"A vida não é uma linha reta. A vida é uma curva, uma curva cheia de altos e baixos. Todavia, a existência deles tira o completo sentido da vida. Pele pálida, toque frio e uma beleza impressionante. Assim são caraterizados os vampiros que se encontram escondidos na sociedade. " Diana Reis é uma jovem de 21 anos que, à partida, vive uma vida perfeitamente normal. No entanto, por de baixo do seu gentil sorriso, esconde um segredo que jamais poderá ser descoberto. Diana é uma caçadora de vampiros que garante aniquilar um por um. Por outro lado, Lucas Roux, o novo professor da universidade de Mar Verde, é um vampiro extremamente poderoso que, em busca de uma vida serena e longe de conflitos, decide separar-se da sua família, uma das mais fluentes da sociedade vampira. Inevitavelmente, o destino de ambos vai cruzar-se.
Pele pálida, toque frio e uma beleza impressionante. Assim são caraterizados os vampiros que se encontram escondidos na sociedade. Seres imortais, sem escrúpulos, perigosos e selvagens. Contudo, com uma lábia que jamais um humano poderá ter.
- Quais são as tuas últimas palavras? – questionei com uma voz serena enquanto observava o olhar assustado do ser nojento que se encontra à minha frente. O mesmo já se encontrava sem os seus membros e, envolvido na sua própria poça de sangue, rastejava no chão com a intenção de fugir. – Perdeste, não entendes?
- Espero por ti no inferno.
Arqueei a minha sobrancelha ao ouvi-lo e ajeitei uma flecha no meu arco. Assim, sem hesitar, disparei em direção ao coração do vampiro, tornando-o em um verdadeiro monte de pó.
- Nojento. – murmurei enquanto abanava a cabeça e olhei em volta. Encontrava-me junto a um armazém abandonado, um local perfeito para uma luta entre um vampiro e uma caçadora. – Pelo menos era inexperiente.
- Filha, ambos sabemos que tu é que és demasiado experiente. – respondeu uma voz conhecida. Afinal, era o meu pai.
- Sr. Reis! – exclamei ao vê-lo e esbocei um leve sorriso no rosto. – Podias ter lutado! Sei que tens sentido vontade, não é? Vá lá, tenho a certeza que a tua vida de funcionário público naquela empresa deve ser uma valente seca! – acrescentei enquanto me aproximava do meu pai e pousei a minha mão sobre o seu ombro.
- Enquanto puder simplesmente observar, já sabes.
- Pai, a mãe já morreu há cinco anos.
- Só voltarei a sujar as minhas mãos com o sangue do vampiro que matou a tua mãe. – respondeu prontamente o meu pai e afastou a minha mão do seu ombro. – Vamos para casa, amanhã é o teu primeiro dia de aulas.
- Oh agora ages como um pai preocupado com os estudos da filha? – questionei franzido a sobrancelha, soltando uma gargalhada alta e retirei as minhas luvas lentamente. – Bem, calculo que seja um orgulho ver a filha a tirar uma licenciatura, não é? Finalmente escolhi e encontrei algo que realmente gosto. – acrescentei e comecei a caminhar até à minha motocicleta. – Encontramo-nos em casa!
Ao dizê-lo, coloquei o meu capacete e comecei a conduzir em direção à grande cidade. A mesma chama-se Mar Verde e, apesar de parecer um lugar moderno e seguro, esconde uma manopla de segredos Esta tem sido o meu lar desde que os meus pais se mudaram para cá, há quinze anos. Porém, após a morte da minha mãe pelas mãos de um vampiro, a atmosfera tornou-se pesada e extremamente tóxica. Ás vezes sinto que o meu mundo perdeu cor apesar de preferir mostrar o contrário, dado que, detesto preocupar as pessoas.
Com este pensamento, cheguei ao bar que se situava ao lado do prédio que a minha melhor amiga vivia. A mesma encontrava-se à minha espera e, devido ao meu atraso, não parava de receber mensagens suas.
- Espera um pouco, Camila. – resmunguei ao estacionar a minha motocicleta e, ao retirar o capacete, olhei em volta. Por algum motivo, sentia uma presença estranha por perto, isso preocupava-me.
No entanto, para não perder mais tempo, entrei no estabelecimento que já se encontra meio vazio devido ao dia da semana. Era domingo e, inevitavelmente, o dia seguinte seria um dia trabalhoso para todos desta cidade.
- Eu disse que vinha. – disse em voz alta assim que encarei a Camila. A mesma estava sentada junto ao balcão principal a beber uma cerveja. – Quero uma. Não preciso de copo! – exclamei para o funcionário do bar e sentei-me ao lado da ruiva.
- Aconteceu alguma coisa? Diana, estou à tua espera há três horas. – resmungou a Camila, revirando os seus olhos. – Só aceito as tuas desculpas se o motivo for um rapaz.
- Oh sim, um rapaz. – murmurei acabando por soltar uma gargalhada alta. – Posso dizer que foi por causa de um rapaz sim. Mas não interessa! – acrescentei e agarrei na bebida que tinha acabado de ser entregue, dando um gole. – Ansiosa para amanhã? É o nosso primeiro dia de aulas enquanto futuras psicólogas.
- Ansiosa para as festas que vão começar a surgir devido à nossa vida académica.
- Oh! Entendo! Vais ter um grande futuro, sem dúvida!
Acabamos por gargalhar juntas e, após um brinde animado, dei um gole maior do que os demais na cerveja e olhei em volta para observar o local. Foi nesse momento que, inevitavelmente, dei de caras com um homem que se encontrava a beber um uísque sozinho. O mesmo tinha uma beleza impressionante, um olhar frio que combinava com o seu cabelo preto. Além disso, os seus lindos olhos azuis conseguiam captar a atenção de qualquer pessoa. – era como se ele fosse um deus.
Todavia, com os nossos olhares a cruzarem-se, senti necessidade de desviar o meu e, nervosa, respirei fundo e voltei a dar um gole na minha bebida. Deste modo, voltei a olhar novamente para o homem em questão e, ao deparar-me com o mesmo a observar-me, arregalei os olhos.
- Quem é ele? – questionei em voz alta e desviei o meu olhar para a minha melhor amiga. – Esquece. – acrescentei prontamente e abanei a cabeça, colocando a mão na mesma.
- O que se passa? – perguntou a Camila, olhando para trás e, ao deparar-se com o tal homem, voltou a olhar para mim com os olhos arregalados. - Que homem bonito! Ele está a usar colete? Que roupa chique!
- Fala baixo! – disse em voz alta enquanto abanava a cabeça e respirei fundo. – Ele vai ouvir.
- É a ideia! Amiga, se queres um homem, faz por isso.
- És uma idiota.
Enquanto discutia com a Camila, o homem levantou-se e aproximou-se do balcão. Assim, sem referir nenhuma palavra, colocou uma nota e algumas moedas sobre o mesmo e começou a andar em direção à saída. Porém, nesse momento, o seu telemóvel tocou e, num movimento rápido, consegui ouvir a incrível dicção que aquele homem tinha.
- Amanhã é o meu primeiro dia. – referiu o homem com uma voz rouca e, no momento que passou por mim, olhou-me arqueando, sutilmente, a sua sobrancelha. Assim, desligou a chamada e saiu do bar.
- Acho que engravidei só de ouvir aquela voz. – murmurou a Camila ainda de boquiaberta. – Estou apaixonada!
- És tão dramática. – comentei ainda confusa com a situação e respirei fundo. – É melhor irmos para casa, está a ficar tarde.
- Como queiras, já está a ficar tarde mesmo e eu estou farta de estar aqui. Vais bem sozinha? Se quiseres posso pagar-te um táxi, escusas ir sozinha na tua mota super antiga.
- Eu não tenho medo da noite. – respondi prontamente e dei de ombros. – A noite é que tem medo de mim.
Ao dizê-lo, despedi-me da Camila com um abraço e, deixando o meu dinheiro no balcão, saí com passos largos. Deste modo, ao aproximar-me da motocicleta, consegui dar de caras com o tal homem parado à frente da mesma.
- Algum problema? – questionei e olhei em volta.
- Não.
- Então afaste-se! A mota é minha! – exclamei com um tom rude e agarrei a mesma.
- É sua? Oh, entendo. – murmurou o homem e, esboçando um sorriso no rosto, cruzou os braços. – Peço desculpa.
- Desculpe?
- Se fosse a si tinha cuidado. Está a ficar tarde e frio e, pelo o que sei, esta cidade não é assim tão segura.
- Frio? Oh sim, como se fosse possível nevar em Mar Verde, não é? Não se preocupe comigo. – disse prontamente e abanei a cabeça. – Tenha uma boa noite e, em relação ao perigo, também deveria ter cuidado.
Ao dizê-lo, o homem deu de costas e começou a caminhar em direção ao prédio que a minha melhor amiga vivia. Assim, arregalei os olhos completamente confusa com o que tinha acabado de acontecer. Afinal, não conseguia sentir nenhuma presença ameaçadora vinda daquele homem. – era impossível que o mesmo fosse um vampiro.
Deste modo, confusa e cheia de questões, decidi colocar o meu capacete e conduzi de volta a casa.
Porém, no caminho para casa, a temperatura ficou cada vez mais baixa e, quando dei por mim, consegui observar flocos de neve a caírem bem à minha frente, fazendo com que eu parasse no meio daquela estrada vazia e silenciosa.
- Neve? – questionei em voz alta com os olhos arregalados e estiquei o meu braço em direção a um pequeno floco de neve que, ao cair sobre a minha mão, derreteu completamente. – Não nevava em Mar Verde há quinze anos. – murmurei completamente surpreendida. – É neve! Neve! – exclamei com um sorriso largo no rosto e olhei em volta. – Como é que é possível?
Impressionada, voltei para casa empurrando a minha motocicleta para aproveitar um pouco mais o momento. Assim, ao chegar, dei de caras com o meu pai sentado num banco a observar a mudança climática surreal.
- Isto é um dom. – murmurou o meu pai.
- Um dom? Como assim?
- Vampiros com Dons acabaram de chegar à nossa cidade, filha.
- Não é um mito?
- Foi um deles que matou a tua mãe. – referiu prontamente o antigo caçador de vampiros e levantou-se. – Estes vampiros são mais fortes do que os comuns. A partir de hoje, todo o cuidado é pouco.
- Isto é um aviso? – questionei ainda impressionada e respirei fundo. – Entendo, vamos lutar contra alguém assim então.
O meu pai assentiu com a cabeça e, decidida, entrei em casa com o mesmo para descansarmos. Algo dentro de nós dizia que as próximas semanas seriam bem cansativas e desesperadoras.
No dia seguinte, acordei e andei até à casa de banho para lavar a cara. Era o meu primeiro dia de aulas, no entanto, saber que um vampiro altamente forte tinha chegado à cidade, preocupava-me e, como consequência, tirava completamente o meu foco para o estudos.
- Hoje tens de ser uma pessoa normal! – exclamei e mordi o lábio com força. – Vá, Diana! – continuei a incentivar-me e voltei a encarar-me ao espelho para tentar fazer um apanhado no meu longo cabelo castanho. Porém, ao deparar-me com o impossível, decidi colocar-me de baixo do duche.
Tomei um longo e frio duche e, um pouco mais acordada, saí da casa de banho com uma toalha envolvida ao redor do meu corpo e comecei a escolher o meu primeiro outfit para o longo dia que me esperava, vestindo-o prontamente. De seguida, desci as escadas para tomar o meu habitual pequeno almoço: uma torrada e café com leite.
- De certeza que não queres que te leve à universidade?
- Pai, tenho uma mota por algum motivo. – respondi prontamente e dei de ombros. – Não te preocupes.
- Tudo bem mas não chegues tarde, sim? Precisamos de falar sobre aquilo que aconteceu ontem.
- Certo, certo! – exclamei e, assim que acabei de comer, levantei-me e beijei a nuca do meu pai. – Bom trabalho e, caso alguma coisa aconteça, envia-me uma sms!
O mesmo assentiu com a cabeça após soltar um suspiro pesado e, aproveitando o momento do seu silêncio, saí a correr de casa.
Num instante, cheguei à universidade e, com o auxílio de alguns alunos que apareceram pelo caminho, consegui chegar à enorme sala onde iria decorrer a minha primeira aula. Ao entrar, grande parte da turma já se encontrava por lá e, na segunda fila, consegui ver a Camila a conversar com dois rapazes. Assim, sentei-me ao lado da mesma e esbocei um leve sorriso, queria tentar arranjar amigos para variar.
- Bom dia! – exclamei.
- Oh! Esta é que é a Diana! A amiga que vos estava a falar! – referiu a Camila prontamente com um sorriso doce no rosto e puxou-me para junto dela. – Então, viste a neve de ontem? Estávamos a comentar! Foi impressionante!
- Sim! Foi algo surreal. – comentei suspirando levemente. No momento, tinha adorado ver a neve, porém, ao saber o motivo da mesma, isso preocupava-me.
- Eu estava a jogar no computador! Nem dei pela neve! Só acreditei quando vi o vídeo do meu primo! – respondeu um dos rapazes que se encontravam junto de nós.
A Camila soltou uma gargalhada ao ouvir a resposta do rapaz e desviou o seu olhar em minha direção. Assim, aproximou os seus lábios da minha orelha e começou a murmurar.
- Tenho uma coisa para te contar.
- Hm? O que foi?
- Aquele homem do bar, vive no mesmo prédio que eu!
- Oh! Pois! Eu realmente vi-o a entrar lá! Ele é um idiota, sabias? Ficou parado à frente da minha mota e depois só falou merda! – disse prontamente enquanto cruzava os meus braços.
Porém, nesse instante, o silêncio reinou completamente na sala e, ao observar o olhar de pânico da minha melhor amiga, desviei o meu olhar em frente e, ao dar de caras com o tal homem do bar, arregalei os olhos.
- Como assim? – disse em voz alta completamente surpreendida com o seu surgimento.
- Sou um idiota? – questionou o homem calmamente e, com um sorriso provocador no rosto, começou a andar em direção à mesa do professor e pousou a pasta que trazia na mão. De seguida, voltou a olhar para todos nós e, fixando o seu olhar em mim, soltou um suspiro alto. – Sou o Lucas Roux, o vosso professor de Psicologia Geral, também dou aulas de Psicologia Forense.
Com os olhos arregalados e de boquiaberta, coloquei a mão na cabeça e respirei fundo. Aquele homem era o meu professor e eu tinha acabado de falar mal dele, à frente do mesmo. – sou uma idiota.
- Hm, as alunas estão todas loucas. – murmurou a Camila baixo e suspirou. – Quem diria que, para além de ser meu vizinho, seria o meu professor. Isto é o destino.
- Cala-te. – disse em voz baixa e abaixei a minha cabeça, conseguindo ouvir alguns múrmuros dos alunos atrás de mim. Os mesmos comentavam a aparência maravilhosa do novo professor da licenciatura de psicologia. – Também não é para tanto.
- Já olhaste bem para ele?
- Vamos ouvir a aula. – referi prontamente e abri o meu caderno.
- Posso falar ou quer continuar a interromper-me? – perguntou o professor Roux com um olhar sério e, confrontado com o meu silêncio, abanou a cabeça e continuo a falar sobre alguns temas que iria abordar ao longo do semestre.
Assim, a aula foi passando e, após o fim da mesma, levantei-me e comecei a arrumar o meu caderno na minha mochila. Porém, devido ao nervosismo, acabei por deixar cair as minhas canetas, ficando sozinha na sala uma vez que a Camila estava distraída a falar com os dois rapazes que tinham estado junto dela durante a aula.
- Merda, merda. – resmunguei, abaixando-me para apanhar as canetas e, ao olhar de volta para cima, consegui ver professor Roux a observar-me com os braços cruzados. – Oh! Eu já vou sair! Peço imensa desculpa!
- Precisa de ajuda? – perguntou o professor e abaixou-se para ficar ao meu nível. – Uma das suas canetas caiu bem perto do meu sapato. – acrescentou e entregou-ma. – Não precisa de ficar nervosa comigo. Sem ressentimentos, certo?
- Peço imensa desculpa. – desculpei-me uma vez mais e levantei-me. De seguida, coloquei todas as canetas dentro da minha mochila e coloquei a mesma às costas. – Falei sem pensar, o professor não é nenhum idiota.
- Sinceramente, ás vezes, somos todos idiotas. – murmurou e esboçou um leve sorriso no rosto. – Tenha o resto de um bom dia de aulas.
- Igualmente.
Ao dizê-lo, comecei a andar em direção à saída da sala e, sem olhar para trás, comecei a procurar pela Camila. Esta que, por sua vez, se encontrava perto da sala a falar com os dois rapazes. Porém, assim que me viu, despediu-se deles e andou até mim com um sorriso no rosto.
- Já fomos convidadas para a nossa primeira festa académica! – exclamou a Camila com um sorriso no rosto.
- Dispenso. – disse prontamente e desviei o meu olhar.
- A festa é esta sexta feira, não aceito um não como resposta! Vai ser em casa do primo do Felipe! Aquele idiota viciado em jogos de computador, é primo do lendário Felipe Gomes!
- Quem é esse Felipe?
- Não conheces o Felipe? Ele está no terceiro ano de Direito, é um dos rapazes mais populares da universidade e é conhecido pelas melhores festas na sua mansão luxuosa!
- Não estou a ver quem é.
- É o irmão da Alice Gomes!
- Da Alice da nossa antiga turma? Espera, a Alice? Aquele que andava connosco quando tínhamos catorze anos?
- Essa mesmo!
- Oh meu deus! Nunca mais a vi, sabes alguma coisa dela? Ela era uma das nossas melhores amigas na altura! Ainda me lembro que o último dia que a vi foi no baile de finalistas!
- Tão melhor amiga que nunca nos apresentou ao seu irmão. – resmungou a Camila, revirando os olhos e olhou-me. – Ela foi para fora, acho que está a tirar medicina.
- Entendi. – murmurei e respirei fundo após recordar alguns momentos agradáveis que passei com a Alice. – Enfim, vamos comer qualquer coisa? Estou com tanta fome!
- Podes ir sozinha à frente? Vou ter que resolver um problema nos serviços académicos! Prometo que não demoro.
- Tudo bem, até já então.
Ao despedir-me da Camila, comecei a andar em direção ao bar da universidade, dando de caras com diversas pessoas diferentes e completas desconhecidas. Sentia-me deslocada, no entanto, era uma questão de me habituar.
Assim que cheguei ao bar, comprei um chocolate e sentei-me numa mesa sozinha a comer enquanto observava um pouco de cada grupo de amigos. Talvez fosse bom começar a juntar-me a alguém para não ficar sozinha sempre que a Camila não estivesse por perto. Todavia, antes que eu pudesse fazê-lo, um rapaz loiro vestido todo de preto apareceu e, ao retirar os seus óculos de sol escuros, olhou em volta e começou a falar com um dos maiores grupes de amigos que se encontrava por cá. Deste modo, após alguns segundos, o mesmo começou a falar com cada pessoa que aparecia à sua frente mostrando algo no seu telemóvel. – algo se passava.
- Obrigado, se a virem digam algo, por favor. – disse o tal rapaz após afastar-se de um casal e começou a andar em minha direção. Assim, sentou-se à minha frente e observou-me. – És nova aqui, não és?
- Sou. Passa-se algo?
- Sou o Felipe Gomes. – apresentou-se prontamente e passou o seu telemóvel para mim, o mesmo tinha uma fotografia da Alice. – Viste-a? É a minha irmã mais nova, perdi contacto com ela há três dias.
- A Alice? Oh meu deus! Sem dúvida, é a Alice! – exclamei e agarrei o telemóvel. – Ela não mudou nada!
- Viste a minha irmã? – questionou o Felipe um pouco agitado e levantou-se, colocando as duas mãos sobre a mesa e inclinou-se em em minha direção, fazendo com que os nossos olhares se cruzassem e as nossas respirações se encontrassem.
- Não, não a vi! Eu apenas conheci-a há uns anos atrás, fui da mesma turma que ela. – disse prontamente e mordi o lábio. – Ela está desaparecida? Desde sexta feira? Não fazia ideia que ela estava por cá.
- Veio passar o fim de semana mas, após dizer que se ia reencontrar com uns amigos, desapareceu. – murmurou o Felipe e semicerrou os olhos. – És amiga de infância da minha irmã. Então, por acaso, eras um dos amigos que ela se ia encontrar?
- Não! Não era! – exclamei e levantei-me um pouco nervosa devido à sua aproximação. – Prometo que se souber de algo, vais ser o primeiro a saber. – acrescentei e abanei a cabeça. – Desculpa por não ser uma grande ajuda mas vou ajudar naquilo que puder. Posso procura-la na floresta! É um local perigoso e muitas vezes as pessoas perdem-se lá dentro.
- Tu? Na floresta da cidade? Sozinha? – questionou o Felipe com a sobrancelha arqueada e agarrou o meu pulso com força. – Sinto que me estás a esconder alguma coisa, pareces nervosa.
Estava nervosa porque estava preocupava com o desaparecimento da Alice. – ela poderia ter sido apanhada por um vampiro. O vampiro que eu deixei escapar na sexta feira, ela pode ter morrido devido a um erro meu.
" – Merda! – exclamei enquanto observava um vampiro a desaparecer bem diante dos meus olhos. – Eu vou apanhar-te! – gritei e respirei fundo, não podia fazer mais nada. O mesmo tinha entrado numa zona agitada, não podia lutar perto de pessoas inocentes. "
- Larga-me! – exclamei e encarei-o nos olhos. – Não me toques.
- Ouve, se sabes de alguma coisa sobre o desaparecimento da minha irmã diz-me! Eu e os meus pais estamos preocupados! Não entendes? Não finjas que vais fazer alguma coisa por ela! É impossível que alguém como tu possa fazer alguma coisa naquela floresta!
- Eu consigo! – disse em voz alta e semicerrei os olhos. – Eu treinei lá a minha vida inteira, claro que consigo! Deixa de ser idiota e deixa-me ajudar-te em condições.
- Treinar?
Arregalei os olhos ao deparar-me com a sua questão e soltei um suspiro alto e pesado.
- Treino desportivo! – referi um pouco nervosa e desviei o meu olhar para baixo.
O Felipe ia responder, no entanto, antes que o mesmo pudesse dizer algo, senti uma mão extremamente fria a tocar no meu pulso. Assim, ao olhar para cima, consegui dar de caras com o professor Roux. O mesmo estava a encarar o Felipe com uma expressão séria.
- Larga-a. – murmurou o professor Roux.
- Quem é o senhor? – questionou o Felipe um pouco surpreendido e, retirando a sua mão do meu pulso, afastou-se e olhou-nos. – Peço desculpa, estou nervoso com esta situação toda.
- Compreendo a tua frustração, no entanto, não pode ser desculpa para a idiotice. – resmunguei e revirei os olhos. Estava nervosa com a situação e o meu coração estava acelerado, o toque frio do professor Roux tinha-me apanhado completamente desprevenida. – Professor, pode largar-me também?
- Hm? Ah! Certo. – murmurou o professor Roux ao observar a sua mão na minha e, um pouco sem jeito, afastou-se de mim e aclarou a sua garganta. – Não arranjem mais problemas.
Assenti com a cabeça e comecei a andar em direção à saída do edifício. Deste modo, corri em direção à minha mota e, ao subir na mesma, conduzi em direção à floresta de Mar Verde. A mesma situava-se no exterior da cidade e era conhecido como um local perigoso, uma vez que alguns animais selvagens viviam por lá.
No entanto, desde dos meus dez anos sou treinada lá e, inevitavelmente, não consigo ter medo daquele lugar. Além disso, no porta malas da minha motocicleta, tenho o meu arco e as flechas que podem ser utilizadas para matar vampiros e animais selvagens. – estou segura.
Após alguns minutos, cheguei à entrada da floresta e pousei o meu veículo junto a uma árvore. Assim, agarrei no meu arco e coloquei-o às costas, começando a caminhar em direção à zona perigosa do local.
- Alice! – gritei enquanto olhava em volta. – Se tiveres aqui grita! Posso ajudar-te! – continuei a chama-la e respirei fundo. – Se tiveres a fugir de alguém, não te preocupes! Eu vou acabar com ele!
Continuei a dar largos passos, marcando com algumas pedras o meu caminho para conseguir voltar para trás. A floresta estava mais silenciosa do que o habitual e, estranhamente, os pássaros pareciam estar a fugir do local.
- Que merda aconteceu aqui? – perguntei em voz alta e, ao olhar para baixo, consegui ver um veado morto no chão. O mesmo estava envolvido na sua própria poça de sangue. – Acabou de morrer. – murmurei e arregalei os olhos. – É um vampiro! – exclamei e ajeitei o meu arco, colocando uma flecha pronta para a atirar, atirando-a contra a um esquilo que tinha aparecido do nada. – Desculpa. – murmurei um pouco desapontada por ter assassinado um ser vivo inocente. Assim, olhei em volta à procura de algum movimento estranho e continuei a caminhar, dando de caras com dois esquilos mortos junto a uma árvore que tinha uma marca de uma mão em sangue.
Respirei fundo e, pressentido que estava a chegar ao meu destino, continuei a caminhar. Chegando junto a um arbusto, passei o meu pé na terra e, consequentemente, observei algumas marcas de sangue no chão.
- Sangue seco. – murmurei e arregalei os olhos. – Merda!
Ao gritar, comecei a correr em direção ao enorme caminho de sangue e, ao chegar ao final do mesmo, consegui encontrar o corpo da Alice completamente nu e desfigurado devido às diversas mordidas que se encontravam ao longo do mesmo. A sua garganta tinha sido devorada e seu olhar transmitia o medo que tinha sentido após soltar o seu último suspiro.
- Não! Alice! – gritei ao vê-la e, ao observar o estado da minha antiga amiga de infância, comecei a deitar lágrimas. – Não! Desculpa! Eu devia ter matado aquele vampiro! – continuei a gritar e ajoelhei-me ao lado do seu corpo. – Meu deus! Não! Não!
Continuei a deitar lágrimas e coloquei as mãos na cabeça. Porém, quando dei por mim, consegui sentir uma presença extremamente forte atrás de mim. Nesse instante, devido à minha escassa defesa, olhei para trás pronta para sofrer com algum ataque e, numa posição de defesa, encarei o professor Roux a proteger-me enquanto segurava a cabeça do vampiro que eu tinha deixado fugir.
- Como assim? – questionei com os olhos arregalados e levantei-me. Assim, dei um passo atrás e encarei o meu professor de psicologia. – Matou-o.
- Ele ia matar-te. – murmurou o Roux, atirando a cabeça do vampiro para longe e, com o auxílio de uma das minhas flechas, perfurou a mesma contra o peito do devorador de sangue, fazendo com que o mesmo se tornasse em cinzas. – Estás bem? – questionou com um tom sereno e, ao olhar-me, consegui ver o seu rosto com algumas pingas de sangue. – Caçadora de Vampiros.
Ela sacrificaria tudo pela família, até mesmo a própria liberdade. Ele, uma fera mascarada de homem, viu nela mais do que uma simples presa. Desesperada para salvar sua mãe e evitar perder o lar que foi conquistado com tanto esforço, uma jovem ousa entrar no obscuro mundo dos acompanhantes de luxo. Ela não esperava ser escolhida, ainda mais por alguém tão perigoso. Ele é uma criatura de outro mundo - dois metros de pura tentação, com olhos que prometem segredos sombrios e um desejo animalesco que a coloca no centro de sua vingança. O acordo deveria ser simples, mas ela descobre que está lidando com mais do que um bad boy: ele é o caos personificado. Agora, presa em um pacto que mistura prazer, perigo e obsessão, ela precisa decidir se sobreviverá a essa conexão devastadora... ou se será consumida por ela. "No limite entre o desejo e a destruição, cada escolha pode ser fatal - ou deliciosamente inevitável."
Fornicação é pecado. Como se lê, devemos fugir da imoralidade sexual. Qualquer outro pecado que uma pessoa comete é fora do corpo, mas a pessoa sexualmente imoral peca contra o seu próprio corpo. Eles nos ensinam que esses pensamentos, essas ações, são imorais. Mas aquele lado obscuro que vive dentro de todos nós, a verdadeira natureza do homem, nos leva a buscar a necessidade que queima por dentro, exigindo ser libertada. No fundo de nossos ossos está aquela necessidade intrínseca, desesperada para escapar. Um comportamento inato, aparentemente fora de nosso controle. Aquele que grita pelos pecados que eles nos dizem que estão condenando. Aero é a garganta de onde eu grito. As partes sombrias de mim que quero esconder deste mundo são tudo o que ele vê quando me olha por baixo de outra máscara. Ele é o demônio me afogando em meus próprios desejos ocultos. Ele pode nunca parar. Não até eu sucumbir às minhas verdades, ou morrer sob o peso de seu aperto implacável. Porque, segundo ele, a vida que tenho levado é um inferno muito pior do que a morte.
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Um senador poderoso e influente, marcado por um escândalo do passado, está concorrendo à presidência do país. Para manter as aparências, ele precisa de uma esposa, mas está determinado a não se envolver emocionalmente. A solução? Um casamento por contrato, onde ele pretende manter uma relação fria e distante. Do outro lado, uma jovem mulher luta para cuidar de sua irmãzinha com um problema cardíaco delicado, enquanto enfrenta a falência iminente de sua família. Forçada por seu pai e madrasta, ela aceita se casar com o senador, sem saber que será usada em um plano cruel contra ele. À medida que os dois começam a conviver, a atração entre eles cresce inesperadamente. O que começou como um acordo de conveniência se transforma em um sentimento avassalador. No entanto, quando segredos são revelados, o senador descobre que ela está aliada a um inimigo inesperado e passa a desprezá-la. O que ele não sabe é que ela guarda um segredo capaz de mudar tudo: a existência de um herdeiro. Será que o amor deles será forte o suficiente para sobreviver e se curar, mesmo diante de tantas adversidades e revelações sombrias?
Maria Eduarda nunca teve a vida fácil. Bolsista em uma faculdade dominada pela elite, ela usa sua beleza e inteligência para navegar em um mundo cheio de privilégios que não lhe pertencem. Embora esteja cercada por playboys e patricinhas, ela mantém uma postura indiferente às vantagens superficiais que sua aparência oferece. Mas tudo muda quando Angela chega à faculdade. Nova, muda, parcialmente surda e com uma deficiência física, Angela logo se torna alvo de bullying, mas Maria Eduarda não hesita em se tornar sua protetora e amiga. A amizade entre as duas se fortalece até o dia em que Maria Eduarda conhece os quatro irmãos de Angela — excêntricos e imprevisíveis, cada um com suas peculiaridades e charmes inegáveis. O primeiro encontro é desastroso, gerando uma antipatia instantânea e profunda entre Maria Eduarda e os irmãos. Contudo, a convivência forçada e as circunstâncias peculiares começam a borrar as linhas entre o ódio e uma atração inexplicável. Em um turbilhão de emoções, descobertas e desafios, Maria Eduarda aprende mais sobre a verdadeira amizade, o valor da família e a complexidade dos sentimentos humanos. Mas a pergunta que permanece é: poderia realmente o ódio dar lugar ao desejo e, talvez, ao amor? "Encontros Improváveis" é uma jornada de autodescoberta, preconceitos desfeitos e a prova de que os encontros mais improváveis podem levar aos destinos mais extraordinários.
Uma história obscura do começo ao fim. Uma humana e um vampiro que são obrigados a conviverem juntos. Em um mundo destruído em uma guerra, entre humanos e vampiros, vamos conhecer a história de vitória, uma garota de dezessete anos que faz de tudo para proteger a sua mãe até mesmo cometer pequenos roubos, na cidade destruída de Nova York, ela vive cada dia com medo que chegasse o seu aniversário de dezoito anos, afinal quando isso acontecesse ela terá que passar por uma seleção para que eles escolham o seu destino, escrava de sangue ou guarda, no fundo ela sabia que seria escrava de sangue como a mãe dela. Mas tudo em sua vida muda quando elas decidem fugir, quando ela é pega só tem uma saída decidi ser escrava de sangue sem direito algum no castelo da família real de vampiros ou a morte. Em meio a conflitos, dor e sofrendo vitória conhecerá o príncipe herdeiro dos vampiros disposto a tudo para ser o rei, até mesmo usá-la para isso. Vitória descobrirá que também sabe lutar, algo no seu sangue faz com que ela seja capaz de fazer coisas impossíveis, e usará isso para matar todos os vampiros. Mas o que ela vai fazer quando descobre que realmente se sente em casa na escuridão do príncipe vampiro?
Durante os três anos de casamento, Eliana nunca tinha visto seu enigmático marido até receber os papéis do divórcio e saber que ele estava tentando cortejar outra mulher de todas as maneiras. Voltando a si, Eliana assinou os papéis e revelou gradualmente suas diversas identidades: médica estimada, agente secreta lendária, hacker renomada, designer famosa, pilota experiente e cientista ilustre. Ao saber disso, seu ex-marido foi consumido pelo remorso e implorou: "Eliana, me dê outra chance! Todos os meus bens, até mesmo a minha vida, são seus."
Por dois anos, Bryan só via Eileen como sua assistente. Ela precisava de dinheiro para o tratamento da mãe, enquanto ele achava que ela nunca iria embora por causa disso. Para Bryan, parecia justo oferecer ajuda financeira em troca de sexo. Porém, ele não esperava se apaixonar por ela. Eileen o confrontou: "Você ama outra mulher, mas sempre dorme comigo? Que desprezível!" No momento em que ela tirou os papéis do divórcio, ele percebeu que ela era a esposa misteriosa com quem ele se casou seis anos atrás. Determinado a reconquistá-la, Bryan dedicou muito carinho a ela. Quando outros zombavam da origem dela, ele deu a ela toda a sua riqueza, feliz por ser o marido que a apoiava. Agora como uma CEO renomada, Eileen tinha tudo, mas Bryan se viu perdido em outro turbilhão...
Quando eram crianças, Derek salvou a vida de Norah. Anos depois, Derek entrou em estado vegetativo devido a um acidente de carro e Norah se casou com ele sem pensar duas vezes. Com seu conhecimento médico, ela até o curou. Por dois anos, Norah amava seu marido de todo o coração, na esperança de retribuir a bondade dele. Mas quando o primeiro amor dele voltou, ele pediu o divórcio. Sem hesitar, ela concordou. O que poucas pessoas sabiam era que ela, rotulada de "abandonada", era na verdade uma piloto de corrida, uma designer famosa, uma hacker genial e uma médica renomada. Lamentando sua decisão, Derek implorou por perdão de Norah. De repente, um CEO encantador apareceu, abraçando Norah e declarando: "Fique longe da minha esposa!" Surpresa, Norah deixou escapar: "O quê?"
Carolina Navarro será obrigada por seu pai a se casar com um homem desfigurado, a fim de salvar a família da ruína. Máximo Castillo tinha tudo o que qualquer um poderia querer, até que um acidente de avião destruiu seu corpo, sua alma, seu relacionamento, tornando-o amargurado. Mas ele precisa de uma esposa e de um herdeiro. Poderá um casamento entre essas duas pessoas funcionar? Será apenas conveniência ou o amor florescerá entre duas almas machucadas? Segunda parte (começa no 96 e termina no 129) : Osvaldo; Terceira parte (começa no 130 e vai até o 164): Santiago. Capítulo 165 - Extra: introdução à segunda geração. Segunda Geração a partir do capítulo 166 (é dividido em duas partes. A primeira vai do 166 ao 271; a segunda do 272 ao 382). Sigam-me no insta e vamos interagir! @m_zanakheironofficial
Rena dormiu com Waylen quando estava bêbada uma noite. E como ela precisava da ajuda dele enquanto ele se sentia atraído por sua beleza juvenil, o que deveria ser um caso de uma noite evoluiu para algo mais. Tudo estava indo bem até Rena descobrir que o coração de Waylen pertencia a outra mulher. Quando aquela mulher voltou, ele parou de voltar para casa, deixando-a sozinha por muitas noites. Finalmente um dia, a pobre garota recebeu um cheque e umas palavras de despedida. Para surpresa de Waylen, Rena apenas sorriu ao dizer: "Foi divertido enquanto estávamos juntos, Waylen. Mas espero que nunca mais nos vejamos. Tenha uma boa vida." No entanto, por decisão do destino, os dois se encontraram novamente. Vendo que Rena tinha outro homem ao seu lado, os olhos de Waylen ardiam de ciúme e ele gritou: "Como diabos você conseguiu seguir em frente? Pensei que você amasse apenas a mim!" "É passado!" Rena zombou, "Há muitos homens neste mundo, Waylen. Além disso, foi você quem pediu o término. Agora, se quiser namorar comigo, terá que esperar na fila." No dia seguinte, Rena recebeu um anel de diamante e uma mensagem do banco informando que alguém havia transferido bilhões para sua conta. Waylen apareceu, se ajoelhou na frente dela e disse: "Posso furar a fila, Rena? Ainda quero você."
Marissa tinha várias identidades secretas: médica de renome mundial, CEO de uma empresa listada, mercenária poderosa, gênio da tecnologia de ponta... Ela escondeu tudo isso e decidiu se casar com um jovem que parecia muito pobre. Porém, na véspera do casamento, seu noivo, que era na verdade o herdeiro de uma família rica, cancelou o noivado, a menosprezou e zombou dela. Mais tarde, quando o segredo de Marissa foi revelado, seu ex-noivo ficou chocado e implorou desesperadamente que ela o perdoasse. Nesse momento, um magnata influente aprareceu, dizendo em um tom firme: "Marissa é minha esposa. Fique longe dela!"