es amigos, que me acompanharam até a boate e estão se enchendo de bebida no bar. Beatriz eu conheci no último ano do ensino médio, quando ela havia acabado de se mudar de São Paulo par
. Éramos tão próximos durante as várias fases de nossas vidas que nossas mães brincavam ao dizer que um dia acabaríamos nos casando. E, no fundo, eu sabia
de nunca foi ma
até alguns
não vê-lo a poucos metros de mim, flertando c
, me deixando confusa, desapontada e enciumada com qualquer coisa que ele diga ou faça. Era tão mais fácil antes, quando eu só o v
entuando minhas emoções, eu olho mais uma vez para ele e penso em como é difícil me controlar enquanto o vejo levar essa vida de garanhão, com uma mulher diferent
sentimentos, mas é
nha. E parece que funciona, pois o foco de Felipe agora está em nós duas, como se nunca houvesse existido outras garotas. Ele se volta para mim, com um meio-sorriso nos lábios, e começa a fazer uma dancinha boba, mov
os, sendo donos da maior empresa de construção civil da Baixada Santista. Mas isso nunca fez dela uma garota metida e esnobe. Lipe e eu a acompanhamos até o lado de fora
ro, e isso faz a diversão sumir do meu corpo e meu coração acelerar. Porque ela sabe. Beatri
açada assim - Lipe ri, alhe
quase nos derruba. - Amiga, você acha que devo pintar meu cabelo?
um sorriso aliviado quando seu carro chega e Fe
a para fora da janela, quando o carro dá
spiração falhar por um momento. Ele envolve o braço em minha cintura e me puxa para per
o par
sua amiga. Nad
esperava,
hos. Estou muito cansada, e seu cheiro é tão bom, tão inebriante. Sem me dar conta, acabo a
descer. - Sua voz baixa em m
rque, quando criança, eu amava doces, e sempre lhe implorava pa
proveitar mais um
dormir só mais
meus cabelos, e ela
der ir pra outra corrida. - Sua mão contin
uspi
escolha. - A contragosto, m
tempo que demoramos para descer, e m
. Até amanhã. - Ele
e, Lipe. A
o até o banheiro e escovo meus dentes, tiro o vestido, visto uma camisola e vou direto para a cama. E meu pensamento logo volta para Felipe. Sua voz, que é tão boa
*
tos, e desço para a cozinha, onde encontro minha mãe sentada na cadeira e bebericando seu café em sua xícara de porcelana favorita. Nela há uma fot
sua bochecha e me
sini. Como se sente nessa m
u tom exager
Estou me sentindo adorável - re
der qualquer fio branco que possa aparecer. Por isso as pessoas geralmente pensam que ela é minha irmã mais velha. Somo
ando o carro, sem camisa e com o peito todo molhado. Como se hipnotizada, fico olhando para ele com cara de boba, sem co
inda como sempre - ele diz, com
, Lipe. D
Lipe pega uma toalha e começa a enxugar o abdô
go me livrar desse transe. - Vou
o. Pelo menos não traz as compras nas mãos. - Ele com
quero i
eu ainda passaria um tempo com ele. Juntaria o útil ao agradável
oda. Só espera dois m
coisas consigo, e eu me enco
do de assumir isso para mim mesma. Ele nunca me deu nenhum sinal de que sente algo a
respostas ainda vã
amisa preta e tênis na mesma cor. Seu cabelo castanho-claro agora est
hama, me trazendo de
ida em pensamentos -
pergunta em um tom brincalhão, mas me
e que sim, o
posso faz
ranho, né? - Olho para ele em busca de uma respos
i sobre isso
tentando evitar, me dão esperan