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Desejos em Quartos Fechados

Desejos em Quartos Fechados

5.0
5 Capítulo
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Sinopse

Índice

Eu entrei na sua cama por desejo. Mas foi no seu amor que eu decidi ficar pra sempre. Lívia nunca imaginou que sua rotina como camareira de hotel a colocaria frente a frente com o homem que mudaria sua vida. Eduardo, um hóspede poderoso, misterioso e completamente dominador, cruza seu caminho com promessas sujas, olhares quentes e uma sede que nenhum dos dois consegue controlar. O que começou com prazer ardente em quartos escondidos, lençóis bagunçados e corpos em combustão, acabou virando algo que nenhum dos dois esperava: amor real. Daqueles que desafiam o orgulho, o medo e a razão. Entre encontros quentes, ciúmes possessivos, declarações intensas e um amor que se multiplica, Lívia e Eduardo descobrem que quando o coração faz check-in... não tem mais saída.

Capítulo 1 Lívia

A brisa salgada do mar invadia o saguão do Hotel Brisa Azul, misturando-se ao aroma suave de jasmins que perfumava os corredores. O som das ondas quebrando à distância criava um fundo quase hipnótico para minha rotina silenciosa. Eu passava o pano úmido sobre o balcão de mármore com movimentos automáticos, como fazia todos os dias, até que passos firmes ecoaram sobre o piso polido, interrompendo minha monotonia.

Levantei os olhos e o mundo pareceu parar por um instante.

Ele era alto, com ombros largos e um terno escuro que se moldava ao seu corpo como uma segunda pele. Os cabelos castanhos, penteados com perfeição, brilhavam sob a luz do lustre. A barba cerrada e bem desenhada acentuava o maxilar forte. Mas o que realmente me atingiu foi o olhar. Frio. Calculista. Mas havia algo mais ali... uma chama contida, uma tensão invisível que me fez prender a respiração. Desejo, talvez?

Seu nome foi sussurrado pela recepcionista em um tom que beirava a reverência: - Senhor Eduardo Monteiro.

Meu coração acelerou sem aviso. Havia algo naquele homem que dominava o ambiente com um simples olhar. Era como se tudo ali pertencesse a ele inclusive eu.

Enquanto ele fazia o check-in, seus olhos cruzaram os meus. Um segundo. Dois. Três. Bastaram para que um arrepio percorresse meu corpo, subindo pelas pernas até a nuca. Desviei o olhar, envergonhada por ter sido pega observando, mas não antes de ver o canto de sua boca se curvar num meio sorriso provocador. Ele havia me visto. E tinha gostado.

Mais tarde, recebi a ordem de preparar a suíte presidencial o quarto 507. Era ele. Eduardo Monteiro. Peguei o carrinho de limpeza e segui pelo corredor silencioso do último andar, onde os carpetes abafavam qualquer ruído e o ar parecia mais denso. Minhas mãos tremiam levemente, e o peito se apertava com uma mistura de excitação e nervosismo. Eu repetia para mim mesma que era apenas mais um quarto, mas sabia que estava mentindo.

Ao abrir a porta com meu cartão de acesso, fui recebida por uma luz suave e o luxo discreto que só os melhores hotéis sabiam oferecer. Móveis sofisticados, cortinas grossas, uma cama enorme de casal com lençóis que ainda exalavam o perfume da última lavagem. Comecei o serviço com atenção, dobrando o edredom, ajustando as almofadas, checando cada detalhe como se fosse um ritual.

- Gosto de mulheres que prestam atenção nos detalhes - disse uma voz grave atrás de mim.

Girei sobre os calcanhares tão rápido que quase deixei cair a almofada que segurava. Lá estava ele. Encostado na porta com as mãos nos bolsos da calça social, me observando com intensidade. Eduardo Monteiro. Imponente. Inatingível. A presença dele me cercava como um campo magnético.

- Me desculpe, senhor. Eu... não sabia que já havia subido - disse, engolindo em seco. Senti meu rosto corar, o sangue subindo como um incêndio sob minha pele.

- Gosto de chegar sem ser anunciado. Revela muito sobre as pessoas. - Ele deu um passo à frente, o suficiente para me fazer recuar instintivamente. - Você é nova?

- Trabalho aqui há dois anos... senhor - respondi, tentando manter a compostura. Mas meu corpo me traía. Meus mamilos enrijeceram sob o uniforme. O calor acumulado entre as pernas tornava difícil até respirar.

- Hm... Nunca a vi antes. E eu teria lembrado.

As palavras saíram de sua boca como carícias. Cada sílaba parecia despir uma camada da minha resistência. O modo como ele me olhava, como se pudesse ver através da roupa simples de camareira, fazia minha pele formigar.

Ele se aproximou até estar perto o suficiente para que eu sentisse seu perfume amadeirado e masculino. Minha respiração falhou.

- Qual o seu nome?

- Lívia - sussurrei, quase sem voz.

Eduardo ergueu a mão e tocou meu queixo com um dedo, fazendo meu rosto se levantar. Um toque leve, mas cheio de domínio. Senti as pernas cederem por um instante.

- Lívia... - repetiu meu nome como se o saboreasse. - Você tem ideia do que provoca quando me olha daquele jeito?

- Eu... eu não olhei de forma... - tentei negar, mas ele me interrompeu com um sorriso.

- Olhou, sim. E eu gostei. Muito.

A tensão entre nós era palpável. Quente. Quase insuportável. Eu mal compreendia o que estava sentindo, mas sabia que desejava desesperadamente que ele cruzasse a linha que nos separava.

Ele se inclinou. Meus lábios entreabriram involuntariamente, esperando o toque do seu. Mas, ao invés disso, ele se afastou.

- Termine seu trabalho - disse com a voz rouca - e depois venha até mim.

E então foi até a varanda, deixando-me ali, trêmula, molhada, o coração batendo tão alto que era tudo o que eu conseguia ouvir.

Tentei me recompor. Ajustei as flores, fechei as cortinas com dedos trêmulos, verifiquei o banheiro e reforcei o aromatizante no ambiente. Mas minha mente estava longe. O calor entre minhas pernas se intensificava com cada pensamento dele. Com cada lembrança de seu olhar, sua voz, seu cheiro.

Quando finalmente voltei à sala, ele estava sentado no sofá. A jaqueta do terno repousava sobre a poltrona. A camisa social estava desabotoada até o meio do peito, revelando pele brozeada e levemente musculosa. Ele parecia uma visão saída de um sonho proibido.

- Feche a porta - ele ordenou, sem me olhar.

Eu obedeci. O clique da porta soou como um pacto silencioso. Quando ele voltou a me encarar, havia fome nos olhos.

- Venha aqui, Lívia.

Caminhei até ele com passos lentos, como se estivesse entrando em um território sagrado. A cada centímetro que eu me aproximava, sentia meu corpo vibrar de antecipação.

Quando alcancei o sofá, Eduardo me puxou pela cintura e me fez sentar em seu colo, de lado. O gesto foi natural, como se ele estivesse acostumado a ter mulheres ali. Mas comigo parecia diferente. Eu sentia isso.

- Você é linda - murmurou, acariciando meu rosto com a palma da mão. - Mas isso aqui... - Ele passou a outra mão pela lateral do meu corpo até alcançar meu quadril. - Isso me enlouqueceu desde que te vi.

Me virei de frente para ele, e seus dedos desceram por minha coxa, subindo sob a saia do uniforme. O toque era firme, mas ao mesmo tempo respeitoso, quase reverente. Ele explorava meu corpo com uma calma que beirava a tortura.

- Posso?

Assenti, sem conseguir dizer uma palavra. O coração batia tão forte que parecia ecoar nas paredes.

Ele encontrou minha calcinha com os dedos e soltou um gemido baixo ao sentir o quanto eu já estava molhada. Meu corpo reagia a ele como se tivesse sido feito para isso.

- Molhadinha assim só pra mim?

E então ele deslizou o tecido para o lado e mergulhou um dedo em mim. O gemido escapou dos meus lábios sem que eu pudesse conter. Ele sorriu. Um sorriso cruel. Sexy. Dominante.

- Vai gozar pra mim agora, Lívia?

Meus quadris começaram a se mover contra seus dedos. Ele sabia exatamente como tocar, onde pressionar. Quando seu polegar começou a estimular meu clitóris em círculos precisos, mordi o lábio com força para não gritar.

O orgasmo veio avassalador. Um terremoto de prazer que me sacudiu por inteira. Ele me segurava firme, olhos cravados nos meus, assistindo cada segundo da minha entrega como se fosse um espetáculo exclusivo.

Quando minha respiração desacelerou, ele tirou os dedos de dentro de mim e os levou à boca.

- Doce. Como eu imaginava.

A vergonha me atingiu por um instante, mas não havia como negar: meu desejo por ele era mais forte. Eduardo me deitou no sofá com gentileza, levantou minha saia e se posicionou entre minhas pernas. Minha calcinha já estava no chão, esquecida.

- Isso foi só o começo, camareira.

E quando ele desceu com a boca entre minhas coxas, compreendi que aquela noite não teria limites apenas promessas não ditas, desejos saciados e um homem que parecia ter o poder de incendiar cada parte de mim com um simples olhar.

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Mais Novo: Capítulo 5 Lívia   04-10 03:55
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