na cidade de São Gabriel dos Campos. Era outono - a estação
vilarejo. Há dez anos, ela prometera a si mesma nunca mais voltar. No entanto, ali estava ela: vinte e oito anos, os cabelos agora
adas floridas, os lampiões antigos acesos - tudo parecia
, dança folclórica, e histórias que atravessavam gerações. A cada esquina, risadas ecoava
mente a cada loja, a cada cheiro, a cada som. Quando criança, ela corria po
o
ua mente como uma pre
pela mãe dele, dona Cecília -, que inevitavelmente o encontraria. E me
se ele também
r se ele ai
l, sorvendo lentamente seu café preto, sem açúcar. Usava uma camisa de lin
os sussurros:
pequena, notícias corriam mais ráp
, como se a notícia não tive
nquieto, como se todos os anos e
largou a caneca na b
provavelmente só queria passar desper
ue não conseguiria evita
re as barracas do f
praça, imensa e majestosa, cheia de la
ze anos, ela e João hav
me esquecer?" ele disse
a, e seus dedos se entre
te, perdida na memória, até senti
. Era a sensação inconfundí
nte, seus olhos en
móvel a poucos me
ago no final do verão, pareciam atravessar cada camada
ento, o te
tudo se dissipou, deixando ap
algo - qualquer coisa - mas
penas ergueu uma sobrancelha e
rrastada, com aquele sotaque interiorano qu
m som nerv
. não ta
ha na bochecha esquerda - a mesma que fazia
Maria. - ele disse,
goliu
er dele, para construir uma vida nova. Mas ali, diante dele, percebeu
. talvez n
incipal foi se enchendo ainda
sem pressa, como se redescobrissem o
a fazenda do pai, como a
tradora de livros infantis - um sonho que realizar
assavam co
em muito tempo, Maria
nte da ponte velha de madeira qu
e o vento frio trouxe consigo o
. Seus olhos diziam ma
ai embora sem se despedir? - el
ntindo as lágrima
s se pa
, de silêncios, de
ndo, tentando e
u, foi apenas
pro
seguro, que parecia aquecer até a
ia deles - adormecida por tanto temp
s como
o promessas
, apesar de tudo, nunca ha