Nova York 1990 Enquanto eu brinco com meu carrinho o observo perto da piscina. Nathan anda de um lado a outro chutando as coisas pelo caminho e amaldiçoando alguém que provavelmente o deixou contrariado. Finjo que estou concentrado em meu mundo imaginário na esperança de que ele me ignore. Eu não quero ser vitimas de seus ataques. - Me dê seu carro Neil! - Nathan grita insolente. - Não! - eu respondo sem me importar em encará-lo. Nathan bate os pés no chão de forma impaciente. - Eu já disse para me dar! - Você tem os seus - encara-o com firmeza demais para vir de alguém tão pequeno. - Alias tem vários. Por que sempre quer ter as minhas coisas Nathan? - Você sempre fica com as melhores coisas. - Isso não é verdade os carrinhos são iguais e você sempre os escolhe primeiro. - Mas enjoei dos meus e, além disso, alguns estão quebrados - Nathan se queixa. - Por que você não sabe cuidar de suas coisas. Se parasse de jogá-los contra parede sempre que fica com raiva não estariam assim. - Se você não me der eu vou afogar seu gato na piscina. Encaro-o com raiva. Algumas vezes eu tenho muita raiva dele como hoje por exemplo. - Pega! - estico o carrinho para ele já sem me importar é só um carrinho idiota. - Fique com ele. Alias fique com todos eles, mas deixa o Barney em paz, ele é só um filhotinho. - Ah é? - ele ri com deboche. - Acho que será mais divertido saber se os gatos sabem nadar. - Você não faria isso! - encara-o com determinação. O gatinho branco e preto enrosca nas pernas dele sem a mínima ideia de que é alvo de suas maldades. - Então olhe! Nathan pega o gato no chão pelo pescoço e me empurra contra a árvore em que estive encostado. Bato a cabeça contra o tronco e me sinto desorientado por alguns instantes e a cena que segue diante de mim me deixa estático. Minha vontade é de correr até eles e impedir o que ele está querendo fazer, porém minhas pernas e minha cabeça ainda zonza não me deixa sair do lugar. - Pare Nathan - sussurro quase inaudível. - O deixe em paz. Nathan me encara com olhar de desafio enquanto o animal se debate dentro da água. Eu encontro forças de onde não sei e corro ate eles. Vejo-o soltar o animal que jaz imóvel na piscina. Lágrimas inundam meus olhos quando percebo que é muito tarde. - Você o matou! - empurro-o no chão com muita força. - A culpa foi sua - ele faz cara de inocente. - Você me provocou. Vai guardar essa culpa para sempre Neil. Matou seu pobre gatinho. Sim, a culpa era minha. Não devia tê-lo provocado e entregado o maldito carro quando ele pediu. Eu sabia que Nathan seria capaz de uma coisa assim e não deveria tê-lo desafiado. - Jesus Cristos! - uma voz feminina ecoa diante da cena. - O que aconteceu aqui? - Nathan afogou meu gato na piscina mamãe - Neil a encara com olhos cheios de lágrimas. - Ele matou o Barney. - Nathan você fez isso? - o olhar chocado da mãe não consegue acreditar em tais palavras. - Não! - ele começa a chorar. - Ele caiu na piscina e só tentei ajudar, mas eu não consegui mamãe. O jovem se agarra a mãe e chora copiosamente. - Sinto muito! - ele parece bem convincente, menos para mim. - É mentira! - encara-o com raiva. - Ele afogou porque eu não quis dar o meu carrinho para ele. - Não é verdade mamãe - Nathan soluça. - Neil é sempre tão mal comigo. - Vá para o quarto Neil - a mulher o encara com firmeza. - Conversamos depois. - Está bem Lilian. - Lilian? - ela me encara zangada. - Eu sou sua mãe! - Acho que não é - sussurro ignorando seu olhar chocado. Essa foi a primeira vez que parei de trata-la como mamãe. Lilian tinha apenas um filho e esse não era eu. A mágoa por ser punido sem merecimento ficou cravada em meu coração por mais tempo que gostaria.
Capítulo Um Socorro! Socorro! - um grito apavorado ecoa na noite fria A rua está deserta, exceto por um cachorro maltrapilho que perambula à procura de alguma comida. As luzes na rua são fracas, com alguns postes espaçados entre si. Desço do carro e corro em direção ao som angustiado. Embora não seja muito tarde, poucas pessoas se arriscam a sair à noite naquela parte da cidade. Aquela é uma região relativamente perigosa e violenta. Há um número considerável de assaltos, brigas, estupros e até mesmo assassinatos.
- Hei! - eu grito para o homem que encurrala uma jovem contra uma porta de metal de uma loja fechada. Ele tenta agarrar sua bolsa com uma mão e com a outra aperta lhe o pescoço. - Solte-a! - grito enfurecido. O homem se assusta e solta a jovem empurrando-a para o lado. Ela se desequilibra e cai soltando um gemido. O homem lança para a jovem um olhar vidrado, louco e alienado. Eu conheço bem esse tipo de olhar transtornado. Na mesma hora vejo que não é uma boa ideia enfrentar o homem, pois ele pode estar armado. Homens naquele estado geralmente não são donos de seus atos, na maioria das vezes, são inconsequentes. Eu poderia estar colocando tanto a mim quanto à jovem em risco naquele momento. Mas, o que eu posso fazer droga? Antes que eu possa pensar no próximo passo, o homem sai correndo levando consigo a bolsa da jovem. Fico dividido entre correr atrás do homem ou socorrer a jovem que geme no chão. Soltando um palavrão, eu escolho a segunda opção. - Tudo bem? - eu digo aproximando-me dela, que treme assustada. Ela está encolhida contra a porta da loja, seus cabelos caem em cascata ao redor do rosto, longos cabelos vermelhos. Uma cor tão intensa que seria impossível de ter sido fabricada. Ergo o seu rosto para observá-la melhor. - Você está bem? - insisto. Quando ela ergue a cabeça, lentamente, sinto meu mundo sair de órbita. Não estava preparado para aquilo. Diante de mim, o rosto mais lindo e angelical que eu já vi em toda a minha vida. Pele de porcelana, coberto por sardas, que comprovam a cor natural dos cabelos, nariz arrebitado e atrevido, lábios vermelhos, carnudos e sedutores. Seus lábios fariam qualquer homem querer mergulhar imensamente neles. Minhas mãos tremem levemente ao segurar aquele rosto fino. Uma carga elétrica percorre por todo o meu corpo. Retiro rapidamente a mão, em choque. - Você está bem? - repito com a voz ligeiramente rouca. A jovem suspira profundamente antes de responder. - A-a-acho que sim - gagueja. Ela abre os olhos deixando-me em transe. São os olhos mais lindos que já pude ver. De um azul absurdamente claro, cristalino, impactantes. - Minha bolsa! - ela olha além de meus ombros. - Infelizmente ele a levou - explico com pesar. - Poderia tê-lo perseguido, mas achei melhor ver como você estava. - Tudo bem - ela responde seu tom refletindo o meu. Então, ela começa a se levantar apoiando-se à porta da loja e fazendo círculos no chão com os pés como se procurasse algo. Nesse momento posso ver o quanto ela é estonteante. Um corpo curvilíneo, magra, mas na medida certa, pernas lindas, apesar de não ser tão alta. Percebo também seu perfume, um cheio almiscarado com tons suaves de florais. Ela é linda. - Minha bengala - ela sussurra trazendo-me para o presente. - Como? - franzo a testa confuso. Será que ela estava anteriormente machucada? Tem algum problema na perna? Pela forma como se apoia em uma perna e mexe a outra, acredito que não. - Minha bengala - ela diz novamente. Agarro-a rapidamente prendendo-a em meu peito largo. - Consegue ver minha bengala, senhor? - ela pergunta ofegante e um pouco assustada com meu abraço repentino. Olho ao redor e vejo uma bengala marrom opaco poucos metros adiante. Aparentemente está intacta. - Sim, está um pouco à frente - respondo. - Deixe-me pegá-la para você - digo, mas não a solto. Encaro aquela bela jovem mulher que segue olhando por sobre meus ombros. Seu olhar parado, estático. Como se estivessem fixados em um ponto longe de mim. É então que a compreensão cai em mim como uma madeira no chão. - Você é cega! - digo rispidamente. A jovem encolhe-se em meus braços. Fica visivelmente pálida e com uma expressão angustiada toma conta de seu rosto. Ela tenta se livrar do meu abraço sem sucesso. - Solte-me - ela sussurra angustiada. Afrouxo os braços, mas não a solto. Eu devo tê-la assustado. Não era minha intenção, mas ao me dar conta do fato, uma raiva enorme apodera-se de mim. Como alguém pode tentar fazer mal a alguém tão frágil como aquela jovem, ainda mais sendo cega?
Desculpe-me. Não queria te assustar - suspiro. - Só fiquei surpreso. - Não tem por que! Afinal, como você poderia saber que sou cega? Desculpe-me se isso o incomoda - diz ela amargamente. - Incomodar? - encaro-a confuso. - Acha que isso me incomoda? - digo rangendo os dentes. - Senhor, eu posso ser cega, mas eu não sou burra e eu sinto as coisas - aproveitando-se de meu choque, ela se solta e começa a caminhar tateando o ar. Fico instantaneamente irritado. Não me sinto incomodado, pelo contrário. Algo me atrai para essa jovem. Claro que seu rosto angelical e o que eu posso ver de seu corpo agora que está de pé contribuem e, muito. Qual homem não se sentiria atraído por uma jovem tão bonita? Mas é mais que isso, algo me atraía para ela, como se um ímã imaginário, uma espécie de aura entre nós, me puxasse para mais perto ainda. Já conheci muitas mulheres interessantes com as quais me perdi na calada da noite, mas até então nunca senti tal magnetismo. - Está enganada! - seguro seu braço. Novamente através da manga do casaco que ela está vestindo eu posso sentir a eletricidade. "Inferno!" - Poderia me passar à bengala, por favor? Minha casa não é longe e logo posso deixá-lo livre desse transtorno - ela diz sombriamente. Resmungo um palavrão e vou à busca da sua bengala. Ela está a poucos metros adiante na calçada. - Aqui - digo segurando sua mão para entregar-lhe a bengala. Sinto seu leve estremecimento. Seria ainda o choque ou ela também sente a mesma atração que eu? Por Deus, isso é errado! Sendo ela jovem demais para mim e mesmo se não fosse eu não poderia. Ela parece inocente demais para um homem como eu, além disso, existem outros impedimentos. - O que faz aqui sozinha? Onde estão seus pais? - pergunto apreensivo. A jovem ri confusa. - O que meus pais têm a ver com isso? - ela devolve a pergunta. - Deixar uma garota da sua idade, andar sozinha nessa parte da cidade e ainda mais sendo... - paro de falar antes de prosseguir. - Cega? - diz ela amargamente. - Apesar de ter me ajudado, o que agradeço e muito, não acho que seja da sua conta – ela se vira dando-me as costas. - Claro que é! - ataco. - Para onde vai? Temos que avisar seus pais e dar queixa à polícia - seguro firmemente em seus pulsos. - Meus pais não precisam saber - ela tenta se soltar. - E a polícia não fará nada. Eu não vi quem foi, portanto... - São uns irresponsáveis! - eu interrompo-a irritado. - Poderia dar queixa contra eles também e, além disso, eu consegui ver o cara. Você o conhece? - Err... hum... Olha, só quero ir para casa. Não dê queixa, por favor - ela suplica tentando soltar suas mãos. Será que ela o conhece? Por que está sendo tão evasiva e pedindo para não dar queixa? Resolvo perguntar de novo. - Você o conhece ou não? - insisto. Ela parece pensar por um momento, balança a cabeça e fica muda. Definitivamente essa história me parece mal contada, mas considerando o infortúnio pelo qual ela passou essa noite, decido não insistir. Bom, pelo menos, não agora. - Olha, ainda acho que você deveria dar queixa. Eu vi o homem e poderia facilmente descrevê-lo. Não deveríamos deixá-lo nas ruas à solta. Nitidamente, ele é um bandido e pode fazer mal a outras pessoas inocentes. Entretanto, essa é uma decisão sua e não vou insistir. Mas antes de qualquer coisa, vamos telefonar para seus pais - digo calmamente.
Eu estava no final da cama de Amira observando-a dormir através da escuridão, olhos cansados. O vazio no meu coração mais uma vez se espalhando por deixar seu calor. Ela gemeu, como se pudesse sentir minha ausência também, mesmo em seu sono. Eu escolhi passar os últimos minutos que me restava com ela, absorvendo tudo, do seu longo cabelo bagunçado e indisciplinado cobrindo parcialmente o rosto, até os lábios carnudos e inchados, inchados pelo meu implacável e insaciável ataque. Sua pele nua e rubra, apenas uma lembrança de quantas vezes eu me perdi dentro dela. O cheiro de sexo flutuando pesado no quarto, só alimentou as memórias de quantas vezes eu fiz dela verdadeiramente minha. Sua beleza me manteve cativo. Ela estava brilhando. Serena. De tirar o fôlego.
Vou lhe contar uma história. É escura. É brutal. É real pra caralho. Para entender meu presente, quem eu sou e o que eu me tornei... Você precisa entender meu passado. O mal nem sempre se esconde nas sombras, na escuridão. Na maioria das vezes, está fora ao ar livre, em plena vista. Possuindo o homem que menos esperaria. Sabe, eu nunca imaginei outra vida até eu fazer uma para mim. Naquele tempo, eu estava muito longe, engolfado em nada além de escuridão sombria. Exatamente como era para ser. Ninguém poderia me tocar. Ninguém fodia comigo. Eu. Era. Invencível. Nada mais… Nada menos. Quando eu sonhei com o amor verdadeiro - de almas gêmeas, minha outra metade dela - a crueldade da minha vida iria me levar de volta para a minha realidade, se tornando, apenas isso mesmo, um sonho. Um que poderia facilmente se transformar em um pesadelo. Meu pior pesadelo. Toda memória, o bom, o ruim, o meio termo. Todos o eu te amo, todos os últimos eu te odeio, seu coração e alma que eu quebrei, despedaçados e destruídos ao longo dos anos, pertenciam a mim. Seu prazer. Sua dor.
Por um longo tempo, Nacy vinha incomodando seus pais para encontrar Bruce. Mas como ela nem sabia o nome dela, eles não conseguiram encontrá-lo simplesmente por causa da descrição de uma garota. "Sim Ele sempre foi muito gentil e gentil comigo desde que eu o conheci. Eu acho que realmente gosto disso. Talvez ele não goste de mim agora, mas acho que ainda terei uma chance. Encontrar o amor verdadeiro não é fácil. Agora que encontrei meu verdadeiro amor, por que não deveria tentar? Até eu tentar, nunca vou saber se vou conseguir ou não - disse Nacy com um sorriso, duas covinhas embelezando as bochechas de cada lado do rosto. Seu encontro com Bruce quando criança parecia-lhe o mesmo de ontem. "Ok Nacy, deixe-me perguntar outra coisa. O que você acha do Simon? Nathan mudou de assunto e falou com indiferença, tentando esconder a crueldade em seu coração. "Talvez ele seja apenas um amigo meu. Na verdade, eu gostei quando estávamos na escola. Mas ele não é tão ousado quanto Bruce. Ele é menos corajoso ", respondeu Nacy calmamente, com a cabeça apoiada nas mãos. "Você sabe, Nacy, às vezes, não importa quão ousado seja um homem, ele é cauteloso diante da garota que ama. Nacy, acho que você deveria pensar sobre isso e se certificar de que não sente falta de quem realmente ama você. - Nathan disse sem expressão enquanto se recostava na cadeira com as mãos cruzadas, tentando colocar um ponto morto na frente de Nacy. Nacy franziu o cenho para as palavras de Nathan. Então ela também cruzou os braços sobre o peito, virou-se para Nathan e disse: "Então, você já decidiu?" Nathan assentiu solenemente. Seu rosto se suavizou com o pensamento de Mandy. Ele disse: "Sim, eu pensei sobre isso". "Então, quando você vai contar a Mandy sobre Sharon?" Nacy mordeu o lábio e agitou os cílios quando mencionou o nome de Sharon na frente de Nathan. Toda vez que ele mencionava esse nome na frente de Nathan, seu coração tremia. Sharon, o nome acumulou muitas lembranças dolorosas no coração de Nathan. Nacy sempre esperava que ele pudesse seguir em frente. De fato, há algum tempo, ele nem se atreveu a mencionar. "Talvez depois de um tempo. Precisamos escolher um horário apropriado. Receio que você não possa aceitá-lo se contarmos agora. " Nathan tocou sua têmpora com os dedos finos. Sua cabeça doía toda vez que pensava nesse problema. No momento, Nathan estava aconselhando Nacy a não sentir falta de quem a amava. E agora, ele parecia um pouco distraído quando se tratava de seu próprio relacionamento. Se Mandy alguma vez soubesse que o verdadeiro motivo para ele se aproximar dela era por desgosto e vingança, ela ainda aceitaria? De fato, pensando bem, Nathan achou que seria melhor não deixar Mandy saber disso. Ninguém mais sabia sobre o relacionamento entre Nathan e Sharon, exceto Nacy, a menos que alguém realmente investigasse o suficiente para descobrir a verdade. "Nathan, eu tenho uma sugestão. Eu acho que é melhor não contar a Mandy sobre isso. Vamos pensar cuidadosamente sobre isso. Se você optar por ocultar algo desde o início, deverá ocultá-lo a vida toda. " Nacy mordeu o lábio e se virou para olhá-lo. Ao ver o cenho franzido na testa, ela sabia que ele já estava lutando em seu coração. Seria melhor para ele evitar revelar a verdade para Mandy. Mas, ao mesmo tempo, seria igualmente arriscado esconder a verdade também. Não importa o quão conveniente pareça agora, e se Mandy descobrisse um dia? Nathan inconscientemente tocou o queixo e o queixo ósseo com os dedos, o que costumava fazer quando estava nervoso. Nacy estreitou os olhos e sorriu. Divertia-o ver uma indecisão tão inesperada que até homens frios e dominadores como Nathan podiam passar agora.
Perigoso e temido. Essas palavras descrevem meu futuro marido. Que por acaso também é meu ex-namorado. É complicado. Dois anos atrás, ele quebrou meu coração quando me deixou para cumprir as ordens de seu pai. Depois de meses chorando, finalmente aceitei que ele havia partido e não ia olhar para trás. Que talvez ele nunca tenha me amado. Não queria ver Luca nunca mais. Agora, uma reviravolta cruel do destino me entregou a ele em um acordo cruel. Sou dele. Ele acha que me fez um favor, mas sinto que recebi uma sentença de morte. Ele não quer se casar porque ainda me ama. Não, ele fez isso por dinheiro. Mais poder. Vou ser uma esposa da máfia. E só há uma maneira de sair disso. Morta. Mas, ao que parece, outra pessoa não quer que me case com o implacável Luca Bianchi. E se ele conseguir o que quer, verei essa sepultura prematura.
— Obrigada de verdade, mas minha bolsa está bem leve. – Ela me passa um sorriso acolhedor e na mesma hora acabo me punindo por ter duvidado da boa vontade da senhorinha. Mas o que eu posso fazer? Enquanto divago tentando tirar minha mente do aperto que estou vivendo, alguns minutos se vão. — A senhora sabe me dizer qual o ponto da Quinta Avenida? – Chego a suspirar, pois desta vez não estou indo para a tão conhecida e cheia de classe rua de Nova Iorque que leva o mesmo nome e eu amava passear. — Vixi, menina. Já é no próximo ponto. – Ela olha para o fundo do ônibus onde fica a porta da saída. — Só um milagre para dar tempo de você conseguir descer do busão. – O pânico toma conta de todas as minhas terminações nervosas, pois realmente não vejo como conseguirei tal milagre, e o bus, que deveria ter no máximo cinquenta pessoas, parece que têm pelo menos o triplo. — Obrigada. – Desesperadamente, depois de quase pular para alcançar a cordinha que sinaliza ao motorista que é chegado o meu ponto, peço licença e prossigo para minha saga. Em segundos o ônibus estaciona, para meu desespero ser ainda maior estou consideravelmente longe da porta, incansavelmente peço licença, aumentando o meu tom de voz de forma que não estou habituada, as pessoas notam o meu desespero, em uma empatia coletiva, parecem viver o mesmo pânico que eu e em um ato de amor, que só usuários de transporte público vivenciam, eu ouço: — Esperaaaa aí seu motô. Morro de vergonha por chamar tanta atenção e um outro passageiro prossegue: — Segura o busuuuu pra moça...
O que Taylor Magnus está fazendo aqui? Me encostei na parede com a saia subindo pela minha bunda enquanto me ajeitava na áspera parede de estuque. Eu não a ajeitei. O belo anfitrião, vestido incrivelmente bem, definitivamente percebeu. Enquanto lambia os lábios e andava na minha direção, eu sabia que ele se perguntava se eu estava usando calcinha. - É o bar mitzvah do melhor amigo da filha dele. O que você está fazendo aqui? Senhorita... Ele inclinou a cabeça para baixo e leu o nome no meu crachá de imprensa. Fitzpatrick? Aprendi com o tempo a não ficar nervosa; as pessoas farejam aproveitadoras de longe. Respirei fundo para afastar o medo. - Essa é uma festa e tanto. Trabalho na coluna de sociedade, sabe? Noticiando todo mundo que é alguém. Dei meu sorriso característico, uma expressão bem ensaiada de inocência com uma pitada de sedução. - Muito ousada, você não devia estar aqui. Essa é uma festa particular! Estava claro que ele não ia me dedurar. - Não se eu for convidada. Me abaixei um pouco na parede, fazendo minha saia subir ainda mais. - Clara Fitzpatrick, disse ele, lendo meu crachá. - Um nome muito judeu... - Vem da minha mãe. Então, você acha que Taylor vai passar o projeto da educação? Aquele dá àqueles garotos uma chance real de se educar... com faculdade, alimentação e moradia gratuitos? Eu sabia que estava pressionando, mas o cara sabia muito mais do que estava dizendo. Acho que ele esperava algo do tipo. - Ele deve assinar essa noite. Tem algo a dizer? Endireitei a gravata dele, que estava realmente torta. - Quero dizer, você é o anfitrião do pós Bar Mitzvah, recebendo na própria casa uma lista de convidados muito exclusiva".
Parte 1 - Kevin Harrison Giordano é um poderoso CEO que esconde uma identidade obscura como chefe da máfia. A vida dele vira de cabeça para baixo quando se envolve com Justine, cuja gravidez desencadeia uma série de conflitos. Após um divórcio tumultuado e a revelação de um romance dela com seu inimigo, Kevin se vê forçado a encarar o passado anos depois, quando seu filho precisa de uma transfusão de sangue. Entre segredos, lealdades divididas e ressentimentos, Kevin e Justine terão que enfrentar escolhas difíceis sobre amor, redenção e justiça. Parte 2 - O destino de Bryan Harrison muda para sempre quando ele se apaixona por Bella, a filha do temido Don Gambino, chefe da máfia. O que começa como uma simples aposta entre amigos se transforma em um romance perigoso, onde o amor desafia os limites da lealdade familiar e os códigos da máfia. À medida que seus sentimentos por Bella se tornam cada vez mais intensos, a revelação da aposta destruiu o relacionamento e colocou Bryan em conflito com o poderoso Don Gambino. Será que o amor será mais forte do que o passado? Parte 3 - Aos 21 anos, Giovanna Harrison estava presa num acordo de casamento arranjado. Sem saída, decidiu aproveitar a despedida de solteiro do seu futuro noivo. Foi aí que conheceu Eros Velentzas. Para uns, ele era um poderoso magnata, para outros, um mafioso grego perigoso e absurdamente sedutor. O plano dela era simples: passar uma noite com ele e usar isso para escapar do casamento. Mas bastou um toque e um sussurro rouco no escuro, até que ela se viu rendida ao homem experiente. O que começou como um jogo, virou paixão, desejo, perdição. As coisas estavam indo bem até Eros descobrir que a garota mascarada era a noiva de seu filho. Quando isso veio à tona, ambos perderam tudo. Giovanna voltou para a Itália, tentando colocar a vida em ordem, enquanto Eros enfrentava a queda de seu império. Meses depois, ela está prestes a se casar sem amor, mas não chegou ao altar. Eros a raptou e a levou para uma ilha deserta, Em busca de redenção, ele faz de tudo para reconquistá-la, mas a jovem italiana só quer a sua liberdade para viver em paz. Será que o que existiu entre eles realmente acabou? Ou a brasa da paixão ainda queima sob as cinzas de tudo que se perdeu?
Após ser expulsa de casa, Harlee descobriu que era apenas filha adotiva de sua família. Além disso, ela ouviu rumores de que sua família biológica era pobre, preferia os filhos às filhas e planejava explorá-la. Porém, quando ela voltou para sua família biológica, se tornou o membro mais querido da família. Na verdade, seu pai era um zilionário e todos da família a amava, dispostos a fazer qualquer coisa por ela! Enquanto outros previam sua desgraça, Harlee não só ganhou patentes de design no valor de bilhões, mas também foi convidada para ser mentora em um grupo nacional de astronomia. Ela atraiu a atenção de vários magnatas e virou uma lenda!
A SUBMISSA 2 *DUAS IRMÃS* A história continua Anna e Alfonso tiveram duas gêmeas, e assim sua família estava completa e feliz, mas uma de suas filhas foi sequestrada pelo seu inimigo e suas vidas destruídas e ele se ver obrigado a voltar para o mundo da submissão para recupera suas filhas. A familiar Mancini volta ao mundo das correntes e chibatas para salvar as filhas e descobre que o mundo da submissão nunca saiu de sua pele. Se prepare para o balançar das correntes. A submissa está de volta e com muito mais obscuridades, desejos, amor, tesão e seus castigos ardentes. Mamy Chris.
Minha família era pobre e eu tinha que trabalhar meio período todos os dias apenas para pagar as contas e poder entrar na faculdade. Na faculdade, eu a conheci, a garota linda da minha turma que os garotos sonhavam em namorar. Eu estava bem ciente de que ela era boa demais para mim. Ainda assim, reuni toda a minha coragem e confessou meus sentimentos a ela. Para minha surpresa, ela concordou em ser minha namorada. Com o sorriso mais doce que eu já tinha visto, ela me disse que queria que meu primeiro presente para ela fosse um iPhone mais recente. Eu fazia de tudo, até lavar a roupa dos meus colegas, para ganhar dinheiro. No entanto, acidentalmente a vi no vestiário beijando o capitão do time de basquete. Ao me ver, ela zombou de mim, e o cara com quem ela me traiu até me bateu. O desespero tomou conta de mim, não havia nada que eu pudesse fazer a não ser deixá-los me desvalorizar. De repente, meu pai me ligou e minha vida virou de cabeça para baixo. Eu era filho de um bilionário?!
Livro 1: Quando a oportunidade de um emprego temporário aparece, a inexperiente Vasti não perde tempo e se candidata. Tudo parece uma maravilha, mas, calma aí... "Amanhã, você usará uma calcinha lilás!" Adônis MacGyver é de tirar o fôlego, mas esse CEO esconde um segredo que vai mudar a vida de Vasti para sempre. Livro 2: Apolo, irmão de Adônis, vive um conflito após ser traído pela esposa, no casamento do irmão mais velho! Agora, ele se vê sozinho com o filho, Ares, de 6 anos e sabe que precisa encontrar uma mãe para a criança. Erin Dixon parece ser a candidata perfeita - exceto pelo pequeno detalhe de que ela tem um ex-marido mais do que problemático. Milo Lancaster, um dos melhores amigos de Adônis, está sendo pressionado pela família para que se case e tenha um filho. Mas ele não quer isso! Um casamento arranjado parece ser uma boa opção! Porém, e se ele quiser mais do que isso quando conhecer Heidi Williams melhor? Livro 3: Gustav não imaginou que ao colocar os olhos em Artemis novamente, após anos, ele se sentiria atraído daquela forma. Porém, ela o rejeitou. Ela tinha outro. Mas será que ela realmente o esqueceu? Ou esse romance ainda tem chances de dar certo? Continuação em "Te quero de volta", a partir do capítulo 172. Vamos conhecer mais sobre Ícaro e Ariel! Sigam-me no insta e vamos interagir! @m_zanakheironofficial
Maria Luíza aceitou um casamento arranjando com Alex Kim, Don da máfia russa, quando sofreu uma traição do homem que ela gostava. O problema foi que Alexei era um viúvo e com uma garotinha recém-nascida nos braços, que ao chorar, despertava o transtorno que Maria Luíza pensava estar controlado. Alexei era um homem frio e que a afastava com facilidade: "O mínimo que eu esperava, era que a minha esposa pudesse cuidar da minha filha". - ele falou puxando a pequena dos braços de Maria Luíza quando ela se desesperou com o choro da bebê. "Se era de uma babá que precisava, deveria ter explicado. Eu arrumaria uma para você." - falou rudemente, apertando o cobertor da menina que ficou sobre os seus braços. Porém quando Alexei saiu, não viu a tristeza que deixou no rosto de Maria Luíza, que cheirava a coberta da pequena, e mesmo com medo... queria ter a oportunidade de tê-la nos braços. Livro indicado para maiores de 18 anos. Cenas de sexo explícito, tortura e gatilhos.