tos insistentes que voltavam para Nora. Ele fechou os olhos e a imagem dela surgiu nítida em sua mente. Ele imaginou os dois ali, no banheiro, juntos, a água misturan
se na parede do chuveiro, respirando fundo enquanto a visão se tornava
ndo a toalha às pressas. Ainda com a cabeça girando, vesti
-
Andrew. Eu preciso qu
, já acostumado com a urgência. "Estou a caminho, Andre
Andrew já estava sentado,
uar com esse ritmo. Seu corpo está te avisando que o tempo está se esgota
m momento, pensou no que o doutor dissera. Aproveitar a vida enquanto ainda podia. Uma
arecia forte, apesar do que ha
a surgiu do outro lado, surp
ocê está bem. Depois de tudo o qu
bem. Não vou ficar sofrendo por alguém que não vale a pena. A vida continu
la. "Eu admiro sua força, Nora. Mas hoje não estou no
resa, mas não desanimada.
e buscar, se você não se importar. Que ta
bem, pode ser. Vou te passar o end
ia a presença de Nora naquele momento, talvez pela primeira vez sem as pressões de um ambiente de escritório, mas també
ro. A leve tensão que sentia era nova para ele, algo que não acontecia com frequência. Quando o veículo fina
za nos olhos que Andrew admirava. Ele sorriu e, enquanto trocav
á," Andrew disse, gesticulando para o
ente para o outro, como se a formalidade de outrora estivesse ficando para trás. E
rimeiro capítulo?
de folhas impressas. "Aqui está. É
ente, Nora. Depois de tudo o que você passou ontem, ainda conseguiu traba
perder tempo sofrendo por um cara que não merece uma gota d
força que ela exalava. "Eu sabia que você
pouco tempo, mas a conexão entre os dois crescia de forma natural. Havia uma proximidade que não precisava de palavras, algo que ambos sentiam e, a
u por um momento, olhando para Andrew com uma mistura de curiosidade e preocupação. E
mas firme. "Posso te perguntar algo? Quanto
havia piedade ali, apenas um desejo genuíno de entender. Ele susp
a formular as palavras certas." Ele fez uma pausa, como se revivendo os momentos em que percebeu que a
"Mas... seus cabelos não caíram, e você não
, mas não havia humor ali.
a, confusa. "Por qu
obre o tempo. "Para ser sincero, Nora... quando o médico me deu o diagnóstico, ele disse que eu tinha sei
eu poderia viver de um a dois anos... talvez. Mas eu vou morrer de qualquer jeito, Nora. O tratamento não vai me salvar, só vai prolongar o
avia algo de profundamente triste, mas também admiráve
roveitar o tempo que me resta da forma que eu quero. Sem ser escravo de tratamentos que vão me roubar o p
nta convicção. Ela sabia que ele estava certo em sua es
, dentro de poucos meses, ele provavelmente não estaria mais vivo. O pensamento a perturbou de uma forma ine
cou levemente em seu ombro, fazendo-a sair do devaneio. "Você es
o que sentia. "Está muito quente aqui," ela disse,
ncordou, e então, em um gesto inesperado, acrescentou: "Quer saber de uma cois
algo tão informal. Ela hesitou por um momento, pensando no que respon
tando mudar o foco da conversa, sugeriu: "Eu posso continuar escrevendo a
"Você realmente é dedicada ao trabalho, Nora." Ele deu de ombros, aceitando a