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Submissão forçada

Submissão forçada

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1 Capítulo
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Sinopse

Índice

O que se fazer quando se tem uma vida normal e aparece alguém que a deixa de ponta cabeça? Graças a um maldito clã, me vi perder tantas coisas as quais eram fundamentais pra mim. Quem diria que o tal namorado da minha irmã, seria meu prometido, e como meu pai pode me envolver nisso tudo? Acho que nunca serei capaz de o perdoar! Como meus pais podem me ver ser torturada por quem devia me amar e respeitar e ainda aceitar tudo isso com um sorriso no rosto? Será mesmo que o amor pode crescer em meio ao ódio? Ou só a vingança se tornará parte do meu coração... Uma coisa é certa, eles iram se arrepender de me envolver nisso tudo. NÃO HOT! PLÁGIO É CRIME! Nem uma parte dessa história pode ser reproduzida ou utilizada de qualquer outra maneira sem meu consentimento.

Capítulo 1 Início de tudo

Seu olhar estava fixo no meu.

Por mais que eu tentasse desviar eu sentia seu olhar percorrer todo meu corpo e isso já me causava algumas sensações diferente.

Eu sei que isso não era comum e eu me sentia bastante culpada pela liz.

Mas era como se eu não conseguisse controlar aquela atração que vinha sobre mim, ou melhor a atração que seus olhos me causava.

Era como se uma chama invadisse todo meu corpo quando ele me olhava.

- Você está ferrada! Isso não está certo. - Tentava lembrar ao meu subconsciente a todo momento.

Pois eu não deveria está agindo dessa forma com o cara que minha irmã gosta, não mesmo!

Seu olhar me deixava constrangida, era como se ele pudesse me ver nua naquele momento.

E por esse mesmo motivo já não estava conseguindo manter o raciocínio intacto ali naquela mesa com eles reunidos.

- Isso não está certo! - Grito e percebo que acabo atraindo atenção de todos da mesa para mim.

- Você está bem? - Ele pergunta com sua voz rouca e um sorriso de lado

- Eu só preciso ir ao banheiro. - Falo e me levanto saindo dali.

Eu não consigo acreditar que passei esse vexame e ainda por cima atrai os olhares de todos para mim.

Caminho até o banheiro e paro em frente a porta.

O que está acontecendo comigo? Como posso está agindo dessa forma com minha própria irmã?

Como posso está caindo em um jogo de olhares com o cara que será o namorado da minha irmã?

Nesse momento eu estava me sentido muito mal por tudo isso.

Me dou uns tapas leves tentando voltar a meus sentidos.

Mas acaba sendo pior quando abro meus olhos e vejo ele parado em minha frente.

Eles estava sério e me olhava na tentativa de tentar entender o que se passava comigo naquele momento.

E não preciso nem comentar do quão constrangedor isso havia sido.

- Você está melhor? - Ele pergunta suavemente.

- Sinceramente, estaria bem melhor se você não estivesse aqui. - Falo e ele me observa antes de responder alguma coisa.

- Então sou eu o motivo de todo seu nervosismo? Mas porque ficar nervosa apenas com minha presença? - Ele pergunta com um sorriso de lado.

Quando estava prestes a responder ele coloca seu dedo indicador nos meus lábios pedindo silêncio.

Aos poucos ele vai se aproximando do meu ouvido e sussurra algumas palavras.

- Não precisa ficar nervosa. Eu não mordo. - Ele fala com um sorriso e seu hálito quente em contato com minha pele me deixou inebriada por uns instantes.

- Não? Então para quê serve seus dentes? - Pergunto sarcástica e ele apenas sorrir.

- Posso te mostrar, caso você queira. - Ele responde e posso ver a malícia em seus olhos.

- Não, obrigada! Sei muito bem quais são as funções dos dentes. - Falo.

_ Sabe? E quais são? - Ele pergunta debochado.

_ Não se faça de bobo Dylan, eu conheço muito bem seu joguinho e não tenho planos de cair nele. - Falo.

_ Que joguinho? Seja lá qual for eu não quero que caia neles, mas se quiser posso deixar você cair em cima de mim. - Ele fala e aproxima seu rosto mais um pouco e me afasto imediatamente.

_ Idiota! - Falo.

Saio dali apressada, pois caso passasse mais alguns segundos ali não iria conseguir agir por mim.

Não conseguia explicar o efeito que esse homem tem sobre mim.

Talvez seja efeito de uma paixão platônica e eu, esteja vendo coisas onde não tem.

Volto para mesa e ele demora um pouco para retornar.

Quando retorna, ele se senta de volta ao seu lugar sem nem sequer me olhar.

- Laura, você está estranha. - A Liz diz me pegando de surpresa e atraindo novamente a atenção de todos para mim.

_ Não é nada. - Falo tentando voltar ao meu silêncio, tudo que mais queria era que esse jantar acabasse o mais rápido possível.

_ Você parece nervosa por alguma coisa, não quer nos contar? - Ele me pergunta com um sorriso de lado.

Senhor daime paciência, porque se o senhor me der força eu mato esse garoto!

_ Não estou nervosa Dylan, apenas preocupada com umas coisas da faculdade e acho que em um jantar não seja o melhor momento para se falar sobre isso. - Falo.

_ Filha, você pode falar.

Nos conte o que aconteceu, não importa a ocasião. - Minha mãe fala.

_ É Laura, não se preocupe, a gente adoraria saber o motivo que está te deixando assim. - Ele Fala.

Acho bom você tiver sete vidas porque irei acabar com pelo menos umas seis sua depois desse jantar.

_ O que disse? - Meu pai pergunta.

_ Bom, tive uma prova supresa e não me sair tão bem quanto esperava, porque vocês estão tão focados em saber? Tem tantas outras coisas interessantes para conversar... Como por exemplo: quando o Dylan vai pedi a liz em namoro. - Falo e é a vez do Dylan ficar sem graças.

O Dylan parece se instalar enquanto a liz lhe olhava esperando uma resposta, mas não foi só ele.

De repente meus pais ficaram em silêncio e se olhando entre si.

_ Esse brócolis está uma delícia. - Meu pai fala tentando mudar o rumo da conversa.

_ Realmente está muito bom! - Dylan fala concordando com ele.

A liz pareceu meio decepcionado por o Dylan ter fugido do assunto, e eu também não tinha entendido porque todos ficaram estranhos tão de repente.

Provavelmente eu não tô muito bem hoje e deve ser apenas coisas da minha cabeça. Portanto na primeira oportunidade que tiver irei para meu quarto.

_ Você não vai comer? - Meu pai pergunta se dirigindo a mim.

- Acho que não tô muito bem hoje. Acredito que seja melhor eu ir ao meu quarto para descansar um pouco. - Falo.

- Se você achar melhor, pode ir querida, qualquer coisa é só chamar. - Minha mãe fala com um sorriso caridoso.

_ Pode deixar, não se preocupe.

Boa refeição a todos vocês! - Falo antes de sair.

Saio dali e sigo para o meu quarto sem nem olhar para os que ficaram, eu sentia o olhar do Dylan me acompanhar enquanto caminhava.

Chego no quarto, fecho a porta e me jogo na cama.

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