A Delegada e o CEO, é o primeiro livro da série Herdeiros Intensos. Na história vamos conhecer Chelsea Coxx, uma delegada, obstinada, destemida e uma mãe carinhosa. Apesar das cicatrizes do passado ainda estarem tão vivas em sua alma, fazendo com que ela não se entregue a um novo amor, ela aprenderá que nem sempre devemos dar um fim a um grande amor. Também iremos conhecer Joseph Foster, um homem focado em seu trabalho e de poucos envolvimentos amorosos, herdeiro da famosa rede de Resorts & Hotéis, ele sempre teve relacionamentos longos e duradouros. Joseph terá que testar todoseus limites, e ir atrás de todos os segredos do passado, para reconquistar a mulher que ama. Escrever essa história, testou todos meus limites e me fez conhecer um novo amor além da leitura. Sempre amei ler e ajudar amigas autoras em suas escritas, mas nunca tive coragem em começar a minha própria história. Dedico essa obra a todas as leitoras que estavam ansiosas para este lançamento. A minha irmã por ter me apoiado desde o dia que decidi que começaria essa nova jornada. E também as pessoas que estiveram ao meu lado, me incentivando e não permitindo que eu desistisse, obrigada meninas vocês foram essenciais para que essa história fosse escrita! Lilian Cardoso, Thaynara Rodrigues, Deizi Mery, Autora Candy Boss e, todas as meninas do grupo de Whatts Oferendas. Amo vocês meus amores, que nossa amizade seja leve e eterna. Eu amei escrever e criar todos os personagens dessa história, espero que assim como eu gostem e se apaixonem por cada um deles. Boa leitura e um beijo carinhoso, até nossa próxima história.
Capítulo 1
Chelsea Coxx
A cordo com o barulho infernal do despertador, não sei porque ainda
insisto com esse barulho irritante.
Me levanto e vou direto para meu banheiro, tomei um banho relaxante e
faço toda minha higiene matinal.
Ao sair, entro em meu closet, sem saber o que usar, já que hoje o dia será
longo na delegacia, e temos um rastro para seguir, contra uma quadrilha que
está me dando a maior dor de cabeça nos últimos dias.
Então opto por algo prático hoje, e não será uma saia e meu lindo salto
alto de louboutin.
Pego uma lingerie confortável, calça jeans skinny escura, uma blusinha
branca e por cima uma camisa de seda
bordô, calço minhas botas amigas de todas as horas, faço uma maquiagem
simples e um batom vermelho, porque eu sou extremamente apaixonada em
todos os tipos de tons de batons vermelhos.
Pronta para mais um dia de trabalho puxado, me direciono ao lugar que
a razão da minha vida dorme, em um sono tão gostosinho que dá até dó de
acordá-lo.
- Filho, acorda pequeno vai se atrasar para o colégio, chamo pela
primeira vez e nada, nem sinal.
E então me deixo levar no tempo, quando descobri que teria um bebê,
foi um choque tão grande eu não estava pronta, não psicologicamente, estava
começando na minha carreira de delegada eu e aquele ordinário do Charles
estávamos brigando muito, porque ele não estava aceitando muito bem, ter
uma namorada delegada e ainda por cima que tomaria as decisões na
delegacia que trabalhávamos juntos, eu só podia estar louca mesmo quando
me envolvi com aquele estrupício.
Estrupício mas gostoso, porque certas coisas na vida, precisam ser tão
difíceis de resistir.
Solto uma risada e quando baixo os olhos me deparo com um par de olhos
azuis, que eu também amo e que são idênticos aos da minha mãe, mas que
também são iguais ao do safado do pai dele.
Olho novamente e ele está me avaliando, assim como meu pai fazia
sempre que eu ou as minhas irmãs aprontávamos algo, ele sempre descobria
assim, nos olhando.
- Hora de levantar mocinho!
- Daqui a pouco sua tia Celine está aí pra vocês irem pra escola.
- Mamãe, porque não posso ficar em casa hoje?
- Porque pra você ser um detetive assim como seu avô você precisa
estudar e ser muito inteligente pra resolver todos os casos, lembra?
- É claro, vou ser o melhor detetive de Seattle não é mamãe?
- Sim meu pequeno, você será o melhor!
- Mas se quiser podemos jantar com a vovó e o vovô à noite, o que acha?
- Eu acho magnífica essa ideia, perfeita mamãe.
- Agora vá levante-se, se não nós dois iremos nos atrasar, e não
queremos isso certo mocinho?
Ben balança a cabeça concordando e corre para seu banheiro. Há cinco
anos que Deus tinha me dado a maior benção da minha vida, nunca pensei
que ser mãe e ainda mais sozinha e com uma carreira no início, iria ser tão
difícil de conciliar tudo, mas no fim deu tudo certo.
Arrumei sua cama, e vi que Ben não havia colocado seu aparelho
auditivo, então provavelmente se eu falasse ele não iria escutar muito bem, já
que do ouvido do lado direito ele escutava apenas 15% sem o aparelho, Ben
já nasceu com a audição pequena, descobrimos logo que nasceu.
Mas meu garotinho é tão guerreiro que nunca deixou se abater por não
poder escutar cem por cento dos dois ouvidos, leva uma vida normal e com
saúde e isso é o mais importante.
No ano passado no seu primeiro ano na escola, um certo dia Ben
chegou em casa um pouco triste, e logo achei estranho pois meu filho é
sempre alegre.
Então quando perguntei o que havia acontecido, ele me disse que alguns
garotos pediram para ver seu aparelho e ele na inocência tirou e entregou para
que eles pudesse ver, mas depois eles começaram a rir e zombar do meu
menino, ao ouvir e ver a carinha dele naquele momento, meu coração ficou
em pedaços, então expliquei pra ele, que ele nunca deveria tirar o aparelho
fora de casa, e que aquelas crianças não sabiam o que faziam já que o
aparelho auditivo dava a ele um super poder.
Abro um sorriso ao lembrar da carinha que ele fez, quando me ouviu
falar que ele tinha um super poder, e logo disse:
- Mamãe qual o meu super poder?
- Seu super poder é o da audição, você pode escutar a quilômetros de
distância igual ao Superman.
E então aqueles olhinhos que estavam tão tristonhos, deu lugar a um
lindo sorriso, Ben assim como eu era apaixonado no mundo Marvel e da DC,
meu companheiro de filmes e séries, quem me via em campo fria e durona, já
mais imaginaria como eu amava estar em casa com meu filho ouvindo suas
aventuras com suas tias ou seus avós e até mesmo na escola.
Depois do episódio do aparelho fui a escola e conversei com a
diretora que iria conversar com os pais das crianças já que eram da mesma
idade de Ben, na mesma semana minha irmã mais nova Celine passou a dar
aulas na mesma escola e logo tratei de mudar Ben para a sala dela, pois assim
ele teria mais segurança em falar com um adulto já que sempre foi
apaixonado nas tias e avós.
Ben volta trocando sua roupa e me tirando de meus devaneios.
- Vem aqui mocinho, deixa eu te colocar o aparelho! - Coloco o
aparelho em seu ouvido e continuo dizendo:
- Vem vou te ajudar com as roupas.
- Não precisa mamãe, eu já sou grande e sei me trocar sozinho.
- E quando foi que você cresceu que eu nem vi?
Dei uma mordida de leve em sua bochecha, e fazendo cosquinhas em sua
barriga, ele soltou uma risada tão gostosa, o soltei e fiquei olhando meu mini
homenzinho se trocando.
- Acabe logo, vou preparar nosso café e espero você lá embaixo! -
Tá bom mãe eu já estou indo!
Morávamos em um apartamento de dois andares, três quartos na
parte de cima, dois sendo suítes, no outro eu o fazia de escritório, já que
muita das vezes eu acabava trazendo serviço pra casa.
Uma sala espaçosa na parte de baixo, uma biblioteca e uma cozinha
planejada, a sala era espaçosa com uma lareira de frente para o sofá grande e
espaçoso, da sacada que havia na sala tinha uma vista do Myrtle Edwards
Park, amava nossa casa, minha família não era rica, mas tínhamos condições
de nos mantermos confortáveis, eu tinha um bom salário, minha mãe é
Advogada tem seu escritório, no centro de Seattle, onde atende seus clientes,
meu pai policial aposentado, mas que atua como detetive particular e não me
gabando mas um dos melhores na cidade.
E finalmente chegamos às minhas irmãs, temos poucos anos de
diferença uma das outras, então somos bem unidas e fisicamente totalmente
diferentes.
Eu com meus 36 anos com meu cabelo médio com ondas e na cor
castanho, puxando para meu pai quando mais novo, tenho os olhos grandes e
expressivos em um tom amendoado nunca sei se estão castanhos claros ou
um tom meio esverdeado, costumo falar que foi uma mistura dos olhos de
minha mãe, com os olhos de meu pai e deu na cor dos meus, minha boca
volumosa onde amo passar meus milhares de batons em tons de vermelho.
Já minha irmã do meio Clara com seus 30 anos, puxou minha mãe,
branca dos cabelos pretos e olhos azuis da cor do céu, seu jeito brincalhão e
despojado às vezes a colocava em cada enrascada.
Sorrio ao lembrar de algumas vezes que tive que tirá-la do sufoco, amo
aquela maluca.
E por fim, mas não menos importante Celine, minha caçulinha com
seus apenas 23 anos, loira de olhos azuis como de minha mãe e alta, nossa
princesinha, meiga e tímida e professora de Ben.
Que por falar naquele menino cadê ele.
- Beníciooo, grito da ponta da escada. - Desce logo ou vai se atrasar. -
Então ele aparece no topo e diz:
- Já estou indo mamãe, Tia Celine já chegou? E com isso a campainha
toca.
- Sim acabou de chegar.
Recebo minha irmã que entra e vai logo pegar uma xícara de café e
paparicar seu sobrinho sapeca.
- O que houve, não tomou café em casa não? Sorrindo ela me olha e
olha novamente pra Benício que está entretido com seu cereal, e fala:
- Dormi na casa do Augusto ontem, mas antes que você fale alguma
coisa, não fizemos nada, mas acho que ele não vai mais aguentar por muito
tempo, ele tem estado nervoso ultimamente e sempre estressado, além de
ultimamente estar sempre falando em casar, mas não sei se é isso que eu
quero pelo menos não agora, mas também não estou pronta pra dar esse
passo.
- Como assim estressado e nervoso?
- Ele te fez algo ou te machucou?
Ela abaixa a cabeça e olha para Ben, logo se virando para mim
novamente.
- Não Chelsea, ele não me bateu.
- Acho que é estresse do trabalho sei lá.
Fico desconfiada pois ela nunca fala tanto sobre Augusto. E sempre
que nos vemos ele é sempre tão formal com todos da família, sem contar que
desde o primeiro dia que o vi, não fui com a cara dele.
Resolvo deixar isso pra lá, pelo menos por agora, pois às vezes pode ser só
cuidado excessivo com minha caçula.
Então focando novamente nela digo:
- Irmã, se você não está pronta e nem quer se casar agora, não se
pressione tanto, tudo ao seu tempo e se o Augusto te ama de verdade ele irá
saber esperar o seu tempo.
- Esperar o tempo pra que mamãe? - Benício pergunta curioso.
- Tempo de vocês irem pra escola, e eu para a delegacia!
Respondo mudando de assunto, minha irmã me olha, me dando um
sorriso em agradecimento e saímos cada um para seu destino .
Eu estava no final da cama de Amira observando-a dormir através da escuridão, olhos cansados. O vazio no meu coração mais uma vez se espalhando por deixar seu calor. Ela gemeu, como se pudesse sentir minha ausência também, mesmo em seu sono. Eu escolhi passar os últimos minutos que me restava com ela, absorvendo tudo, do seu longo cabelo bagunçado e indisciplinado cobrindo parcialmente o rosto, até os lábios carnudos e inchados, inchados pelo meu implacável e insaciável ataque. Sua pele nua e rubra, apenas uma lembrança de quantas vezes eu me perdi dentro dela. O cheiro de sexo flutuando pesado no quarto, só alimentou as memórias de quantas vezes eu fiz dela verdadeiramente minha. Sua beleza me manteve cativo. Ela estava brilhando. Serena. De tirar o fôlego.
Vou lhe contar uma história. É escura. É brutal. É real pra caralho. Para entender meu presente, quem eu sou e o que eu me tornei... Você precisa entender meu passado. O mal nem sempre se esconde nas sombras, na escuridão. Na maioria das vezes, está fora ao ar livre, em plena vista. Possuindo o homem que menos esperaria. Sabe, eu nunca imaginei outra vida até eu fazer uma para mim. Naquele tempo, eu estava muito longe, engolfado em nada além de escuridão sombria. Exatamente como era para ser. Ninguém poderia me tocar. Ninguém fodia comigo. Eu. Era. Invencível. Nada mais… Nada menos. Quando eu sonhei com o amor verdadeiro - de almas gêmeas, minha outra metade dela - a crueldade da minha vida iria me levar de volta para a minha realidade, se tornando, apenas isso mesmo, um sonho. Um que poderia facilmente se transformar em um pesadelo. Meu pior pesadelo. Toda memória, o bom, o ruim, o meio termo. Todos o eu te amo, todos os últimos eu te odeio, seu coração e alma que eu quebrei, despedaçados e destruídos ao longo dos anos, pertenciam a mim. Seu prazer. Sua dor.
Por um longo tempo, Nacy vinha incomodando seus pais para encontrar Bruce. Mas como ela nem sabia o nome dela, eles não conseguiram encontrá-lo simplesmente por causa da descrição de uma garota. "Sim Ele sempre foi muito gentil e gentil comigo desde que eu o conheci. Eu acho que realmente gosto disso. Talvez ele não goste de mim agora, mas acho que ainda terei uma chance. Encontrar o amor verdadeiro não é fácil. Agora que encontrei meu verdadeiro amor, por que não deveria tentar? Até eu tentar, nunca vou saber se vou conseguir ou não - disse Nacy com um sorriso, duas covinhas embelezando as bochechas de cada lado do rosto. Seu encontro com Bruce quando criança parecia-lhe o mesmo de ontem. "Ok Nacy, deixe-me perguntar outra coisa. O que você acha do Simon? Nathan mudou de assunto e falou com indiferença, tentando esconder a crueldade em seu coração. "Talvez ele seja apenas um amigo meu. Na verdade, eu gostei quando estávamos na escola. Mas ele não é tão ousado quanto Bruce. Ele é menos corajoso ", respondeu Nacy calmamente, com a cabeça apoiada nas mãos. "Você sabe, Nacy, às vezes, não importa quão ousado seja um homem, ele é cauteloso diante da garota que ama. Nacy, acho que você deveria pensar sobre isso e se certificar de que não sente falta de quem realmente ama você. - Nathan disse sem expressão enquanto se recostava na cadeira com as mãos cruzadas, tentando colocar um ponto morto na frente de Nacy. Nacy franziu o cenho para as palavras de Nathan. Então ela também cruzou os braços sobre o peito, virou-se para Nathan e disse: "Então, você já decidiu?" Nathan assentiu solenemente. Seu rosto se suavizou com o pensamento de Mandy. Ele disse: "Sim, eu pensei sobre isso". "Então, quando você vai contar a Mandy sobre Sharon?" Nacy mordeu o lábio e agitou os cílios quando mencionou o nome de Sharon na frente de Nathan. Toda vez que ele mencionava esse nome na frente de Nathan, seu coração tremia. Sharon, o nome acumulou muitas lembranças dolorosas no coração de Nathan. Nacy sempre esperava que ele pudesse seguir em frente. De fato, há algum tempo, ele nem se atreveu a mencionar. "Talvez depois de um tempo. Precisamos escolher um horário apropriado. Receio que você não possa aceitá-lo se contarmos agora. " Nathan tocou sua têmpora com os dedos finos. Sua cabeça doía toda vez que pensava nesse problema. No momento, Nathan estava aconselhando Nacy a não sentir falta de quem a amava. E agora, ele parecia um pouco distraído quando se tratava de seu próprio relacionamento. Se Mandy alguma vez soubesse que o verdadeiro motivo para ele se aproximar dela era por desgosto e vingança, ela ainda aceitaria? De fato, pensando bem, Nathan achou que seria melhor não deixar Mandy saber disso. Ninguém mais sabia sobre o relacionamento entre Nathan e Sharon, exceto Nacy, a menos que alguém realmente investigasse o suficiente para descobrir a verdade. "Nathan, eu tenho uma sugestão. Eu acho que é melhor não contar a Mandy sobre isso. Vamos pensar cuidadosamente sobre isso. Se você optar por ocultar algo desde o início, deverá ocultá-lo a vida toda. " Nacy mordeu o lábio e se virou para olhá-lo. Ao ver o cenho franzido na testa, ela sabia que ele já estava lutando em seu coração. Seria melhor para ele evitar revelar a verdade para Mandy. Mas, ao mesmo tempo, seria igualmente arriscado esconder a verdade também. Não importa o quão conveniente pareça agora, e se Mandy descobrisse um dia? Nathan inconscientemente tocou o queixo e o queixo ósseo com os dedos, o que costumava fazer quando estava nervoso. Nacy estreitou os olhos e sorriu. Divertia-o ver uma indecisão tão inesperada que até homens frios e dominadores como Nathan podiam passar agora.
Perigoso e temido. Essas palavras descrevem meu futuro marido. Que por acaso também é meu ex-namorado. É complicado. Dois anos atrás, ele quebrou meu coração quando me deixou para cumprir as ordens de seu pai. Depois de meses chorando, finalmente aceitei que ele havia partido e não ia olhar para trás. Que talvez ele nunca tenha me amado. Não queria ver Luca nunca mais. Agora, uma reviravolta cruel do destino me entregou a ele em um acordo cruel. Sou dele. Ele acha que me fez um favor, mas sinto que recebi uma sentença de morte. Ele não quer se casar porque ainda me ama. Não, ele fez isso por dinheiro. Mais poder. Vou ser uma esposa da máfia. E só há uma maneira de sair disso. Morta. Mas, ao que parece, outra pessoa não quer que me case com o implacável Luca Bianchi. E se ele conseguir o que quer, verei essa sepultura prematura.
— Obrigada de verdade, mas minha bolsa está bem leve. – Ela me passa um sorriso acolhedor e na mesma hora acabo me punindo por ter duvidado da boa vontade da senhorinha. Mas o que eu posso fazer? Enquanto divago tentando tirar minha mente do aperto que estou vivendo, alguns minutos se vão. — A senhora sabe me dizer qual o ponto da Quinta Avenida? – Chego a suspirar, pois desta vez não estou indo para a tão conhecida e cheia de classe rua de Nova Iorque que leva o mesmo nome e eu amava passear. — Vixi, menina. Já é no próximo ponto. – Ela olha para o fundo do ônibus onde fica a porta da saída. — Só um milagre para dar tempo de você conseguir descer do busão. – O pânico toma conta de todas as minhas terminações nervosas, pois realmente não vejo como conseguirei tal milagre, e o bus, que deveria ter no máximo cinquenta pessoas, parece que têm pelo menos o triplo. — Obrigada. – Desesperadamente, depois de quase pular para alcançar a cordinha que sinaliza ao motorista que é chegado o meu ponto, peço licença e prossigo para minha saga. Em segundos o ônibus estaciona, para meu desespero ser ainda maior estou consideravelmente longe da porta, incansavelmente peço licença, aumentando o meu tom de voz de forma que não estou habituada, as pessoas notam o meu desespero, em uma empatia coletiva, parecem viver o mesmo pânico que eu e em um ato de amor, que só usuários de transporte público vivenciam, eu ouço: — Esperaaaa aí seu motô. Morro de vergonha por chamar tanta atenção e um outro passageiro prossegue: — Segura o busuuuu pra moça...
O que Taylor Magnus está fazendo aqui? Me encostei na parede com a saia subindo pela minha bunda enquanto me ajeitava na áspera parede de estuque. Eu não a ajeitei. O belo anfitrião, vestido incrivelmente bem, definitivamente percebeu. Enquanto lambia os lábios e andava na minha direção, eu sabia que ele se perguntava se eu estava usando calcinha. - É o bar mitzvah do melhor amigo da filha dele. O que você está fazendo aqui? Senhorita... Ele inclinou a cabeça para baixo e leu o nome no meu crachá de imprensa. Fitzpatrick? Aprendi com o tempo a não ficar nervosa; as pessoas farejam aproveitadoras de longe. Respirei fundo para afastar o medo. - Essa é uma festa e tanto. Trabalho na coluna de sociedade, sabe? Noticiando todo mundo que é alguém. Dei meu sorriso característico, uma expressão bem ensaiada de inocência com uma pitada de sedução. - Muito ousada, você não devia estar aqui. Essa é uma festa particular! Estava claro que ele não ia me dedurar. - Não se eu for convidada. Me abaixei um pouco na parede, fazendo minha saia subir ainda mais. - Clara Fitzpatrick, disse ele, lendo meu crachá. - Um nome muito judeu... - Vem da minha mãe. Então, você acha que Taylor vai passar o projeto da educação? Aquele dá àqueles garotos uma chance real de se educar... com faculdade, alimentação e moradia gratuitos? Eu sabia que estava pressionando, mas o cara sabia muito mais do que estava dizendo. Acho que ele esperava algo do tipo. - Ele deve assinar essa noite. Tem algo a dizer? Endireitei a gravata dele, que estava realmente torta. - Quero dizer, você é o anfitrião do pós Bar Mitzvah, recebendo na própria casa uma lista de convidados muito exclusiva".
Durante os três anos de casamento, Joelle pensava que poderia mudar Adrian, só para perceber que o coração dele já pertencia a outra mulher. "Dê-me um filho e eu libertarei você." No dia em que Joelle deu à luz, Adrian estava viajando com a mulher que amava em seu jato particular. "Não me importa quem você ama. Minha dívida está paga. De agora em diante, não temos mais nada a ver um com o outro." Pouco depois da partida de Joelle, Adrian se viu implorando de joelhos. "Por favor, volte para mim."
Ela estava ferida. Ela foi intimidada e ridicularizada. E a única esperança que a mantinha era encontrar seu companheiro. Ela sempre foi fraca. Fraco para o mundo. Por quê? Porque ela era uma lanterna. Ela não tinha um lobo. Isso é o que todos pensavam sobre ela. Quando ela encontrou seu companheiro, ele queria que ela fosse sua puta e não uma esposa. Ela pode ser um ômega, mas isso não significa que ela vai levar deslealdade e traição de ânimo leve. Então ela fez algo que ninguém na história jamais fez. Ela rejeitou um Alfa. "Eu, Alexis Clark, rejeito Brandon Sterling, o alfa do Black Mist Pack, e me considero uma alma livre até que eu decida."; Foram suas últimas palavras antes que ela deixasse aquele lugar torturante e se tornasse uma desonesta. Um ladino que todos estavam temendo e encontrando. Por quê? Porque ela era a malvada que se tornou um dos maiores problemas de quase todas as matilhas do país. Ela era Alexis Clark. Um ladino que rejeitou um Alfa, alimentou furtivamente, matou outros ladinos, e mais do que isso foi viver com humanos e estudar com eles. O que acontecerá quando o caso dela for entregue ao alfa mais perigoso do mundo, Sebastian Sinclair, que assumiu a responsabilidade de punir esse ladino. Aquele que odiava ladinos e ômegas a um nível que estava além da compreensão. Por quê? Porque seu companheiro era um ômega, que o traiu com um ladino antes de morrer. Como Alexis enfrentará esse alfa, em cuja faculdade ela estudou e viveu escondida por quase um ano? O que Sebastian fará quando descobrir que a nova garota com quem ele estava conversando não é outra senão o ômega desonesto que ele decidiu matar? "Amar você com todas as minhas forças era meu único desejo, mas você foi o único que me deu um sofrimento sem fim. Então hoje, prometo a mim mesma não me apaixonar por ninguém."; Um ditado simples que tanto Alexis quanto Sebastian juraram. Eles serão capazes de encontrar seu amor em meio a todos esses problemas?
Quando eram crianças, Derek salvou a vida de Norah. Anos depois, Derek entrou em estado vegetativo devido a um acidente de carro e Norah se casou com ele sem pensar duas vezes. Com seu conhecimento médico, ela até o curou. Por dois anos, Norah amava seu marido de todo o coração, na esperança de retribuir a bondade dele. Mas quando o primeiro amor dele voltou, ele pediu o divórcio. Sem hesitar, ela concordou. O que poucas pessoas sabiam era que ela, rotulada de "abandonada", era na verdade uma piloto de corrida, uma designer famosa, uma hacker genial e uma médica renomada. Lamentando sua decisão, Derek implorou por perdão de Norah. De repente, um CEO encantador apareceu, abraçando Norah e declarando: "Fique longe da minha esposa!" Surpresa, Norah deixou escapar: "O quê?"
Fazendo um trabalho de meio período num bar, Wendy ficou bêbada inesperadamente. Quando acordou no dia seguinte, descobriu que ela era considerada uma escort, perdendo sua virgindade. Depois do caso de uma noite com Charlie, um homem incrivelmente bonito, Wendy deixou duzentos dólares para o homem para defender sua dignidade. No entanto, a sua ação arrogante irritou Charlie. Então, por vingança, ele agarrou Wendy para cama mais uma vez. "O que você quer?" Wendy ficou irritada. "Seja responsável pelo que eu fiz com você." Charlie sorriu. "Mas como?" Wendy continuou. "Continua dormindo juntos."
No dia do casamento, Khloe foi acusada de um crime que não cometeu pela irmã e pelo noivo e condenada a anos de prisão. Para piorar a situação, três anos depois, a irmã de Khloe usou sua mãe para forçá-la a dormir com um velho. Inesperadamente, o destino trouxe Khloe para o mundo de Henrik, um mafioso elegante e implacável, mudando assim o curso da sua vida. Apesar da sua frieza, Henrik amava Khloe como ninguém, ajudando-a a se vingar e esforçando-se para evitar que ela fosse intimidada novamente.
Corinne dedicou três anos de sua vida ao seu namorado, mas ele, que a via como nada mais que uma caipira, a desprezou e a abandonou. Determinada, Corinne recuperou sua identidade como neta do homem mais rico da cidade, herdou uma vasta fortuna e subiu ao topo da classe social, o que atraiu a inveja de muitas pessoas. Enquanto ela enfrentava os encrenqueiros que constantemente tentavam levá-la à ruína, o senhor Hopkins, famoso por sua crueldade, a encorajou. "É assim que se faz, querida!"