Este romance retrata a história de um homem altamente obcecado por uma mulher, e este amor o levará ao limite, onde ele será capaz de ir as últimas consequências para conquistá-la. Se você não gosta de romances com homens: possessivos, controladores, ciumentos e obcecados, não o leiam, ele poderá despertar gatilhos. Mesmo depois do aviso decida lê-lo. Lembre-se, FERAL é altamente viciante, ele manipulará sua mente.
Dias Atuais...
Fazia dois dias que havia chegado do internato e só vi meu pai no dia
em que ele foi me buscar no aeroporto, e nós mal nos falamos, nem
parecíamos pai e filha. Eu deveria estar acostumada, já que desde os meus
oito anos não convivemos. Nos falávamos apenas por videochamada, ou
quando me visitava na Inglaterra, e mesmo assim era por pouco tempo, no
máximo um fim de semana. Ficávamos em nossa casa na cidade de York, e
ainda assim quase não o via. Passei a metade do tempo sozinha, e quando
cheguei na adolescência, nossos encontros se restringiram aos hotéis da
cidade onde ficava o internato. Fazia um ano que não o via.
E é por isso que não entendo a ideia de um baile para me apresentar
aos seus amigos, não encontro motivos para tal exibição. E aqui estou, de
frente para o espelho, admirando meu corpo em um vestido que sempre
imaginei usar, pois no internato, mesmo já sendo uma moça, éramos
obrigadas a trajar uniforme convencional. O vestido azul-marinho, justo ao
meu corpo, ressaltou todas as minhas curvas, e estufou meus seios, tornando-
os muito maiores do que são.
Mesmo sendo um pouco decotado, gosto do que vejo. Eu tenho uma
pele clara e os meus cabelos castanhos com fios acobreados, deixa-os
brilhantes, sedosos e com reflexos dourados. Meus olhos cristalinos -
parecidos com os da minha mãe -, contrastam com meus cabelos, dando-me
um ar misterioso, elegante e lindo de se olhar. Eu sei que sou uma moça de
beleza estonteante. Cresci escutando isso, mesmo sem precisar usar
maquiagem, ou qualquer enfeite em meu corpo. Enfim, sou uma jovem
encantadora.
Devido a tudo isso, eu vivo dizendo a mim mesma que papai me ama e
me protege, por medo de que qualquer dia algum homem queira me
machucar. Segundo algumas meninas do internato, os homens só nos querem
para o sexo e dar-lhes filhos, pois não passamos de vacas parideiras e vasos
sanitários para que eles nos usem quando quiserem fazer suas necessidades
carnais... Entretanto, essa noite, papai queria me apresentar à sociedade, o
que contradiz tudo o que pensava.
- Oh, menina, você está tão bonita! - Paulina, nossa governanta ao
me vir, quase se desmancha em lágrimas. - Tão adorável! - Ela vem até
mim, pega minha mão e os seus olhos me avaliam com admiração. - Venha,
minha querida...
Sou tomada pela mão e atravessamos o grande corredor do andar de
cima da minha casa, de onde já posso escutar as vozes dos diversos
convidados. Por medo e nervosismo, puxo minha mão e estagno no lugar.
- Safira, os convidados lhe aguardam e seu pai já está soltando
fumaça pelas ventas. - Pauline começa a se impacientar ao perceber que
minha intenção é voltar para o quarto, sendo assim, me segura, tentando me
puxar. - Menina, seu pai vem planejando esse baile desde o dia que soube
que estava voltando definitivamente para casa, ele convidou pessoas de
todos os cantos do mundo só para conhecer sua única filha.
- E para que isso? Não quero conhecer ninguém, só quero ficar quieta
e recomeçar meus estudos na faculdade. É só isso que desejo.
- Meu Deus! Olhe para você, tão bonita! - exclama Pauline. - Não
desperdice sua juventude com livros, precisa encontrar um homem que a ame
e cuide de você. Mas isso só acontecerá enquanto estiver com o rubor da
inocência imaculada, após isso, você deixará de ser novidade e passará a
ser apenas uma moça comum no meio de tantas. Seja inteligente e conquiste
o coração daquele que se jogará aos seus pés com apenas um olhar.
- Que horror, Pauline, estamos no século vinte e um, os homens não
se importam mais com a inocência, muito pelo contrário, eles querem
mulheres cultas, inteligentes, independentes, não submissas que acatem suas
ordens. - Não acredito no que acabei de escutar. - Nem eu que fui criada
em um internato, sei que as mulheres se emanciparam e os homens não
querem mulheres que se dediquem apenas ao lar.
- Engana-se, minha filha, os homens só querem alguém para dividir
as despesas, casa arrumada, roupa limpa e sexo de graça, E as mulheres
emancipadas achando que conquistaram seus direitos e liberdade de
pensamentos, pobres coitadas. Ainda existem homens que necessitam cuidar,
mimar e amar uma mulher. E se eu estivesse em seu lugar, faria qualquer
coisa para conseguir um. E tem mais, seu pai jamais permitirá que se case
com um homem que não tenha um alto poder aquisitivo, ou que possua pelo
menos alguns milhões para gastar contigo.
- Isso é besteira, eu não passei treze anos da minha vida trancafiada
em um colégio interno para virar prisioneira de um marido. E tem mais, não
pretendo me casar tão cedo e isso só acontecerá se um dia eu me apaixonar,
o que eu duvido muito que aconteça.
- Pois acho melhor ir se acostumando com esta ideia, seu pai já tem
planos para você. Está na hora, e vá por mim, minha querida, você não terá
outra opção.
- Papai não me obrigaria a me casar com um desconhecido, ele pode
até não ser o melhor pai do mundo, mas jamais faria isso comigo.
- Safira, você viveu a maior parte de sua vida protegida pelos muros
do colégio, não faz ideia das coisas que aconteceram por aqui, não se engane
com todo esse glamour. Agora vamos, seus convidados estão lhe
aguardando.
Pauline envolveu a mão em meu pulso e saiu me puxando pelo imenso
corredor. Fiquei sem ação, não consegui assimilar as palavras que foram
jogadas em meu rosto.
Será que papai realmente procurava um marido para mim, um
homem excêntrico e muito rico, mas por quê?
Nós somos ricos, não precisamos do dinheiro dos outros!
- Não, Pauline, isso é mentira, papai não faria isso comigo. Eu não
quero me casar com ninguém, sou muito jovem para isso, nunca namorei,
nunca beijei, como posso me casar com o primeiro que surgir em minha
vida? Isso é cruel!
Tento puxar meu braço de sua mão, eu queria fugir dali. Não serei uma
boneca, para apreciação dos velhos amigos do papai.
Imediatamente Pauline me detém.
- Acalme-se, Safira, seu pai só quer o melhor, ele sabe o valor que
você tem, não a entregará para qualquer um, e acredite, poderá até amar seu
futuro marido antes mesmo do casamento.
Então é verdade, papai pretende mesmo me casar com algum homem
que está presente nesta festa.
Eu já estava pronta para correr escada acima, quando escutei a voz
melosa de meu pai.
- Olha só como está belíssima, minha linda princesa. - Ele sobe as
escadas lentamente, olha-me com um sorriso esticado nos lábios. Logo em
seguida, toma a minha mão e seguimos as escadarias em direção ao
aglomerado de pessoas, que nos olham com admiração e sorrisos
estampados nos lábios.
- Papai, precisamos conversar - sussurro enquanto caminhamos
para o centro da grande sala. Papai se finge de morto, apenas sorri.
- Meus queridos amigos, silêncio, por favor! - Todos se calam. -
Esta é a minha linda filha, Safira Stuart, por treze anos a escondi de olhos
invejosos e ambiciosos, entretanto, não poderia escondê-la para sempre do
mundo, portanto, aqui está o meu bem mais valioso.
Minhas bochechas queimam de vergonha, estou me sentindo uma peça
cara de leilão.
Como papai pôde fazer isso comigo? Será que ele pensa que ainda
tenho quinze anos?
Sou apresentada à grande sociedade; senhoras elegantes, moças lindas
e sorridentes, algumas me olham com admiração, outras com ódio, e outras
com desdém. Os homens parecem lobos famintos, sem distinção alguma,
casados, solteiros, velhos, novos. Um a um, que aperta ou beija minha mão,
fazem meus pelos se arrepiarem, não de emoção, mas de temor. Só um dos
amigos do papai desperta a minha atenção, mas este não me foi apresentado.
Ele fica distante, apenas me observando.
Alto, elegante, lindo! Se parece um anjo demoníaco, com toda a
devassidão estampada em sua expressão facial.
Assim que se vira, meu coração começa a bater descompassadamente.
Não sei dizer exatamente o que estou sentindo, mas é um misto de
sentimentos: medo e fascínio.
Aonde eu vou, seus olhos me seguem, mesmo estando de costas eu sei
que ele me observa, sinto sua presença mesmo à distância. E é assim durante
toda a noite, até quando me sento e penso estar longe do olhar congelante do
tal homem, e tomo coragem e pergunto para o papai quem é aquele que me
devorou com o olhar, pois ele é o único a quem não fui apresentada.
- Papai, quem é o homem que está na última mesa próxima à porta de
vidro que leva ao jardim? - Papai sequer olha para o local que indiquei.
- É o senhor Lennox Feral Prysthon, mas todos o chamam de Feral.
Nossa! O nome faz jus à pessoa, desde que o vi, fiquei com uma
sensação diferente. E sabendo agora seu nome, é como fogo queimando por
dentro, algo naquele homem me diz para ficar bem longe.
- Ele é um dos homens mais ricos da Espanha, se não for do mundo.
- Ele é espanhol?
- Não, seus pais eram americanos, faz alguns anos que ele adotou a
Espanha como terra natal. Ele tem várias cidadanias, inclusive a nossa, só
não me pergunte como ele conseguiu, acho que dinheiro compra muitas
coisas.
- Ele dá medo... fica me olhando de um jeito...
- Ele dá medo a qualquer pessoa, principalmente se estiver frente a
frente com ele. Tem um olhar demoníaco, um olho de cada cor, uma íris é
azul e a outra dourada como as chamas do inferno.
- Pai, há pessoas com este tipo de anomalia genética, se chama
heterocromia, não é normal, mas acontece.
- Eu sei, mas nunca vi uma anomalia igual a dele, às vezes,
dependendo da luz, as írises, ou ficam completamente douradas, ou azuis, é
esquisito. Por isso ele ganhou o apelido de Feral.
Assim que papai termina de falar, olho na direção da mesa onde o tal
Feral está sentado, mas ele desapareceu. Por algumas horas o procuro com o
olhar, mesmo me sentindo observada, não o vejo mais.
Eu estava no final da cama de Amira observando-a dormir através da escuridão, olhos cansados. O vazio no meu coração mais uma vez se espalhando por deixar seu calor. Ela gemeu, como se pudesse sentir minha ausência também, mesmo em seu sono. Eu escolhi passar os últimos minutos que me restava com ela, absorvendo tudo, do seu longo cabelo bagunçado e indisciplinado cobrindo parcialmente o rosto, até os lábios carnudos e inchados, inchados pelo meu implacável e insaciável ataque. Sua pele nua e rubra, apenas uma lembrança de quantas vezes eu me perdi dentro dela. O cheiro de sexo flutuando pesado no quarto, só alimentou as memórias de quantas vezes eu fiz dela verdadeiramente minha. Sua beleza me manteve cativo. Ela estava brilhando. Serena. De tirar o fôlego.
Vou lhe contar uma história. É escura. É brutal. É real pra caralho. Para entender meu presente, quem eu sou e o que eu me tornei... Você precisa entender meu passado. O mal nem sempre se esconde nas sombras, na escuridão. Na maioria das vezes, está fora ao ar livre, em plena vista. Possuindo o homem que menos esperaria. Sabe, eu nunca imaginei outra vida até eu fazer uma para mim. Naquele tempo, eu estava muito longe, engolfado em nada além de escuridão sombria. Exatamente como era para ser. Ninguém poderia me tocar. Ninguém fodia comigo. Eu. Era. Invencível. Nada mais… Nada menos. Quando eu sonhei com o amor verdadeiro - de almas gêmeas, minha outra metade dela - a crueldade da minha vida iria me levar de volta para a minha realidade, se tornando, apenas isso mesmo, um sonho. Um que poderia facilmente se transformar em um pesadelo. Meu pior pesadelo. Toda memória, o bom, o ruim, o meio termo. Todos o eu te amo, todos os últimos eu te odeio, seu coração e alma que eu quebrei, despedaçados e destruídos ao longo dos anos, pertenciam a mim. Seu prazer. Sua dor.
Por um longo tempo, Nacy vinha incomodando seus pais para encontrar Bruce. Mas como ela nem sabia o nome dela, eles não conseguiram encontrá-lo simplesmente por causa da descrição de uma garota. "Sim Ele sempre foi muito gentil e gentil comigo desde que eu o conheci. Eu acho que realmente gosto disso. Talvez ele não goste de mim agora, mas acho que ainda terei uma chance. Encontrar o amor verdadeiro não é fácil. Agora que encontrei meu verdadeiro amor, por que não deveria tentar? Até eu tentar, nunca vou saber se vou conseguir ou não - disse Nacy com um sorriso, duas covinhas embelezando as bochechas de cada lado do rosto. Seu encontro com Bruce quando criança parecia-lhe o mesmo de ontem. "Ok Nacy, deixe-me perguntar outra coisa. O que você acha do Simon? Nathan mudou de assunto e falou com indiferença, tentando esconder a crueldade em seu coração. "Talvez ele seja apenas um amigo meu. Na verdade, eu gostei quando estávamos na escola. Mas ele não é tão ousado quanto Bruce. Ele é menos corajoso ", respondeu Nacy calmamente, com a cabeça apoiada nas mãos. "Você sabe, Nacy, às vezes, não importa quão ousado seja um homem, ele é cauteloso diante da garota que ama. Nacy, acho que você deveria pensar sobre isso e se certificar de que não sente falta de quem realmente ama você. - Nathan disse sem expressão enquanto se recostava na cadeira com as mãos cruzadas, tentando colocar um ponto morto na frente de Nacy. Nacy franziu o cenho para as palavras de Nathan. Então ela também cruzou os braços sobre o peito, virou-se para Nathan e disse: "Então, você já decidiu?" Nathan assentiu solenemente. Seu rosto se suavizou com o pensamento de Mandy. Ele disse: "Sim, eu pensei sobre isso". "Então, quando você vai contar a Mandy sobre Sharon?" Nacy mordeu o lábio e agitou os cílios quando mencionou o nome de Sharon na frente de Nathan. Toda vez que ele mencionava esse nome na frente de Nathan, seu coração tremia. Sharon, o nome acumulou muitas lembranças dolorosas no coração de Nathan. Nacy sempre esperava que ele pudesse seguir em frente. De fato, há algum tempo, ele nem se atreveu a mencionar. "Talvez depois de um tempo. Precisamos escolher um horário apropriado. Receio que você não possa aceitá-lo se contarmos agora. " Nathan tocou sua têmpora com os dedos finos. Sua cabeça doía toda vez que pensava nesse problema. No momento, Nathan estava aconselhando Nacy a não sentir falta de quem a amava. E agora, ele parecia um pouco distraído quando se tratava de seu próprio relacionamento. Se Mandy alguma vez soubesse que o verdadeiro motivo para ele se aproximar dela era por desgosto e vingança, ela ainda aceitaria? De fato, pensando bem, Nathan achou que seria melhor não deixar Mandy saber disso. Ninguém mais sabia sobre o relacionamento entre Nathan e Sharon, exceto Nacy, a menos que alguém realmente investigasse o suficiente para descobrir a verdade. "Nathan, eu tenho uma sugestão. Eu acho que é melhor não contar a Mandy sobre isso. Vamos pensar cuidadosamente sobre isso. Se você optar por ocultar algo desde o início, deverá ocultá-lo a vida toda. " Nacy mordeu o lábio e se virou para olhá-lo. Ao ver o cenho franzido na testa, ela sabia que ele já estava lutando em seu coração. Seria melhor para ele evitar revelar a verdade para Mandy. Mas, ao mesmo tempo, seria igualmente arriscado esconder a verdade também. Não importa o quão conveniente pareça agora, e se Mandy descobrisse um dia? Nathan inconscientemente tocou o queixo e o queixo ósseo com os dedos, o que costumava fazer quando estava nervoso. Nacy estreitou os olhos e sorriu. Divertia-o ver uma indecisão tão inesperada que até homens frios e dominadores como Nathan podiam passar agora.
Perigoso e temido. Essas palavras descrevem meu futuro marido. Que por acaso também é meu ex-namorado. É complicado. Dois anos atrás, ele quebrou meu coração quando me deixou para cumprir as ordens de seu pai. Depois de meses chorando, finalmente aceitei que ele havia partido e não ia olhar para trás. Que talvez ele nunca tenha me amado. Não queria ver Luca nunca mais. Agora, uma reviravolta cruel do destino me entregou a ele em um acordo cruel. Sou dele. Ele acha que me fez um favor, mas sinto que recebi uma sentença de morte. Ele não quer se casar porque ainda me ama. Não, ele fez isso por dinheiro. Mais poder. Vou ser uma esposa da máfia. E só há uma maneira de sair disso. Morta. Mas, ao que parece, outra pessoa não quer que me case com o implacável Luca Bianchi. E se ele conseguir o que quer, verei essa sepultura prematura.
— Obrigada de verdade, mas minha bolsa está bem leve. – Ela me passa um sorriso acolhedor e na mesma hora acabo me punindo por ter duvidado da boa vontade da senhorinha. Mas o que eu posso fazer? Enquanto divago tentando tirar minha mente do aperto que estou vivendo, alguns minutos se vão. — A senhora sabe me dizer qual o ponto da Quinta Avenida? – Chego a suspirar, pois desta vez não estou indo para a tão conhecida e cheia de classe rua de Nova Iorque que leva o mesmo nome e eu amava passear. — Vixi, menina. Já é no próximo ponto. – Ela olha para o fundo do ônibus onde fica a porta da saída. — Só um milagre para dar tempo de você conseguir descer do busão. – O pânico toma conta de todas as minhas terminações nervosas, pois realmente não vejo como conseguirei tal milagre, e o bus, que deveria ter no máximo cinquenta pessoas, parece que têm pelo menos o triplo. — Obrigada. – Desesperadamente, depois de quase pular para alcançar a cordinha que sinaliza ao motorista que é chegado o meu ponto, peço licença e prossigo para minha saga. Em segundos o ônibus estaciona, para meu desespero ser ainda maior estou consideravelmente longe da porta, incansavelmente peço licença, aumentando o meu tom de voz de forma que não estou habituada, as pessoas notam o meu desespero, em uma empatia coletiva, parecem viver o mesmo pânico que eu e em um ato de amor, que só usuários de transporte público vivenciam, eu ouço: — Esperaaaa aí seu motô. Morro de vergonha por chamar tanta atenção e um outro passageiro prossegue: — Segura o busuuuu pra moça...
O que Taylor Magnus está fazendo aqui? Me encostei na parede com a saia subindo pela minha bunda enquanto me ajeitava na áspera parede de estuque. Eu não a ajeitei. O belo anfitrião, vestido incrivelmente bem, definitivamente percebeu. Enquanto lambia os lábios e andava na minha direção, eu sabia que ele se perguntava se eu estava usando calcinha. - É o bar mitzvah do melhor amigo da filha dele. O que você está fazendo aqui? Senhorita... Ele inclinou a cabeça para baixo e leu o nome no meu crachá de imprensa. Fitzpatrick? Aprendi com o tempo a não ficar nervosa; as pessoas farejam aproveitadoras de longe. Respirei fundo para afastar o medo. - Essa é uma festa e tanto. Trabalho na coluna de sociedade, sabe? Noticiando todo mundo que é alguém. Dei meu sorriso característico, uma expressão bem ensaiada de inocência com uma pitada de sedução. - Muito ousada, você não devia estar aqui. Essa é uma festa particular! Estava claro que ele não ia me dedurar. - Não se eu for convidada. Me abaixei um pouco na parede, fazendo minha saia subir ainda mais. - Clara Fitzpatrick, disse ele, lendo meu crachá. - Um nome muito judeu... - Vem da minha mãe. Então, você acha que Taylor vai passar o projeto da educação? Aquele dá àqueles garotos uma chance real de se educar... com faculdade, alimentação e moradia gratuitos? Eu sabia que estava pressionando, mas o cara sabia muito mais do que estava dizendo. Acho que ele esperava algo do tipo. - Ele deve assinar essa noite. Tem algo a dizer? Endireitei a gravata dele, que estava realmente torta. - Quero dizer, você é o anfitrião do pós Bar Mitzvah, recebendo na própria casa uma lista de convidados muito exclusiva".
No dia do casamento, Khloe foi acusada de um crime que não cometeu pela irmã e pelo noivo e condenada a anos de prisão. Para piorar a situação, três anos depois, a irmã de Khloe usou sua mãe para forçá-la a dormir com um velho. Inesperadamente, o destino trouxe Khloe para o mundo de Henrik, um mafioso elegante e implacável, mudando assim o curso da sua vida. Apesar da sua frieza, Henrik amava Khloe como ninguém, ajudando-a a se vingar e esforçando-se para evitar que ela fosse intimidada novamente.
Casar-se com seu melhor amigo era um sonho realizado para Lillian, mas tudo realmente tem um limite. Achilles é o primeiro amor de Lillian, mas como sua melhor amiga, ela sabia muito bem que sempre havia outra mulher em seu coração. Xiomara Oliver. A mulher que Achilles nunca poderia esquecer, mesmo que ele já tivesse combinado de casar com Lillian. *** Lillian finalmente percebeu que seu feliz casamento dos últimos três anos era apenas um belo sonho quando Achilles pediu o divórcio apenas porque Xiomara retornou. Ela só poderia ser sua melhor amiga, mesmo que estivesse carregando seu filho. *** Visto que a amizade deles havia se tornado uma prisão, Lillian escolheu libertá-lo, assim como a si mesma, que estava miserável. Mas por que então, era Achilles quem se recusava a seguir em frente? Para piorar a situação, seu diabólico meio-irmão também obtrusivamente interveio ao mesmo tempo, pedindo-a para ser dele. *** Seu Príncipe Encantado vs. Seu Diabólico Meio-Irmão? Como Kelly poderia salvar seu coração nessa batalha de amor e ódio?
Olívia Abertton é doce, engraçada e carinhosa, "a menina dos olhos" de seu pai, Ernest Abertton, mesmo sendo filha de um relacionamento fora do casamento. Gabe Clifford é o CEO da maior indústria farmacêutica do mundo. Inteligente, sagaz, um homem sem coração, capaz de tudo para alcançar o que deseja. Ele levou anos preparando sua vingança contra os Abertoon. Ela seguiu sendo bondosa e alegre, mesmo quando tudo ao seu redor parecia desabar. Ele queria destruí-la para saborear cada lágrima de Ernest Abertton, o homem a quem dedicou sua vida para ver sofrer. Ela era apaixonada pelo irmão dele. Ele montou a teia e ela era a presa. O que Gabe não sabia era que a vingança poderia ser muito mais doce do que imaginava. Olívia, por sua vez, jamais imaginou que poderia existir alguém tão sem escrúpulos e coração como aquele homem. Um desejo de vingança maior que tudo. Uma mulher decidida a mudar seu destino. Um casamento tratado como negócio. Ele a usou como forma de vingança contra o homem que mais odiava. Só não esperava que conhecê-la seria seu pior castigo.
Stella Richard se casou com Rene Kingston no lugar de sua irmã Sophia. Mas desde o início ela sabia que seu casamento era apenas um contrato de prazo e, uma vez que o tempo acabasse, ela teria que ir. Para RK, esse casamento foi apenas um fardo, mas para ela foi um presente de Deus. Porque RK era o homem que ela amou durante toda a sua juventude... Então, durante o casamento, Stella fez o possível para que esse casamento desse certo. Mas no dia em que ela descobriu que estava grávida, seu marido lhe deu o papel do divórcio e disse... "Eu não quero essa criança. Não se esqueça de abortar." Essas palavras saíram de sua boca, como uma bomba para Stella, e mudaram a vida dela... Ela assinou seu nome no papel do divórcio e saiu de casa... Porque ela não queria ficar mais com um homem de coração tão frio... Cinco anos depois... RK comprou a empresa em que Stella trabalhava. Mas Stella fez o possível para não ter nada a ver com ele... Porque ela tinha um filho e não queria que ele descobrisse sobre ele... Mas um dia, quando Stella buscava seu filho na escola, ele a viu... RK: "Como você ousa ter um filho com outro homem?" Stella: "Acho que não tem nada a ver com você." RK estava prestes a dizer mais quando seu olhar caiu sobre a criança ao lado dela... Seu rosto parecia o mesmo de quando ele era jovem...
Rena dormiu com Waylen quando estava bêbada uma noite. E como ela precisava da ajuda dele enquanto ele se sentia atraído por sua beleza juvenil, o que deveria ser um caso de uma noite evoluiu para algo mais. Tudo estava indo bem até Rena descobrir que o coração de Waylen pertencia a outra mulher. Quando aquela mulher voltou, ele parou de voltar para casa, deixando-a sozinha por muitas noites. Finalmente um dia, a pobre garota recebeu um cheque e umas palavras de despedida. Para surpresa de Waylen, Rena apenas sorriu ao dizer: "Foi divertido enquanto estávamos juntos, Waylen. Mas espero que nunca mais nos vejamos. Tenha uma boa vida." No entanto, por decisão do destino, os dois se encontraram novamente. Vendo que Rena tinha outro homem ao seu lado, os olhos de Waylen ardiam de ciúme e ele gritou: "Como diabos você conseguiu seguir em frente? Pensei que você amasse apenas a mim!" "É passado!" Rena zombou, "Há muitos homens neste mundo, Waylen. Além disso, foi você quem pediu o término. Agora, se quiser namorar comigo, terá que esperar na fila." No dia seguinte, Rena recebeu um anel de diamante e uma mensagem do banco informando que alguém havia transferido bilhões para sua conta. Waylen apareceu, se ajoelhou na frente dela e disse: "Posso furar a fila, Rena? Ainda quero você."
Durante os três anos de casamento, Joelle pensava que poderia mudar Adrian, só para perceber que o coração dele já pertencia a outra mulher. "Dê-me um filho e eu libertarei você." No dia em que Joelle deu à luz, Adrian estava viajando com a mulher que amava em seu jato particular. "Não me importa quem você ama. Minha dívida está paga. De agora em diante, não temos mais nada a ver um com o outro." Pouco depois da partida de Joelle, Adrian se viu implorando de joelhos. "Por favor, volte para mim."