Joca é o dono do moro. Ninguém ousa o desafiar ou contrariar. Ele é durão e não se esquiva de qualquer obstáculo. Ele o derruba! Vitória cresceu em um lar acolhedor. Tirada de sua família aos sete anos, por maus tratos. Hoje com seus dezoito, se via obrigada a sair do lar. Sem ter para onde ir, com apenas um pouco de dinheiro dado a ela, procura um lar no morro do Joca. Ela é uma menina jovem, e sonhadora. Com seus olhos grandes e inocentes encanta por onde passa. E não será diferente em uma das maiores favelas da cidade onde mora. Joca a quer. E não há o que o faça desistir. E ele a terá! Nem que precise prendê-la para isso! Vitória resistirá as investidas dele? Ninguém resiste...
Joca
Acordo cedo todos os dias. Desde a morte do meu pai, há cerca de 5 anos atrás, tomei seu lugar como o dono do morro. Meu pai era o Joca. João Carlos Alves da Silva. Agora eu sou o Joca. João Carlos Alves da Silva Júnior. Amigos próximos e família, me chamam de Juninho, mas pra maioria sou o Joca, o dono do morro.
Moro sozinho, na parte mais alta, de onde consigo ver tudo do morro. Tenho meus parceiros, a quem confio, e lhes entrego minha vida, assim como me entregam as deles. Aqui é nós por nós sempre!
Tenho uma personalidade forte, por vezes faço coisas das quais me arrependo depois. Mas não dá para evitar, e depois, não adianta chorar o leite derramado.
Minha mãe e meu pai morreram juntos. No mesmo dia.
Minha vida foi difícil, meu pai batia em minha mãe, e ela sempre o aceitava de volta. Me ensinou a amá-lo independente da relação deles, que era assim, por escolha de ambos.
Ele cresceu no morro, quando ainda era só mato, como costumava dizer. Foi fortalecendo o pessoal, protegendo as casas, e quando viu, já eram conhecidos como o Morro do Joca. Ele colocava ordem nessa bagaça. Não tinha quem batesse de frente com ele. O morro cresceu, se desenvolveu e não tinha muitas escolhas, além do caminho que tomou. O pessoal era pobre, precisava de comida. Começaram com roubos pequenos, e quando viram, eram um dos maiores traficantes da região. Meu pai fazia de tudo, era armas, drogas, mulheres.
Cresci rodeado de armas, fuzis, e drogas. Aprendi que não podia usar, ou viraria refém daquilo, e nunca confiariam em mim. Dessa forma, nunca nem mesmo provei daquilo que vendia. Surgiram outros morros nas redondezas, mas nenhum era tão grande e organizado como o nosso.
Organizávamos festas todos os finais de semana. As festas começavam nas sextas a tardinha, e se iam até domingo de manhã. Era a única bagunça permitida. Se descuidasse, não dava mais conta.
Vinhamos em tempos calmos. A polícia não entrava aqui há cinco anos, desde o dia em que mataram meu pai e minha mãe. Ele era o alvo, mas ela se jogou na frente, o que não adiantou, pois logo em seguida o abateram também. Mas foi queima de arquivo, ele sabia demais. E os corruptos, não queriam que ele abrisse a boca.
Depois disso, eu dominei. E minha vida era por ordem aqui, e planejar uma vingança descente a minha família.
Hoje cuido como posso de minha irmã, e seu filho, de apenas 7 anos. Ela foi vítima de estupro em um morro próximo, em uma festa que foi. Desse infortúnio, nasceu Cauã, um garotinho loiro de olhos verdes. Era a cara do pai, que não viveu para ver o moleque nascer. Era tratado com muito amor, afinal não tinha culpa do que aconteceu. Era a vida de Camila. Assim, era a minha também. Moravam alguns barracos a baixo, próximo a uma escola de educação infantil que tinha ali. Facilitava para Camila ir trabalhar de manhã cedo. Ela optou por mudar de vida. Disse que trabalharia e sairia dali. Não a julgo, e a apoio, apenas não é para mim. Ela trabalha como auxiliar de dentista, enquanto termina o curso, que será logo. Ela já planeja, assim que conseguir um trabalho fixo, sair do morro. Me entristece não tê-la perto sempre, mas é pelo melhor do pequeno Cauã. A vida aqui é difícil, e não é exemplo para ninguém.
Quem vive aqui, não é por opção, todos queriam viver a beira da praia ou na serra. Ninguém quer ser morador de uma favela, com casinhas amontoadas, internet falhando, ou água faltando. Fora quando dá as enxurradas e as casas deslizam morro a baixo. Anos de trabalho e esforço se indo com o barro. Mas eu nasci para estar aqui, para ajudar quem está por perto, e fortalecer nossos irmãos.
Saio do barraco e encontro Douglas, meu melhor amigo. A quem confio as madrugadas do lado de fora com mais um 5 pelo menos. - E aí D2. - O apelido dele é o D do nome, mas o 2 porque ele quis, disse que era mais emocionante ter um número no nome. Já que ele quis, quem sou eu, pra constestar? Dali todo mundo se denomida com números e letras, melhor que nomes e codinomes.
- Bom dia Joca! - Ele limpa o nariz.
- Que isso, cara?
- Gripe, meu irmão, gripe. - Ele segura um espirro.
- No verão?
- Qual é? Gripe é um vírus, dá em qualquer época do ano, estudou não?
- Ih... qual foi a da madruga?
- Chegou gente nova no morro. - Odeio gente nova, tenho que repassar todas as regras e deixar avisados de tudo, e ainda sempre dá incomodação.
- Mas que horas chegou?
- Por volta das três da manhã.
- Há! Gente boa não deve ser, para estar na rua essa horas.
- Olha, pelo que me passaram, boa ela é. - D2 ri, segurando outro espirro.
- Eita nóis! Vai tomar um paracetamol, meu!
- Tá, escuta. É uma garota. Está na casa de dona Ivone, ela está fazendo a triagem da garota. - Olho as horas, 7 da manhã.
- Desde as três?
- Ah, a garota chegou chorando, foi duas horas para acalmar, mas uma comendo, parecia que não comia há dias, e daí que começaram a conversar.
- Deviam ter me chamado! - Pego meu fuzil e coloco no ombro.
- Olha, até pensei, mas uma garota sozinha, com uma mochila, não apresentava tanto risco. Decidi esperar amanhecer.
- É, no mais, deve estar procurando abrigo.
- O V13, tem peça pra alugar, caso ela precise. - V13 é o Vagner, estudamos juntos, é de confiança nosso.
- Vou ver com ele, e já passo para maluca. - Coço a nuca. - Ela chegou sozinha?
- Sim!
- Mas é maluca mesmo. Essa hora da madrugada, podiam ter pego ela.
- Pois é, parece que o salsicha que achou ela, na beira no morro desesperada. - Salsicha é jovem, com seus 19 anos, não se assume, mas todos sabem que é gay. Salsicha ganhou esse apelido, porque quando criança ele só comia salsicha, sua mãe quase enlouqueceu todos do morro, com medo que o menino fosse morrer de só comer salsicha.
- Sorte dela que foi ele então. - Faço sinal para que ele organize a troca de turno e desço, com dois dos meus de fé no encalço. Jerônimo, conhecido como J1 e Pierre, chamado P9. - Bora ver qual é a da garota chorona.
- Pelo que mandaram é uma gata. - J1 fala lambendo os beiços e dou risada.
- De gata nós entendemos né. - Debocho com ele.
- Amanhã tem festa né?
- Sim, já convoquei os pagodeiro pra tocar.
- Irrá, amanhã tem, ainda mais com a gatinha nova...
- Nada de drogar a menina, nem sabemos quem é. - Interrompo ele que revira os olhos. Eles tem a mania de drogar as mina e levá-las para a cama. Depois me incomodo, com os pais, não gosto disso. Se quer comer a garota, come com ela consciente.
Ele queria apenas uma barriga de aluguel. Mas teve de se contentar com tudo que ela tinha a oferecer. Ela era a escolha certa!
O amor não era uma escolha para elas. Com um pai inescrupuloso, elas foram dadas em casamento a homens perigosos. Uma em pagamento a uma dívida. A outra vendida por dinheiro. Elas eram apenas negócios. Um matador de aluguel, se viu perdido no emaranhado de cabelos escuros e nos penetrantes olhos verdes. Era mais que um casamento por conveniência! Filho do maior mafioso russo, ele não tinha vontade própria. Mas pensava em como fazer aquela garota pagar por seu sofrimento.
Um triplex. Uma locatária. Dois inquilinos. Ela herdou do pai um triplex em Nova York. Cansada da vida sozinha e fracassada no Brasil, decide se mudar para lá. Mas as coisas estão difíceis. Decide alugar a parte que não usa no triplex. E é aí que a confusão começa. Dois homens. Totalmente diferentes. Mas com uma coisa em comum. A querem mais que a própria vida!
Ao encontrar Jeniffer Lorenzzi fugindo do próprio casamento, Enzo Bittencourt não teve escolha, senão ajudá-la...
Os trigêmeos McRoyt vivem suas vidas criminosas em paz. Mas então algumas coisas começam a mudar. Phillip terá de mudar se quiser o amor, será que ele consegue? Jordan não abrirá mão da vida que tem por nada, nem por ninguém. Será que encontrará alguém disposto a se juntar a ele, e ajudá-lo a liderar seu império? Carl é ganancioso, acha que tudo que ele quer ele precisa ter. E com essa obsessão, perderá o amor de sua vida. Pelo menos é o que ele acha.
Safira fora enganada em sua juventude, sofrera muito, agora tinha medo de muitas coisas, desconfiava de tudo e de todos, principalmente de homens bonitos, sedutores e mandões. Henrique era um homem inteligente e seguro de si, tinha mulheres jogando-se aos seus pés, mas ele não fazia o tipo mulherengo. Vez por outra saía com alguma admiradora, mas não conseguiam manter o interesse dele muito tempo. Agora estava focado no trabalho, sua empresa de publicidade estava expandindo, então queria distância de confusão, e mulheres eram isso, uma confusão ambulante. Duas pessoas completamente diferentes, mas com uma coisa em comum. A mala.
Como uma assistente, enviar mensagens ao CEO no meio da noite pedindo filmes adultos foi uma iniciativa ousada. E Bethany não ficaria surpresa se não recebesse nenhum filme. No entanto, o CEO respondeu que não tinha nenhum filme para compartilhar, mas poderia oferecer uma demonstração ao vivo. Depois de uma noite cheia de paixão, enquanto Bethany pensava que perderia o emprego, seu chefe propôs: "Case comigo. Por favor, pense nisso." "Senhor Bates, você está brincando comigo, não é?"
Primeiro livro da trilogia Destino: Eliza Singer é uma garota extraordinária que vive uma vida dupla: nos palcos, ela encanta como a famosa cantora Lisa; em segredo, é uma loba poderosa nascida entre humanos. Devido a uma convocação emergente dos clãs, ela é obrigada a se mudar para o vilarejo de Siram, lar de um pequeno clã de lobisomens, onde busca refúgio com sua avó, longe da pressão familiar dos implacáveis Singer. Pela primeira vez, vislumbra a chance de uma vida comum, almejando viver como uma simples estudante, mas isso não será tão fácil quanto ela espera. Rotulada como meio humana pelo clã devido à sua criação entre humanos, ela enfrenta o preconceito e a subestimação. No meio desses desafios, ela conhece seu companheiro predestinado, o herdeiro Alfa do clã, que a menospreza baseado em rumores sobre sua origem. Inconformada com a indiferença e a frieza dele, ela busca maneiras de contornar sua situação, desafiando as tradições e escolhendo por si mesma o seu próprio destino. Resta saber se o herdeiro reconhecerá a verdade a tempo, ou se Eliza triunfará sobre o destino, garantindo sua liberdade para amar quem desejar.
Carolina Navarro será obrigada por seu pai a se casar com um homem desfigurado, a fim de salvar a família da ruína. Máximo Castillo tinha tudo o que qualquer um poderia querer, até que um acidente de avião destruiu seu corpo, sua alma, seu relacionamento, tornando-o amargurado. Mas ele precisa de uma esposa e de um herdeiro. Poderá um casamento entre essas duas pessoas funcionar? Será apenas conveniência ou o amor florescerá entre duas almas machucadas? Segunda parte (começa no 96 e termina no 129) : Osvaldo; Terceira parte (começa no 130 e vai até o 164): Santiago. Capítulo 165 - Extra: introdução à segunda geração. Segunda Geração a partir do capítulo 166 (é dividido em duas partes. A primeira vai do 166 ao 271; a segunda do 272 ao 382). Sigam-me no insta e vamos interagir! @m_zanakheironofficial
Casar-se com seu melhor amigo era um sonho realizado para Lillian, mas tudo realmente tem um limite. Achilles é o primeiro amor de Lillian, mas como sua melhor amiga, ela sabia muito bem que sempre havia outra mulher em seu coração. Xiomara Oliver. A mulher que Achilles nunca poderia esquecer, mesmo que ele já tivesse combinado de casar com Lillian. *** Lillian finalmente percebeu que seu feliz casamento dos últimos três anos era apenas um belo sonho quando Achilles pediu o divórcio apenas porque Xiomara retornou. Ela só poderia ser sua melhor amiga, mesmo que estivesse carregando seu filho. *** Visto que a amizade deles havia se tornado uma prisão, Lillian escolheu libertá-lo, assim como a si mesma, que estava miserável. Mas por que então, era Achilles quem se recusava a seguir em frente? Para piorar a situação, seu diabólico meio-irmão também obtrusivamente interveio ao mesmo tempo, pedindo-a para ser dele. *** Seu Príncipe Encantado vs. Seu Diabólico Meio-Irmão? Como Kelly poderia salvar seu coração nessa batalha de amor e ódio?
Janice, a filha biológica há muito esquecida, finalmente voltou para sua família. Para conquistar o reconhecimento da família, ela teve que abrir mão de sua própria identidade, suas credenciais acadêmicas e seus trabalhos criativos em favor da irmã adotiva. No entanto, apesar dos sacrifícios, Janice não recebeu o calor de lar que esperava, mas sim humilhação maior. Determinada, ele cortou todos os laços com eles. Em pouco tempo, ela ficou conhecida como mestre em artes marciais, médica extraordinária, designer renomada... Com firmeza, ela declarou: "De hoje em diante, eu mando nesta família!"
Lenny, o homem mais rico da capital, era casado, mas ele não amava sua esposa. Um dia, ele acidentalmente dormiu com uma mulher estranha. Apaixonando-se por aquela mulher, ele decidiu se divorciar de sua esposa e encontrar aquela mulher para se casar com ela. Meses após o divórcio, ele descobriu que sua ex-esposa estava grávida de sete meses. Será que ela o traiu no passado? Scarlet estava procurando por seu marido, e inesperadamente os dois tiveram uma noite louca de amor. Sem saber o que fazer, ela fugiu em pânico depois. Mais tarde, ela descobriu que estava grávida, mas quando ela estava pronta para explicar o que havia acontecido ao marido, ele pediu o divórcio. Lenny descobriria que a mulher com quem ele dormiu era na verdade Scarlet? Mais importante, o relacionamento deles melhoraria ou pioraria?