-Isso é para mim impressionar? - Há humor em sua voz, o que me irrita. -Eles vão te despir por mim tocar. Você vai precisar de uma porra de um tubo de alimentação quando eles terminarem com v
eus olhos escuros, meu medo aumentando a cada segundo que passa. Não tenho ideia de quem ele é ou por que ele me tem, mas tenho muito medo de perguntar mais depois do que ele acabou de dizer. Fico parada enquanto ele se esfrega na minha boceta, a náusea se instala na boca do meu estômago. Posso sentir o cheiro da sua loção pós-barba, um toque de suor e algo mais que não consigo identificar. Giro a cabeça para o lado enquanto ele lambe meu rosto. Nojento. Ele roça as pontas dos dedos sobre minha calcinha, deslizando-a para o lado antes de acariciar minhas dobras. Eu enrijeço, tentando bloquear o que está acontecendo, tentando ignorar o horror e o terror enquanto ele me toca em lugares que não têm direito. Uma lágrima solitária deslizou pela minha bochecha, enquanto olho para o teto como se fosse uma tábua de salvação. O telefone dele começa a tocar e o som me arrasta de volta à realidade com um sobressalto. Engulo ar enquanto pisco rapidamente para limpar meu olhar aquoso. Com um xingamento, ele solta os dedos de mim e tira o aparelho do bolso. -O quê? - Sua voz é concisa, irritada. Eu fico quieto. Ainda estou respirando. Eu ainda estou viva. Ainda tenho uma chance de voltar para minhas meninas. Ele murmura um -É, eu te peguei, - então desliga. -Acabou a brincadeira, -ele rosna para mim, claramente irritado com o fato. Estou aliviada. Ele me dá uma última olhada, e vejo o arrependimento em seus olhos de que ele não vai conseguir fazer mais nada comigo. Ele sai do quarto e eu solto o ar preso no meu peito. Capítulo Quatro Zeke Quando o clube dos Untamed Sons aparece, não consigo me deixar perguntar que porra está acontecendo. Nunca fomos aliados, embora também não sejamos inimigos - mesmo depois do nosso pequeno desentendimento sobre Greg Richardson. Não consigo imaginar por que eles iriam querer um encontro conosco, então, quando Lucas para o carro no portão do perímetro, tiro uma arma do porta-luvas e um deslizo para o frio sob o paletó do meu terno. Lucas me olha. -Esperando problemas? -Não é? Meu irmão se parece com nossa mãe. Não há como negar que ele é filho dela. O mesmo cabelo loiro-areia, a mesma definição do nariz e olhos azuis alon