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O Contrato inacabado

O Contrato inacabado

5.0
5 Capítulo
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Sinopse

Índice

Quando você está sentada em seu ônibus indo embora do trabalho, ou até mesmo em um trem em uma viagem, ou quando você esta sem rumo após descobrir que sua vida não tem mais sentido...você já imaginou que em apenas 3 minutos a frente mudaria tanto sua vida? Com certeza não, afinal, em todas estas situações mal olhamos para o lado com a esperança que essa viagem termine para poder descansar. Pois bem, essa história é de fato diferente de muito do que já viu.

Capítulo 1 Seguro o choro, não quero dar explicações

Amália estava sentada na terceira fileira de bancos no ônibus de volta para casa.

Ela apertava os dentes com ódio, tentando segurar o choro e ao mesmo tempo querendo gritar.

O ônibus estava lotado, havia um vendedor de marca textos falando como ele tinha vencido sua luta contra as drogas,

uma senhora choramingando por seu gato ter fugido mais uma vez, uma viúva lamentando sua perda para uma conhecida,

um garoto com cheiro de suor e a feição cansada, ele segurava uma mochila desgastada e olhava fixamente para fora.

Cada um ali estava com seu problema, nenhum maior que o outro, apenas enfadonho para cada dono.

Amália estava profundamente triste, irritada, cansada e já estava em seu limite.

Ela havia sido casada com Tom, um cara que inicialmente era incrível. Ele era o tipo que abria a porta do carro, assistia o filme que ela queria, levava ela na barraquinha de lanche e contava as mais engraçadas histórias fazendo ela se sentir muito sortuda.

Eles namoraram um ano antes de se casarem.

Amália achava tudo muito interessante em Tom, ele cantava bem, tocava violão, ia regularmente a igreja, era trabalhador, e a tratava muito bem.

Ela só estranhava seu relacionamento com a mãe dele. Ele era áspero, breve, e não falava muito com ela.

Mas ele sempre dizia que o relacionamento deles era assim por erros dela, que ela havia sido uma mãe ruim. Estranho pensar, pois ela sempre foi muito amável com Amália.

Mas ela não contestava porque preferia acreditar em Tom.

4 anos se passaram desde o casamento. Ela percebeu que desde a lua de mel Tom se mostrou meio estranho. Ele aparentava canseira e desanimo muitas vezes.

Conforme ela perguntava, ele dizia que era o trabalho.

Quando estava em férias, ele dizia que era falta do trabalho.

Sempre havia a desculpa perfeita.

Com os desânimos começaram a chegar as palavras ríspidas, e depois com o tempo alguns xingamentos.

Ela não demorou a começar a questioná-lo se ele estava infeliz no casamento e ele esquivava.

Nos dias seguintes de todas as brigas, chegavam flores com cartões e mil pedidos de desculpas, assumindo total responsabilidade pela briga.

Nas primeiras vezes ela achou lindo, o reconhecimento e tudo mais.

Porém, como isso começou a se tornar frequente, ela não estava aguentando mais.

Neste dia, ela havia assinado os papéis do divórcio, onde ele a provocara dizendo que ela não teve capacidade de manter o casamento.

Ela estava indignada! No fundo ela queria jogar os papéis, a caneta, o vaso que estava na mesa, tudo nele.

Como pode uma pessoa nos enganar tanto.

Este era o dilema de Amália.

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