Rebecca Clifford passou anos de sua vida acreditando em um conto de fadas que nunca existiu. No auge de seus 30 anos se vê desempregada e para piorar descobre que seu marido, além de lhe dar um par de chifres, se aproveitou para lhe aplicar um golpe e com isso acabou ganhando a guarda de Tom. Sem saída, Becca entrega desesperadamente currículos na esperança de arranjar um emprego para conseguir a guarda de seu filho. Nessa corrida contra o tempo e o tribunal, Becca acaba se metendo em uma relação conturbada de dois irmãos. No meio de tanto caos e segredos, uma linda amizade surge e um novo amor proibido começa a florescer.
O gosto da bile subiu a minha garganta antes mesmo de eu poder ter uma reação.
Eu acho que conforme você começa a "amadurecer", você percebe que a vida não é um conto de fadas, muito menos uma tarefa fácil de se lidar. Na verdade, a vida é extremamente sacana com você em mais da metade do tempo, o que nos resta é saber como lidar com isso.
Mas a quem eu quero enganar? A vida era extremamente injusta comigo e eu não sabia lidar com nada do que estava acontecendo. Mas suspirar e desistir não estava sendo uma opção para mim nos últimos anos. Acho que desde a morte dos meus pais não tinha um certo alívio na vida sem ser o meu filho.
Eu, Rebecca Clifford, graduada em arquitetura, além de uma quase graduação em design gráfico, confesso que seguir carreira é uma das inúmeras coisas mais desafiadoras do mundo, ainda mais ao ter um filho e um estrume como marido.
Comecei a faculdade de arquitetura por conta da minha mãe, uma arquiteta renomada em sua área. Quando eu era mais nova, a via fazendo projetos, sonhando alto e sorrindo com os olhos toda vez que falava sobre arquitetura, praticamente cresci com uma imagem muito animadora e acolhedora sobre essa profissão e aos dezoito anos passei para a faculdade de arquitetura.
Mas nem tudo é mil maravilhas, aos poucos, mais especificamente aos 21 anos, no começo do terceiro ano de arquitetura percebi que talvez eu estivesse em uma bolha criada pelas palavras de minha mãe e minha inocência infantil. Aquilo não era o que eu queria, mas eu já havia chegado tão longe, minha mãe batalhou para me ajudar a pagar a faculdade e toda vez que me via fazendo um projeto, seus olhos brilhavam.
Mas com ajuda do meu pai, e escondido de minha mãe, comecei a faculdade de design gráfico. De manhã fazia design, a tarde fazia estágio na mesma empresa que minha mãe e a noite fazia faculdade de arquitetura, meu pai me acobertou dizendo que eu estava ocupada com o casamento e por isso não respondia aos constantes convites de almoçarmos em família. Nessa época eu já estava no segundo ano da faculdade de design e foi quando minha mãe descobriu.
Ela ficou chateada por termos escondido dela o fato de eu estar interessada em outras coisas, mas ela me entendeu após um tempo e me incentivou a continuar na faculdade. No terceiro ano de design, dei à luz ao Tom.
Bom, onde entra meu marido nessa história? Conheci James aos 15 anos quando ia ver minha mãe depois da escola, na época ele estava no último ano da faculdade de arquitetura e fazia estágio com minha mãe.
Ele era o tão querido estagiário da minha mãe, ela gostava dele e muitas vezes o chamou para comer em nossa casa. No começo ele me tratava como uma irmã mais nova e eu o via como um irmão, mas fui crescendo e percebendo que gostava dele muito além do que um "irmão", aos meus 18 anos me declarei e ele estava receoso, por ser oito anos mais velho, ele temia que minha mãe pudesse ser contra, mas foi completamente ao contrário e nós começamos a namorar.
Aos 20 anos, no meu segundo ano de arquitetura, nós nos casamos e um ano após o casamento, quando contei que queria fazer um segundo curso, ele me apoiou. Foram anos muito maravilhosos ao lado dele, ele tinha um trabalho, havia terminado a faculdade, eu estava focada nas minhas faculdades, mas no meio do caminho eu engravidei, aos 24 dei à luz ao Tom e tranquei a faculdade de design na metade do terceiro ano.
No começo foi maravilhoso, minha mãe era tão apegada ao Tom, James me disse que eu deveria ficar em casa e cuidar apenas do nosso filho. E foi assim durante três anos. No meu vigésimo sétimo aniversário, tudo desandou. James começou a mudar, foi demitido e após isso não durou mais de cinco meses em uma empresa, e um pouco depois meus pais faleceram em um acidente de carro de forma repentina.
E é por isso que eu digo que a vida estava longe de ser um conto de fadas, a vida se preparava aos poucos para socar a boca do meu estômago com toda a força, e foi após isso que troquei de lugar com James e ele virou a "dona de casa". Comecei a trabalhar no RH de uma empresa, uma empresa que não ligava para que curso você tinha, ou o que já tinha feito, você não passava de um "par de peitos" que trabalhava bem em um RH.
Mas por me recusar a ir para cama com meu supervisor, minha carta de demissão havia magicamente aparecido em minha mesa no dia seguinte. Eu já estava destruída, cansada e com muita raiva do que tinha acontecido, mas os gemidos dentro de casa só fizeram com que eu me sentisse ainda pior.
Naquele momento eu estava prestes a desabar ali mesmo, sem me importar com o que aqueles dois iriam pensar. O dia estava sendo uma derrota completa e só parecia piorar a cada segundo que passava, um verdadeiro pesadelo, foi o "grande final" para me desestabilizar emocionalmente.
Uma recém-desempregada, no auge dos 30 anos, com um filho de 6 anos para cuidar e um marido bundão que vive sendo demitido das empresas que entra, já nem sabia se realmente tinha me casado com o estagiário tão estimado de minha mãe. Céus, pensando agora, como me deixei chegar nessa situação? Por que eu estava com um cara de 38 anos que nem sequer trabalhava ou ajudava na limpeza da casa?
Após os 27 anos, fiz o papel de "chefe" da família e, no fundo, isso me incomodava, pois não conseguia passar muito tempo com meu filho, lógico que trabalhar não era o real problema ali, mas quantas vezes havia perdido uma apresentação dele por causa daquele maldito emprego? Às vezes olhava para cima e me perguntava o quão magoado meu filho ficava comigo.
Talvez estivesse anestesiada demais para fazer qualquer coisa naquele momento, ambos me olhavam tentando ao máximo esconder os corpos nus sob o lençol azul-claro. Meus olhos não podiam crer em tal coisa. Não. Meus olhos não estavam enganados, no fim, era meu coração que ainda não queria acreditar naquela cena logo a minha frente, dizendo que podia ser somente uma alucinação causada pelo estresse de ser demitida. Dava graças a Deus por Tom não estar em casa, pois era possível que eu não respondesse por mim nos minutos seguintes.
Durante dez anos fui casada com alguém que eu jurava que seria para vida inteira, o cara que aos meus olhos era o príncipe encantado em seu cavalo branco mais perfeito que poderia existir, apesar dos seus evidentes defeitos. O meu porto seguro até então. Eu só precisava aceitar que no fim eu havia sido extremamente tola ao confiar minha vida em alguém que não valia nem sequer minhas lágrimas. No fim, Olívia tinha razão ao chamá-lo de traste falso, somente eu o enxergava como um príncipe perfeito.
Foram 15 anos apaixonada por ele e dez anos só de casados. Mais de uma década da minha vida havia sido desperdiçada em um relacionamento demasiado chulo. Acho que a única coisa que era realmente boa ali era meu filho de seis anos, um menino incrível e muito inteligente para sua idade. Ele era a única razão que eu tinha para não voar no pescoço daquele projeto de periguete.
- Acho que cheguei em um momento inoportuno, não é? - Caminhei até a garota de dezesseis anos, Emma, que até então era apenas a babá de Tom e lancei um olhar para meu marido. - James, se iria me trair, ao menos levasse essa galinha de quinta categoria para algum motel de merda e não para a minha cama. Me dá nojo só de pensar em me deitar nessa cama. Acho que terei que jogar esses lençóis no lixo.
Os dois me olhavam com os olhos arregalados pelo susto de terem sido pegos, claramente não era arrependimento. Meu coração batia aceleradamente e tornava-se cada vez mais difícil de respirar, minhas mãos tremiam e eu sentia que a qualquer momento eu surtaria devido à raiva e poderia facilmente matar os dois, mas eu não podia, por Tom eu devia me manter firme e parcialmente calma.
- Estou me perguntando neste exato momento se ter sido demitida foi uma jogada do destino para eu pegar vocês no flagra. Não sei se agradeço o destino ou se agradeço minha falta de sorte. Melhor agradecer ambos por serem burros o bastante e não ouvirem o carro chegando e a porta sendo aberta. - Ri respirando fundo enquanto sentia meus olhos arderem por conta das lágrimas que queriam cair. - Você tem exatos dois minutos para arrumar suas coisas e sair da minha casa. Se ousar dirigir UMA única palavra para mim - apontei para Emma a calando quando ela ousou abrir a boca - juro que quebro você ao meio, não tenho paciência para você e pouco me importo se é menor de idade. Acho melhor sumir da minha frente antes que aconteça algo.
Virei as costas e saí daquele quarto batendo a porta atrás de mim. Antes que eu chegasse na sala, minhas pernas bambearam me desequilibrando, fazendo com que eu caísse de joelhos ali mesmo. Enquanto eu lutava para não chorar, a garota saiu correndo por mim sem me dirigir o olhar, ao menos não precisaria me fingir de forte naquela cena humilhante.
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