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Desejos imortais

Desejos imortais

5.0
5 Capítulo
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Sinopse

Índice

Nicholas Segundo filho do Duque D´Anjou, ele foi educado consciente de seus deveres, em uma época em que o filho mais velho herdava tudo e os mais novos tinham suas carreiras quase que pré-definidas pelo pai. Por regra ele deveria seguir carreira militar e, com certeza, Nicholas teria seguido, se não tivesse contraído tuberculose aos vinte anos. O que Nicholas não sabia é que, desde criança, havia sido escolhido pelo Príncipe Christian, o governante do povo vampiro, para ser seu herdeiro. O Príncipe havia providenciado para que o garoto tivesse uma educação muito mais abrangente até mesmo que a do irmão, Richard, herdeiro do Duque. Quando o filho mais novo do Duque D´Anjou 'morre', o filho e herdeiro do Príncipe Christian 'nasce'. De coração complacente e cheio de ideais de uma convivência pacífica entre seu povo, os outros imortais e os humanos, Nicholas assume o trono quando o Príncipe Christian desaparece. Ele quer a evolução de sua raça, o fim da barbárie, das mortes desnecessárias de humanos e quer a evolução de seu povo. E depois de mais de dois séculos ele consegue exatamente isso. Depois da primeira guerra entre os imortais, Nicholas decide renunciar ao trono e estabelecer um Conselho Administrativo para governar seu povo, dedicando-se ao apoio e desenvolvimento de pesquisas que acabariam beneficiando tanto seu povo quanto outros povos da terra. Ele não tinha intenção de se envolver com ninguém, principalmente com uma humana, mas, quando Bianca aparece no portão de sua casa, ele descobre que ela é aquilo que seu povo chama de 'escolhida'. Com ela a seu lado ele se tornará mais poderoso, mais forte, mais resistente e muito mais capaz de vencer a nova guerra que se inicia. Mas... E se o destino escolheu errado? E se, na realidade aquela que ele pensa ser sua escolhida for, na verdade, uma arma contra ele? Bianca Uma jovem cientista humana, especialista em Nanotecnologia, orfã, que trabalha em um Centro de Pesquisas de propriedade dos Elementais. Bianca, como quase todos os humanos, não faz ideia da existência de um outro mundo dentro do seu. Nem imagina que muitas das lendas e mitos sobre monstros sanguinários, metamorfos, bruxas e seres que ela sequer ouviu falar, exista realmente. Ela é forte, inteligente, independente e decidida, mas se vê presa entre os dois lados de um mundo que não é o seu, sentindo medo e fascinação por dois homens que desejam a mesma coisa dela. Seu amor. Ela sabe que ama Nicholas e odeia Richard, mas não consegue resistir ao vínculo que tem com seu inimigo e, pouco a pouco, seu ódio vai se transformando em algo que ela não consegue evitar. Principalmente depois de descobrir que Nicholas, talvez, não seja tão diferente do irmão. Richard Irmão mais velho de Nicholas, ele era o herdeiro legítimo do ducado de D'Anjou, criado e educado para ser o Duque, para comandar, para liderar. Um acidente à cavalo, que seria fatal, provocou sua transformação, quando Nicholas implorou ao Príncipe Christian que o transformasse também. Depois da morte de seu primeiro amor, sua rivalidade com o irmão o leva a extremos e após séculos, uma guerra se inicia e termina com sua derrota. Mas essa derrota não foi o fim. Preso durante mais de um século em uma cela, ele está pronto para voltar ao mundo, para tomar seu lugar de direito entre seu povo, para se vingar de seu carcereiro e, principalmente, para mandar seu irmão para inferno e assumir seu lugar como Príncipe de seu povo. Ao concordar com os planos de seu carcereiro, Richard acaba colocando em jogo, naquela guerra, aquilo que viria a ser a melhor parte de si mesmo, mas quando ele compreender isso, poderá ser tarde demais. Ele a quer de volta. Sua Bianca. Sua pequena mortal. E fará tudo o que estiver ao seu alcance para tê-la de novo em seus braços, principalmente matar seu irmão.

Capítulo 1 Introdução

"Sangue... Sempre foi o principal símbolo de vida, a importância do sangue está em todas as principais religiões do mundo. Desde os rituais de sacrifícios de religiões chamadas pagãs até o cerimonial da Comunhão da igreja católica.

Sangue... Fonte de vida...

E de morte."

A origem dos vampiros é divergente.

Para alguns um vampiro é o espírito de um suicida, de alguém que tenha sido amaldiçoado ou excomungado pela igreja ou mesmo de um ser humano cruel.

Para outros é um morto-vivo despertado pelo demônio.

No entanto a mais antiga história sobre vampiros conta que eles têm origem em Caim, que ao assassinar seu irmão foi condenado por Deus a vagar eternamente sobre a terra, sob a maldição de ser obrigado a se alimentar do sangue dos filhos de Adão e Eva.

A verdade é que as lendas sobre vampiros são muitas e diversificadas. Onde, como ou quando surgiram, ninguém sabe, mas tanto no Oriente quanto no Ocidente essas histórias são conhecidas, e recontadas de geração para geração.

Na mitologia da Mesopotâmia o vampiro surge como filho de Lilith, confundindo-se com o Incubus.

Muitos autores antigos escreveram sobre eles, entre os quais estão:

• Samuel Taylor Coleridge - (Christabel, 1797/1800)

• Lord Byron - (The Giaour, 1813) – Um dos maiores poetas de sua época.

• John Polidori - (The Vampyre, 1919)

• Nikolai Gogol - (Viy, 1836) - Autor de O Diário de um Louco

• Alexandre Dumas - (The Pale-faced Lady, 1848) – Autor de Os três Mosqueteiros

• H. G. Wells - (The Flowering of the Strange Orchild, 1894) – Autor de O homem invisível e de A maquina do tempo

• Sir Arthur Conan Doyle - (The Adventure of the Sussex Vampire, 1924) – Autor de Sherlock Holmes

O conto The Vampyre, de John Polidori, considerado o precursor da literatura sobre vampiros e foi escrito em Genebra – Suíça, em uma competição de contos de terror sugerida por Lord Byron. John Polidori teve grande influência em Bran Stoker.

Voltaire define os vampiros da seguinte forma:

"Estes vampiros eram corpos que saiam das suas campas de noite para sugar o sangue dos vivos, nos seus pescoços ou estômagos, regressando depois aos seus cemitérios."

Quanto aos Elementais, desde o início dos tempos existem lendas sobre seres sobrenaturais, denominados deuses, demônios, elfos, fadas, duendes, gnomos... Os nomes foram surgindo e se modificando ao longo dos séculos, as histórias recontadas e adaptadas em cada região.

Em 1800 A.C., o povo celta, na região que abrange Bélgica, Dinamarca, Holanda, Inglaterra, Alemanha e França, já tinha suas próprias lendas e mitos. Na Grécia, histórias sobre deuses, monstros, heróis e figuras menores que protegiam os elementos, como as ninfas, foram contadas de geração em geração por mais de mil anos, assim como na Roma antiga. As lendas se fundiam e esses seres ganhavam nomes e definições diferentes em cada lugar.

Mas uma coisa havia em comum entre todos os povos, o bem e o mal sempre foram claramente distintos.

Na idade média os celtas cultuavam deusas e feiticeiras, surgiam as primeiras lendas sobre criaturas que viviam nas florestas e eram beneficiadas com a força dos elementos.

As feiticeiras e bruxas também eram respeitadas ou temidas conforme o local em cuja origem as histórias se encontravam.

Nos séculos seguintes o Cristianismo varreu a maioria das crenças populares. Surgia então o termo mitologia para definir tudo aquilo que não constava na história cristã.

No início do século XVIII novas histórias ressurgiram, dessa vez sobre criaturas das trevas que se alimentavam de sangue humano e massacravam aldeias inteiras, no século seguinte, Bran Stoker surge com o livro Drácula, que descrevia com detalhes, aparentemente, precisos esses seres notívagos e temidos.

Os vampiros, que até então eram apenas lendas sussurradas entre os camponeses, tornaram-se criaturas de ficção literária, temidas e admiradas pelos humanos.

No século XX, em meio à onda ficção científica, diversos autores criaram novos tipos de criaturas, feiticeiros, mutantes e demônios que lutavam do lado do bem.

Os vampiros, antes criaturas das trevas, vinham à luz sob a aparência conturbada de seres dúbios que lutavam contra a própria natureza cruel e protegiam os humanos.

Na metade do século XXI essas criaturas, assim como as fadas, duendes e bruxas, desapareceram do mundo humano, a preocupação com a situação ambiental do planeta converteu todos os interesses para histórias e fatos

ecológicos.

Vampiros, bruxas, lobisomens e todas as criaturas temidas e admiradas por tantos séculos, voltaram a ser meras lendas antigas, contadas entre povos subdesenvolvidos.

Os humanos veem aquilo que querem e ignoram coisas óbvias, mas acreditar em contos de fadas e lendas malditas sempre foi uma coisa típica deles, assim, de uma forma ou de outra, em pleno século XXII, quando a humanidade começava a se recuperar dos danos causados pela depredação do planeta e a preocupação ecológica, com todos os novos recursos e projetos, tornou-se um fato quase desnecessário, começaram a surgir novos heróis de ficção, novas histórias retratando o sobrenatural.

"Os mitos são, geralmente, histórias baseadas em tradições e lendas feitas para explicar o universo, a criação do mundo, fenômenos naturais e qualquer outra coisa a que explicações simples não são atribuíveis. Mas nem todos os mitos têm esse propósito explicativo. Em comum, a maioria dos mitos envolve uma força sobrenatural ou uma divindade, mas alguns são apenas lendas passadas oralmente de geração em geração."

(Wikipédia – www.wikipédia.com)

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