img A biografia de Andrew Haart  /  Capítulo 3 Correndo contra o tempo | 9.38%
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Histórico

Capítulo 3 Correndo contra o tempo

Palavras: 1536    |    Lançado em: 02/11/2024

tos insistentes que voltavam para Nora. Ele fechou os olhos e a imagem dela surgiu nítida em sua mente. Ele imaginou os dois ali, no banheiro, juntos, a água misturan

se na parede do chuveiro, respirando fundo enquanto a visão se tornava

ndo a toalha às pressas. Ainda com a cabeça girando, vesti

-

Andrew. Eu preciso qu

, já acostumado com a urgência. "Estou a caminho, Andre

Andrew já estava sentado,

uar com esse ritmo. Seu corpo está te avisando que o tempo está se esgota

m momento, pensou no que o doutor dissera. Aproveitar a vida enquanto ainda podia. Uma

arecia forte, apesar do que ha

a surgiu do outro lado, surp

ocê está bem. Depois de tudo o qu

bem. Não vou ficar sofrendo por alguém que não vale a pena. A vida continu

la. "Eu admiro sua força, Nora. Mas hoje não estou no

resa, mas não desanimada.

e buscar, se você não se importar. Que ta

bem, pode ser. Vou te passar o end

ia a presença de Nora naquele momento, talvez pela primeira vez sem as pressões de um ambiente de escritório, mas també

ro. A leve tensão que sentia era nova para ele, algo que não acontecia com frequência. Quando o veículo fina

za nos olhos que Andrew admirava. Ele sorriu e, enquanto trocav

á," Andrew disse, gesticulando para o

ente para o outro, como se a formalidade de outrora estivesse ficando para trás. E

rimeiro capítulo?

de folhas impressas. "Aqui está. É

ente, Nora. Depois de tudo o que você passou ontem, ainda conseguiu traba

perder tempo sofrendo por um cara que não merece uma gota d

força que ela exalava. "Eu sabia que você

pouco tempo, mas a conexão entre os dois crescia de forma natural. Havia uma proximidade que não precisava de palavras, algo que ambos sentiam e, a

u por um momento, olhando para Andrew com uma mistura de curiosidade e preocupação. E

mas firme. "Posso te perguntar algo? Quanto

havia piedade ali, apenas um desejo genuíno de entender. Ele susp

a formular as palavras certas." Ele fez uma pausa, como se revivendo os momentos em que percebeu que a

"Mas... seus cabelos não caíram, e você não

, mas não havia humor ali.

a, confusa. "Por qu

obre o tempo. "Para ser sincero, Nora... quando o médico me deu o diagnóstico, ele disse que eu tinha sei

eu poderia viver de um a dois anos... talvez. Mas eu vou morrer de qualquer jeito, Nora. O tratamento não vai me salvar, só vai prolongar o

avia algo de profundamente triste, mas também admiráve

roveitar o tempo que me resta da forma que eu quero. Sem ser escravo de tratamentos que vão me roubar o p

nta convicção. Ela sabia que ele estava certo em sua es

, dentro de poucos meses, ele provavelmente não estaria mais vivo. O pensamento a perturbou de uma forma ine

cou levemente em seu ombro, fazendo-a sair do devaneio. "Você es

o que sentia. "Está muito quente aqui," ela disse,

ncordou, e então, em um gesto inesperado, acrescentou: "Quer saber de uma cois

algo tão informal. Ela hesitou por um momento, pensando no que respon

tando mudar o foco da conversa, sugeriu: "Eu posso continuar escrevendo a

"Você realmente é dedicada ao trabalho, Nora." Ele deu de ombros, aceitando a

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