primeiro barril, dando a volta de 360º graus e eu dei um sorriso nervoso e orgulhoso. O cavalo pareceu aumentar a velocidade sob o comando de Pedro dando a volta no barril completa, mas no último segundo o lombo do cavalo encostou no objeto e ele foi ao chão.
A plateia gritou em decepção e eu só conseguia olhar o rosto do meu filho e ver a decepção ali, vi também quando ele tentou forçar ainda mais o animal a ir mais rápido e meu coração literalmente veio a boca quando vi Pedro perder o equilíbrio do lombo de Delegado.
Eu previ o que aconteceria e virei o rosto, levando rapidamente a mão ao rosto, eu não consigo olhar, eu não consigo.
O locutor anunciou a queda de Pedro e antes de processar a informação eu já corria pelas arquibancadas em direção a arena. Ele estava rápido, muito rápido.
Mas Otávio o ensinou a cair do cavalo, não ensinou? Será que eu deveria ter reforçado? Meu Deus, por favor, por favor.
Enquanto corria, com meu coração galopando no peito eu só pensava em uma coisa, meu filho nunca mais participaria daquela merda de competição. Nunca mais!
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