us escritórios, Ele tinha algumas pilhas de papéis que analisava minunciosamente. Aquele lugar, em especial, ficava em uma zona industr
com o olhar concentrado sobre uma ata manual contábil. Não era como se aquilo pudesse entrar no sistema. Diferente do que se esperava, aquela ata não pertencia aquela fábrica, mas a um dos comércios que carregava "donos fachadas", mas claramente o pertencia. Veja bem, Nikolai era um homem de negócios, e parte deles foram herdados de família. Ele cresceu naquele meio, ele aprendeu a lidar com aquilo, e mais que isso, ele era uma figura pública conheci
-se: um bom hom
Poderia ser relativamente jovem, mas não era estupido, afinal, era uma raposa n
inal, negócios eram apen
, apreciando o sabor que escorria pela garganta enquanto caminhava em direção a parede de vidro. Moveu parte da cortina, podendo assim contemplar por alguns instantes a sua frente as mulheres que estavam frente aquele maquinário industrial de corte, costura e bordados. O vidro reflexivo, naquele momento, permitia que ele, de dentro, observasse o lado de fora tran
de ele formulava suas verdades. De fato, sempre teve confiança em Kazuki. Esse lhe dedicara lealdade por anos, inclusive quando o Urasov derrubou o pai, esse já o servia com muita fidelidade, mas Nikolai sabia bem que naquele mundo obscuro, as coisas mudavam rapidamente, fidelidades eram
emais. O homem de cabelos castanhos longos tinha mais do que o respeito do loiro, tinha confiança. Por isso costumava entregar parte dos seus relatórios logísticos, mas naquele momento nã
cabelos ruivos claros que lhe chamou bastante atenção em meio as outras mulheres e garotas que trabalhavam ali. Não se lembrava
ra a quem Nikolai se referia, e com is
a medida que bebia, conhecia bem aquele olhar e seu significado. - Precisa relaxar? - Indagou como se já soubesse da resposta e buscasse apenas a
ise, vamos jantar lá essa noite. Farei uma visita em um dos meus negócios, afinal, o olho do dono que faz a diferença, não é? - Yuri sentiu um leve
sador e o juiz. Ele era
assentiu r
ue parecia assustada, afinal, era o seu primeiro dia e já estava encrencada no escritório do chefe? Os olhos azuis recaíram sobre ela, sobre o corpo dela, enquanto a face dele mantinha-se inexpressiva. Um aceno de Nikolai bastou, para que Yuri soltasse a garota e saísse fechando a porta. O som do baque fizera ela estremecer da cabeça aos pés vendo aquele olhar azul, que embora claro como o ver
Bo
. ♠
a a pele clara em um tom levemente bronzeado, bem como o abdômen muito bem definido dos constantes exercícios por ele praticado desde os dez anos. Nikolai possuía um porte atlético completo. Ombros largos, braços fortes e definidos, maxilar marcado. Próximo ao peito do
de arrumar e limpar esse
. ♠
interessava e o lado lucrativo do lugar: o prostíbulo. Não pelas razões sexuais, longe disso, mas pelo negócio que havia por trás do sexo, o tráfico e tudo diretamente relacionado a esse. Enquanto caminhava ao lado do homem de longos cabelos negros, Nikolai ouvia-o falar e falar, rindo e se divertido ao citar sempre dinheiro, mas
ao fazer uma pergunta completamente fora do que parecia os negócios - Onde está Anya? - Lembrava-se da mulher que tinha
merda de lugar. Talvez falasse demais, mas compensava, mesmo que fosse alguns pouc
Ela, e o maldito traidor do Antony Scott. Era um limpa arquivo, infeliz
mas guardando tal informação. Saíram da zona das putas e daquele antro, o segurança abr
o ao restaurante contemporâneo. Os olhos azuis deslizaram
elunca, não muda nunca. - com
a, um bom ambiente e o povo gosta - afirmou Kazuk
a ser um dos seus fiéis administradores. Observou a luz baixa dali, e a luz atr
, subitamente o olhar de Nikolai fora capturado na direção opost
te atraí-la, ou como se ela sentisse o olhar sobre si ou um alarme de perigo, os azuis de nuances lilás fixaram-se nele. Míseros segundos o bastante para ele achá-la miúda demais, jovem demais, praticamente uma menina, que, no entanto, trajava roupas de mulher naquele ousado unifor
Ela estremeceu, tinha vários homens ali, sabia que, homens armados e juntos nunca era boa coisa. Geralmente ela sempre estava nos fundos do restaurante, fosse de plongeur limpando e lavando pratos, fosse tirando o lixo, era mais fácil esconder
om ela e agora com sua mãe desaparecida... Talvez morresse sem liquidar tal conta e s