Cinco anos e uma nova realidade são capazes e suficientes para se esquecer o passado? O presente acontece de acordo com o que fazemos no passado. Rebecca precisou de cinco anos para entender que sempre viveu o passado em seu presente.
Deitado sobre uma cama redonda vestida de seda vermelha, Bernardo se concentra em esquecer a vida que deixou do lado de fora do quarto. De um lado, ele tem a sua disposição um bar abastecido com as melhores bebidas. Do outro, um banheiro, onde uma mulher que conheceu há duas semanas se arruma especialmente para ele. No teto, um enorme espelho que lhe permitirá ter uma visão privilegiada de tudo que acontecerá entre ele e a tal mulher. Mas agora, a única coisa que o grande espelho lhe dá, é a visão de seu próprio reflexo. Mesmo olhando para si, olhos nos olhos, Bernardo não se reconhece.
E de forma involuntária, ele se pergunta aonde foi que errou. Talvez ele tenha a resposta, talvez não. Como tudo em sua vida, nunca teve a certeza de nada, exceto pela sua carreira.
Ele se levanta, caminha até o bar e se serve do primeiro whisky ao seu alcance, na esperança de que a bebida silencie sua mente perturbada. Exclusivamente essa noite, não consegue se desligar como sempre faz.
O whisky escorre por sua garganta como fel. Sem outras opções, ele enche novamente seu copo. Ele já não sabe se a bebida irá acalmar ou perturbar ainda mais sua mente.
Sem notar a aproximação, a mulher o abraça por trás e coloca as mãos por baixo de sua blusa social e acaricia todo o seu abdômen. Ele leva um pequeno susto. Por um momento pensou estar sozinho.
Agora de frente para a mulher e toda sua luxúria, ele a entrega o seu copo que acabara encher de whisky. Com desejo no olhar, a mulher saboreia a bebida enquanto o puxa para a cama. Por não conseguir se desligar da realidade, o Bernardo real também estará presente essa noite.
|•|•|•|•|
O relógio marca 22:14h, e Martin, um jovem de estatura mediana pele branca, cabelos loiros e encaracolados, se encontra sozinho no refeitório por causa do avanço das horas. Por vontade própria, ele decidiu treinar até depois do horário de trabalho, mesmo sabendo que não ganhará nenhum extra por isso. Martin está lanchando pão torrado com geleia de morango e refrigerante de cola. Está se alimentando de maneira farta. Esse tipo de refeição é contraditória a dieta em que artistas como ele são submetidos, mas como não é do tipo que segue as regras rigidamente, e nesse momento não há ninguém que possa repreendê-lo, ele come sem culpa.
Daniel, um jovem de 29 anos, alto, de pele morena e cabelo de cachinhos pretos, um pouco atordoado, entra no refeitório batendo as portas, assustando Martin que quase desperdiça o seu último gole de refrigerante.
- Não tenho um minuto de paz nesse lugar. - Martin resmunga enquanto esconde uma parte das torradas.
Daniel é um líder rigoroso, e qualquer regra quebrada recai sobre ele. Por terem o senso, Martin e os demais membros, tentam ajudá-lo nesse quesito. Mas, conviver em grupo, e esse grupo possuir 10 homens recém passados dos 20 anos, pode ser um pouco complicado, então as vezes, é preciso que Daniel surte um pouco e seja bem desagradável.
Daniel caminha até a mesa, se senta a frente de Martin, o encara por segundos e se joga contra a mesa. Seu rosto fica colado ao mármore gelado e Martin lamenta em pensamento por ter espalhado tanto farelo de pão.
- Está tudo bem, irmão?
- Pareço estar bem? - Sem olhar para o amigo, Daniel responde com voz fanha devido a sua posição.
- Não! Por isso perguntei. - Martin acredita que o homem a sua frente está distraído e por isso tenta esconder a garrafa de refrigerante, mas Daniel o impede segurando a garrafa.
- Achou mesmo que eu não tinha visto?! - Daniel se levanta e o encara com olhar de superioridade. - Tem mais disso aí? - Ele se joga para o encosto da cadeira e com leves tapas se livra dos farelos grudados em seu rosto.
Com a certeza de que seria repreendido, Martin fica cabisbaixo, principalmente pelo estado em que Daniel se encontra, mas se surpreende com a pergunta de seu líder. Ele sorri, abre rapidamente a mochila e tira duas garrafas de refrigerante, uma para ele mesmo e a outra entrega ao amigo.
- Você já bebeu! - Daniel pega as duas garrafas para si.
- Eiii... - Martin esbraveja. - Assim você vai beber mais do que eu. - Ele se irrita. - E você também faz dieta.
- Não seja por isso. - Daniel guarda uma das garrafas e olhando seriamente para Martin ele abre a outra.
Martin engole seco. Ele sabe que esse comportamento de Daniel não é comum.
- O que aconteceu? - Martin desiste de pensar na perda do refrigerante.
- Porque a pergunta, você não vai se importar mesmo. - Daniel engole o resmungo de frustração junto com o refrigerante.
- Isso aí é calúnia! - Martin pensa um pouco. - Não, você tem razão, eu não me importo. - Ele reconhece. - Mas em minha defesa, eu só não dou importância àquilo que me contam sem eu ter perguntado. E eu te fiz uma pergunta, não fiz?
- Tem certeza? - Uma faísca de esperança se acende em Daniel. - Você realmente quer me ouvir, ou é só por curiosidade?
- Deixa eu pensar. - Martin faz uma pausa. - Claro que é por curiosidade. Você só tem dois estados de espírito, put* da vida ou feliz demais. - Ele esbraveja e Daniel revira os olhos por já esperar a resposta. - Agora você está aqui na minha frente que nem um cãozinho que acabou de ser abandonado.
- Mas já estou começando a ficar put*.
A comparação feita por Martin é verdadeira e por mais brincalhão que queira ser, ele percebeu que seu amigo realmente não está bem. Seu semblante está apático e seu olhar inquieto parece procurar por algo que nem ele mesmo sabe.
- Pode falar, brother. Eu quero saber por curiosidade, mas também posso ouvir o que precisa dizer.
- Bom, você lembra...
A porta do refeitório se abre novamente, mas dessa vez quem entra por ela é Josué. Um jovem de 28 anos, de pele branca e cabelo liso. Os seus olhos negros de Jaboticaba estão assustados. Ele fica parado na porta por alguns segundos, para processar quem está no refeitório e o que estão fazendo e se sente aliviado por ser Martin e Daniel.
- Vocês têm álcool aí? - Josué esbraveja ainda dá porta.
- Que? - Martin franze o cenho.
- Vai colocar fogo onde, Josué? - Daniel o questiona com irritação.
- Não é esse tipo de álcool! - Josué revira os olhos. - Eu quero cachaça. Da mais forte que tiver. - Ele respira fundo e caminha até aos amigos.
- O álcool que eu mencionei tem mais a ver com você. O que aconteceu? - Daniel tenta ser mais gentil, porque sabe que seu amigo é capaz de provocar uma guerra civil por causa de um picolé.
- A Becca concluiu a faculdade.
- Nossa, que legal. Depois de tudo que passou, ela merece conquistar esse sonho. - Martin é encarado por um Josué descontente. - Mas me tira uma dúvida. Por que eu estou orgulhoso e você parece que acabou de descobrir que foi corno?
- Estou explodindo de orgulho dela. - Josué declara.
- Dá para ver a sua alegria. - Daniel termina de beber o refrigerante.
- Tem certeza que não tem cachaça aí? - Josué vasculha a mochila de Martin.
Martin é o comilão do grupo e sua mochila sempre supre as necessidades de todos.
- De bebida, só tenho refrigerante. Tinha, na verdade. - Martin faz careta para Daniel que o ignora. - Sabe muito bem que não sou o cachaceiro do grupo.
- Enzo! - Josué estala os dedos e tira o celular do bolso.
- Para com essa palhaçada de querer fazer uma coisa que você não é. E Fala o porquê de estar assim. - Daniel pega o celular das mãos de Josué e coloca em sua mochila.
As palavras de Daniel fazem Josué pensar em como responder tal dúvida, e se surpreende ao perceber que não tem uma resposta certa. Sua mente está tão confusa que ele nem consegue definir o que realmente está o deixando chateado.
- Acho que não sei! - Josué confessa mais para si do que para os amigos.
Frustrados, Daniel e Martin olham um para o outro.
- "Tá" vendo, aí, Dan?! É por isso que não me importo com as pessoas.
- Não, não é por isso. - Daniel faz cara feia para Martin. - Jós! - Ele se volta para o amigo. - Apenas diga o que está sentindo. Você está feliz pela conquista da Rebecca. Agora tem que descobrir o que está querendo te roubar essa felicidade.
- Eu tenho um palpite! - Martin declara.
- Sério? - Josué se assusta.
- Aham!
- Sério mesmo? - Daniel busca pela certeza.
- Vocês me envolvem nas novelas de vocês e se espantam por eu ter opinião? Acham que não posso raciocinar? - Martin fica raivoso.
- Não! - Josué responde de imediato.
- Você não costuma prestar atenção! - Daniel sorri.
Martin pensa em várias palavras ofensivas para o momento, mas apenas os ignora.
- Posso falar ou não?
- Claro! - A resposta dos amigos é em coro.
- Você está mal, porque a Rebecca vai voltar para o Brasil e vai ter contato com o Bê novamente. Está com medo do passado se repetir e esse medo é maior agora porque não se trata só dela.
- Ele realmente pensou na situação. - Daniel fica incrédulo.
- Estou muito ansioso para conhecer o Pedrinho, mas não paro de me cobrar por ter demorado tanto para isso. Eu deveria ter ido até eles. Queria ter sido mais próximo. Ela voltar é ótimo, mas é tão conivente para mim que me sinto um inútil. - Josué desabafa novamente. - A minha conexão de irmão com a Becca sempre foi mais paterna. Mas chegou um momento que não consegui ser mais irmão e nem pai. E foi aí que nos afastamos. - Ele bate em sua própria testa para se desfazer dos pensamentos ainda mais negativos. - Somos órfãos de pais vivos. Mesmo morando com nossa mãe, sei que ela passou por todo processo sozinha.
- Esse afastamento de vocês realmente é um pouco complicado. Mas você não deveria se cobrar tanto, a história sempre tem dois lados. - Daniel tenta consolá-lo. - E, quando o Pedrinho nasceu, estávamos iniciando nossa turnê mundial e depois a nossa carreira mudou drasticamente. Não estou dizendo que o trabalho é mais importante, só estou tentando te lembrar que não foi por motivos banais.
- Sabe o que mais me assusta? - Daniel e Martin encaram Josué ansiosos pela resposta. - Tenho a sensação de que, mesmo de férias, eu não teria ido até eles, por pura covardia.
- Discordo. Mesmo que vocês tenham perdido a boa relação, você ainda se preocupa com ela. - Daniel sorri gentilmente. - Olha para você, destruído por algo irrelevante para o atual momento da vida de vocês.
- É, Jós, foca na nova fase, e mude as atitudes para que os erros não se repitam. - Martin tenta encorajá-lo.
- O Martin tem razão. Apenas se concentre no retorno de sua irmã e no encontro com seu sobrinho.
- Nunca pensei que fosse ouvir, Martin e razão na mesma frase. - Josué se sente aliviado o suficiente para ser o brincalhão de sempre.
- Volta a chorar, Josué... Ouvir suas lágrimas é melhor que ouvir as titicas que você fala. - Irritado com os amigos, Martin pega sua mochila para ir embora.
- Espera aí, Tiny. - Daniel e Josué se divertem com a irritação de Martin. - Vou levar vocês em casa! - Daniel coloca o braço sobre os ombros de Josué. Um abraço contido em forma de dizer ao amigo que tudo vai ficar bem.
Olívia Abertton é doce, engraçada e carinhosa, "a menina dos olhos" de seu pai, Ernest Abertton, mesmo sendo filha de um relacionamento fora do casamento. Gabe Clifford é o CEO da maior indústria farmacêutica do mundo. Inteligente, sagaz, um homem sem coração, capaz de tudo para alcançar o que deseja. Ele levou anos preparando sua vingança contra os Abertoon. Ela seguiu sendo bondosa e alegre, mesmo quando tudo ao seu redor parecia desabar. Ele queria destruí-la para saborear cada lágrima de Ernest Abertton, o homem a quem dedicou sua vida para ver sofrer. Ela era apaixonada pelo irmão dele. Ele montou a teia e ela era a presa. O que Gabe não sabia era que a vingança poderia ser muito mais doce do que imaginava. Olívia, por sua vez, jamais imaginou que poderia existir alguém tão sem escrúpulos e coração como aquele homem. Um desejo de vingança maior que tudo. Uma mulher decidida a mudar seu destino. Um casamento tratado como negócio. Ele a usou como forma de vingança contra o homem que mais odiava. Só não esperava que conhecê-la seria seu pior castigo.
Atenção! Este livro é indicado para maiores de 18 anos. Contém cenas de sexo explícito e cenas fortes que podem conter gatilhos e ser considerado dark-romance. Don Antony já está cansado de se negar ao casamento. Porém, já assumiu o lugar de Don Pablo, o seu pai, e precisa escolher uma virgem para a sua cerimônia. Ele sofre com transtorno bipolar, e às vezes até assume outra personalidade. Se sentindo pressionado pelo conselho e também a famiglia, ele escolhe uma esposa longe de todas as expectativas da máfia italiana, aquela que carregava a reciclagem da sua residência todas as sextas-feiras. Fabiana é uma catadora de recicláveis, que foi enganada pelo tio a ir morar com ele em Roma. Ele a deixou sem contato com a família no Brasil, a obriga a trabalhar muito e até agride a jovem. Pensando que não poderia piorar, ela é vendida para Don Antony pelo tio, e no dia seguinte começa a se apaixonar pelo vizinho jardineiro que é doce e romântico, completamente diferente do homem possessivo e egoísta que a comprou. Ela tenta fugir da sua realidade se jogando nos braços do belo vizinho, mas ao fazer isso, descobre que o jardineiro e o homem que foi vendida tem muito mais em comum do que ela imaginava... “Quem é você? Não era apenas um jardineiro?“ — Questionou. “Posso ser o que você quiser, ragazza!“
Há muito tempo, dois reinos conviviam em paz. O reino de Salem e o reino de Mombana... Tudo correu bem até o dia em que faleceu o rei de Mombana e um novo monarca assumiu, o príncipe Cone, que estava sempre sedento por mais e mais poder. Depois da sua coroação, ele atacou Salem. O ataque foi tão inesperado que Salem nunca se preparou para isso. Foram apanhados desprevenidos. O rei e a rainha foram assassinados, o príncipe foi levado para a escravidão. As pessoas de Salem que sobreviveram à guerra foram escravizadas, suas terras foram saqueadas, e suas esposas foram transformadas em escravas sexuais. Tudo foi perdido. O mal caiu sobre a terra de Salem na forma do príncipe Cone, e o príncipe de Salem, Lucien, na sua escravidão, estava cheio de tanta raiva que jurou vingança. *** *** Dez anos depois, Lucien, de 30 anos, e seu povo lançaram um golpe e escaparam da escravidão. Eles se esconderam e se recuperaram. Treinaram dia e noite sob a liderança do intrépido e frio Lucien, que foi impulsionado com tudo o que havia nele para recuperar sua terra e tomar a terra de Mombana também. Levou cinco anos até que eles armassem uma emboscada e atacassem Mombana. Mataram o príncipe Cone e reivindicaram tudo. Enquanto gritavam sua vitória, os homens de Lucien encontraram e imobilizaram a orgulhosa princesa de Mombana, Danika, filha do príncipe Cone. Enquanto Lucien olhava para ela com os olhos mais frios que alguém poderia possuir, sentiu a vitória pela primeira vez. Ele caminhou em direção à princesa com o colar de escravo que tinha sido forçado a usar por dez anos e com um movimento rápido, o amarrou ao pescoço dela. Então, ele inclinou o queixo dela para cima, olhando para os olhos mais azuis e o rosto mais bonito já criado, lhe deu um sorriso frio. "Você é minha aquisição. Minha escrava. Minha escrava sexual. Minha propriedade. Eu lhe pagarei por tudo o que você e seu pai fizeram comigo e com meu povo", disse ele secamente. O puro ódio, a frieza e a vitória era a única emoção no seu rosto.
[Bebê fofo + identidade secreta + protagonistas poderosos] Por cinco anos inteiros, Caroline amava Damian de todo o coração, dedicando-se totalmente a ele e vivendo humildemente. Porém, quando o relacionamento deles entrou em crise e ela esperava que sua gravidez pudesse salvar o casamento, tudo o que ela recebeu foi um acordo de divórcio. E para piorar a situação, quando ela estava prestes a dar à luz, uma conspiração maligna colocou sua vida em perigo. Depois de sobreviver a uma experiência tão angustiante, ela fugiu, determinada a cortar todos os laços com Damian. Cinco anos depois, Caroline voltou de cabeça erguida como CEO de uma empresa renomada. Aqueles que a intimidaram agora estavam colhendo as consequências. E a verdade sobre o passado ressurgiu aos poucos... Fascinado pela confiante Caroline, Damian queria voltar a ficar com ela, mas ela simplesmente o ignorou. O ex-marido implorou desesperadamente: "Querida, por favor, pense em nossa criança e case comigo de novo!"
Depois de uma noite de paixão, Verena deixou algum dinheiro e estava prestes a ir embora, mas foi impedida pelo homem ao lado: "Não é a sua vez de me fazer feliz agora?" Verena, sempre disfarçada de mulher feia, tinha dormido com o tio de seu noivo, Darren, para escapar do noivado com seu noivo infiel. Darren era um homem respeitado e admirado, e todos o achavam frio e assustador. Um dia, surgiu o boato de que ele pressionou uma mulher contra a parede e a beijou, mas muitas pessoas não acreditaram. Afinal, quem poderia conquistar o coração de um homem como ele? Porém, para surpresa de todos, Darren foi visto se abaixando para ajudar Verena com os sapatos, tudo para ganhar um beijo dela!
No continente de Lothlann, as pessoas com talento de artes marciais são respeitados pelo cultivadores. Darren Chu, só tem o talento medíocre em artes marciais, foi considerado um perdedor. Sua posição mudou quando uma bola de fogo caiu do céu e o atingiu na cabeça. Ele traiu a morte. Possuindo a capacidade de assimilar o talento de outras criaturas, Darren procurou melhorar a si mesmo e buscar vingança contra aqueles que haviam prejudicado sua família, incluindo sua irmã mais nova. "Você vai se ajoelhar na minha frente um dia", jurou o futuro senhor das artes marciais.