ão conseguia parar de pensar naquilo. Nos dias que se seguiram, o pensamento do Caminho da Fé começou a ocupar cada vez mais espaço em sua mente. Havia algo naquela jornada que parecia re
r algo além da rotina e da mesmice que o consumia. A jornada parecia não ser apenas física, mas também
omo seu corpo reagiria, mas sentia que precisava fazer isso. Precisava se perder para se encontrar. Era como se algo dentro dele estivesse gritando por uma mudança,
stabilidade que sua vida oferecia, mesmo que essa estabilidade fosse sufocante. Havia o emprego, as contas a pagar, as expectativas dos outr
va escapar, mais a ideia crescia dentro dele. Era como uma semente que havia sido plantada e agora exigia atenção. A dúvida o acompanhava a cada instante. Como ele, um homem acostumado ao conforto de uma vida urbana, poderia enfrenta
ada, a solidão e, ao mesmo tempo, sentiu um alívio. Um alívio estranho, como se a simples possibilidade de partir já trouxesse uma leveza que ele não sentia há muito tempo. Naquela noite, ao deitar-se, Pedro olhou para o teto e se perguntou o que estava realmente esperando. Havia passado a vida toda tentando seguir as expectativas que o mund
po para cuidar de si mesmo. O chefe hesitou, tentou entender, mas Pedro manteve-se firme. Era a primeira vez em muito tempo que ele tomava uma decisão exclusivamente por ele. Desligou o telefone com o coração acelerado, mas sentindo uma liberdade que há muito tempo não experimentava. A partir daquele