ertas pelas folhas amareladas e vermelhas de outono. Ele me viu adentrando o elegante templo c
- Deu a deixa, c
cífico o padre passa o dia todo sentado e ouvindo sem saber quem entra e sai. C
Narr
que disse sim ao pedido de casamento de Gabriel - A menina engoliu em sec
reces como sugeri. - A voz do padre era cansada. C
ador, tirando os chifres... Ele é celestial. Tão lindo que par
, Mary! - O p
orquiu, amuada, por ser repreendida.
sposta. - Mary apenas se case logo com Gabriel, tenha a sua noite de núpcias e tenho certeza que esse demônio que quer te levar a perdição sumirá. - Brincou. - Reze cem
nhas costas queimando quando o meu pai procurou-lhe implorando desesperado que eu fosse batizada, padre. Os incidentes na escola com quem mexia comigo, o jeito que se machucavam. Os objetos sumidos das pessoas que eu amava, se recorda aparecerem do nada como o medalhão de infância de mamãe que ela adorava, mas ficou assustada quando surgiu porque colocara no pescoço da mãe morta, de
iedoso. - Continue o relato, fi
emente em mim e gerar um filho. Alegou que eu era sua noiva. E
possessivo. - O padre brinc
, esse homem... esse demônio, se eu não o dou atenção ele chora tal qual um humano. E ele fica trazendo presentes a mim, me alertando sobre as pessoas em quem devo ou não confiar, e ele está sempre certo. Me agrada com elogios pomposos e antiquados e poemas lindos. E q
O padre d
u ainda mais furioso comigo... Ah
ilha? - O padre
e se ele se referia ao mesmo arcanjo Miguel para quem rezo... - Mary divagou mais para si, bem pensativa pelo arquear da sua sobrancelha. - Eu estava tão fora de mim que tudo me parece fantástico agoua mãe de coração se magoaria profundamente se procurasse Magda. Mas filha, com o seu aniversário chega
ou lutando por ar e sufocando numa crise de ansiedade em se lembrar de quando morreu quase afogada quando pe
e só nascem doentes e deve encontrar o pe
i a criar-me. Algumas pessoas não têm o direito de serem chamadas mãe, padre. Magda é uma dessas pessoas. Mas concordo que eu devo ir confrontar o meu passado ou não poderei segu
V
am, acabou vendo a dor demonstrada nos meus olhos. Eu tenho tanto medo. Ele mirou-me com piedade
susp
, mesmo com as provas que coletamos por todos esse anos e eu não tenho jurisdição nessa ár
e. A sua bênção. -
oe e os anjos guard
nda transtornada e retirei-me da paróquia co
.
orte de ter-me. E os nossos filhos teriam sorte se tivessem os meus olhos azuis-cobalto. Ótimo ser apreciada só pelos olhos como uma propriedade e joia que pode ser usada para enfeitar uma pessoa. Mas eu podia sobreviver a uma tarde com elas por Gabriel. Podia sim. Ele era meu tudo. Eu podia engolir um pouco o meu orgulho e só seguir
sa a desculpa. Mas enquanto andávamos de loja em loja com elas provando roupas e mais roupas e comprando, coisa que eu com o meu orçamento honesto nunca poderia dar-me ao luxo, mantive-me quieta apenas opinando nas compras delas e nas roupas e sapa
ra nossa mesa, mamãe? Será que vem
re, minha filha.
a mesa. Mas não podia ser ele, podia? Não, ele era meu amigo imaginário de foda. Não era um ser real. Ten
? - Questionei, neutra. Tent
onstra que só tem olhos pro Gabe, mas olha aquele c
adeira. Meu cerébro d
minhando em direção a mim. E rezei para que não me atormentasse n
l. Um tom tão sobre-humano e doce que fazia carícias nas suas vibrações no ar ao
hece? - a minha sogra exig
s e refinado, beijou a mão da minha sogra, a de Patríci
- Irene insistiu, rude. Se ele fosse uma pes
comigo, inquietava-me porque sentia que ele odiava Gabriel, eu sentia a sua ânsia homicida por ele. - Ela sempre foi minha melhor amiga e queria
mo o enxergando? Que porra é ess
os cachos loiros para trás e inclinando o elevado busto de muitas cirurgias e silicone deixando evidente o seu bonito decote
oz dele soou educada, mas era u
um gole severo na sua xícara de chá de sei lá do quê. Ela ainda era muito requintada e tinha boas maneiras na f
lho ciente de para onde está indo com outr
Esse anel no seu dedo é o que estou pensando, Mar
ada demais. For
u. Mas a mãe dela s
tá. E você Mary, não é correto deixar o seu amigo
as sacolas junto a Patrícia, até o
todos sobre nós por causa dele. Passamos
alizou como carne e osso. - Não vivo nesse mundo humano só de atormentar você, Mary. Sou o CEO de uma agência de talentos. E tenho as minhas próprias coisas a fazer para corromper as pes
louca! Eu não sou louca! Nem ela era! Então, ela tentou matar-me po
uando finalmente um fragmento da alma dela retorna, querem tomá-lo de mim e ofertá-lo a vadia da Morte? De maneira alguma. Q
ó um amigo imaginário... existe!
fantástico que ele tinha na minha carne, na minha mente e na minha alma. Me fazendo sentir que era sim rea
ome real de Caído pode bani-lo para o Inferno e lá não é nada formidável. E tem muito o que conversar com Magda. E eu vou ser o mediador desse encontro. Queria relaxar-
le leu a m
lho. Entendeu? Agora, venha. Venha para que Magda lhe mostre o contrato e mo