corpo não reagia devido ao pânico e ao pavor que o loiro a causava. Nina, àquela altura, poderia até mesmo ter uma síncope
Acho que começamos com o pé esquerdo... Tenho plan
corpo carecia de calma. Sentia cada fibra do seu ser ainda tremendo e talvez suas mãos fossem as piores. O coração batia tão rápido contra o peito que ela acreditava que poderia ter um ataque cardíaco tão jovem. Então, surpreendendo tudo que
te no coldre preso a cintura masculina. O pequeno sorriso sádico ainda marcava o rosto bonito demais para um assassino
ma criança. Os olhos perolados desviaram dele para aquilo que não era apenas um elefante na sala, oh não. Era um maldito corpo que ainda sangrava bem ali. Alguém que ela havia acabado de matar e estava caído sobre a cadeira frente à mesa. A toalha ainda continha os
.. ela matou alguém e esse
de alguém bem diante dos seus olh
álida se possível. Tanta coisa passava em sua mente, do pavor ao horror, da incredulidade a aceitação.
de Al Capone. Eles acertavam contas, deixavam uma merda de sujeira e uma trilha de morte e partiam, como uma nuvem fantasmagórica an
do o sangue naquela região, tornando-os mais vermelhinhos e inchados enquanto os olhos azuis encaravam hipnotizado até imprimir uma das unhas sobre ele pulsando e machucando sutilmente. Nina podia ver claramente o maxilar masculino duramente tensionado, quase rangendo os dentes. De forma arisca, ela parecia um pequeno animalzinho malcriado quando travou o seu por igual tentando afastar seu rosto e sua pele do contato dele, e mal sabia ela que isso o fazia ferver por dentro que o excitava tanto a luta pelo inevitável. Tão... Indisciplinada e crua, um animalzinho pronto para ser cuidado e adestrado. Nikolai contemplava os olhos ainda marejados dela, mas que continham um brilho instigante. As nuances lilás que incidiam eram tão belas de se contemplar. Sim... Ela era uma mercadoria ali naquela casa, e ele analisava cada menor aspecto desde que colocara os olhos sobre aquela coisinha miúda de nariz arrebitado e seios grandes demais para sua idade. Assim, decidido a mostrar que ela não passava de uma extensão de sua vontade, seu polegar que pressionava aqueles lábios macios, e maltratados ao mesmo tempo
do controle novamente enquanto deixava o
sentia o coração cada segundo mais rápido e mais forte pulsando em seu peito, até que sentiu os lábios dele tocando os seus, mas diferente do que imaginara, ou talvez sua mente lúdica pensou, ele não a beijou, ou mordeu, ou qualquer coisa assim. Ele simplesmente parou. Os músculos curvaram-se em um sorriso presunçoso, principalmente ao notar a ausência de respiração dela. Então
em um receptáculo angelical. Assim seria Lúcifer? Sim, deveria, afinal, Nina conseguia sentir o fogo que ele provocava no próprio corpo, embora não soubes
ouco conteúdo de seu estômago vomitando. As mãos tremiam descontroladamente enquanto aquelas imagens de sangue e morte repetiam-se na sua mente em um looping. Olhou para as mãos pequenas trêmulas demais e abriu a torneira às esfregando e quando fora lavar o rosto finalmente encarou o que já imaginava acontecer, os dígitos daquele homem estavam marcados ainda avermelhados em seu rosto próximo à mandíbula, sent
Quem era ela para ditar? Por sorte, ou azar. Um homem de terno preto entrou logo em seguida a si na cozinha. Ela pode ver os cabelos longos castan
seiros – Quando ele se virou para sair, por um segundo apenas, Nina sentiu os olhos dele em
e, ou talvez rezando alguma prece
ido da mesa
riam ao trabalho
u antigo chefe, e estava apenas a alguns passos dele. Só aí a garota se deu conta de como sua pele estava arrepiada e fria, mas desconcertantemente, de alguma forma bizarra e estranha para si, o seu eixo, bem entre as pernas onde havia seu sexo, esse pulsava formigando ainda. Balançou a cabeça espantando temporariamente os pensament
e? O que eles fariam com ela? Fora que documentos, Nina sequer tinha. Tudo que em tese lhe pertencia
remorso, e pessoas que matavam sem remorso não eram pessoas que tinham alma, mas era ainda possível que em meio a todo o oceano negro houvesse ao