Garota, você fará o que eu mando! Olho bem para o rosto de Henry, não posso desviar o olhar. Uma olhada para o lado e sei que vou receber um tapa, um soco ou um chute, quem sabe, até mesmo, todos de uma vez. - Eu não posso. - sussurro. - Oh, não pode? - Henry ri. - Por que não, porra? Quem manda em você sou eu! - Pai, por favor, não precisamos disso. - Charlie ajoelha-se ao meu lado, tocando as minhas costas e pedindo para eu ter calma. - Não precisa trata-la dessa maneira. Calma? Charlie é pior que seu pai. - Não entende, Charlie? - Henry olha para o filho. - Não entende que essa é a nossa chance de vingança? Eu vi a pequena vadia entrando naquele prédio. É só colocar Jennifer e pronto! Teremos a nossa vingança. - E eu perco a minha mulher? - Charlie beija o meu ombro. Desvio-me do seu toque, mas ele já me tem presa em seus braços. - Eu não quero perder Jennifer, jamais vou querer perdê-la! Charlie vai distribuindo beijos em meu ombro. Tremo a cada toque de seus lábios em minha pele. - Chega disso! - Henry dá um soco na parede, nos assustando. - Pare de ser burro, porra! Uma puta não pode atrapalhar seus planos. - Não, Jennifer não vai até lá! E não trate dessa maneira. - apesar da raiva que sente, Charlie não deixa isso muito claro na voz, apenas sei disso porque ele aperta meu ombro com muita força, tudo isso para que seu pai não perceba. - Pai, dê o seu jeito, mas Jennifer não vai até lá. Charlie segura o meu rosto e faz com que eu o olhe. - Amor, eu estou com você. - Deus, como esse homem é estranho. - Conseguiremos a nossa vingança, mas não desse jeito. Elas pagarão por tudo o que nos fez. O telefone de Charlie começa a tocar e ele corre para fora para atender, deixando-me sozinha com o seu pai. Henry sorri de maneira estranha para mim. Ele sempre faz isso quando vai me bater ou me xingar. Em um pulo, Henry está a minha frente, apertando o meu pescoço e rosnando em meu ouvido. - A vagabunda se livrou dessa, mas não será sempre assim. - o seu aperto vai afrouxando, apenas para que eu possa respirar um pouquinho. - Você ainda será útil para o meu plano. Apenas não a usarei agora. Deito-me no chão, em busca de ar. Fecho os olhos com força, tentando não chorar mais uma vez. Vingança? Eu não quero vingança! No momento eu só quero sair desse lugar. Fecho os olhos, sentindo a dor forte em meu peito. Eu não quero matar duas garotas, no momento eu só quero morrer!
Capítulo 1 JESSICA Estou distraída comendo o meu pão, quando escuto o grito histérico de Brittany: - Oh meu Deus! - Brittany grita com surpresa. - O que foi? - pergunto. - Você já viu o seu novo chefe? - pergunta, sem tirar os olhos do celular. - Ainda não, ele não estava na empresa quando eu fui até lá. - Então venha ver. - bate no sofá, para que eu sente ao seu lado. - Ele é uma das trinta pessoas mais ricas do mundo e, ainda por cima, é lindo. - Deixe-me ver. - pego o celular das suas mãos. Olho para a foto do meu mais novo chefe.
Brittany está certa, ele é lindo! - Quer trocar? - Brittany cutuca o meu ombro. - Eu trabalho para o seu chefe e você fica com a minha supervisora insuportável. - Se eu quero trocar por sua chefe estressada e antipática? Não, obrigada. - reviro os olhos. - Se bem que não importa que ele seja lindo, afinal de contas, serei apenas uma funcionária. - Garota, vai que o clichê do CEO e da secretária acontece com você? - Claro, Brittany, claro que vai. - cruzo meus braços, encarando-a. - Sei bem como você ama uma fanfic, ainda mais esses clichês, mas, na vida real, minha querida, rico fica com rico, para, assim, juntarem suas fortunas. Eu sou rica de dívida, nada a mais. - Ah, sei lá, vai que o cara queira fazer uma caridade? - Brittany! - grito, mas depois dou risada, afinal, não dá para esperar muita seriedade vindo dela. - Vamos ver as fofocas sobre ele. Eu não imaginei que a empresa fosse desse Christopher das fofocas. - Mas o sobrenome dele é o nome da empresa. - É, mas ele tem o pai, imaginei que fosse a empresa do pai, não a do playboy. Quer ver as fofocas ou não? - Não. - Mas verá de qualquer maneira! - senta ao meu lado. Brittany entra em vários sites de fofoca e sempre aparece a mesma coisa: "O jovem bilionário, Christopher Dalgliesh, apareceu acompanhado por uma mulher misteriosa". - Se não é uma mulher misteriosa, é uma modelo. Viu, Brittany, pessoas ricas tem um tipo muito específico. Mulheres bem brancas, loiras, altas e magras. Você tem mais chances do que eu, pelo menos no quesito cabelo. - Vai que uma morena não o faz mudar de ideia? - arqueia uma sobrancelha. - Uma morena com um quadril largo e a bunda enorme, a galera daqui não acha isso atraente, o padrão é a pessoa magra. - Coxas grossas, seios médios e sensualidade natural. Jess, você é linda, ainda mais esse rostinho meigo contrastando com esse corpo curvilíneo. - Você é muito fanfiqueira. - jogo-me no sofá, deitando e ignorando Brittany e seus devaneios. - Secretária namorando com o CEO só rola na ficção. - Vamos ver a Wikipédia. - e ela me ignora por completo. Nome Completo: Christopher Dalgliesh Junior. Nascido em: Manchester – Reino Unido. Idade: 27 anos. Estado Civil: Solteiro. Fortuna estimada em 35 bilhões de dólares. Conhecido como empresário do luxo. Dono de grifes, agência de modelos, bebidas, hotéis, restaurantes, concessionarias de carros de luxo e, também é conhecido por comprar empresas falidas e colocar o negócio à ativa novamente. - Nossa, ele é impressionante. - Britt murmura ao meu lado. - Claro que a fortuna do pai ajudou muito nisso, mas o cara ultrapassou o pai bilionário. - Ele deve ser aquele tipo de patrão que não tolera atrasos de um minuto. Deve ser super exigente. - Talvez arrogante. - É melhor irmos dormir. - desligo o celular. - Sua chefe é uma chata e o meu é um desconhecido, não quero levar uma bronca no meu primeiro dia. - Boa noite. - Brittany sussurra. - Sonhe com seu chefe lindo. - Sonhe com a sua chefe maravilhosa. - provoco. - Vaca! - Idiota! (...) Dalgliesh Enterprises Holdings Inc. Chego ao meu destino e vejo que o prédio é simplesmente enorme, 20 andares no mínimo. Aqui é o lugar no qual se resolve tudo do senhor Dalgliesh. Vou trabalhar diretamente para ele, sou a sua secretária. Só espero que não seja como Meryl Streep em O diabo veste Prada. - Bom dia. - sorrio para os dois seguranças e mostro a minha credencial. - Bom dia, senhorita Montserrat. - eles me deixam passar. Corro em direção ao elevador, torcendo para não cair com esses saltos enormes. Por sorte uma mulher segura à porta, para que eu consiga entrar. - Obrigada. - agradeço. - De nada. - ela me olha. - Primeiro dia? - Sim. - Vai trabalhar em qual setor? - Sou secretária do senhor Christopher Dalgliesh. Ela me puxa para mais perto dela. - Boa sorte, você precisará. - sussurra. - Ele é tão ruim assim? - Ele é muito perfeccionista. Eu trabalho como secretária do responsável pela a escolha das modelos. Se eu errar uma letra no relatório, eu ouço um sermão enorme. Quer um conselho? - balanço a cabeça, afirmando. - Não fique desconcentrada, não traga seus problemas de fora para o trabalho e o principal: Não retruque nada, porque homens como ele não gostam de pessoas de língua afiada. Ou seja: Se ele te gritar, te humilhar, você abaixa a cabeça e concorda. O elevador chega ao 15° andar. - Tchau, nos vemos por aí. - ela aperta a minha mão. - Tchau e... Obrigada. A moça sai do elevador. Chego ao 20° andar. Uma enorme porta de vidro está fechada. Uma mulher olha para mim e eu mostro a minha credencial. Ela sorri e a porta abre. - Bom dia. Eu sou Cíntia, a recepcionista. Você deve ser Jessica, a nova secretária do senhor Dalgliesh. - ela fala tudo de uma vez, junto com um sorriso simpático. - Bom dia. Sim, sou a nova secretária. - sorrio de volta. - O senhor Dalgliesh ainda não chegou, vou leva-la à sua mesa. Cíntia me leva até a mesa e vou observando tudo ao redor. Olho as mulheres e fico feliz por ter vindo vestida com uma saia lápis preta, que vai até um pouco acima dos joelhos, e uma camisa de manga comprida vermelha. As outras secretárias estão vestidas como eu, a única diferença é que eu pareço com a Kim Kardashian depois do nascimento da North West. Não, eu não pareço com ela, mas perto dessas mulheres eu fico enorme de corpo e minúscula de tamanho. - Aqui está a sua mesa. - Cíntia aponta para o lugar. - Daqui a pouco o senhor Dalgliesh chegará. - Obrigada. Sento no meu lugar e olho tudo ao redor. Eu já trabalhei como secretária antes, saí do emprego porque meu ex- chefe era bem assustador, me olhava de uma maneira estranha, além de fazer comentários sobre meu corpo. Pedi demissão antes que um estupro acontecesse. Espero que aqui será diferente. Afinal, Christopher Dalgliesh Junior nunca vai me olhar... A antiga secretária que trabalhou aqui pediu demissão para ir morar com seu namorado em outro país, ele é funcionário do Senhor Dalgliesh e foi promovido. Não sei muito sobre o assunto, na verdade a moça do RH falou do nada... Ela é bem tagarela. Ajeito as minhas coisas e dou uma olhada em minhas mensagens. Britt: Já viu o chefe gato? Eu: Ainda não. - Bom dia, senhorita Knowles. - o senhor Dalgliesh fala, sem olhar em minha direção. Fico em pé, encarando as suas costas. - Bom dia. A senhorita Knowles não trabalha mais aqui. Eu sou Jéssica Montserrat, serei a nova secretária. Ele vira para mim e me olha de cima a baixo. Ok, ele é mais lindo que nas fotos. Senhor Dalgliesh deve ter, no mínimo, 1.90 de altura. Seu corpo parece ser musculoso, não exagerado. Seus cabelos são bem pretos, assim como a sua barba que parece não ter sido feita há algum tempo - já que nas fotos que vi ontem à noite, ele estava barbeado. Sua pele é bronzeada. Seus olhos são castanhos claros e eles estão brilhando por algum motivo, que não faço ideia do que seja. Olho para a sua boca e a vejo abrindo, para falar algo. - Quantos anos você tem? - pergunta, sem tirar os olhos dos meus. - Vinte e um. - falo com um pouco de nervosismo, o seu olhar está me dando calafrios. Ele me olha de cima a baixo novamente, vira as costas e entra em sua sala. Isso foi... Estranho. Capítulo 2 JESSICA Meu primeiro dia de trabalho está ocorrendo normalmente, atendo as ligações e anoto os recados, nada de muita dificuldade. Senhor Dalgliesh não falou mais nenhuma palavra comigo, prefiro assim, o seu olhar foi um pouco intimidador e já deu para perceber que ele não é muito de conversa. -
Eu estava no final da cama de Amira observando-a dormir através da escuridão, olhos cansados. O vazio no meu coração mais uma vez se espalhando por deixar seu calor. Ela gemeu, como se pudesse sentir minha ausência também, mesmo em seu sono. Eu escolhi passar os últimos minutos que me restava com ela, absorvendo tudo, do seu longo cabelo bagunçado e indisciplinado cobrindo parcialmente o rosto, até os lábios carnudos e inchados, inchados pelo meu implacável e insaciável ataque. Sua pele nua e rubra, apenas uma lembrança de quantas vezes eu me perdi dentro dela. O cheiro de sexo flutuando pesado no quarto, só alimentou as memórias de quantas vezes eu fiz dela verdadeiramente minha. Sua beleza me manteve cativo. Ela estava brilhando. Serena. De tirar o fôlego.
Vou lhe contar uma história. É escura. É brutal. É real pra caralho. Para entender meu presente, quem eu sou e o que eu me tornei... Você precisa entender meu passado. O mal nem sempre se esconde nas sombras, na escuridão. Na maioria das vezes, está fora ao ar livre, em plena vista. Possuindo o homem que menos esperaria. Sabe, eu nunca imaginei outra vida até eu fazer uma para mim. Naquele tempo, eu estava muito longe, engolfado em nada além de escuridão sombria. Exatamente como era para ser. Ninguém poderia me tocar. Ninguém fodia comigo. Eu. Era. Invencível. Nada mais… Nada menos. Quando eu sonhei com o amor verdadeiro - de almas gêmeas, minha outra metade dela - a crueldade da minha vida iria me levar de volta para a minha realidade, se tornando, apenas isso mesmo, um sonho. Um que poderia facilmente se transformar em um pesadelo. Meu pior pesadelo. Toda memória, o bom, o ruim, o meio termo. Todos o eu te amo, todos os últimos eu te odeio, seu coração e alma que eu quebrei, despedaçados e destruídos ao longo dos anos, pertenciam a mim. Seu prazer. Sua dor.
Por um longo tempo, Nacy vinha incomodando seus pais para encontrar Bruce. Mas como ela nem sabia o nome dela, eles não conseguiram encontrá-lo simplesmente por causa da descrição de uma garota. "Sim Ele sempre foi muito gentil e gentil comigo desde que eu o conheci. Eu acho que realmente gosto disso. Talvez ele não goste de mim agora, mas acho que ainda terei uma chance. Encontrar o amor verdadeiro não é fácil. Agora que encontrei meu verdadeiro amor, por que não deveria tentar? Até eu tentar, nunca vou saber se vou conseguir ou não - disse Nacy com um sorriso, duas covinhas embelezando as bochechas de cada lado do rosto. Seu encontro com Bruce quando criança parecia-lhe o mesmo de ontem. "Ok Nacy, deixe-me perguntar outra coisa. O que você acha do Simon? Nathan mudou de assunto e falou com indiferença, tentando esconder a crueldade em seu coração. "Talvez ele seja apenas um amigo meu. Na verdade, eu gostei quando estávamos na escola. Mas ele não é tão ousado quanto Bruce. Ele é menos corajoso ", respondeu Nacy calmamente, com a cabeça apoiada nas mãos. "Você sabe, Nacy, às vezes, não importa quão ousado seja um homem, ele é cauteloso diante da garota que ama. Nacy, acho que você deveria pensar sobre isso e se certificar de que não sente falta de quem realmente ama você. - Nathan disse sem expressão enquanto se recostava na cadeira com as mãos cruzadas, tentando colocar um ponto morto na frente de Nacy. Nacy franziu o cenho para as palavras de Nathan. Então ela também cruzou os braços sobre o peito, virou-se para Nathan e disse: "Então, você já decidiu?" Nathan assentiu solenemente. Seu rosto se suavizou com o pensamento de Mandy. Ele disse: "Sim, eu pensei sobre isso". "Então, quando você vai contar a Mandy sobre Sharon?" Nacy mordeu o lábio e agitou os cílios quando mencionou o nome de Sharon na frente de Nathan. Toda vez que ele mencionava esse nome na frente de Nathan, seu coração tremia. Sharon, o nome acumulou muitas lembranças dolorosas no coração de Nathan. Nacy sempre esperava que ele pudesse seguir em frente. De fato, há algum tempo, ele nem se atreveu a mencionar. "Talvez depois de um tempo. Precisamos escolher um horário apropriado. Receio que você não possa aceitá-lo se contarmos agora. " Nathan tocou sua têmpora com os dedos finos. Sua cabeça doía toda vez que pensava nesse problema. No momento, Nathan estava aconselhando Nacy a não sentir falta de quem a amava. E agora, ele parecia um pouco distraído quando se tratava de seu próprio relacionamento. Se Mandy alguma vez soubesse que o verdadeiro motivo para ele se aproximar dela era por desgosto e vingança, ela ainda aceitaria? De fato, pensando bem, Nathan achou que seria melhor não deixar Mandy saber disso. Ninguém mais sabia sobre o relacionamento entre Nathan e Sharon, exceto Nacy, a menos que alguém realmente investigasse o suficiente para descobrir a verdade. "Nathan, eu tenho uma sugestão. Eu acho que é melhor não contar a Mandy sobre isso. Vamos pensar cuidadosamente sobre isso. Se você optar por ocultar algo desde o início, deverá ocultá-lo a vida toda. " Nacy mordeu o lábio e se virou para olhá-lo. Ao ver o cenho franzido na testa, ela sabia que ele já estava lutando em seu coração. Seria melhor para ele evitar revelar a verdade para Mandy. Mas, ao mesmo tempo, seria igualmente arriscado esconder a verdade também. Não importa o quão conveniente pareça agora, e se Mandy descobrisse um dia? Nathan inconscientemente tocou o queixo e o queixo ósseo com os dedos, o que costumava fazer quando estava nervoso. Nacy estreitou os olhos e sorriu. Divertia-o ver uma indecisão tão inesperada que até homens frios e dominadores como Nathan podiam passar agora.
Perigoso e temido. Essas palavras descrevem meu futuro marido. Que por acaso também é meu ex-namorado. É complicado. Dois anos atrás, ele quebrou meu coração quando me deixou para cumprir as ordens de seu pai. Depois de meses chorando, finalmente aceitei que ele havia partido e não ia olhar para trás. Que talvez ele nunca tenha me amado. Não queria ver Luca nunca mais. Agora, uma reviravolta cruel do destino me entregou a ele em um acordo cruel. Sou dele. Ele acha que me fez um favor, mas sinto que recebi uma sentença de morte. Ele não quer se casar porque ainda me ama. Não, ele fez isso por dinheiro. Mais poder. Vou ser uma esposa da máfia. E só há uma maneira de sair disso. Morta. Mas, ao que parece, outra pessoa não quer que me case com o implacável Luca Bianchi. E se ele conseguir o que quer, verei essa sepultura prematura.
— Obrigada de verdade, mas minha bolsa está bem leve. – Ela me passa um sorriso acolhedor e na mesma hora acabo me punindo por ter duvidado da boa vontade da senhorinha. Mas o que eu posso fazer? Enquanto divago tentando tirar minha mente do aperto que estou vivendo, alguns minutos se vão. — A senhora sabe me dizer qual o ponto da Quinta Avenida? – Chego a suspirar, pois desta vez não estou indo para a tão conhecida e cheia de classe rua de Nova Iorque que leva o mesmo nome e eu amava passear. — Vixi, menina. Já é no próximo ponto. – Ela olha para o fundo do ônibus onde fica a porta da saída. — Só um milagre para dar tempo de você conseguir descer do busão. – O pânico toma conta de todas as minhas terminações nervosas, pois realmente não vejo como conseguirei tal milagre, e o bus, que deveria ter no máximo cinquenta pessoas, parece que têm pelo menos o triplo. — Obrigada. – Desesperadamente, depois de quase pular para alcançar a cordinha que sinaliza ao motorista que é chegado o meu ponto, peço licença e prossigo para minha saga. Em segundos o ônibus estaciona, para meu desespero ser ainda maior estou consideravelmente longe da porta, incansavelmente peço licença, aumentando o meu tom de voz de forma que não estou habituada, as pessoas notam o meu desespero, em uma empatia coletiva, parecem viver o mesmo pânico que eu e em um ato de amor, que só usuários de transporte público vivenciam, eu ouço: — Esperaaaa aí seu motô. Morro de vergonha por chamar tanta atenção e um outro passageiro prossegue: — Segura o busuuuu pra moça...
O que Taylor Magnus está fazendo aqui? Me encostei na parede com a saia subindo pela minha bunda enquanto me ajeitava na áspera parede de estuque. Eu não a ajeitei. O belo anfitrião, vestido incrivelmente bem, definitivamente percebeu. Enquanto lambia os lábios e andava na minha direção, eu sabia que ele se perguntava se eu estava usando calcinha. - É o bar mitzvah do melhor amigo da filha dele. O que você está fazendo aqui? Senhorita... Ele inclinou a cabeça para baixo e leu o nome no meu crachá de imprensa. Fitzpatrick? Aprendi com o tempo a não ficar nervosa; as pessoas farejam aproveitadoras de longe. Respirei fundo para afastar o medo. - Essa é uma festa e tanto. Trabalho na coluna de sociedade, sabe? Noticiando todo mundo que é alguém. Dei meu sorriso característico, uma expressão bem ensaiada de inocência com uma pitada de sedução. - Muito ousada, você não devia estar aqui. Essa é uma festa particular! Estava claro que ele não ia me dedurar. - Não se eu for convidada. Me abaixei um pouco na parede, fazendo minha saia subir ainda mais. - Clara Fitzpatrick, disse ele, lendo meu crachá. - Um nome muito judeu... - Vem da minha mãe. Então, você acha que Taylor vai passar o projeto da educação? Aquele dá àqueles garotos uma chance real de se educar... com faculdade, alimentação e moradia gratuitos? Eu sabia que estava pressionando, mas o cara sabia muito mais do que estava dizendo. Acho que ele esperava algo do tipo. - Ele deve assinar essa noite. Tem algo a dizer? Endireitei a gravata dele, que estava realmente torta. - Quero dizer, você é o anfitrião do pós Bar Mitzvah, recebendo na própria casa uma lista de convidados muito exclusiva".
Livro 1: Quando a oportunidade de um emprego temporário aparece, a inexperiente Vasti não perde tempo e se candidata. Tudo parece uma maravilha, mas, calma aí... "Amanhã, você usará uma calcinha lilás!" Adônis MacGyver é de tirar o fôlego, mas esse CEO esconde um segredo que vai mudar a vida de Vasti para sempre. Livro 2: Apolo, irmão de Adônis, vive um conflito após ser traído pela esposa, no casamento do irmão mais velho! Agora, ele se vê sozinho com o filho, Ares, de 6 anos e sabe que precisa encontrar uma mãe para a criança. Erin Dixon parece ser a candidata perfeita - exceto pelo pequeno detalhe de que ela tem um ex-marido mais do que problemático. Milo Lancaster, um dos melhores amigos de Adônis, está sendo pressionado pela família para que se case e tenha um filho. Mas ele não quer isso! Um casamento arranjado parece ser uma boa opção! Porém, e se ele quiser mais do que isso quando conhecer Heidi Williams melhor? Livro 3: Gustav não imaginou que ao colocar os olhos em Artemis novamente, após anos, ele se sentiria atraído daquela forma. Porém, ela o rejeitou. Ela tinha outro. Mas será que ela realmente o esqueceu? Ou esse romance ainda tem chances de dar certo? Continuação em "Te quero de volta", a partir do capítulo 172. Vamos conhecer mais sobre Ícaro e Ariel! Sigam-me no insta e vamos interagir! @m_zanakheironofficial
Há muito tempo, dois reinos conviviam em paz. O reino de Salem e o reino de Mombana... Tudo correu bem até o dia em que faleceu o rei de Mombana e um novo monarca assumiu, o príncipe Cone, que estava sempre sedento por mais e mais poder. Depois da sua coroação, ele atacou Salem. O ataque foi tão inesperado que Salem nunca se preparou para isso. Foram apanhados desprevenidos. O rei e a rainha foram assassinados, o príncipe foi levado para a escravidão. As pessoas de Salem que sobreviveram à guerra foram escravizadas, suas terras foram saqueadas, e suas esposas foram transformadas em escravas sexuais. Tudo foi perdido. O mal caiu sobre a terra de Salem na forma do príncipe Cone, e o príncipe de Salem, Lucien, na sua escravidão, estava cheio de tanta raiva que jurou vingança. *** *** Dez anos depois, Lucien, de 30 anos, e seu povo lançaram um golpe e escaparam da escravidão. Eles se esconderam e se recuperaram. Treinaram dia e noite sob a liderança do intrépido e frio Lucien, que foi impulsionado com tudo o que havia nele para recuperar sua terra e tomar a terra de Mombana também. Levou cinco anos até que eles armassem uma emboscada e atacassem Mombana. Mataram o príncipe Cone e reivindicaram tudo. Enquanto gritavam sua vitória, os homens de Lucien encontraram e imobilizaram a orgulhosa princesa de Mombana, Danika, filha do príncipe Cone. Enquanto Lucien olhava para ela com os olhos mais frios que alguém poderia possuir, sentiu a vitória pela primeira vez. Ele caminhou em direção à princesa com o colar de escravo que tinha sido forçado a usar por dez anos e com um movimento rápido, o amarrou ao pescoço dela. Então, ele inclinou o queixo dela para cima, olhando para os olhos mais azuis e o rosto mais bonito já criado, lhe deu um sorriso frio. "Você é minha aquisição. Minha escrava. Minha escrava sexual. Minha propriedade. Eu lhe pagarei por tudo o que você e seu pai fizeram comigo e com meu povo", disse ele secamente. O puro ódio, a frieza e a vitória era a única emoção no seu rosto.
Durante três anos, Chelsey foi a secretária de Jason durante o dia e sua amante à noite. Ela sempre obedeceu aos seus desejos, como um animal de estimação. No entanto, quando soube que ele iria se casar com outra mulher, ela optou por parar de amá-lo e pedir demissão. Infelizmente, o destino era imprevisível. Sua gravidez, a ganância de sua mãe, a paranoia de Jason... Tudo isso a levou à beira do abismo, intensificando a dor que ela estava sentindo. Sem escolha, ela foi embora e desapareceu. Cinco anos depois, quando Chelsey voltou, já não era a mulher que tinha sido no passado. Porém, parecia que aquele homem, que tinha quase enlouquecido nesses cinco anos, ainda sentia algo por ela. Quando eles se encontraram novamente, Jason deixou de lado sua arrogância e a abraçou. "Você pode, por favor, voltar para mim?"
Marissa tinha várias identidades secretas: médica de renome mundial, CEO de uma empresa listada, mercenária poderosa, gênio da tecnologia de ponta... Ela escondeu tudo isso e decidiu se casar com um jovem que parecia muito pobre. Porém, na véspera do casamento, seu noivo, que era na verdade o herdeiro de uma família rica, cancelou o noivado, a menosprezou e zombou dela. Mais tarde, quando o segredo de Marissa foi revelado, seu ex-noivo ficou chocado e implorou desesperadamente que ela o perdoasse. Nesse momento, um magnata influente aprareceu, dizendo em um tom firme: "Marissa é minha esposa. Fique longe dela!"
Atenção! Este livro é indicado para maiores de 18 anos. Contém cenas de sexo explícito e cenas fortes que podem conter gatilhos e ser considerado dark-romance. Don Antony já está cansado de se negar ao casamento. Porém, já assumiu o lugar de Don Pablo, o seu pai, e precisa escolher uma virgem para a sua cerimônia. Ele sofre com transtorno bipolar, e às vezes até assume outra personalidade. Se sentindo pressionado pelo conselho e também a famiglia, ele escolhe uma esposa longe de todas as expectativas da máfia italiana, aquela que carregava a reciclagem da sua residência todas as sextas-feiras. Fabiana é uma catadora de recicláveis, que foi enganada pelo tio a ir morar com ele em Roma. Ele a deixou sem contato com a família no Brasil, a obriga a trabalhar muito e até agride a jovem. Pensando que não poderia piorar, ela é vendida para Don Antony pelo tio, e no dia seguinte começa a se apaixonar pelo vizinho jardineiro que é doce e romântico, completamente diferente do homem possessivo e egoísta que a comprou. Ela tenta fugir da sua realidade se jogando nos braços do belo vizinho, mas ao fazer isso, descobre que o jardineiro e o homem que foi vendida tem muito mais em comum do que ela imaginava... “Quem é você? Não era apenas um jardineiro?“ — Questionou. “Posso ser o que você quiser, ragazza!“
Por três anos, Jessica suportou um casamento sem amor, no qual seu marido fingia ser impotente, algo que se revelou ser uma mentira quando uma amante grávida apareceu. Depois de seis meses reunindo provas secretamente, Jessica o abandonou e construiu seu próprio império multimilionário, tornando-se uma figura irresistível e atraindo muitos admiradores. Um dia, quando ela estava saindo do escritório, encontrou Kevan, irmão de seu ex-marido. Ele a confrontou: "Fui apenas um peão para você?" Os lábios de Jessica se curvaram em um sorriso leve quando ela respondeu: "Quanto você quer como compensação?" A voz de Kevan suavizou: "Tudo o que eu quero é você."