em casa. Mas não ficou irritada, como sempre acontecia, pois assim ganharia tempo para se acostum
as palmas das mãos ficaram úmidas, como uma adoles
um divorciado que queria continuar aproveitando o conforto de uma casa e de
retário particular, tudo o que tinha a fazer era desfazer-se dele. Na manhã seguinte,
mais calma, com a mente voltada para o dia
s Dominick há séculos. Lo¬calizada num dos bairros mais nobres da cidade, destacava-se da
estilo americano de algumas épocas anteriores; por dentro, a mansão era também magnífica. O chão cober
Era um belo lugar mas lhe parecia gran¬de demais depois que seu pai morrera. Gra
O novo "se¬cretário", na certa, estaria esperand
ndo da cozinha. Notou que tudo estava limpo e no lu¬gar. "Bem, p
rpresa ao mesmo tempo. Ela esperava encontrar um homem atarracado, feio
melhor seu novo empregado. Ele vestia uma camiseta listrada, azul e branca, e
ora Dominíck, não? - pergu
m...
rangida? Afinal ele era apena
pher Traig. Praz
a mão. Christopher tinha uma beleza rara. Os cabelos castanhos tinham, a
entindo em casa - comentou ela, puxand
sim, não? Fui contratado como seu secretário par¬ticular, e, numa re
rio que resolvesse os problemas aqui em casa. Na
pecial, que cuide de todas as tarefas aborrecidas de uma casa e
e divertia à sua custa. Então re
fosse um homem. Não é isso que
muito mais do que isso - respondeu e
en¬to de por um ponto final naquela história. Afinal,
m In¬grid. Estou percebendo que para aceitar um emp
ões! Não se preocupe, não estou com segundas intençõ
e me precipitei.
era inteligente e misterioso. Débora ainda não se convencera de que ele estava mesmo interessado em ser s
está pens
nando o que o levou a
aceitar u
m desafio trabalh
her qualquer, não, m
de saber se acabam
s mais famosas no mundo dos negócios. Quando vi
ê é um daqueles repór
uzou os dedos sobre os
quem é você?", mas antes que pudesse fa
senão acabarei sendo d
staria que me servisse an
artíni
é que v
ido perto do seu pratinho. Bem, mais um pon¬to a favor de Christopher. Pelo menos, ele ha
para o quarto e t
stavam perto da cama. Como é que ele havia ad
ida. Mas pensar em Christopher mexendo em suas roupas não a agradava muito. M
o escondeu a admiração ao vê- Ia vestida mais à vontade,
- perguntou ela, quando
a que horas você costuma jantar, por isso deixei t
mim est
ela deixara de jantar, contentando-se com san¬duíches ou uma carne fria
r ao trabalho. Débora sentiu a sala
s horas, mas tinha a sensa¬ção
rar a cabeça de qualquer mu¬lher. Contratara-o apenas para simplificar sua vida e não com
o jantar e
jantar, viu apenas um p
o questão que se s
er que experimentar minh
stos são os que
os pratos. O principal era o seu favorito: escalope de vitela
tê-lo contratado ant
ar para quem g
do delicado, so
o¬bre diversos assuntos. E Débora vibrou como uma cr
a mais do dia atarefado que teria pela frente. O vi¬nho e a comp
a: onde aprendeu a
re achou que eu devia estar
tar com alguém que se pr
cê não
tempo para mim. Nas poucas horas que passávamos juntos, discutíamos os ba¬lanços, analisávamos as
menina
apenas fui cria¬da de uma forma difere
ulpa seu p
ás, nem posso reclamar, s
lter Burley Griffin...
é que
deixei de ler os jor¬nais. Sua idéia
. Parece que você entende um pouco de tud
issão há muitos anos. Sempre trabalhei na parte mais... administ
trália não conse¬guiu emprego no seu
mim. De repente, Christopher tornara-se rís
izer que não aceita a aj
- respondeu ele, enchend
orto. Agora entendia me¬lhor porque ele estava ali. Quando ficara desempregado, Chris¬topher provavelmente resolvera tentar a sorte em outro lugar. E como
pretendia encontrar uma maneira de fazê-lo vol¬tar a exercer sua profis
nde à primeira vista! Mas Christopher parecia especi
caiu em si, perce¬beu que ele a fitava
er no que e
uma esposa para administrar a casa. As mu¬lheres, mesmo trabalhando fora, como eu, precisam ainda pensar nas tarefas de cas
cebeu que Christopher con¬traí
eceu meu pai
no mesmo instante. - Acho melhor eu dar um jeito nessa
Christopher deveria ter alguma coisa contra Andrew Dominick. Mas
ava por trás daquele olhar miste
coisa contra meu
claro que não. Po
uma idéia tola que m
a coisa. Na manhã seguinte, telefonaria para Ingrid e obteria tod
ar com mais nada, para não estr
avia a pequena mesa de cabeceira e uma penteadeira antiga, que pertencera à sua bisavó. Entre o quarto e o banhei¬ro, ficava
om uma enorme banheira de hidromassagem e um pe¬queno jardim de
robe no chão e foi se afundando lentamente na água e
ação dos jatos de água quente. Estava quase dor¬mindo, quando Chris
ensidade dos jatos de água. Assustada, Débora abriu a boca para repre
da na pele em chamas. Como Christopher conseguia se manter tão indif
brincadeira longe demais - comento
rvas e serve para re
ha¬via muito tempo. Esforçou-se para permanecer indiferente àque¬les toques, mas seu corpo a traía, estremecendo p
um pouco - disse e, afastando-lhe as mãos com que Déb
água? - perguntou, pa
a recostou a cabeça na banheira e permitiu que Christopher continuasse. Mas ser
. Mas sua atenção acabou se concentrando ainda mais naquelas mãos
a. "Claro que não" - respondeu a si mesma, compreendendo que ele cumpria o seu papel:
com movimentos circulares bem lentos, Débora resolveu
mais relaxada. Pod
a tão ingênuo a ponto de não desconfiar do que estava acontecendo. E, se
endo isso de pr
ó cumprindo a
aiu da banheira e vestiu o robe, não se importando nem um pouco em aparecer nua di
sem dizer nada. Se ao menos ele tivesse tentado se defender, poderiam
afir¬mava a segurança dele e negava-lhe a chance de sa
ito de Christopher, como pretendia. E nem nas semanas seguinte
a impecável, sem criar situações embaraçosas. Agia como u
as pelos vasos, alegrando o ambiente. E a comida era deli¬ciosa. O mais importante é que dedicava-se a ela em tempo in¬tegral. Pela primeira vez na vida, alguém se preocupava tanto com
ições, Christopher fazia-lhe companhia. As¬sim, mesmo após um dia estafante, Déb
ito atraente, com uma calça de linho
ébora, como
odas as noites. É por obr
ar e Débora não duvidou de sua sinceridade. Contou-lhe, então, os progressos das obras do Ce
terrompia para discutir s
is, sorrindo. - Principalmente porque entende o que estou
uma coisa... - ele falou de
enca, não é? - Ela tomou-lhe a
ue eu sou... Nesse momento, o
Instantes depois ele voltou anu
tou ela impaciente que¬rendo retom
errompendo
apenas... Ghristopher e
o me é estranha
da Europa e veio trabalhar para mim
manhã seguinte. Certamente, ele havia ligado para convidá-la para um drinque, mas desencorajado com a indife¬rença dela devi
corajar o colega, vol¬tou à mesa. Ch
depois? Estou curiosa para s
te, - disse ele, dirigi
um sinal de que começava a gostar dela, e
pensar muito nisso. No entanto, tinha de admitir ele a fazia sentir-s
à sala, trazendo o café,
não vai
tenho muito
ébora levantou-se rápid
a respeito de uma festa... uma festa
. Seu rosto per¬maneceu impassível, enquanto
prê¬mio. Por isso, gostaria de convidar todos que co
uantas pessoas virão?
um bufê e você vai apenas supervisionar o trabalho.
para apresentá-lo a alguns empresários que poderiam oferecer-lhe emprego. Além
, mas não vou
na! Posso sa
já que você estará na festa, não
uma folga, não posso forç
por sua c
amara a festa com um único intuito: apresentá-lo socialmen¬te
s apare¬cer em público como uma espécie de marid