empre fui uma boa menina, filha obediente e exemplar, tudo que meus pais queriam que fosse. Tudo o que eu fazia era por eles, e não por mim.
am como aquela menina inocente de cinco anos que pensava que o mundo era um conto de fadas, ma
ue sempre me incentivou a seguir meus próprios caminhos, a ser quem sou, ou seja algué
ou levando, calço minhas sandálias e saio do quarto. Eu adoro ler. Na verdade a leitura é o meu grande
ofá. Eu moro com seus pais, obviamente. Meu pai nunca deixou eu morar com minh
vou para a casa da tia An
Tudo bem. Se divirta!
Mas não tanto! - Papa
do bem, papai, eu vou m
Nós confiamos em você!
até domingo! - Eu solto el
sica. Olho pelo vidro do carro pensando sobre a vida. Na segunda começam as aulas e eu
pela grama até à pequena casa. Alcançou a porta e toco a campainha. Fin
é uma espécie de tia super divertida, liberal, a tia que mui
- Olá tia! - N
- Blaire,
sempre. - Digo um pouc
- Sempre bem,
- Que
- Como es
empre, protetores como sempre, e intran
preocupe, esse fim de sema
u vou ler até não pode
- A sério? Esses
im! - Respondo um pouco
te mostrar um lugar fantástico! Você vai
que sim. Eu vou para o quarto.
- Tudo bem. Eu
-
ama e sento na cadeira junto à janela. A única vista que tem é a casa ao lado. Uma
cartazes de estrelas de rock, e cores escuras nas paredes pa
pente naquele quarto. Ele está quase pelado vestido apenas uma
iente quer que eu veja, e eu vejo, sem pestanejar, até que ele se apercebe que
está lá. Foi embora. Eu levanto, tiro o meu livro fav
tura, sem me aperceber que já é noite. Normalmente quando leio, me perco
á vestida que nem uma louca. Calção curto, meias liga, blusa s
nto assustada. Não é todos os dias que
da não está pronta! Vamos eu
- Aon
Ela segura a minha mão e me leva em seu
vista, isto, isto e isto!
- Essas roupas são e
ei. É esse o objetivo! Ago
a que minha tia escolheu. Saia rasgada, meias, blusa decotada e saltos
para mim. Ela sorri e me abraça apertado. Eu me
antástica! Agora vamos. - Ela pega
falar, a gritar, a dançar, a beijar, a beber e a drogarem-se. Fico logo assusta
rte, você encontra um cara legal! - Ela
mo. Estou perdida, não sei o que fazer. De repente, uma mão toco no meu
- E
minha mão e me leva até ao balcão. Olho para
a para ela. - Então, como você se chama, e o que faz aqui sozinha
tia, mas ela desapareceu. - O garçom entrega as cervejas e ele me e
am. Você nunca esteve num lugar des
Olho para a multidão, procurand
r fugido. - Olho para ele e bebo a
vai aparecer daqui a pouco.
- Você tem namorado?
veja. - Porquê a pergunta? - Ele faz muitas perguntas. Perguntas que não tem nada a ve
cerveja ao mesmo tempo. - E também gostaria q
a de um amigo meu! - Ele di
Você é um estranho para mim! Porquê é que
- É uma oportunida
eito um não como resposta! - E
-
se você quiser fugir, é só olhar para o la
m. E a casa não é minha, é da
ca, porquê eu nunca vi você por l
arçom abre e nos entrega. - Sabe, você é muito lin
Você acha mesmo? - Ele
ro que acho. Aliás, tenho
zendo é errado, meus pais acabariam comigo se souber
O que foi? Disse algum
- Não. Eu apenas, pr
- Mas a noite a
- Eu precis
- Eu te l
- N
Você sabe o caminho para
e levo. - Ele estendeu a mão para
Mas antes podemos sei lá, dançar, só por um tempo? -
a multidão e dançamos, sem tocar um no outro. Dançamo
a e tanto. Bebi quatro cervejas e meia, acho eu. Dancei como nunca tinha dançado
Então, amanhã nos ve
- Cl
janela do quarto onde
co confusa. Não estou sóbria, mas
m lugar fantástico! Esse lugar é a casa onde estou,
udo bem, mas depois pod
Claro!!! - Ele sorri.
- Até amanhã.
-
o quarto, ficando na janela. Ele também ent
ão é apenas efeito do álcool, ele sempre foi assim. Eu acho. Tira a camisa, a calça, os ténis e felizmente não tira mais nada, senã
. Meus pais jamais gostariam dele. Mas que importa? Tenho de ser eu
meu pijama para poder finalmente dormir. Não é tão ruim sair