e Winters, uma restauradora de arte de 28 anos, dirigia-se à casa pela primeira vez, seu coração pulsando com uma mistura de ansiedade e expectativa. Seus cabelos
seu mundo com melodias e histórias. Ela dedicara sua vida a restaurar o que estava quebrado, a trazer de volta à vida o que o tempo havia esque
as decadente, exalava uma aura de mistério. Beatrice sentiu um frio na espinha, mas não conseguiu afastar a s
de arte perturbadoras e móveis escuros, que refletiam sua própria complexidade. Ao ver Beatrice entrar, seus olhos verdes brilharam com um interesse
em seus lábios. A ideia de que Beatrice poderia se tornar parte de seu mundo sombrio o excitava. E
eciam guardar segredos profundos. Ela parou diante de uma pintura antiga, tocando a superfície com reverência, como se e
ente. Beatrice se virou, surpresa, e suas mãos s
itante. "Eu nunca vi uma peça ass
nela. "A arte pode ser um reflexo do que somos, não ac
rma de curar. É como se pudéssemos restaurar não ape
. "Você tem um espírito gentil, Beatrice. Isso pode s
explicável por ele. "Mas há algo mais... algo sombrio."Ela decid
mudando de assunto. "As camadas de tinta precisam ser r
proximidade dele era palpável, e Beatrice sentiu um arrepio percorrer seu corpo. "Posso lhe o
em seus lábios. Ela não conseguia evitar a sensação de que
dornadas com quadros de figuras distorcidas, cada uma parecendo contar uma história de dor e desespero. "E
o refletindo a luz suave da galeria. "Aqui está," ele disse,
mãos. "À nova parceria," ela repetiu, olhando nos o
ara a coleção de arte, seus planos e ambições. Beatrice ouvia com um misto de fascinação e p
us olhos fixos nos dela. Havia uma sinceridade perturbadora em sua per
é um espelho de nossas almas. Quando restauramos uma pintur
?" Lorenzo disse, sua voz baixa e intensa. "Às
e nos ensinar, mas não deve nos definir
olhar. "Você é forte, Beatrice. Essa força
uestionar. Havia algo hipnotizante em sua presença,
eu talento e sua determinação. Ele a elogiava, mas também a desafiava, plantando sementes de dúvida em sua mente. "Você tem
o que estou fazendo," ela se dizia, sua determinação se fortalecend
re eles. As ruas movimentadas, os cafés charmosos e os parques sombreados contrastavam com a escuridão que se inst
o. O peso das críticas de Lorenzo estava se tornando insuportável. Ela saiu para respirar ar
lerar. Ele estava ali, a poucos passos dela, sua presença dominador
u, tentando manter a compostura. "A restauração é
"Você não precisa se preocupar em ser perfeita o t
que se passa na minha mente,
que você imagina," Lorenzo respondeu, sua voz ba
eles se encaravam sob a luz suave da lua, Beatrice sentiu algo mudar e
endo a mão. "Deixe-me mostrar-lhe o que
perto. Ela sabia que havia algo sombrio em Lorenzo, algo que a atraía e a repelía ao
am, criando uma dança de atração e repulsão. O jogo tinha começado, e Beatrice estava preste