Há muitos, existiram Qays e Layla. Apaixonados desde a infância, o amor de Qays por Layla era tão forte que ele se tornou conhecido como Majnum Layla, ou louco por Layla, em todo o deserto. Julgado pela sociedade, Qays precisou se afastar do povo e, longe de sua amada, escrevia poesias diariamente para Layla. Um dia, a moça foi forçada a se casar e a distância agravou. Fadada a chamar um estranho, habib; fadado a vagar no deserto com poesia empoeiradas. Um oásis foi o que lhes permitiu, muitos anos depois por uma única e breve vez, entregarem-se um ao outro. Reza a lenda árabe que, após essa entrega, seus corpos foram encontrados dias depois. Incapaz de retornar a vida infeliz, Layla foi consumida por tristeza. Entendendo não haver mais poesia a fazer, Qays findou a própria vida e a lenda termina. Amanda, grande CEO e herdeira de uma exportadora, enfrenta a maior decisão de sua vida quando a suprema corte iraniana ameaça afetar seus negócios. Para salvar a empresa, ela se vê obrigada a mudar completamente seu estilo de vida, incluindo se casar. Pressionada, pede a Luke, CFO e grande amigo, em casamento. Juntos, eles embarcam na relação arranjada, enfrentando pressões e conflitos que ameaçam seus corações e seus negócios. Num mundo de interesses, corrupção e caos, Para sempre Layla é uma história de amor, tradição e coragem. Não é sobre aquela Layla, mas sobre a Layla e o Qays que todos estão destinados a encontrar quando se permitem amar. Esse é um romance da série Amores Halal, contudo, ainda é um romance adulto e pode conter cenas de sexo e violência, exigindo discrição do leitor.
- O que mais tenho para fazer hoje, Mari? - Amanda perguntou enquanto caminhava de volta à sua sala.
Era um dia agitado para a jovem CEO. Quando chegou à reunião com o setor comercial, não esperava demorar tanto.
- Luke quer falar com você. - Mariana a respondeu. - Disse não ser nada sério, mas me pareceu preocupado.
Amanda parou de andar, olhando para a secretária.
- Terei com ele...
- Se me permite sugerir, reservo o almoço para vocês.
- Você é um anjo na Terra, Mari! - Amanda a elogiou.
A secretária apenas lhe sorriu e a cumprimentou para ir aos seus afazeres enquanto Amanda se apressou para a sala.
Observou os documentos da reunião onde estavam estratégias bem traçadas e seus planos estavam a um passo.
"Franco & Silva Exportações", dizia o logo no computador. Amanda o observou, motivando-se a continuar.
"Almoço?", ela mandou mensagem ao seu CFO.
"Mariana já me avisou... posso te buscar", Luke se ofereceu.
"Agradeço... não estou bem para dirigir hoje!"
Indo ao banheiro, retocou a maquiagem. Mesmo que a pele negra não evidenciasse cansaço, era vaidosa e cuidadosa.
Umedeceu seus cachos; ajeitou o terno e pronto! Estava quase nova, pronta para sair e não demonstrar tanto cansaço.
Os pés incomodavam por muito andar no dia anterior, mas era obstinada e não se deixaria abater facilmente.
Deixando o banheiro, Luke já estava no escritório.
De ascendência árabe, ele não era tão alto; tinha barba bem feita e idade aproximada à Amanda. Os olhos tinham cor de mel e o sorriso com covinhas era encantador.
- Cedo... - Amanda falou.
- Pernoitou? - Ele levantou uma sobrancelha, analisando-a. - Deveria tirar uma folga... isso vai te matar, habibti...
- Veio me dar sermão ou almoçar comigo? - Ela deu de ombros. - Não se preocupa! Está tudo indo muito bem.
- Vamos? - Luke optou por não estender o assunto.
Amanda assentiu e eles saíram, rumo ao carro do rapaz.
- Soube da reunião com o comercial... é bem ambicioso. O que seu pai acha? - Ele puxou assunto enquanto dirigia.
- Ele está tão confiante quanto eu! - Amanda sorriu largo. - Quero muito conseguir conquistar novos lugares... novos patamares e tudo parece conspirar positivamente.
- Alhamdulillah! - bem-disse. - Estamos estudando as possíveis expansões... observando o cenário dos próximos cinco anos... e, não mentirei, você ficará feliz com o que verá.
- Assim me deixa mais ansiosa! - A moça o repreendeu.
Luke riu e voltou a se ater à direção. Muito cavaleiro, ajudou Amanda a sair do carro e eles foram à sua mesa.
Mariana tivera o cuidado de reservar um espaço num restaurante que atendia às restrições alimentícias de Luke.
A moça o acompanhou nos pratos, habituada a lidar com a culinária árabe dado o tempo de convivência com Luke, amigo de infância e filho de uma grande amiga de seu pai.
Não o acompanhou com as formalidades pré-refeição, afinal, não era religiosa; mas guardou o silêncio, lhe respeitando. A refeição se deu com muita tranquilidade.
Amanda realmente tinha fome. Teve um café da manhã corrido para não se atrasar à reunião após o pernoite.
- Então... o que está acontecendo? - Amanda o indagou.
- São dois eventos que o pai soube e reverberarão na exportadora. - Luke pareceu preocupado. - Primeiro, Nazari.
Amanda franziu o cenho. Antes que Luke iniciasse sua dissertação, pediu uma taça de vinho para ambos - apesar de ele nunca passar da primeira taça, não negava acompanhá-la.
- Você já sabe que o patriarca deles é bem velho... o pai lidou com um rumor que o segundo filho, Farhad, é quem assumirá os negócios... e provavelmente reverá os contratos.
- Ele está doente? - Amanda se preocupou.
- Não está, mas eles não querem esperar chegar um momento delicado para lidar com isso. Muito sábio! - deu de ombros. - Isso significa que deve se preparar.
- Muitos dos nossos lançamentos estão ligados a eles... - A moça ficou pensativa. - Enfim, estamos prontos para lidar... não imagino que isso será um problema tão grande.
- Pode se tornar.
Preocupada, Amanda deu um gole no vinho.
- Rumores dizem que a Suprema Corte do Irã está revisitando uma matéria que pode afetar o consumo de carnes e exigir mudanças drásticas em toda a indústria halal.
- Hm? Do que exatamente falamos? - indagou.
- Dependendo de sua resolução, podem exigir que outras etapas do processo também sejam halal... o que significaria mudar hábitos nos principais pilares da cadeia de produção.
- Isso é impossível! - A moça ficou nervosa de imediato. - Como fazemos isso? Demissão em massa e recontratação? Educação dos nossos executivos e funcionários? Droga!
- Ainda é só um rumor, mas é bom se preparar. Falei com Amir, do Jurídico; ele ficará atento às novidades sobre e moverá o resto do corpo jurídico, se necessário.
- Droga! - A moça continuou maldizendo.
- Dependendo de como for, para não afetar tão drasticamente, é possível que não sejam tão exigentes... não sei... eles são bem ortodoxos... é difícil presumir!
- Isso ajuda bastante... pela sua experiência, o que acha? - Amanda tentou enxergar uma luz no fim do túnel.
- Pelo que estudei da matéria nos últimos dias, há uma exigência que, além da forma de cuidado e abate, também haja uma espécie de arcabouço halal nas outras etapas.
- Mesmo que atinja apenas o corpo executivo, isso significa... eu, sabe!? - Amanda riu, meneando a cabeça.
- Sim, eu sei disso - riu. - É ainda mais complicado... você é, ao menos considerada por eles, kafir... é muito difícil mudar isso e... eu nem sei como seria.
- Kafir é o passado deles! - incomodou-se.
- Calma! - Luke riu. - Sabe que é assim. Não segue a fé, não é casada... é tudo que um iraniano entende como errado!
Amanda deu um gole mais generoso no vinho e se recostou na cadeira. Colocou uma das mãos na cabeça, extremamente preocupada com o cenário.
- Conta comigo. - Luke tentou tranquilizá-la. - Continuarei te atualizando conforme souber mais. Ainda não falei com seu pai, mas é bem provável que a mãe o faça.
- Poderei conversar com ele amanhã... ou depois, sei lá - deu de ombros. - Pode me encaminhar o que tem sobre?
- Sem problemas. Eu acompanharia para te poupar.
- Amável! Mas, não sossegarei enquanto não entender do que isso se trata. - Só faltaram os olhos brilharem de tanta obstinação. - Isso não pode nos afetar!
- Não quero que se torne uma desculpa para você trabalhar ainda mais... entendeu? - Preocupado, ele terminou sua taça de vinho e a colocou na mesa.
- Impossível, não?
- Fará o quê? Irá até o Irã? Terminará presa e eu não poderei fazer muito para te ajudar! - criticou. - Acalme-se... nós só podemos esperar e orar... Salah! - suspirou.
- Odeio esperar!
- Mas, deve aprender. Se os rumores acertam, devem começar a debater esse assunto nessa semana. Manterei você atualizada sempre que puder. Se precisar, busque Amir.
- Procurarei, procurarei...
O que você mais deseja? Num país de terceiro mundo, dominado por um regime cruel, María de las Almas tem como maior sonho se tornar médica e salvar vidas. Nativo do outro lado do mundo, Zahid compartilha do mesmo sonho, mas por motivos muito mais egoístas do que María. O que mais desejam é liberdade, mas, em suas prisões, lhes resta apenas isso: desejar. Duas almas cansadas levadas a um casamento arranjado se encontram e decidem se rebelar, lutando pelo sonho de um futuro impossível. Esta é uma história arrebatadora de amor, coragem e esperança. Apaixone-se!
Se há dor em tudo, é realmente necessário curar? O que dói em ti? Presente, passado, futuro O tempo. No fim do dia, O anseio de tudo que vive é apenas ser livre! Mesmo que doa. O existir. Loucos podem chorar? Loucos podem lutar? Amar? Doentes podem curar? A razão. Estava a Dor A indagar... Nada faz sentido, Tudo está ligado! A vida. *** Esta obra é inspirada pela grande obra do Mestre Kurumada, Cavaleiros do Zodíaco. Fica aqui, a dedicatória ao gênio! ❤️ *** Leia com Discrição. Deixo desde já o alerta de gatilhos, muitos assuntos sensíveis serão abordados.
Durante os três anos de casamento, Joelle pensava que poderia mudar Adrian, só para perceber que o coração dele já pertencia a outra mulher. "Dê-me um filho e eu libertarei você." No dia em que Joelle deu à luz, Adrian estava viajando com a mulher que amava em seu jato particular. "Não me importa quem você ama. Minha dívida está paga. De agora em diante, não temos mais nada a ver um com o outro." Pouco depois da partida de Joelle, Adrian se viu implorando de joelhos. "Por favor, volte para mim."
Seu noivo e sua melhor amiga conspiraram juntos contra ela. Ela perdeu tudo e morreu na rua. No entanto, ela ressuscitou em um mundo paralelo. No momento em que ela abriu os olhos, seu marido neste mundo estava tentando estrangulá-la. Por sorte, ela escapou da morte desta vez. Depois, ela assinou o acordo de divórcio, pronta para enfrentar uma vida miserável novamente. Para sua surpresa, sua mãe neste mundo tinha lhe deixado muito dinheiro, então ela decidiu inverter as situações e se vingar. Tudo estava indo bem até que seu ex-marido reapareceu.
Durante dez anos, Daniela demonstrava amor incondicional ao marido, apenas para descobrir que ela não passava de uma piada para ele. Sentindo-se humilhada, ela se divorciou dele, determinada. Três meses depois, Daniela retornou em grande estilo, como a CEO secreta de uma marca famosa, uma designer requisitada e uma magnata da mineração, destacando seu sucesso. Toda a família do ex-marido veio até Daniela, implorando por perdão e por outra chance. No entanto, ela, agora amada pelo famoso senhor Phillips, apenas olhou para eles com desdém e disse: "Nem pensar!"
O herdeiro arrogante e exigente, mas um amante dedicado. Uma nerd, virgem, que enfeitiçou o chefe. Ele é o filho do homem mais poderoso de Nova York, é um grande pervertido e um homem duro, mas ficou preso em um elevador com uma mulher que o enfeitiçou: ele só não tinha percebido isso ainda. Samanta é órfã e sempre viveu sua vida como se não houvesse sorte para nada, até ser recrutada pela sua maior ídola, Alisson Novack, e em um dia fatídico, fica presa em um elevador, justamente no dia mais importante, onde receberia uma promoção, porém, ela não sabia que o herdeiro da empresa estava ao seu lado, e agiu tão desesperadamente que o encantou. Ela deixou seu telefone cair, e as coincidências do destino assustaram Harvey de uma forma incomum: era quase a mesma forma como seus pais se conheceram, e ele se recusava a aceitar que estava se apaixonando pela nerd, virgem, que o deixava louco. AUTORA: Anos depois o filho do nosso CEO mais sedutor, aparece e irá se apaixonar, assim como seu pai, pela funcionaria, que, não faz ideia de quem ele realmente é. Uma mulher que idolatra Alisson Nocak, simplesmente fica presa em um elevador com o filho dela, e não faz ideia. Como será que ela irá reagir quando descobrir que o homem por quem se apaixonou é, na verdade, filho, e herdeiro, dos Novack?
"Sou o fruto de uma promessa quebrada." Giulia Cavalieri cresceu fugindo da máfia, e ela sempre soube que um dia eles a encontrariam. Fruto de um casamento proibido entre sua mãe, irmã de um capo de Chicago, e um membro da máfia russa, selou seu destino, e despertou a fúria dos Villani. A cinco anos Giulia foi entregue aos cuidados das mesmas mãos que acolheram sua mãe, quando ela já não tinha para onde fugir, aos cuidados das irmãs de um pequeno convento à poucos quilômetros de Roma. Agora, prestes a completar a maioridade ela é acordada com tiros no meio da noite, e tenta fugir, mesmo sabendo que é impossível escapar de Michael Villani. Michael sabia que o casamento entre seus pais fora um arranjo, o que é muito comum na máfia, mas o que ele jamais imaginou, era que o pai havia amado Donatella Cavalieri a vida toda. Em seu leito de morte, Érico faz a ele um último pedido, que reclame Giulia, e garanta que ela fique sob sua proteção, como esposa. Tudo o que Giulia queria era uma vida comum, estudar, viajar, conhecer o mundo. Entre os objetivos de Michael, casamento se quer aparecia, e ele era bem feliz com Carolyn, sua amante. Mas, um acordo deve ser feito em nome da paz entre Homens de Honra. Mantida em uma propriedade e vigiada constantemente, Giulia pouco vê seu futuro marido, até a noite de comemoração de seus dezoito anos, quando o noivado seria anunciado. Quando Michael a beija, depois de colocar o caríssimo anel em seu dedo, uma faísca se acende entre eles, em uma perigosa combinação de atração e repulsa. Enquanto tenta tratar Giulia com desprezo, Michael fica cada vez mais encantado com os olhos azuis inocentes e o corpo intocado de sua jovem esposa, enquanto ela tenta resistir as suas investidas, mal sabendo que o provoca cada vez mais. Dois lados de uma história que teve um desfecho trágico, que podem tanto se odiar a vida toda, ou se permitir viver uma avassaladora história de amor.
Belinda achava que, após o divórcio, eles não se veriam para sempre: ele poderia fazer o que quisesse e ela poderia se dedicar à sua própria vida. No entanto, o destino tinha outros planos. "Minha querida, eu estava errado. Você poderia voltar para mim?" O homem, a quem ela uma vez amou profundamente, abaixou humildemente a cabeça. "Eu te imploro." Belinda afastou o buquê de flores que ele lhe entregou e disse friamente: "É tarde demais."