Era bom estar na estrada. É claro, pensou Chase Sullivan, que os limpadores de para-brisa mal faziam diferença sob a forte chuva daquela estranha tempestade de final de maio, mas já havia passado da hora de ele sair da festa de 70 anos da mãe. Todos os oito irmãos e irmãs juntos sob o mesmo teto eram sinônimo de muitas risadas, várias provocações... e pelo menos umas duas discussões sérias. Também não ajudara nem um pouco o fato de a acompanhante de Zach ter saído com Gabe al- guns meses antes. Junte seis irmãos com idades entre 27 e 36 e com certeza haverá confusão. Porém, como estava claro que nenhum dos dois irmãos queria um relacionamento sério com a garota, não 7/462 havia chance de eles se baterem por qualquer outro motivo que não fosse descarregar um pouco de energia com uns socos. Além disso, assim que Smith apareceu, a moça ficou tão ad- mirada que não deu atenção para mais ninguém. Chase sempre ria da maneira como as pessoas perdiam o controle com a presença do irmão que era astro do cinema. Smith era tão normal quanto todos os outros. Bem, talvez ter um iate de 45 metros frequentado por estrelas não fosse exata- mente normal. De qualquer forma, o motivo de a festa estar à beira de uma implosão era que suas irmãs gêmeas não estavam se falando. E elas não precisavam dizer uma palavra, bastava ver os olhares maldosos que uma lançava para a outra de cada lado da sala. Havia muito tempo, ele apelidara Lori e Sophie de Mazinha e Boazinha. Se não fosse pelo fato de serem cópias idênticas fis- icamente, Chase não acreditaria que faziam parte da mesma família. O estranho tinha sido que dessa vez na festa, Boazinha era quem parecia querer matar Mazinha. Se não estava en- ganado, Lori chegara até a se esconder de Sophie certa hora. 8/462 Ainda bem que tinha um motivo para sair de lá antes de elas começarem a puxar os cabelos uma da outra, Chase pensou ao fazer uma curva na estrada cada vez mais estreita que levava ao vinhedo Sullivan, na região vinícola de Napa Valley. Pelos quatro dias seguintes, faria uma sessão de fotos no vinhedo do irmão para a Jeanne & Annie, uma marca de roupas que vinha crescendo rapidamente e combinava a alta costura com o estilo caseiro. As modelos e a equipe ficariam na cidade, mas Chase iria para a casa de hóspedes de Marcus.
CAPÍTULO UM
Era bom estar na estrada. É claro, pensou Chase Sullivan, que
os limpadores de para-brisa mal faziam diferença sob a forte
chuva daquela estranha tempestade de final de maio, mas já
havia passado da hora de ele sair da festa de 70 anos da mãe.
Todos os oito irmãos e irmãs juntos sob o mesmo teto eram
sinônimo de muitas risadas, várias provocações... e pelo menos
umas duas discussões sérias. Também não ajudara nem um
pouco o fato de a acompanhante de Zach ter saído com Gabe al-
guns meses antes.
Junte seis irmãos com idades entre 27 e 36 e com certeza
haverá confusão. Porém, como estava claro que nenhum dos
dois irmãos queria um relacionamento sério com a garota, não
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havia chance de eles se baterem por qualquer outro motivo que
não fosse descarregar um pouco de energia com uns socos.
Além disso, assim que Smith apareceu, a moça ficou tão ad-
mirada que não deu atenção para mais ninguém.
Chase sempre ria da maneira como as pessoas perdiam o
controle com a presença do irmão que era astro do cinema.
Smith era tão normal quanto todos os outros. Bem, talvez ter
um iate de 45 metros frequentado por estrelas não fosse exata-
mente normal.
De qualquer forma, o motivo de a festa estar à beira de uma
implosão era que suas irmãs gêmeas não estavam se falando. E
elas não precisavam dizer uma palavra, bastava ver os olhares
maldosos que uma lançava para a outra de cada lado da sala.
Havia muito tempo, ele apelidara Lori e Sophie de Mazinha
e Boazinha. Se não fosse pelo fato de serem cópias idênticas fis-
icamente, Chase não acreditaria que faziam parte da mesma
família. O estranho tinha sido que dessa vez na festa, Boazinha
era quem parecia querer matar Mazinha. Se não estava en-
ganado, Lori chegara até a se esconder de Sophie certa hora.
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Ainda bem que tinha um motivo para sair de lá antes de elas
começarem a puxar os cabelos uma da outra, Chase pensou ao
fazer uma curva na estrada cada vez mais estreita que levava ao
vinhedo Sullivan, na região vinícola de Napa Valley.
Pelos quatro dias seguintes, faria uma sessão de fotos no
vinhedo do irmão para a Jeanne & Annie, uma marca de roupas
que vinha crescendo rapidamente e combinava a alta costura
com o estilo caseiro. As modelos e a equipe ficariam na cidade,
mas Chase iria para a casa de hóspedes de Marcus.
Um raio iluminou o céu e, se houvesse acostamento sufi-
ciente na estrada, Chase teria parado para tomar um pouco de
chuva. Ele adorava a chuva. O tempo fechado mudava a aparên-
cia do mundo, podia transformar um campo comum em um
charco com milhares de pássaros em um pit stop improvisado.
O clima que deixava a maioria dos fotógrafos em desespero -
principalmente se dependiam do pôr do sol perfeito para ar-
rasar nas fotos - era exatamente o que lhe dava energia.
Era naqueles momentos, quando todo mundo estava com
frio e nada "dava certo", que a mágica acontecia. As modelos
enfim baixavam a guarda e o deixavam enxergar para além da
beleza maquiada e ver quem elas realmente eram. Chase
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acreditava que era preciso existir uma verdadeira ligação emo-
cional com a câmera para que a beleza real, emoldurada pelas
roupas ou joias ou sapatos que as modelos usavam, aparecesse.
É claro que, no começo da carreira, estar cercado de tanta
beleza física fez de Chase um conquistador como todos os out-
ros homens heterossexuais do mercado. No início, tinha sido
um dos bônus do trabalho, mas, quando chegara aos 20 e tan-
tos anos e percebera que o gosto da noite não durava muito, en-
quanto suas fotografias seriam eternas, Chase diminuiu um
pouco o ritmo.
Por causa de suas viagens recentes de ida e volta da Ásia e
também por não ter encontrado ninguém que o animasse,
acabou mantendo a abstinência por cerca de um mês. Estava
planejando sair do período de seca naquela noite com Ellen,
uma das principais gerentes de Marcus, que Chase vira breve-
mente enquanto definia os detalhes para a sessão de fotos. Uma
noite de diversão e nudez sem compromisso era exatamente o
remédio de que precisava.
A ansiedade quase o impediu de notar a luz trêmula à direita
da estrada. Nos últimos trinta minutos, não havia passado por
nenhum carro, pois, em uma noite como aquela, a maioria dos
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californianos lúcidos, que não tinham ideia de como dirigir com
segurança com o clima ruim, ficava em casa.
Chase diminuiu a velocidade e acendeu os faróis altos para
enxergar melhor com tanta chuva. Não apenas havia um carro
na vala, como uma pessoa caminhando sozinha no canto da es-
trada cerca de 90 metros à frente. Ela provavelmente ouviu o
carro se aproximar e virou-se para olhá-lo, e Chase pôde ver o
movimento dos longos cabelos molhados em torno dos ombros
da moça sob a luz dos faróis.
Enquanto se perguntava por que ela não estava sentada den-
tro do carro, seca e aquecida, ligando para o serviço de emer-
gência da estrada e aguardando pelo socorro, ele parou o carro
no canto da pista e saiu para tentar ajudá-la. Ela tremia en-
quanto o observava se aproximar.
- Você está ferida?
Ela cobriu um lado do rosto com uma das mãos, mas bal-
ançou a cabeça.
- Não.
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Ele teve de se aproximar mais para escutá-la com o barulho
da água que atingia o asfalto e rapidamente estava se trans-
formando em granizo. Embora tivesse desligado os faróis, já
que seus olhos logo se acostumaram à escuridão, conseguiu ob-
servar com atenção o rosto dela.
Chase sentiu um aperto no peito.
Apesar dos longos cabelos colados ao rosto e ao peito, e "rato
molhado" fosse uma boa expressão para descrever-lhe a
aparência, a beleza da mulher o impressionou.
Em um instante, seus olhos de fotógrafo analisaram os
traços dela. A boca era um pouco grande demais; os olhos, um
pouco separados no rosto. Ela não chegava nem perto da
magreza das modelos, mas, pela maneira como a camiseta e o
jeans colavam em sua pele, ele pôde perceber que ela apro-
veitava bem suas tentadoras curvas. No escuro, não podia
adivinhar-lhe a cor exata dos cabelos, mas pareciam de seda,
perfeitamente macios e lisos no ponto em que lhe cobriam os
seios.
Foi apenas quando Chase a ouviu dizer "meu carro está bem
danificado, no entanto" que ele percebeu que perdera por
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completo a ideia do que pretendia fazer ao estacionar e ir ao en-
contro dela.
Como sabia que estivera bebendo a imagem daquela mulher
como se morresse de sede, esforçou-se para recuperar o
equilíbrio. Já podia ver que o carro dela levara a pior. Não era
necessário um mecânico como seu irmão Zach para concluir
que o horroroso carro hatch estava beirando a perda total.
Mesmo se o para-choque dianteiro não estivesse quase aos ped-
aços por ter batido na cerca branca de uma fazenda, os pneus
carecas nunca conseguiriam tração na lama. Não naquela noite,
de qualquer forma.
Se o veículo estivesse em uma situação menos precária, ele
provavelmente diria para ela permanecer dentro dele enquanto
tentaria tirá-lo de lá. Porém, um dos pneus traseiros estava
pendurado na borda da vala.
Chase fez um movimento com o polegar na direção de seu
automóvel.
- Entre no meu carro. Podemos esperar lá por um guincho.
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Teve a vaga sensação de que as palavras soaram como uma
ordem, mas o granizo começava a machucar, maldição! Os dois
precisavam sair da chuva antes que congelassem.
Porém, a mulher não se mexeu. Em vez disso, lançou-lhe um
olhar que parecia dizer que ele era completamente maluco.
- Não vou entrar no seu carro.
Ao perceber o quanto devia ser assustador, para uma mulh-
er, ficar presa e sozinha no meio de uma estrada escura, Chase
afastou-se um pouco dela. Tinha de falar alto para ela ouvi-lo
em meio ao granizo.
- Não vou atacá-la. Juro que não farei nada para machucá-
la.
Ela só faltou se encolher ao ouvir a palavra "atacá-la" e
Chase ficou alerta. Ele nunca fora um ímã para mulheres prob-
lemáticas, não era o tipo de homem que gostava de salvar pas-
sarinhos feridos. Porém, como tinha vivido com duas irmãs por
muito tempo, sempre podia adivinhar quando alguma coisa es-
tava errada.
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E alguma coisa com certeza estava errada com aquela mulh-
er, além do fato de o carro dela estar praticamente preso em
uma vala lamacenta.
Como queria fazê-la se sentir segura, ele ergueu as mãos.
- Juro pela alma do meu pai que não vou machucá-la. Pode
entrar no meu carro.
Ela não recusou imediatamente e ele aproveitou essa vant-
agem, acrescentando:
- Quero apenas ajudá-la.
E ele queria mesmo. Queria mais do que seria normal com
uma desconhecida.
- Por favor - insistiu. - Deixe-me ajudá-la.
Ela o observou por bastante tempo. O granizo caía entre
eles, ao redor deles, sobre eles. Chase percebeu que prendia a
respiração, esperando a decisão dela. Não deveria se importar
com o que ela fizesse. No entanto, por algum estranho motivo,
ele se importava.
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Chloe Peterson nunca se sentira tão molhada, tão infeliz...
nem tão desesperada. Tinha corrido acima do limite de velocid-
ade pelas últimas duas horas, antes de a tempestade chegar
com força total. Havia desacelerado bastante sobre o asfalto ex-
tremamente escorregadio, mas os pneus do seu carro estavam
velhos e carecas e, antes que percebesse, o automóvel deslizara
para fora da pista.
Direto para uma vala lamacenta.
Talvez tivesse sido mais fácil (e inteligente também) ficar
sentada dentro do carro e esperar a tempestade passar. Porém,
estava agitada demais para ficar parada. Precisava continuar
em movimento ou os pensamentos que rodeavam sua mente
iriam alcançá-la; assim, jogou a mochila nos ombros e saiu para
a chuva, no momento em que começou a cair o terrível granizo.
As pedrinhas machucavam-lhe a pele, mas ela gostava do
frio, da dor, pois lhe davam algo em que prestar atenção em vez
do que lhe acontecera poucas horas antes.
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Ela não tinha certeza de onde se encontrava - ou para onde
estava indo -, mas esperava estar caminhando em direção à
cidade.
Durante toda a noite, as estradas se mantiveram estran-
hamente vazias, porém, mal havia começado a andar, percebera
luzes vindo atrás dela.
O medo a assaltou novamente quando o carro estacionou, e
ela precisou parar e se preparar para enfrentar a situação.
Estava sozinha em uma estrada de interior escura e molhada.
Não estava com o celular e, mesmo que estivesse, duvidava que
houvesse sinal suficiente no meio daquela chuva.
E, depois, um homem... Um homem grande... Havia saído de
um carro e caminhado em sua direção, dizendo-lhe para entrar
no automóvel dele.
De jeito nenhum.
Ele tentara convencê-la de que ficaria segura com ele. Tinha
dito todas as palavras certas, mas Chloe tinha muita experiên-
cia com pessoas assim, que diziam com facilidade uma coisa e,
depois, faziam outra.
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- Não o conheço - ela disse.
Ele podia ser um assassino, podia ter um machado escon-
dido no carro. Não, iria a pé. Caminharia e encontraria um
lugar para se secar mais tarde.
Pôde ver a frustração estampada no rosto dele, sabia que o
homem iria tentar convencê-la de novo quando, de repente, o
barulho de pneus derrapando chegou até os dois. Antes que en-
tendesse o que estava acontecendo, ele a estava puxando para
junto de si. Não teve tempo de pensar em lutar contra ele, nem
cogitou isso quando percebeu uma motocicleta em alta velocid-
ade quase em cima deles.
Fechou os olhos, preparando-se para o impacto, quando o
homem, sem esforço, levantou-a e pulou na vala, segurando-a
com força.
Ela abriu os olhos bem a tempo de ver o pneu traseiro da
motocicleta deslizar e finalmente parar no mesmo ponto onde
estiveram um momento antes. Seu coração, que quase tinha
parado, começou a bater rapidamente de novo, enquanto via a
moto se afastar com velocidade.
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- Você está bem?
Eu estava no final da cama de Amira observando-a dormir através da escuridão, olhos cansados. O vazio no meu coração mais uma vez se espalhando por deixar seu calor. Ela gemeu, como se pudesse sentir minha ausência também, mesmo em seu sono. Eu escolhi passar os últimos minutos que me restava com ela, absorvendo tudo, do seu longo cabelo bagunçado e indisciplinado cobrindo parcialmente o rosto, até os lábios carnudos e inchados, inchados pelo meu implacável e insaciável ataque. Sua pele nua e rubra, apenas uma lembrança de quantas vezes eu me perdi dentro dela. O cheiro de sexo flutuando pesado no quarto, só alimentou as memórias de quantas vezes eu fiz dela verdadeiramente minha. Sua beleza me manteve cativo. Ela estava brilhando. Serena. De tirar o fôlego.
Vou lhe contar uma história. É escura. É brutal. É real pra caralho. Para entender meu presente, quem eu sou e o que eu me tornei... Você precisa entender meu passado. O mal nem sempre se esconde nas sombras, na escuridão. Na maioria das vezes, está fora ao ar livre, em plena vista. Possuindo o homem que menos esperaria. Sabe, eu nunca imaginei outra vida até eu fazer uma para mim. Naquele tempo, eu estava muito longe, engolfado em nada além de escuridão sombria. Exatamente como era para ser. Ninguém poderia me tocar. Ninguém fodia comigo. Eu. Era. Invencível. Nada mais… Nada menos. Quando eu sonhei com o amor verdadeiro - de almas gêmeas, minha outra metade dela - a crueldade da minha vida iria me levar de volta para a minha realidade, se tornando, apenas isso mesmo, um sonho. Um que poderia facilmente se transformar em um pesadelo. Meu pior pesadelo. Toda memória, o bom, o ruim, o meio termo. Todos o eu te amo, todos os últimos eu te odeio, seu coração e alma que eu quebrei, despedaçados e destruídos ao longo dos anos, pertenciam a mim. Seu prazer. Sua dor.
Por um longo tempo, Nacy vinha incomodando seus pais para encontrar Bruce. Mas como ela nem sabia o nome dela, eles não conseguiram encontrá-lo simplesmente por causa da descrição de uma garota. "Sim Ele sempre foi muito gentil e gentil comigo desde que eu o conheci. Eu acho que realmente gosto disso. Talvez ele não goste de mim agora, mas acho que ainda terei uma chance. Encontrar o amor verdadeiro não é fácil. Agora que encontrei meu verdadeiro amor, por que não deveria tentar? Até eu tentar, nunca vou saber se vou conseguir ou não - disse Nacy com um sorriso, duas covinhas embelezando as bochechas de cada lado do rosto. Seu encontro com Bruce quando criança parecia-lhe o mesmo de ontem. "Ok Nacy, deixe-me perguntar outra coisa. O que você acha do Simon? Nathan mudou de assunto e falou com indiferença, tentando esconder a crueldade em seu coração. "Talvez ele seja apenas um amigo meu. Na verdade, eu gostei quando estávamos na escola. Mas ele não é tão ousado quanto Bruce. Ele é menos corajoso ", respondeu Nacy calmamente, com a cabeça apoiada nas mãos. "Você sabe, Nacy, às vezes, não importa quão ousado seja um homem, ele é cauteloso diante da garota que ama. Nacy, acho que você deveria pensar sobre isso e se certificar de que não sente falta de quem realmente ama você. - Nathan disse sem expressão enquanto se recostava na cadeira com as mãos cruzadas, tentando colocar um ponto morto na frente de Nacy. Nacy franziu o cenho para as palavras de Nathan. Então ela também cruzou os braços sobre o peito, virou-se para Nathan e disse: "Então, você já decidiu?" Nathan assentiu solenemente. Seu rosto se suavizou com o pensamento de Mandy. Ele disse: "Sim, eu pensei sobre isso". "Então, quando você vai contar a Mandy sobre Sharon?" Nacy mordeu o lábio e agitou os cílios quando mencionou o nome de Sharon na frente de Nathan. Toda vez que ele mencionava esse nome na frente de Nathan, seu coração tremia. Sharon, o nome acumulou muitas lembranças dolorosas no coração de Nathan. Nacy sempre esperava que ele pudesse seguir em frente. De fato, há algum tempo, ele nem se atreveu a mencionar. "Talvez depois de um tempo. Precisamos escolher um horário apropriado. Receio que você não possa aceitá-lo se contarmos agora. " Nathan tocou sua têmpora com os dedos finos. Sua cabeça doía toda vez que pensava nesse problema. No momento, Nathan estava aconselhando Nacy a não sentir falta de quem a amava. E agora, ele parecia um pouco distraído quando se tratava de seu próprio relacionamento. Se Mandy alguma vez soubesse que o verdadeiro motivo para ele se aproximar dela era por desgosto e vingança, ela ainda aceitaria? De fato, pensando bem, Nathan achou que seria melhor não deixar Mandy saber disso. Ninguém mais sabia sobre o relacionamento entre Nathan e Sharon, exceto Nacy, a menos que alguém realmente investigasse o suficiente para descobrir a verdade. "Nathan, eu tenho uma sugestão. Eu acho que é melhor não contar a Mandy sobre isso. Vamos pensar cuidadosamente sobre isso. Se você optar por ocultar algo desde o início, deverá ocultá-lo a vida toda. " Nacy mordeu o lábio e se virou para olhá-lo. Ao ver o cenho franzido na testa, ela sabia que ele já estava lutando em seu coração. Seria melhor para ele evitar revelar a verdade para Mandy. Mas, ao mesmo tempo, seria igualmente arriscado esconder a verdade também. Não importa o quão conveniente pareça agora, e se Mandy descobrisse um dia? Nathan inconscientemente tocou o queixo e o queixo ósseo com os dedos, o que costumava fazer quando estava nervoso. Nacy estreitou os olhos e sorriu. Divertia-o ver uma indecisão tão inesperada que até homens frios e dominadores como Nathan podiam passar agora.
Perigoso e temido. Essas palavras descrevem meu futuro marido. Que por acaso também é meu ex-namorado. É complicado. Dois anos atrás, ele quebrou meu coração quando me deixou para cumprir as ordens de seu pai. Depois de meses chorando, finalmente aceitei que ele havia partido e não ia olhar para trás. Que talvez ele nunca tenha me amado. Não queria ver Luca nunca mais. Agora, uma reviravolta cruel do destino me entregou a ele em um acordo cruel. Sou dele. Ele acha que me fez um favor, mas sinto que recebi uma sentença de morte. Ele não quer se casar porque ainda me ama. Não, ele fez isso por dinheiro. Mais poder. Vou ser uma esposa da máfia. E só há uma maneira de sair disso. Morta. Mas, ao que parece, outra pessoa não quer que me case com o implacável Luca Bianchi. E se ele conseguir o que quer, verei essa sepultura prematura.
— Obrigada de verdade, mas minha bolsa está bem leve. – Ela me passa um sorriso acolhedor e na mesma hora acabo me punindo por ter duvidado da boa vontade da senhorinha. Mas o que eu posso fazer? Enquanto divago tentando tirar minha mente do aperto que estou vivendo, alguns minutos se vão. — A senhora sabe me dizer qual o ponto da Quinta Avenida? – Chego a suspirar, pois desta vez não estou indo para a tão conhecida e cheia de classe rua de Nova Iorque que leva o mesmo nome e eu amava passear. — Vixi, menina. Já é no próximo ponto. – Ela olha para o fundo do ônibus onde fica a porta da saída. — Só um milagre para dar tempo de você conseguir descer do busão. – O pânico toma conta de todas as minhas terminações nervosas, pois realmente não vejo como conseguirei tal milagre, e o bus, que deveria ter no máximo cinquenta pessoas, parece que têm pelo menos o triplo. — Obrigada. – Desesperadamente, depois de quase pular para alcançar a cordinha que sinaliza ao motorista que é chegado o meu ponto, peço licença e prossigo para minha saga. Em segundos o ônibus estaciona, para meu desespero ser ainda maior estou consideravelmente longe da porta, incansavelmente peço licença, aumentando o meu tom de voz de forma que não estou habituada, as pessoas notam o meu desespero, em uma empatia coletiva, parecem viver o mesmo pânico que eu e em um ato de amor, que só usuários de transporte público vivenciam, eu ouço: — Esperaaaa aí seu motô. Morro de vergonha por chamar tanta atenção e um outro passageiro prossegue: — Segura o busuuuu pra moça...
O que Taylor Magnus está fazendo aqui? Me encostei na parede com a saia subindo pela minha bunda enquanto me ajeitava na áspera parede de estuque. Eu não a ajeitei. O belo anfitrião, vestido incrivelmente bem, definitivamente percebeu. Enquanto lambia os lábios e andava na minha direção, eu sabia que ele se perguntava se eu estava usando calcinha. - É o bar mitzvah do melhor amigo da filha dele. O que você está fazendo aqui? Senhorita... Ele inclinou a cabeça para baixo e leu o nome no meu crachá de imprensa. Fitzpatrick? Aprendi com o tempo a não ficar nervosa; as pessoas farejam aproveitadoras de longe. Respirei fundo para afastar o medo. - Essa é uma festa e tanto. Trabalho na coluna de sociedade, sabe? Noticiando todo mundo que é alguém. Dei meu sorriso característico, uma expressão bem ensaiada de inocência com uma pitada de sedução. - Muito ousada, você não devia estar aqui. Essa é uma festa particular! Estava claro que ele não ia me dedurar. - Não se eu for convidada. Me abaixei um pouco na parede, fazendo minha saia subir ainda mais. - Clara Fitzpatrick, disse ele, lendo meu crachá. - Um nome muito judeu... - Vem da minha mãe. Então, você acha que Taylor vai passar o projeto da educação? Aquele dá àqueles garotos uma chance real de se educar... com faculdade, alimentação e moradia gratuitos? Eu sabia que estava pressionando, mas o cara sabia muito mais do que estava dizendo. Acho que ele esperava algo do tipo. - Ele deve assinar essa noite. Tem algo a dizer? Endireitei a gravata dele, que estava realmente torta. - Quero dizer, você é o anfitrião do pós Bar Mitzvah, recebendo na própria casa uma lista de convidados muito exclusiva".
Havia apenas um homem no coração de Raegan: Mitchel. No segundo ano de casamento com ele, ela engravidou. Raegan se sentiu muito feliz. Mas antes que ela pudesse contar a notícia, ele pediu o divórcio, porque queria se casar com seu primeiro amor. Mais tarde, Raegan sofreu um acidente e, deitada na poça de seu próprio sangue, implorou por ajuda de Mitchel. No entanto, ele foi embora com seu primeiro amor nos braços. Felizmente, Raegan escapou por pouco da morte e decidiu colocar sua vida de volta nos trilhos. Anos depois, seu nome estava em toda parte. Após o divórcio, Mitchel ficou muito desconfortável. Por alguma razão, ele começou a sentir falta dela. Seu coração doeu quando ele a viu sorrindo para outro homem. Na cerimônia de casamento dela, ele irrompeu e ficou de joelhos. Com os olhos vermelhos, ele perguntou: "Você não disse que seu amor por mim era inquebrável? Por que está casando com outro homem? Volte para mim!"
Janice, a filha biológica há muito esquecida, finalmente voltou para sua família. Para conquistar o reconhecimento da família, ela teve que abrir mão de sua própria identidade, suas credenciais acadêmicas e seus trabalhos criativos em favor da irmã adotiva. No entanto, apesar dos sacrifícios, Janice não recebeu o calor de lar que esperava, mas sim humilhação maior. Determinada, ele cortou todos os laços com eles. Em pouco tempo, ela ficou conhecida como mestre em artes marciais, médica extraordinária, designer renomada... Com firmeza, ela declarou: "De hoje em diante, eu mando nesta família!"
Jenna Murphy casou-se com Hansen Richards, que ela amava desde a infância, mas aquele que mais a odiava. Ela acreditava que ele finalmente a amaria de volta. Mas antes que seu sonho se tornasse realidade, seu pai morreu num acidente de carro e sua mãe ficou na UTI. Seu tio sem vergonha até aproveitou para roubar todas as propriedades dela. Para obter despesa de cirurgia para sua mãe, Jenna só podia concordar em se divorciar de Hansen. Depois de deixar o escritório de Hansen com o papel do divórcio e cheque, Jenna perdeu esperança de vida. No entanto, Jenna descobriu que o acidente, que arruinou sua família, parecia ter algo com Hansen...
Kaelyn passou três anos cuidando do seu marido, que estava em estado vegetativo após um acidente horrível. Mas quando ele se recuperou completamente, a deixou de lado para ficar com seu primeiro amor. Enquanto os outros zombavam dela por ter sido abandonada, Kaelyn, arrasada, decidiu se divorciar. Ela então se reinventou, tornando-se uma médica requisitada, uma campeã de corridas e uma designer de arquitetura de renome internacional. Mesmo assim, algumas pessoas não praravam de desprezá-la, acreditando que nenhum homem a aceitaria. Porém, inesperadamente, o tio de seu ex-marido, um comissário militar, apareceu e pediu Kaelyn em casamento.
A vida era um mar de rosas para Debra, a filha do Alfa, até que ela teve um caso de uma noite com Caleb. Ela tinha certeza de que ele era seu companheiro designado pela Deusa da Lua, mas ele se recusou a aceitá-la. Algumas semanas depois, Debra descobriu que estava grávida. Como sua gravidez trouxe vergonha para sua família, ela foi expulsa e seu pai foi perseguido pelos usurpadores. Felizmente, ela sobreviveu com a ajuda da misteriosa Matilha da Noite Eterna. Cinco anos se passaram e Debra não teve notícias de Caleb. Um dia, seus caminhos se cruzaram novamente. Ambos tinham a mesma missão: realizar investigações secretas na perigosa Vila de Rodes para a segurança de suas respectivas matilhas. Caleb ainda estava frio com ela, mas com o passar do tempo, se viu perdidamente apaixonado por ela, então tentou reparar o que tinha feito. No entanto, ela não o amava mais e estava determinada a esconder dele que eles tinham uma filha. O que o futuro reservava para os dois na Vila de Rodes? Que tipo de segredos eles encontrariam? Será que Caleb conquistaria o coração de Debra e conheceria sua adorável filha? Vamos descobrir!
Belinda achava que, após o divórcio, eles não se veriam para sempre: ele poderia fazer o que quisesse e ela poderia se dedicar à sua própria vida. No entanto, o destino tinha outros planos. "Minha querida, eu estava errado. Você poderia voltar para mim?" O homem, a quem ela uma vez amou profundamente, abaixou humildemente a cabeça. "Eu te imploro." Belinda afastou o buquê de flores que ele lhe entregou e disse friamente: "É tarde demais."