Marina não co
omento exato em que ele se sentou ao lado dela. Ao seu lado. Na sua mesa. Como se fosse a coisa mais natural do mundo. Como
esse acontecido, como se o dia não tivesse terminado ali, como s
m com ele de forma diferente. Eles trouxeram consigo uma imagem, uma voz, um olhar verde que ele não conseguia tirar da cabeça. O vento noturno entrava
vi
forte para ele. C
mpo antes de bebê-la, como se precisasse esfriar por dentro. Eu ainda sentia a presença daquele homem, sua voz profunda e calma, suas mãos grandes e seu jeito
sem pensar muito, como se estivesse tentando salvar algo valioso que não queria perder. Ela o registrou sob o nome "Ja
Talvez tenha sido apenas uma cena passageira, uma tarde diferente que depois se dissolveria como a espuma do
pendurado no encosto de uma cadeira. O cheiro do mar ainda estava presente, impregnado em sua pele, em suas roupas, em todo o apartamento. Mas não era só o mar. Era ele. Era a im
ra ela tinha "uma linha direta com a lei". Sua resposta foi uma risada leve
gotas ainda escorriam pelas costas, o vestido úmido, os cabelos emaranhados pelo vento... e ele, com aquele ar firme, pergun
Talvez ele a tivesse visto entrar, talvez seu olhar a tivesse segu
em Antoni
vel, mas persistente. E embora nunca tivessem dito nada de concreto um ao outro, Marina sabia que ele nutria sentimentos por ela. Eu vi isso em suas atenções, nos pequenos ciúmes mal di
e comparar. Era
de intuição profunda que lhe dizia que aquele homem não era apenas mais um. Que sua presença não foi
o. Um daqueles em que ele anotava ideias aleatórias, cenas para histórias ou frases que lhe v
ão perguntam se você está pronto. Elas simplesmente toc
eguia sentir o sal na minha pele, m
inda ela não sabia se o veria novamente, se ele pensava nela da mesma forma, se aquela centelha tinha destin
com uma imagem: dois olhos verdes olhando p