pi
na parede oposta. Ao seu lado, um rapaz moreno de cabelos cacheados,
z carregava um livro debaixo do br
perguntou com a voz ca
iso frágil, passando a
, ela respondeu, fi
rtou a
dentidade, ela havia começado a contabilizar, em silêncio, suas mentiras e trapaças, para determinar se ainda s
em uma pessoa, sendo assim, n
imiu um
importava
s que Ada tinha aque
e ela poderia chamá-las daquela forma, teimav
conturbado. Dedos em riste, a culpa e o fogo, no início, eram os principais culpados por Ada sentir o pres
a descobriu que outras lembranças desbloqueadas podiam muito bem afetá-la
e toda sua própria história, muito mais longa do q
arrastar consigo as pessoas que estavam ao seu redor, como
repetisse, Adam descobrira ser u
dade, seus olhos castanho
ios. Longe de toda aquela mitologia, Adam era um verdadeiro ser humano, que conhecia toda a loucura
guma normalidade à vida de Ada, anc
passado e lá deveria ficar, ainda assim, ela havia notado que a
uma lembrança já havia meses, mas era só uma que
r ela, afinal, já era a quarta vez naquela se
mudando o livro de posição em seu braço. Ela notou
rnou-se legítimo, s
ocupava, organizando obras e atendendo ao público, enquanto ela, agora, ocupava o cargo de sua superior, Aline, uma amiga
uma coincidência muito interes
r, não é?", ele pergun
dele. Estava tão perdida em seus pensamentos e suas lembranças, que não
r, voltando-se ao balcão que
bu
o que está acontecendo.", ele re
tá falando.", ela
nto fosse um dos problemas voltados ao passado. De certa forma, sem
frente, mas Ada era mais perspicaz e, notando o truque do rapaz, girou o corpo esguio ao redor dele, escapando para
lcão com força, produzindo um
le, ela fechou o
ele chamou
inuar com o sermão, os dois ouvira
s olhos, olhou p
grisalhos e roupas le
e falou, endireitando suas vestes e a postura, antes de seguir n
olhos, mas ele
dele aqui.", ela pensou em voz baixa, surpresa
orque se preocupava com o bem estar da amiga. De qualquer forma
bia que algo
de suas crises, ela não sabia como conseguiria viver em uma realidade parcial, revivendo seus pesadelos
e relance p
gado para que o seguisse. Era claro que Adam mostrar
ele se encontrasse preso a ela e as suas crises, ou então, pior, se ele fosse alvo de
nal, Ada já imaginava que, em algum momento, ele já
para seus pés, co
nfantis novos para o evento que Ada havia cr
e seu pai, Azzy, havia conseguido verba para pagar para que contadores de histórias viessem de outras cidades próx
anos atrás, a fim de se isolarem do resto do mundo,
a mão pela test
a reservado um espaço justamente para o evento que duraria no mínimo um mê
om ela, parte do povo adulto também, afinal, as crianças seriam acompanhadas por se
m bom
Eles ganhariam uma bonificação pelo empenho prestado, mas a cidade era praticamente invisível virtua
ra um papel no bolso
do. Ela havia aberto o papel e tornado a dobrá-lo tantas vezes que parecia
sconhecia, no verso de um dos folhetos do anú
estava riscado, vez que havia ligado cancelando sua estadia no único hotel da cidade, que praticam
realmente seu sobrenome, mas, na ausência de qualquer outro, o s
de história haviam aparecido de outros municípios, o prefeito havia
inscrição do quarto integrante. Phael, como sempre, havia vindo consolá-la
questionáveis, Phael simplesmente cheg
im como Azzy, ele conhecia mais histórias do que qualquer humano e também alegava ter algu
pai, mas, passando os dedos sob o pape
cupada por todos aqueles dias, ao men
o percorrer sua espinha.
o se retesou
ilo, mas não era o sinal de perigo, apen
dando de cara com uma mã
tanto dela. Com o braço erguido na direção de seu ombro,
ndo suas mãos para o papel e colando-o contra o pe
conter um gritinho de surpresa
uadrinharam o recém
ndálias ou com seus All Stars de sempre, teriam, provavelmente, a mesma altura. Os cabelos do hom
as, o que parecia um pouco exagerado, vez que podia estar faz
castanhas escuras, impedindo que Ada co
astante incomodada. Era como se ele estives
ã
r muito estressa
boçar um sorriso que deveria parecer mais com uma careta, poi
, senhorita?",
, mas a voz era tomada por uma estranha r
te.", Ada pensou e deu
era de se
aproximar, foi só isso.", acrescentou e, admitindo uma postura mais
treito, testa alongada e nariz curvo, nada que chamasse atenção,
ue já havia ouvido aqu
, um gesto tão vagaroso e tomado pela cautela que
isse com a voz arrastada, "S
vestissem roupas estranhas para chamar a atenção das crianças, aquilo tu
ã, seu nome está na lista?", ela qu
lhos, os lábios se repuxando ainda mais nos cantos. Se o contador de histórias tinha vindo até ela,
enas quatro participantes do evento, mas cin
u aliviada p
cidade faz pouco tempo, mas fiquei sabendo
entiu,
muito bom.", ela u
vamente, alcançando uma caneta que destampou
aquelas lentes que a d
u anote na lista?", ela pediu, t
em as
Grin.", ele comentou, "Po
ela esperava, mas Ada anotou o nome
sentiu como se tudo ao seu redor girasse
nte, para fitar os olhos e
que ele estava demonstrando uma expressão de preocup
espera ser
o papel e
mos antes?", ela perguntou, mas ele de
u com simplicidade e Ada soube
a ser capaz de saber se uma pessoa mentia ou falava a verdade. Era como se
falava a verdade, ainda assim, ele era mu
ão conseguia
ou a caixa
serão apresentados para
asse
tis e cada criança que comparecer poderá levar um exemplar, fazendo um cad
sorriso sem mo
l me interessei pelo seu evento.", ele baixou a cabeç
passou o olhar pela biblio
uncionário,", ela indicou o amigo que já se encontrava sozinho, encarando os dois nitidame
rou escapar de seus
r vindo se inscrever, o evento será muito
cendo atravessar as lentes escuras, dando-lhe
contente, Ada.", sua voz fez o
ando ele falou seu nome e acabou engolindo e
dam se aproxi
ha notado a mudança
eguisse com Adam e praticamente saiu correndo na dir
e caiam sob os olhos, virou no mom
seus pais no alçapão oculto no chão, logo próximo ao banco o
a, levantando-se apressado, derruban
s duas mãos para
r em paz.", ela conseguiu dizer,
espantada do rapaz e seguiu na direção dos
xado para se arrumar, refletir seus próprios olhos verdes.
a presença de Adam e aquela sensação estranha sobre o contador
ue nada sabia sobre si mesma e seus pais, e como a
que assombraram todas as noites de sua infância. Anjos, demônios e deuses era
tranquila depois de tu
sabia a
hora de fechar a biblioteca e ela tinha se acostumado em delegar o dever para seus funcionários,
tornou a
ocal reservado e organizei as cadeiras em seus respectivos lugares. Está
iantou em s
e anunciou, falando com a boca ch
pelho, Adam segu
hefe, ele morre de medo de vo
nsaço. Aqueles dias estavam sendo muito duros para os funcionários da bibliotec
encê-lo a ficar no meu lugar para irmos à missa.", ela contou, "
hou a porta sem se virar, deixando claro que
ando pesadamente e deixou a b
diga, Adam?", ela
o se aproximou da amiga, jogando
gesticulou, "Parece que tem algo acontecendo e vo
do seus profundos olhos castanhos, "Adam, você tem a sua v
ou a cabeç
s e dificuldades!", ele reclamou e, com a voz mais suave, acrescentou, "Quem
irou mai
estivessem ficando mais frequentes, como se algo estivesse me afetando, jogando-me para o passado.", prevendo a pergunta del
e Adam conseguisse compreender
a trás, quase se cho
cora para a realidade.", ele concluiu, Ada
asse
suas próprias mãos, o papel e a caneta destampada ainda estavam apertados entre seus dedos e a
njos?", ele questi
anziu o cenho, "Quero dizer, não sei. Não sei se eles conseguiriam m
u o folhet
iel ainda poderia ser um problema no futuro, apesar de
, era um bo
orque não queria me pre
a cabeça novamente
a. Você tem um belo futuro pela frente, não pode simplesmente fechar os ol
s, mas, em sua risada a
reclamou, "Você já tem muito a se preocupar.", ele apontou para o pap
rriu p
ixar.",
era como se ele estivesse com receio de se aproximar de você, ao mesmo tempo em que parecia desejar muito que você falasse com ele.", Adam come
s, não havia necess
ava falando a verdade, mas a voz dele é muito familiar para
u seu rosto
medo dele.", não
anziu
os escuros, sobretudo em ambientes fechados.", ela mesma não sabia exatamente o que tinha sentido, mas tinha
em mãos e colocou
ez uma careta, franzindo o nariz, "Mas que é es