Para Athos era uma honra servir, proteger e cuidar. Para Aurora era uma dádiva roubar, fugir e viver. Ambos tinham visões diferentes para com suas vidas, mas o destino não parecia se importar com este pequeno detalhe. Então, poderia Aurora entender que seu carrasco, também seria sua salvação?
O CONFRONTO COM A LEI
(AURORA)
Uma das regras principais de um bom roubo é identificar o mais confiante, porque geralmente ele é o que mais está dando sopa. Sempre tem um rico pomposo, inútil e que não deveria ser tão rico. Esses exibem seus tesouros, pagam pela sua segurança e vivem achando que os outros são responsáveis pelo seus bens. Em porta de hotel chique tem um monte desses idiotas. São esses que eu devo pegar. Era a última do meu dia, eu só precisava de mais um peso e voltaria pra casa com a produtividade finalizada. Decidida, resolvi me concentrar. Respirei fundo. Vi uma multidão de carros pretos se aproximarem, analisei a minha vítima e então, tive meu foco. Geralmente esses ricaços têm guardas fortes, rápidos e com boas armas, portanto, a agilidade é mais do que essencial. Logo um comboio se aproximou, onde em um dos carros da frente vi alguns guardas pessoais e por isso me esquivei. Em um segundo de distração atravessei a rua distante da cena, me aproximei, me escondi entre os arbustos da paisagem decorativa junto às lixeiras de reciclagem e calculei meus movimentos.
Havia uma recepção, alguém importante estava para descer do carro principal. Meu coração disparou, minha respiração ficou um salto mais alta e então avistei meu objeto precioso. Um broche grande e brilhante, que cintilava mesmo com o céu nebuloso. Como de costume, os guardas pessoais olhavam para pontos distantes e estratégicos. Eu ocupava um ponto cego, suspeitei até de uma visão acima do prédio, mas ninguém é tão rico a ponto de ter uma segurança de perímetro expandido, certo? Pelo menos não por alí.
Minha oportunidade surgiu. Eu tinha minha agilidade a meu favor, meu tamanho diminuto e toda magricela. Eu passaria, pegaria e correria com a mesma facilidade de sempre. E foi o que fiz, mas antes mesmo de chegar a vítima, alguém gritou.
- Segurem ele dentro do veículo! - gritou uma voz.
- Ei, você, garoto! - gritou outra voz.
Antes que o homem possuindo o broche em seu terno pomposo pudesse voltar ao veículo, minhas mãos deslizaram de forma graciosa na pedra, a correria fizeram os guardas se baterem um no outro e eu saí correndo com o objeto deslizando entre meus dedos. E claro, com mais gritaria.
- Será que eu tenho que fazer tudo sozinho nessa porra?! Incompetentes! - essa voz me causou calafrios, mas uma das regras de quando for pega, é não olhar para trás.
Eu ouvi um barulho suntuoso de um tiro. Senti a pressão da bala sair do cano, cortar o vento e atingir o vitrô do carro ao meu lado. Eu gritei, me assustei e olhei para trás.
- Merda! - resmunguei para mim mesma quando percebi que tinha alguém ao meu alcance.
Dobrei a esquina, subi em alguns carros para atravessar alguns obstáculos, cheguei a lixeira tampada e escalei o muro. Pulei em um beco, perto de um edifício em reforma e procurei a saída. Um grito soou distante, então dobrei minha atenção e continuei correndo. Atravessei a rua, esbarrei em alguém e corri um pouco mais. Encontrei outro beco, subi as escadas laterais de acesso a um velho edifício abandonado e só então parei para respirar.
Em frente a uma janela quebrada, entre os cacos, vi o estrago que me fizeram.
Eu fui atingida. Pegou de raspão na ponta da orelha, não era grande coisa, mas doía muito. Geralmente eu corro bem mais do que isso, mas é por isso que estou tão cansada. Escorreu sangue o suficiente para marcar o meu caminho, e quando voltei para as beiradas para me certificar se deixei rastro ou não, vi alguém subindo ao meu encontro. Recorri a minha única saída, as escadas de emergência interna, mas a canseira estava forte. Desci um vão de escadas no intuito de fugir por fora, e quando estou perto do acesso de saída, sou surpreendida pelas muralhas do oficial.
- Achou que ia me fazer de otário? - perguntou me pegando de surpresa, sacando sua arma e apontando o metal frio para minha direção.
Minhas únicas saídas era lutar pela minha vida e, talvez, conseguir fugir. Ou, cair de joelhos e me render. É claro que eu escolhi a opção errada.
Ele era bem mais alto do que eu, muito mais durão e com certeza tinha muito mais força. Infelizmente não levei esses detalhes em consideração. Chutei a arma de suas mãos desferindo um golpe em seus punhos, mas quando tentei chutar de novo ele defendeu. Ele defendeu meu punho, meu soco, meus golpes e desviou de todos eles. O filho da mãe não estava nem se esforçando pra isso, enquanto eu sentia o esgotamento chegar.
- Seu monte de merda... - cuspiu o homem desapontado por eu não ser uma oponente tão boa.
Eu me afastei, cansada e quase não conseguindo respirar direito. Ele arrumou a beirada da camisa no braço, coçou em baixo do queixo e ficou me olhando como se eu fosse a criatura mais retardada do mundo. Ele parecia não acreditar que eu realmente iria lutar com ele, e até eu pensei em desistir. Mas, se não havia volta, eu teria de ir até o final. Tentei golpeá-lo de novo, e de novo, e de novo, mas nada aconteceu. Foi então que ele me deu um tapa. Isso mesmo, um tapa! Um baita de um tapa, e então eu caí que nem cocô no chão. E desisti.
- Tsc... - retrucou desapontado, enquanto eu aceitava minha perda.
O homem se aproximou de meu corpo caído, sujo de sangue e cansado, se abaixou e tirou meu capuz. Meus olhos azuis ficaram mais expostos, meus cabelos negros vazaram da proteção como uma cascata longa, me contorci de dor e deixei a desistência finalmente vencer. Virei de barriga pra cima e soltei os braços, cansada demais para aguentar o peso dos meus ossos.O homem incrivelmente forte e estranhamente bonito, me olhava como se visse um fantasma. É claro que ele supôs se tratar de um rapaz, descobrindo que minhas roupas sujas e surradas eram apenas um disfarce. Deve ser por isso que ouvi ele xingar.
- Puta merda!
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