Kauany está fora da vida de crimes, mas quando o poderoso chefão sequestra o seu irmão, a família vem em primeiro lugar. É matar ou morrer. Desta vez, ela está disposta a acabar com o temido Víbora e encerrar esta guerra entre gangues. O problema é que ele não é o que ela esperava.
- Por que está aqui?- Pergunto encarando a silhueta em meio as sombras, está que só pude identificar, graças aos meus olhos treinados.
Acabará de entrar no meu pequeno apartamento, nos subúrbios de Toronto. Ao colocar as compras sobre a mesa de centro. Percebo que, ainda que nada esteja fora do lugar, existe algo diferente na atmosfera. Sim, o cheiro de um invasor. Tinha certeza que não me encontrariam desta vez. Tive muito cuidado ao apagar todos os meus rastros. Nada de dinheiro ilegal. Estava andando na linha.
Estava enganada.
-Precisamos de você. Ele precisa- Conrad dá um passo a frente deixando que a luz do abajur vagabundo, que era a única fonte de luz da pequena sala, o iluminasse. Um senhor alto e esguio. Usando um terno preto.
-Eu não faço mais isso- advirto.
- Desta vez, é sério, matar ou morrer- ele disse.
-Sempre é - o lembro.
- Estão com Ele- Conrad ressalta, o receio em sua voz é evidente. Nunca o tinha o visto assim. Suspiro pesadamente.
Estava completamente ciente do jogo perigoso em que me meteria. A verdade é que estou fadada a esse tipo de missão.
- No que TJ se meteu?- questiono.
- Víbora - é a única coisa que ele diz. Um arrepio frio percorre a minha espinha. Uma sensação ruim nasce na boca do estomago. Levo as mãos aos cabelos bagunçando os fios.
-Impossível- verbalizo incrédula - Ele não seria tão idiota- tento convencer a mim mesma. Era muito mais do que provável. Aquele imbecil.
-Sinto muito. Você é a única que pode fazer algo- ele insistiu. A feição abatida demonstrando todo o seu cansaço.
-Robert?- questiono em um fio de esperança.
-Você sabe as consequências. E para todo efeito, Kauany morreu. Pense bem. Não precisamos de uma guerra agora.- lembro-me.
-Estamos constantemente em guerra- rebato.
-Seria diferente, e sabe disso. Muito pior. Imagine as baixas- alerta-me enquanto se aproxima um pouco mais.
-Por que isto seria problema meu? Fui eu quem foi embora. Se esqueceu- questiono, deixando toda a raiva e amargura inundar a minha voz.
-Porque você ainda se importa. Ainda que não queira admitir- ele disse tranquilamente me olhando nos olhos.
Viro as costas. Evitando o encarar. Deixando que o som irritante de uma mariposa no teto fosse a única coisa que ambos ouvíamos por longos segundos antes de pronunciar.
- Aonde?
[...]
"É suicídio". A minha consciência grita em minha mente, enquanto analiso o local. Ambiente fechado. Seguranças por toda parte. Sem movimento. Nenhuma rota alternativa de entrada. Se quer tenho certeza se é uma base, um centro de operações, ou uma distribuidora. Entrar assim é mais do que suicídio. Completo desperdiço de tempo. Porém, se fosse fácil derruba-los. Robert já teria feito, ou qualquer outro menor. A única certeza que tenho é que o local pertence a Ele. Tem uma cobra esmagando um crânio, na lateral, a sua marca.
O que está difere está tentativa, de qualquer outra vez que tentamos acabar com o nicho? Simples. Estamos caminhando para o fim do jogo. Muitos piões morreram. O bispo está ameaçado. No entanto, se o rei defendê-lo, é xeque mate. Víbora tem muitas peças em suas mãos, e está confiante que o seu inimigo tem muitas cartas fora do baralho. É hora de mover a rainha.
Soube que ele está se exibindo mais. Ele sempre foi um maluco megalomaníaco. Tendo em vista que tem TJ em seu poder a duas semanas e Robert nem se moveu para resgata-lo. E que além disso os demais estão morrendo de medo dele. Víbora deve ter baixado a sua guarda. Melhor. Duas semanas sem nenhum confronto? Para alguém como ele. Deve ser uma tortura. Ele tem que estar entediado, e se minhas fontes estiverem corretas. É nesse momento que ele vai aparecer nesse muquifo. Preciso descobrir por que. Então, posso usar ao meu favor.
De repente, um número alto de pessoas começa a surgir de todos os cantos. Parecem não parar de chegar. O que é esse lugar a final? Uma boate? Coloco o capuz. Estou usando calças legging escuras que imitam couro. Uma jaqueta de couro de verdade, sobre um moletom cinza, este que fornece o capuz que protege minimamente os meus cabelos negros e lisos, de uma fina garoa. A cada passo a música alta se torna ainda mais audível. Passo pelos portões com facilidade me misturando a um grupo grande de baderneiros. Eles cheiram mal, assim com este lugar. Droga! Odeio esse tipo...
Estou caminhando em direção ao grande centro do local. Que parece puxar todos para si como um vórtice. É quando tenho vislumbre de uma grade, finalmente me dando conta do que realmente é esse local.
~ Bem-vindos a arena, quem será que está à altura de ser um campeão deste desse espaço onde apenas os maiores pisaram. Temos uma seleção incrível de candidatos hoje, então não esqueçam de fazer suas apostas~ um locutor disse em caixa de som absurdamente alta.
Institivamente coloco os dedos nos ouvidos. Olho para cima, encarando o aparelho de som, e o meu olhar quase como por magnetismo se prende a o mezanino, aonde um grupo se move em direção a uma espécie de cabine de luxo. Entre eles um homem com mais ou menos a minha idade usando terno grafitti e óculos escuros. Víbora, rosno mentalmente. Eles caminham em direção a uma área protegida por um vidro a prova de balas, que fornece uma vista privilegiada da arena. Devia ter imaginado! Alguém como ele deve se divertir assistindo homens se agredindo, ainda mais quando tem dinheiro na jogada. A possibilidade de acertar um palpite e ganhar uma grana deve enche-lo de adrenalina. Uma coisa sobre as pessoas ricas, elas sempre querem mais dinheiro.
A primeira luta vai começar e mantenho o meu olhar na cabine. Há cinco homens lá, além da cobra e de uma mulher. Diria que três deles são seguranças. Os outros dois, parecem descontraídos, um é negro e imponente e o outro loiro e baixo. A mulher parece irritada e distante do Víbora. Não a culpo. Deve ser uma acompanhante. Sem muitas opções na vida. Além disso, não demorou para mais três mulheres entrarem na sala trazendo comida. Quando digo comida, estou querendo dizer um banquete completo. Ainda assim o trio parece mais entretido em corteja-las. Ignorando completamente a evidente insatisfação da acompanhante, Víbora se projeta de encontro a uma das garçonetes, quase a beijando de tão próximo que seus rostos ficam. Este tipinho me irrita.
-Lembrando que o campeão da noite terá o prazer de conhecer o chefão- o locutor diz enquanto os primeiros competidores se posicionam no ringue.
A luta começa e ambos os homens se avançam distribuindo socos como dois animais. Nada de guarda alta. Apenas agressão direta. Em segundos o chão já está banhado de sangue. Olhos roxos e sobrancelhas cortadas será o menor dos problemas deles quando isso acabar.
Noto um senhor com uma prancheta. A muitas pessoas ao seu redor. Homens pedindo para colocar seu nome na lista de competidores e garçonetes pedindo direção. Aproximo-me.
~Eu já disse que uma vez que colocou o nome, não pode desistir. Não estou nem ai se você foi ou não informado da presença do Mamba- negra~ o senhor disse a um cara, duas vezes a minha altura e peso, que parecia estar tremendo na base.
- Ei!- chamo a atenção me aproximando.
- Nem tente querida, só as garotas da casa podem servir como garçonete- o senhor me avisou.
- Não quero ser garçonete. Coloque o meu nome na próxima luta- oriento.
- Está brincando, índia? Não temos circuito feminino aqui- ele disse rindo irônico.
- Não me lembro de ter perguntado se tinha. Disse para colocar o meu nome- rebato impaciente.
- Como quiser! Que nome seria esse?- ele pergunta.
Penso por um segundo antes de responder. É assim que vou ficar conhecida por aqui, mas não posso esquecer que não pode remeter a minha vida antiga.
- Taipan - respondo. O senhor sorri como quem diz ousado.
- Boa sorte então, Taipan.- Ele disse, enquanto me afastava consigo ouvi-lo dizer a alguém próximo - maluca, vai morrer em segundos.
Ignoro. Sigo de volta e procuro um novo lugar para assistir as lutas, enquanto ainda posso analisar o que acontece no camarote.
Eu tenho uma teoria. Consistia que quando minha vida finalmente me agradava em todos os aspectos. Um furacão vinha e mudava tudo. Foi assim em todas as onze vezes em que nos mudamos. Então quando colocamos as coisas na mala e chegamos a nova cidade eu não dei muita importância. Seria mais um dos lugares que passaríamos um ou dois anos e partiríamos. No entanto, havia algo realmente diferente desta vez.
Nos meus pesadelos, estou lá, naquela cidade. Em meio a floresta. Ele está lá também. Consigo ver seus grandes olhos brilhantes, me encarando entre as árvores. Nós estamos fadados a este jogo. A presa e o predador. Sei que não sou mais rápida ou mais forte. Estou destinada a perder. A novidade é que mesmo fervendo de raiva, mesmo com tudo em seu ser desejando o meu sangue, ele não pode me matar. O amor é realmente como uma droga. Por que mesmo sabendo que eu sou o ponto mais fraco aqui, aquela que pode perder o pouco que ainda lhe resta, não consigo me afastar.
Mia Monet, é uma jovem doce e introspectiva, que apenas se solta no ballet. Porém, se manter na capital parisiense é caro demais para sua renda familiar. Logo, ela terá que provar que pode ser a protagonista, Odette, no recital anual, ou desistir do ballet. Para isso, vai aprender a ser rebelde e indomável com o príncipe rebelde da universidade Ilyan Dubois. Enquanto ambos fingem ser um casal para os pais dele.
Kallie, uma muda negligenciada pelo marido por cinco anos desde o casamento, sofreu um aborto por causa da cruel sogra. Após o divórcio, ela descobriu que seu ex-marido logo ficou noivo da mulher que ele amava de verdade. Colocando as mãos na barriga ligeiramente arredondada, ela percebeu que ele nunca tinha se importado com ela e decidiu o deixou para trás, tratando-o como um estranho. No entanto, depois que ela partiu, ele viajou pelo mundo procurando por ela. No dia em que se cruzaram novamente, ela já havia encontrado seu amor. Pela primeira vez, ele implorou: "Por favor, não me deixe…" Mas a resposta de Kallie foi firme, frustrando todas as esperanças do homem: "Suma!"
Seu noivo e sua melhor amiga conspiraram juntos contra ela. Ela perdeu tudo e morreu na rua. No entanto, ela ressuscitou em um mundo paralelo. No momento em que ela abriu os olhos, seu marido neste mundo estava tentando estrangulá-la. Por sorte, ela escapou da morte desta vez. Depois, ela assinou o acordo de divórcio, pronta para enfrentar uma vida miserável novamente. Para sua surpresa, sua mãe neste mundo tinha lhe deixado muito dinheiro, então ela decidiu inverter as situações e se vingar. Tudo estava indo bem até que seu ex-marido reapareceu.
A vida era um mar de rosas para Debra, a filha do Alfa, até que ela teve um caso de uma noite com Caleb. Ela tinha certeza de que ele era seu companheiro designado pela Deusa da Lua, mas ele se recusou a aceitá-la. Algumas semanas depois, Debra descobriu que estava grávida. Como sua gravidez trouxe vergonha para sua família, ela foi expulsa e seu pai foi perseguido pelos usurpadores. Felizmente, ela sobreviveu com a ajuda da misteriosa Matilha da Noite Eterna. Cinco anos se passaram e Debra não teve notícias de Caleb. Um dia, seus caminhos se cruzaram novamente. Ambos tinham a mesma missão: realizar investigações secretas na perigosa Vila de Rodes para a segurança de suas respectivas matilhas. Caleb ainda estava frio com ela, mas com o passar do tempo, se viu perdidamente apaixonado por ela, então tentou reparar o que tinha feito. No entanto, ela não o amava mais e estava determinada a esconder dele que eles tinham uma filha. O que o futuro reservava para os dois na Vila de Rodes? Que tipo de segredos eles encontrariam? Será que Caleb conquistaria o coração de Debra e conheceria sua adorável filha? Vamos descobrir!
Janice, a filha biológica há muito esquecida, finalmente voltou para sua família. Para conquistar o reconhecimento da família, ela teve que abrir mão de sua própria identidade, suas credenciais acadêmicas e seus trabalhos criativos em favor da irmã adotiva. No entanto, apesar dos sacrifícios, Janice não recebeu o calor de lar que esperava, mas sim humilhação maior. Determinada, ele cortou todos os laços com eles. Em pouco tempo, ela ficou conhecida como mestre em artes marciais, médica extraordinária, designer renomada... Com firmeza, ela declarou: "De hoje em diante, eu mando nesta família!"
Uma menina encantadora meio doidinha que se vê perdida em um momento de impulso da sua juventude, é tendo que arcar com suas consequências sozinha sem ninguém ao lado! Sua família apoio ela como pode é ajudou em tudo que foi necessário, seus pais ficaram assustados com a grande notícia da filha, mas ela era sua única herdeira e não era certo deixá-la no relento! Tres anos se passou e muita coisa mudou na vida de Ane e ela agora e uma mulher madura e responsável, que tem uma carreira incrível e que conquistou muitas coisas por conta da sua força de vontade.! Ane se mudou para nova York em uma chance boa de emprego que teria uma grande visibilidade e que poderia mudar sua vida de alguma forma. Mas ela não imaginava que nessa jornada ela encontraria o amor da sua vida....... Autora- Vitoria de Paula Início: 08/11/2020 Fim: 21/ 01/ 2022
A história segue os destinos de Clara e Lucas, dois jovens que se conhecem em circunstâncias improváveis e, ao longo de vários encontros e desencontros, começam a descobrir o que significa o verdadeiro amor. Clara é uma fotógrafa talentosa, mas um tanto introvertida, que se vê presa a um ciclo de relacionamentos insatisfatórios. Lucas, por outro lado, é um escritor que vive à sombra de um passado difícil, com traumas não resolvidos. O encontro entre os dois muda suas vidas, mas, à medida que se aproximam, segredos do passado e dúvidas sobre o futuro testam a força do que estão construindo.