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Patrício viveu uma vida de fuga junto de sua família, até que um dia um grupo de soldados adolescentes mafiosos invadem sua casa e tentam levar ele, chefiados por uma poderosa jovem mafiosa chamada Letícia. Sua família nunca revelou porque queriam ele, um simples garoto. Até que ele descobre que sua vida era uma mentira e que dentro dele, havia um sangue especial que muitos chefes de morro achavam ser valioso como ouro, seu sangue, multicoloridos, era de luz. Revivendo passados duvidosos, memorias fantasiosas, e mentiras, a máfia do sangue de luz descobre aos poucos o verdadeiro valor de suas vidas.
Era uma casa nova. Nossa antiga havia sido roubada. Em meio aquela história toda de fulano foi na casa do irmão do fulano, eu entendi que alguém comprou essa casa o mais rápido possível e que o bom era por ela ser toda mobiliada.
Eu realmente não lembro como tudo começou. Pareço que sempre foi normal essa vida e só com o amadurecimento fui percebendo que minha vida não era normal.
Levei o ventilador para o quarto. Depois de um pequeno trabalho tentando fazer ele funcionar, dei uma olhada para a janela. Em meio aquele matagal todo, havia passagens pelos matos que passam dos meus ombros. Franzi o cenho para aquilo, me debrucei no peitoril e olhei direito. Suspirei e me afastei.
Me disseram que na primeira vez foi como se o mundo estivesse tremendo. O céu tinha sido tomado por várias luzes e estrondos. Explosões só sentiam seu impacto.
Fui para sala onde meus parentes conversavam sobre essa invasão maluca na nossa antiga casa.
Todas essas janelas abertas me davam paranoia. E o que será que o ser que comprou essa casa pensou ao morar em um lugar cercado de mato? Isso não facilitaria para os bandidos?
Me agachei para pegar a vassoura esquecida no chão quando ouço alguém.
- Olha ali, não é um?
Estranhei.
- Olha ali, mano, é um.
Arqueei uma das sobrancelhas. Estaria falando de um marginal? Mas com essa calma toda, ou ela estava tentando ser discreta?
Me levantei e vi. Era um carro vermelho. Em cima do porta luvas haviam pés descalços e se via uma cabeça um pouco para trás, cabelos grandes. Era uma mulher?
Não parecia ser alguém que fazia mal. Mas meu pai já estava com uma arma apontada. E me perguntei o que caralhos era aquilo que parecia uma vareta pintada de preto.
Me pus do lado dele e encarei a direção da mira.
Eles invadiram. O único adulto que eu enxergava era o cara, que descobri que não era mulher, entrando e se destacando pelo ar autoritário e nada trabalhoso. Ele tinha um sorriso de lado, roupas todas couradas e correntes.
O resto parecia estar no ápice da adolescência. Havia um garoto branco e loiro de cabelo Black Power que parecia ser o braço esquerdo do garoto de preto, com braços para trás e sério. Os outros pareciam tudo ter um ar desdenhoso nos mirando aquelas armas. Todas aquelas armas contra a do meu pai. Em algum momento conversando entrei si para os outros se espalharem, descobri que seus nomes eram Gabriel e Eliakim.
No morro onde morávamos não era anormal ver adolescentes mirando armas em qualquer canto que passasse, até crianças tinham as suas, mas estes, vestidos com essas roupas de combate, com essas habilidades de armamento, com certeza estava fora de tudo que já vivenciei nessa vida.
No segundo seguinte, a arma que meu pai segurava havia sido arrastada perto de mim, me levantei e olhei eles. Minha família estava sob a mira daqueles malditos.
Olhei para o lado e vi um garoto vindo em minha direção. Rapidamente, pequei aquela arma e mirei nele.
Ele riu:
- Você não tem coragem de atirar.
Fiquei com raiva nessa hora, por duvidar de mim. Mas eu realmente não iria atirar. E se eu fizesse, talvez seria o gatilho para aqueles malditos puxarem os deles e explodirem os miolos dos meus pais e minha tia.
Então, como se fosse um cassetete ou uma vara de vassoura, bati nele. Droga. Eu era bom naquilo. Muito bom que cheguei a me surpreender e pegar confiança rapidamente.
E eu peguei confiança muito rápido em uma situação dessas. Atingia nele até ele quase bater as costas em um de seus companheiros. Mirei a arma e segurei em posição enquanto me movia para o lado e ameaçava a atirar.
Eles parecem até me ignorar. Mas havia entendido a mensagem.
Fora o garoto moreno que ordenou o loiro de Black Power a atirar no irmão dele, que eu ameacei atirar.
Espera, ele ia atirar no próprio irmão?
Sai dali. Só não entendia o porquê eles hesitavam em mirar uma arma em mim.
E foi nesse momento que comecei a temer mais ainda aquela situação. Duas coisas se passavam pela minha cabeça. Primeiro, eles queriam me dizer que não se importavam com um dos integrantes e que poderiam mirar a arma em mim.
Segundo eles, por algum motivo, não possuem propósito algum de matar, o que contraria absolutamente tudo o que me disseram durante todos esses anos.
Eu tenho sangue de luz. Nunca entendi o que isso quer dizer, porque já me cortei e me feri várias vezes e em nenhum momento meu sangue refletiu no sol, ou iluminava no escuro. Mas meus pais diziam que pessoas queriam me matar porque eu era valioso e ninguém poderia ter uma pessoa tão valiosa.
Havia outro garoto fugindo. Eu não fazia ideia de onde ele saiu. Saiu correndo por entre os garotos vestidos com roupas de combate, ele apenas com um moletom roxo e os cabelos desgrenhados, e parou na minha frente com olhos frenéticos.
A briga, os tinidos, param por um momento. Ambos de nós nos encaramos, o que foi estranho, porque aquela simples troca de olhar nos fez perceber que estávamos no mesmo patamar naquela briga. Ouço um grunhido por perto, e alguns praguejos em seguida após perceberem algo e ficarem sem reação por alguns segundos.
- Ótimo, ninguém reparou o desgraçado. – disse o moreno sério.
- Era para Mathias e Anthony estarem reparado ele. – disse Eliakim, o black power loiro.
Dois outros garotos com roupas de correr ziguezagueiam por entre os soldados. Mas antes mesmo de entender o que está acontecendo, o garoto na minha frente some.
Só então percebo. Nesta casa não há forros, então há a possibilidade de andar por cima das paredes e assim entrar em outros cômodos da casa com facilidade. E lá em cima, está o garoto de moletom roxo. Dei um jeito de fazer o mesmo.
Parecíamos trapezistas andando por cima das paredes, tentando confundir a todos que atravessavam as passagens olhando para cima, curiosamente ninguém apontando a arma para nós. Algum deles, o de cabelo Black Power olhando para trás, um garoto de cabelos trançados e um negro com luzes brancas.
- Sério que vocês bobearam pra ele fugir? – Eliakim pergunta.
- Você queria o que? Ele veio do morro das florestas. – disse o rapaz de olhos puxados e cabelos trançados. Eu não sabia se ele era o tal Mathias ou Anthony mencionados agora pouco e nem tenho tempo de descobrir.
Em um momento olhei para eles e em outro olho para frente e não vejo mais ele, o carinha de moletom roxo, e quando olho para baixo, flagro o exato instante do seu pouso, e não penso em repetir.
Quando faço isso em silencio, me deparo com ele pondo o dedo por cima dos lábios. Nós dois estamos dentro de um dos quartos.
E não faz sentido o imediato silencio. Não sei o que aquele garoto pretende, ou qual o plano dele, pois eu só me vejo sem saída.
Mas então entendo. Pediu atenção quando afastou o dedo dos lábios e mirou para a janela. E por um momento achei que ele quisesse que avancemos para janela, mas depois entendi que o grupo provavelmente estava nos cercando.
"Então qual o seu plano?" Mecho a boca.
Ele apontou para o alto. Eu fiquei confuso. Ele queria que voltássemos para o alto.
Eu não entendi, só fui atrás dele. Ele conseguia pular como um macaco por entre as paredes e ficava fazendo isso por vários lugares até que ouvi um rangido e o teto despedaçando, e então ele distraindo mais tiros e eu escapei pelo buraco e depois ele.
Nossos pés trovejaram pelos telhados e várias explosões soavam em nossos calcanhares nos pressionando a pular.
Ele subia o muro. Eu escalei ele. Mas não adiantou. O garoto moreno, que se pusera sério, ria com desdém de nós saindo caminhando de trás da casa após seus soldados correrem. Não tínhamos saída. Estávamos no chão novamente.
O garoto de moletom, assim chamarei ele, parecia meu companheiro de fuga. Em algum momento, ele elaborou um plano, que fez com que enganássemos eles e fizessem eles seguirem direções opostas. Nos deu um pouco de tempo e estávamos escalando o muro para outro quintal.
Pousamos quando ouvimos o grito.
Corremos e pulamos o outro.
Estavam correndo quase dentro do mato.
- Aonde vamos?
- Eu tenho uma ideia. Vamos circundar tudo isso. Sei de um lugar atrás de casa que podemos ver nossas famílias. Mas temos que no camuflar aqui.
Tentamos. Mas estávamos tão desesperados, que a onda que aparecia pelo mato era muito evidente e quando vi uma onda atrás de nós, achei que fosse tarde demais,
Ouvi eles gritando quando nos viram. Corremos tanto, que nos fez ir em direção contrário do plano. Não havia mais mato e estávamos indo em direção a ribanceira.
Freamos.
Olhei para trás.
Aqueles risos desdenhosos e malditos.
Mas... por que em algum momento algo parecia engraçado?
Era estranho. Em um momento não me encontrei mais fugindo deles.
Parecíamos todos moleques rindo, gargalhando. Eu não gargalhava. Mas sentia.
Estávamos meio afastados. Mas quando olhei, cadê ele?
Eles olharam para trás também.
Havia coisas diferentes.
- Eu sempre gostei dessa parte. Vocês confusos, a gente sem explicar nada porque sabemos que é inútil. Mas vamos lá.
Ele encarou o rapaz de moletom e apenas nega com a cabeça, como se também não soubesse o que vem.
- Eu não sei o que essas pessoas que criaram vocês disseram a vocês, mas vocês não são o que pensam e nós não queremos mata-los.
Vinco ainda mais a cara, passando meus olhos nesse momento por todos os caras com quem lutei, Caju e pirulito, Mathias e Anthony e Gabriel e Eliakim. Todos adolescentes, com armas em suas mãos, como os garotos do morro prontos para atirarem em qualquer um.
- Patrício do morro de São Patricio, e Juscelino do morro dos macacos, vocês possuem o sangue de luz, vocês foram roubados da máfia do sangue de luz desde que nasceram e nós estaremos lhes enviando de volta à verdadeira casa de vocês.
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